Belicismo Religioso

O belicismo religioso é a condição ideológica, patológica e anacrônica, da consciência, intra ou extrafísica, gerada a partir da associação do temperamento beligerante à crença teológica, provocando comportamento radical, comocional, irracional e violento, manifesto em disputas, terrorismos, guerras, genocídios e matanças em nome de Deus.

Você, leitor ou leitora, ainda defende “com unhas e dentes” as crenças pessoais de natureza religiosa e belicista? Admite a utilização da Descrenciologia na condição de vacina antidogma?

      BELICISMO RELIGIOSO
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O belicismo religioso é a condição ideológica, patológica e anacrônica, da consciência, intra ou extrafísica, gerada a partir da associação do temperamento beligerante à crença teológica, provocando comportamento radical, comocional, irracional e violento, manifesto em disputas, terrorismos, guerras, genocídios e matanças em nome de Deus.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo bélico deriva do idioma Latim, bellicus, “bélico; relativo ou pertencente à guerra”. Apareceu no Século XV. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”. O vocábulo belicismo surgiu em 1958. A palavra religioso deriva também do idioma Latim, religiosus, “piedoso; pio; religioso; sagrado; consagrado pela religião”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Teobelicismo. 2. Fundamentalismo religioso. 3. Violência teológica. 4. Beligerância religiosa.
          Neologia. As duas expressões compostas belicismo religioso pessoal e belicismo religioso grupal são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Belicismo irreligioso. 2. Militarismo laico. 3. Belicosidade laicista. 4. Pacifismo religioso.
          Estrangeirismologia: o ultimate fight combat (UFC) dentro de igrejas evangélicas no Brasil; o irish republican army (IRA); o bloody sunday marcando a disputa de católicos e protestantes na Irlanda do Norte (Ano-base: 1972); a jihad islâmica; o sinal da cruz do snyper cristão antes do tiro; o mass murderer do terrorismo internacional; o takfir enquanto ato de excomunhão de muçulmanos; a imprescindibilidade do modus vivendi pacífico na modificação da conduta bélica.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente da ausência de discernimento quanto à Antidogmaticologia.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Armas: bagulhos sacralizados. Teobelicismo: mimese milenar.
          Citaciologia. Eis citação pertinente ao assunto: – Guerras religiosas são, basicamente, pessoas se matando para decidirem quem tem o melhor amigo imaginário (Napoleão Bonaparte, 1768–1821).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal teobelicista; o holopensene pessoal belicista; o holopensene pessoal religioso; o holopensene teoterrorista; o holopensene da intransigência religiosa; o holopensene segregacionista; os patopensenes; a patopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade; a falta dos ortopensenes; a carência da ortopensenidade; a ausência dos evoluciopensenes; a negação da evoluciopensenidade; a necessidade dos pensenes cosmoéticos da convivialidade sadia.
          Fatologia: o belicismo religioso; a intolerância belicista religiosa; o fanatismo bélico religioso; a fé justificando a guerra; o exército de Cristo; a inócua verborragia teológica influenciando os conflitos; o martírio dos santos católicos; a dissidência nas igrejas cristãs primitivas; a politicagem cristã; a Inquisição Católica; a fogueira enquanto estigma da inclemência cristã; a representação divina da monarquia; a incidência dos exércitos de monges combatentes da Idade Média; o ataque aos cátaros na França Medieval; o massacre dos huguenotes na França, em 23 de agosto de 1572, conhecido como Noite de São Bartolomeu; a Reforma Religiosa; a Contrarreforma; a reconquista; a catequese jesuíta na América Latina; os doutrinamentos bélicos proferidos na capelania; os patrulhamentos ideológicos da Opus Dei; as medalhinhas dos santos guerreiros; as penitências da quaresma; os estigmas produzidos na autoflagelação; o sábado de aleluia e a malhação de Judas; as cruzadas evangélicas; as mortes enumeradas na Bíblia; a ideologia da supremacia branca ariana da Klu Klux Klan (KKK); o sorteio de arma em Igreja Batista estadunidense; a bíblia enquanto livro semeador de discórdia; o messianismo guerreiro judeu; a ideia segregacionista do povo escolhido; a imagem do Deus furioso; a ideia do servo do senhor; a talibanização do Oriente Médio; a polícia religiosa da Al-Qaed; a decapitação no islamismo radical; a irracionalidade da pena de morte por apedrejamento; o multicídio devastador do Estado Islâmico; a escravização de mulheres perpetrada no Estado Islâmico; as mortes causadas no Charlie Hebdo relacionadas com a iconização do profeta Maomé (Ano-base: 2015); o ataques a cristãos no Quênia pelo grupo radical islâmico Al Shabaab; o sequestro de jovens nigerianos pela facção islamita BokoHaram; os estigmas sexossomáticos aplicados em nome da Religião; as penalidades estigmatizantes utilizadas no Tibet budista; o budismo extremista no Mianmar; os sacrifícios humanos astecas; as atrocidades étnico-religiosas; a marcha forçada do genocídio armênio; a violência intertribal insensata; a matança das minorias étnicas na África; a perseguição de albinos na Tanzânia para sacrifícios humanos; as cruzadas modernas; a militância político-partidária armada; a guerra preventiva; a exaltação dos memoriais de guerra; a cerimônia religiosa de depositar flores no túmulo do soldado desconhecido; o atraso provocado à evolução científica; a perseguição aos cientistas sob pretextos religiosos; a tentativa da Primavera Árabe em defesa do estado laico; a superação da religiosidade beligerante por meio da Descrenciologia Cosmoética.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os bolsões holopensênicos teobelicistas; o estigma grupocármico multiexistencial do uso de armas; o estigma grupocármico das beatices irracionais repercutindo multidimensionalmente; a paracanga religiosa; as transmigrações interplanetárias; as interprisões grupocármicas multisseculares, em base coletiva, de países predominantemente belicistas; a saída do belicismo religioso a partir do parapsiquismo lúcido assistencial.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo nosográfico religião-guerra; o sinergismo deslocado religião estatal–xenofobia; o sinergismo governos religiosos–censura; o sinergismo nosográfico intolerância-fanatismo; o sinergismo abominável segregação religiosa–segregação racial; o sinergismo cego inconformismo–puritanismo radical; o sinergismo anacrônico diferenças-conflitos; o sinergismo irracional sacrifício de animais–ritos religiosos; a necessidade do sinergismo compreensão-paz.
          Principiologia: o equívoco do princípio do puritanismo religioso; a ausência do princípio admiração-discordância; a ausência do princípio da descrença (PD); a privação do princípio da autocrítica; o princípio “isso não é para mim”; o princípio “se não é bom não adianta fazer maquilagem”; o imperativo do princípio da antiviolência; o princípio do autesforço na construção coletiva da paz.
          Codigologia: os códigos de guerra; os códigos teológicos ultrapassados; a imposição dos códigos de condutas morais; a urgência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a necessidade da elaboração do código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da guerra justa; a teoria da reurbanização extrafísica; a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da transmigração interplanetária; a teoria do Estado Mundial Cosmoético; a teoria do Homo sapiens pacificus.
          Tecnologia: as técnicas de tortura; as técnicas de coerção; as técnicas de aliciamento; as técnicas da lavagem subcerebral; a utilização das técnicas da propaganda pró-teobelicismo; o imperativo das técnicas diplomáticas e paradiplomáticas; a importância das técnicas da convivialidade sadia.
          Voluntariologia: o voluntariado tarístico e pacificador nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs), fomentando a ortopensenidade.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico da Parapedagogia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Serenões.
          Efeitologia: o efeito castrador da Religião; o efeito estigmatizante da guerra; o efeito amedrontador da Baratrosfera; o efeito mutilador da infibulação; o efeito constrangedor da ignorância; o efeito paraeducativo da ação e reação (carma); o efeito admoestador da inteligência evolutiva (IE).
          Neossinapsologia: o belicismo impossibilitando a obtenção das neossinapses pacificadoras; o teologismo impedindo a aquisição das neossinapses do autoparapsiquismo; o dogmatismo dificultando o afloramento das neossinapses descrenciológicas; o irracionalismo atrapalhando o desenvolvimento das neossinapses da inteligência evolutiva; o segregacionismo obstando a promoção das neossinapses ortoconviviológicas; o terrorismo barrando a adoção das neossinapses da Paradireitologia; o maniqueísmo atravancando a impetração das neossinapses da Cosmovisiologia.
          Ciclologia: o ciclo patológico das automimeses; o ciclo ataques-contrataques; o ciclo alternante doentio algoz-vítima; a necessidade do ciclo educação-diálogo-cooperação.
          Enumerologia: o teobelicista anacrônico; o teobelicista doutrinador; o teobelicista conservador; o teobelicista machista; o teobelicista salvacionista; o teobelicista evangelizador; o teobelicista tribalista. A agressão; a barbárie; a crendice; o genocídio; a ignorância; a marionetagem; a ortodoxia.
          Binomiologia: o binômio pseudopaz-pseudodefesa; o binômio xiíta-sunita; o binômio genuflexão-continência; o binômio imposição de ideias–verdade absoluta; o binômio coesão coletiva–coerção grupal; o binômio infantilidades-emocionalismos; o binômio circuncisão-infibulação; o binômio barbarismos-sadismos; o binômio altar–monumentos de guerra; o binômio puritanismo religioso–pensamento político; o binômio lavagens subcerebrais–crenças inúteis; o binômio proibitório controvérsia-discordância; o binômio idealismo-agressão.
          Interaciologia: a interação beatice-preconceito; a interação egoísmo–falta de empatia; a interação egocarma-grupocarma; a interação medo-subserviência; a interação poder secular–poder religioso; a interação assimilação cultural–identidade distorcida; a interação seita–policiamento ideológico; a aplicação da interação energização-assistencialidade.
          Crescendologia: o crescendo beligerância religiosa pessoal–beligerância religiosa coletiva; o crescendo anátemas-excomunhões; o crescendo radical sunitismo-wahabismo; a necessidade do crescendo porão consciencial–autoconscientização.
          Trinomiologia: o trinômio quartel-seminário-mosteiro; o trinômio fanatismo-fundamentalismo-tradicionalismo; o trinômio anjos guerreiros–profetas guerreiros–santos guerreiros; o trinômio orgulho-prepotência-arrogância; o trinômio ingenuidade–subcérebro abdominal–porão consciencial; o trinômio positivo exemplariedade-teática-verbação; o trinônio autodiscernimento–pacificação–não agressão.
          Polinomiologia: o polinômio teobélico judaísmo-islamismo-cristianismo-paganismo-budismo-hinduísmo; o polinômio segregacionista católicos-anglicanos-protestantes-metodistaspresbiterianos-calvinistas; o polinômio infiéis-hereges-ateus-excomungados; o polinômio mítico Chiva-Iahweh-Marte-Odin; o polinômio patológico dogmatismo-sectarismo-fanatismo-totalitarismo-terrorismo; o polinômio paixões religiosas–perseguições religiosas–violência religiosa–submissão forçada; o polinômio religiões-seitas-iniciações-sacralizações; o polinômio guerras-guerrilhas-terrorismos-conflito; a querência do polinômio desarmamento-tolerância-antibelicismo-pacificação.
          Antagonismologia: o antagonismo possessão dogmática patológica / estado vibracional; o antagonismo Criacionismo / Evolucionismo; o antagonismo Estado religioso / Estado laico; o antagonismo religiosidade / descrencialidade; o antagonismo empatia / insensibilidade; o antagonismo radicalismo / intercompreensão; o antagonismo regressão evolutiva / inteligência evolutiva; o antagonismo trégua passageira / paz duradoura; o antagonismo tribunais laicos / tribunais religiosos; o antagonismo diversidade / uniformidade.
          Paradoxologia: o paradoxo do voluntarismo deslocado; o paradoxo dias de erro–anos de retratação–séculos de recomposição; o paradoxo de a paz universal estar subordinada à paz individual; o paradoxo da paz a partir da guerra.
          Politicologia: a teocracia; a clerocracia; a monarquia; a assediocracia; a tirania; a mafiocracia; o totalitarismo; a baionetocracia; a ausência da democracia pura.
          Legislogia: a lei da blasfêmia; a lei de Talião; a lei do menor esforço; a lei da sharia; as leis dogmáticas; as leis do direito canônico; a anticosmoética da lei do mais forte; a aplicação das leis da Paradireitologia.
          Filiologia: a carência da neofilia; a falta da bibliofilia; a necessidade da enciclopediofilia; a pouquidade da assistenciofilia.
          Fobiologia: a xenofobia; a neofobia; a eleuterofobia; a tropofobia; a hadefobia; a epistemofobia; a evoluciofobia.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); as síndromes psicóticas; a síndrome do justiceiro; a síndrome de Swedenborg; a síndrome do transtorno explosivo; a síndrome do medo; a síndrome da insegurança; a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a assediomania; a doxomania; a enteomania; a belicomania; hieromania; a megalomania; a religiomania; a teomania; a bibliomania religiosa.
          Mitologia: o mito da paz a partir da guerra; o mito do messianismo; o mito da perfeição; a falácia do mito do dever cumprido do herói de guerra; o poder da Mitologia na mistificação dos fatos; o mito da religião pacífica.
          Holotecologia: a absurdoteca; a hoploteca; a nosoteca; a belicosoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Fanatismologia; a Grupocarmologia; a Desviologia; a Reurbanologia; a Parapedagogia; a Reeducaciologia; a Pacifismologia; a Interassistenciologia; a Holomaturologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consréu teobelicista; a consréu belicista; a consréu religiosa; a consréu idólatra; a isca humana inconsciente; a consréu torturadora; a consréu manipuladora; a consréu imatura; a consréu mafiosa; a consréu monarquista; a consréu baratrosférica; a personalidade cruzadista; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o genocida; o terrorista; o guerreiro profissional; o vendedor de armas; os gladiadores do altar; o guia amaurótico extrafísico; os ditadores messiânicos; o senhor da guerra; o político; o contrabandista; o torturador; o escravo; o prisioneiro; o refugiado; o homembomba; o mercenário; o propagandista; o megassediador; o pusilânime; o peregrino; os mongesguerreiros; o profeta; o catequista profissional; o religioso; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o intermissivista; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o reeducador; o projetor consciente; o epicon lúcido; o tenepessista; o ofiexista; o reciclante existencial; o maxidissidente ideológico; o tertuliano; o verbetólogo.
          Femininologia: a genocida; a terrorista; a guerreira profissional; a vendedora de armas; as gladiadoras do altar; a guia amaurótica extrafísica; as ditadoras messiânicas; a senhora da guerra; a política; a contrabandista; a torturadora; a escrava; a prisioneira; a refugiada; a mulherbomba; a mercenária; a propagandista; a megassediadora; a pusilânime; a peregrina; as monjasguerreiras; a profeta; a catequista profissional; a religiosa; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a intermissivista; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a reeducadora; a projetora consciente; a epicon lúcida; a tenepessista; a ofiexista; a reciclante existencial; a maxidissidente ideológica; a tertuliana; a verbetóloga.
         Hominologia: o Homo sapiens bellicus; o Homo sapiens religiosus; o Homo sapiens reurbanisatus; o Homo sapiens dogmaticus; o Homo sapiens genuflexus; o Homo sapiens transmigratus; o Homo sapiens interassistens; o Homo sapiens tenepessabilis; o Homo sapiens serenissimus.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: belicismo religioso pessoal = a autoflagelação penitencial do cilício, autoimposta pelo seguidor da Opus Dei; belicismo religioso grupal = o ato tribal coletivo do apedrejamento de mulher considerada adúltera, no Islamismo radical.
         Culturologia: a cultura da oração; a cultura da guerra; a cultura do intervencionismo; a cultura do sacrifício; a cultura do teoterrorismo; a cultura da segregação; a cultura da castração; a cultura da ignorância.
         Taxologia. Do ponto de vista da Parapatologia, eis, em ordem alfabética, 22 exemplos indicadores da convergência do modus pensandi das consciências religiosas e belicistas:
         01. Bairrismo: o seminário; o quartel.
         02. Conservadorismo: a hierarquia religiosa; a hierarquia militar.
         03. Devocionismo: a idolatria aos santos; a bandeira.
         04. Escravismo: o ato de contrição; a ordem unida.
         05. Extremismo: a fogueira; a forca.
         06. Formalismo: a corte eclesiástica; a corte marcial.
         07. Institucionalismo: a profissão de fé; o juramento à bandeira.
         08. Intervencionismo: as missões religiosas; a invasão armada.
         09. Machismo: o papado; o generalato.
         10. Maniqueísmo: a madrassa; a ordem do dia.
         11. Mercantilismo: o paraíso celestial; as medalhas.
         12. Monoideísmo: a reza do terço; as armas de fogo.
         13. Nacionalismo: os hinos religiosos; os hinos nacionais.
         14. Proselitismo: a missa; a feira de vendas de armas.
         15. Racismo: a congregação religiosa; a tropa de elite.
         16. Ritualismo: a procissão; a parada militar.
         17. Sadismo: a penitência; o fuzilamento.
         18. Salvacionismo: a caridade cristã; o ato heróico.
         19. Segregacionismo: o celibato; a fronteira vigiada.
         20. Simbolismos: a cruz; a espada.
         21. Tradicionalismos: a burca; a farda.
         22. Tribalismos: a ordem religiosa; o clã.
         Morticídio. Do ponto de vista da Conflitologia, a crença religiosa associada à violência é causadora de inúmeros casos de morticídios. Eis, em ordem alfabética, 29 exemplos de conflitos promovidos por desavenças religiosas ao longo dos séculos:
         01. Bósnia (1992–1995): 200 mil mortes entre cristãos e muçulmanos.
         02. Europa (1400–1800): 60 mil mulheres morreram acusadas de bruxaria.
         03. Império Romano (264 a.e.c.–435): 3 milhões de gladiadores mortos.
         04. Império Romano Oriental (514–518): 65 mil mortes na disputas ao bispado cristão.
         05. Cruzada albigense (1208–1249): 1 milhão de mortes no combate ao catarismo.
         06. Cruzadas (1095–1291): 3 milhões de mortes entre cristãos e muçulmanos.
         07. Divisão da Índia (1947): 500 mil mortes entre hindus e muçulmanos.
         08. Guerra civil inglesa (1642–1646): 190 mil mortes entre puritanos e anglicanos.
         09. Guerra civil russa (1919): 115 mil mortes de judeus.
         10. Guerra da Argélia (1992–2002): 150 mil mortes entre muçulmanos.
          11. Guerra do Líbano (1975–1990): 50 mil mortes entre cristãos e muçulmanos.
          12. Guerra dos 30 anos (1618–1638): 6,5 milhões de mortes entre católicos e protestantes na Alemanha.
          13. Guerras religiosas francesas (1562–1598): 3,5 milhões morreram entre católicos e protestantes.
          14. Guerras romano-judaica (66–74 e 130–136): 350 mil mortes.
          15. Guerra Ucrânia-Polônia (1648–1654): 100 mil mortes de judeus.
          16. Holocausto (1938–1945): 5,5 milhões de mortes de Judeus na Alemanha nazista.
          17. Império Bizantino (845–855): 100 mil mortes na proscrição à heresia gnóstica.
          18. Índia (até 1899): em Culto místico Thugee, adoradores da deusa Kali mataram em torno de 50 mil pessoas em sacrifícios humanos.
          19. Invasão da Irlanda (1649–1652): 300 mil mortes.
          20. Prática do sati (1815–1828): 60 mil mortes em sacrifício de viúvas na Índia.
          21. Rebelião Fang La (1120–1122): 2 milhões de mortes de cristãos chineses.
          22. Rebelião Hui (1862–1873): 640 mil mortes em rebelião muçulmana na China.
          23. Rebelião Panthay (1855–1873): 1 milhão de mortes de muçulmanos na China.
          24. Rebelião Shimabora (1587–1660): 300 mil mortes de cristãos.
          25. Rebelião Taiping (1850–1864): 20 milhões de mortes na China.
          26. Revolta holandesa (1566–1609): 100 mil mortes entre protestantes e cristãos.
          27. Revolta Mahdi (1881–1898): 5,5 milhões de mortes de muçulmanos no Sudão.
          28. Sacrifícios astecas (1440–1524): 1,2 milhões de mortes de prisioneiros de guerra.
          29. Vietnã (1820–1885): 130 mil mortes de cristãos por governos comunistas.
          Pena de morte. Sob o enfoque da Intrafisicologia, eis, em ordem alfabética, 7 países islâmicos perseguidores de conscins ateias divergentes do pensamento religioso vigente, executores da pena de morte:
          1. Afeganistão.
          2. Arábia Saudita.
          3. Irã.
          4. Maldivas.
          5. Mauritânia.
          6. Paquistão.
          7. Sudão.
          Terapeuticologia. Na consecução da tares, a consciência já liberta da violência e das crenças pessoais anacrônicas, exercitando a verbação exemplarista, pode auxiliar as consciências teobelicistas ainda patológicas, porém mais flexíveis e reconhecedoras dos autenganos, auxiliando-as na reeducação antidogmática e na construção da pacificação íntima.
          Paradireito. A evitação da barbárie e da imposição radical de ideários tresloucados é promovida a partir da Reeducaciologia e consolidada com o aprendizado das máximas do Paradireito enquanto bússola consciencial influenciadora nas escolhas sadias.
          Transmigraciologia. A despeito das inúmeras oportunidades de ajustes grupocármicos, ignorando a cidadania cósmica, pode restar ao teobelicista, ainda crente empedernido e defensor de modos de controle e convívio patológico antidemocrático, mantenedor do temperamento belicoso e dos preceitos religiosos castradores, a aplicação cosmoética da transmigração interplanetária terapêutica.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o belicismo religioso, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01.   Alforria da dogmática religiosa: Liberaciologia; Homeostático.
           02.   Autopacificação teática: Pacifismologia; Homeostático.
           03.   Beatice: Psicossomatologia; Neutro.
           04.   Doutrinação: Parapatologia; Nosográfico.
           05.   Heresiologia: Descrenciologia; Neutro.
           06.   Holomaturologia: Evoluciologia; Homeostático.
           07.   Irracionalidade religiosa: Parapatologia; Nosográfico.
           08.   Jogo da Religião: Holomaturologia; Nosográfico.
           09.   Paciologia: Holopesquisologia; Homeostático.
           10.   Pacipensene: Paciologia; Homeostático.
           11.   Medievo: Historiologia; Neutro.
           12.   Radicalismo: Holomaturologia; Neutro.
           13.   Temperamento autodestrutivo: Temperamentologia; Nosográfico.
           14.   Temperamento monástico: Temperamentologia; Neutro.
           15.   Templariologia: Historiologia; Neutro.
 A RELIGIÃO, O PODERIO BÉLICO E A FÉ CEGA CONSTITUEM MEGAPATOLOGIAS A SEREM EXTIRPADAS POR
       MEIO DA REEDUCAÇÃO CONSCIENCIAL, UTILIZANDO
  O PRINCÍPIO DA DESCRENÇA COMO NORTE EVOLUTIVO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda defende “com unhas e dentes” as crenças pessoais de natureza religiosa e belicista? Admite a utilização da Descrenciologia na condição de vacina antidogma?
           Bibliografia Específica:
           1. Malala, Youzafsai; & Lamb, Christina; Eu sou Malala: A História da Garota que defendeu o Direito à Educação e foi baleada pelo Talibã (I am Malala: The Girl who stood up for Education and was shot by the Taliban); Biografia; revisoras Carmen T.S. Costa; & Márcia Moura; trad. Carolina Chang; et al.; 360 p.; 5 partes; 24 caps.; 5 citações; 1 mapa; 2 websites; epíl.; 21 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2013; páginas 30 a 200.
           2. Narloch, Leandro; Guia politicamente Incorreto da História do Mundo; revisores Alícia Toffani; Jumi Oliveira; & Luíza Thebas; 320 p.; 14 caps.; 15 seções; 15 subseções; 1 citação; 14 ilus.; 3 tabs.; 1 website; 348 notas; 115 refs.; 47 webgrafias; 21 x 14 cm; br.; Leya; São Paulo, SP; 2013; páginas 132 a 140.
           3. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 218, 243, 315, 475, 488 a 490, 501, 508 e 677 a 759.
           4. Weiss, Michael; & Hassan, Hassan; Estado Islâmico: Desvendando o Exército do Terror ( ISIS: Inside the Army of Terror); trad. Jorge Ritter; VIII + 262 p.; 83 seções; 14 caps.; 1 E-mail; 2 microbiografias; 1 website; 587 notas; 236 webgrafias; 23 x 16 cm; br.; Pensamento-Cultrix; São Paulo, SP; 2015; páginas 125, 138 e 156.
           5. White, Matthew; O Grande Livro das Coisas Horríveis: A Crônica Definitiva da História das 100 Piores Atrocidades (The Great Big Book of Horrible Things: The Definitive Chronicle of History’s 100 worst Atrocities); pref. Steven Pinker; revisão Bruno Garcia; trad. Sergio Moraes Rego; XIII + 754 p.; 9 partes; 422 seções; 123 subseções; 101 caps.; 325 cronologias; 1 E-mail; 3 gráfs.; 6 mapas; 1 microbiografia; 3 tabs.; 1 website; 1.095 notas; 2 filmes; 350 refs.; 43 webgrafias; 2 apênds.; 23 x 16 x 4 cm; br.; Rocco; Rio de Janeiro, RJ; 2013; páginas 43 a 48, 75 a 78, 131 a 151, 166 a 169, 201 a 206, 250 a 259, 289 e 290.
                                                                                                                    G. J. H.