Canga Tribal

A canga tribal é o trafar – traço-fardo – ou peso carregado pela portadora, conscin vulgar, vítima da robotização existencial, componente da massa humana impensante, lavada cerebralmente e apedeuta quanto à inteligência evolutiva (IE).

Você, leitor ou leitora, tem alguma ideia renovadora para a diminuição das cangas tribais na Terra? Você trabalha pela Reeducaciologia Geral?

      CANGA TRIBAL
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A canga tribal é o trafar – traço-fardo – ou peso carregado pela portadora, conscin vulgar, vítima da robotização existencial, componente da massa humana impensante, lavada cerebralmente e apedeuta quanto à inteligência evolutiva (IE).
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra canga é de origem controversa. Para Antenor Nascentes (1886–1972) e Antônio Geraldo da Cunha (1924–1999) procede provavelmente do idioma Céltico, cambica, “madeira curva”, ou do idioma Chinês, kang-kia, “trazer a canga; instrumento de suplício”. Segundo Nei Braz Lopes (1942–) deriva do idioma Quicongo, kanga, “amarrar; prender; capturar; apertar”, de nkanga, “ação de ligar”. Apareceu no Século XIV. O vocábulo tribo provém do idioma Latim, tribus, “tribo; divisão do povo romano”. Surgiu também no Século XIV.
          Sinonimologia: 01. Canga mística. 02. Canga religiosa. 03. Fé religiosa. 04. Megaidiotismo cultural. 05. Tabu religioso. 06. Dogma religioso. 07. Superstição religiosa. 08. Crença tribal. 09. Grilhão tribal. 10. Lavagem subcerebral.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 31 cognatos derivados do vocábulo canga: cangaceirada; cangaceirismo; cangaceiro; cangaço; cangalha; cangalhada; cangalhão; cangalheira; cangalheiro; cangalheta; cangalho; cangar; cangarilhada; cangoncha; cangoncheiro; cangote; cangotear; cangueira; cangueiro; canguenho; canguira; descangar; desencangar; desencangação; encangada; encangado; encangar; escangalhada; escangalhado; escangalhar; escangalho.
          Neologia. As 3 expressões compostas canga tribal, canga tribal amadora e canga tribal profissional são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Princípio da descrença. 2. Autodiscernimento. 3. Autorraciocínio. 4. Autexperiência. 5. Autolucidez. 6. Autologicidade.
          Estrangeirismologia: o principium incredulitatis; as estratégias mantenedoras do status quo; o weak profile.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da inteligência evolutiva.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do misticismo; os monopensenes; a monopensenidade; os subpensenes; a subpensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; os estultopensenes; a estultopensenidade; os escleropensenes; a escleropensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os inculcopensenes; a inculcopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os credopensenes; a credopensenidade; a pressão holopensênica opressora; a autopensenização padronizada.
          Fatologia: a canga tribal; as cangas conscienciais das crendices; a canga de manipuladores de consciências; a canga psicológica; as cangas emocionais; as cangas patológicas; as ficções tribais; os costumes tribais; as repressões religiosas; a subordinação amaurótica; a sujeição interpessoal; o vampirismo interconsciencial; a genuflexão; as idolatrias; os flagícios; a autofossilização; a pessoa encoleirada; as gurulatrias; as catequeses; as doutrinações; a inculcações; as crendices; as beatices; os guizos sob o queixo do fiel; as gangues de guias amauróticos; os assediadores religiosos na condição de agentes históricos de decadência, atraso e incultura; a política religiosa; o jugo sobre os fiéis; a opressão religiosa; a inquisição da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR); as cruzadas; o Index Librorum Prohibitorum; as excomunhões; as distorções do raciocínio; os máximos da ignorância humana estruturando a Teologia, as adorações, as crendices e as ficções religiosas; a histeria religiosa; os desvarios religiosos; as coleiras sociais do ego; as patetices das culturas inúteis; as muletas rituais anticiência; as seitas e os facciosismos; as tatuagens tribais; o sono dogmático; o fato de não existir religião sem éthos sectário; as taras hereditárias culturais assentadas na educação doméstica e na Mesologia; os bilhões de fanáticos religiosos na Terra mais perigosos se comparados aos artefatos nucleares; a falta de desconfiômetro; a ausência da logicidade cosmoética; o modo da vida tribal; o senso de pertencimento; os vínculos identitários; os padrões interativos próprios; as atitudes desejadas e esperadas; os signos próprios; as linguagens específicas; as vestimentas uniformizadoras; os gostos generalizados; os comportamentos condicionados; os costumes ritualizados; as mundividências homogeneizadas; o autencaixe em papéis sociais pré-programados; a diluição da autopersonalidade na identidade grupal; a autossubjugação interconsciencial; os mecanismos grupais de controle; as normalizações; as restrições; as proibições; as censuras; as repressões; as punições; os guetos de inspiração baratrosférica; a canga subcerebral; a canga étnica; a canga familiar; a canga ideológica; o rompimento das cadeias e cangas; o ato de não se improvisar a cura da canga tribal; a carência da Reeducaciologia prioritária.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; a heterassedialidade obscurantista; os bagulhos energéticos pessoais; a influência nefasta dos guias amauróticos; a Baratrosfera.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio “se não presta, não adianta fazer maquilagem”.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da autossuperação evolutiva.
          Tecnologia: as técnicas espúrias de manipulação interconsciencial; a técnica da reciclagem existencial.
          Voluntariologia: a diferença entre voluntário e numerário (Opus Dei).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia.
          Efeitologia: os efeitos improdutivos das ectopias afetivas.
          Ciclologia: o ciclo da filiação tribal aceitação-iniciação-assimilação-transgressão-marginalização; o ciclo de desperdícios das autopotencialidades da conscin.
          Enumerologia: a pessoa fiel encangada; o religioso encangador; as cangas religiosas da ICAR; a cangalha dos dogmatismos; os cangaceiros ou matadores da inquisição católica incineradores de gente durante séculos; a cangoncha ou imagem tosca de santo entalhada em madeira; o cangalheiro ou portador do andor carregando a cangoncha durante a procissão.
          Binomiologia: o binômio (dupla) sedutor-seduzido; o binômio autocrítica-heterocrítica.
          Interaciologia: a interação regulação-homogeneização; a interação patológica crença-crédulo; a interação beatice-servilismo; a interação medo-subserviência; a interação apedeutismo-credulidade; a interação carências emocionais–dependências interconscienciais.
          Crescendologia: o crescendo patológico desgosto-melin-melex.
          Trinomiologia: as pseudovantagens do trinômio sexo-dinheiro-poder; o trinômio lavagens subcerebrais–lavagens cerebrais–lavagens paracerebrais; o trinômio crendices-delírios-tradições.
          Polinomiologia: o polinômio patológico pessoa santa–objeto santo–livro santo–lugar santo.
          Antagonismologia: o antagonismo teleguiamento autocrítico / canga religiosa; o antagonismo autocrítica / lavagem subcerebral; o antagonismo mão na mão / canga no pescoço.
          Paradoxologia: o paradoxo aparência moderníssima–essência conservadoríssima.
          Politicologia: a genuflexocracia; a teocracia; a clerocracia; a idolocracia; a gurucracia; a asnocracia; a cleptocracia.
          Legislogia: as leis do contágio psicológico; a lei do menor esforço da Marasmologia.
          Fobiologia: a neofobia; a evoluciofobia; a criticofobia; a existência sob o jugo do medo da exclusão.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome de Swedenborg; a síndrome da autovitimização; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a idolomania; a religiomania; a teomania; a hagiomania; a soteriomania.
          Mitologia: os mitos tribais; o mito da unanimidade; os incautos intoxicados pelos mitos religiosos.
          Holotecologia: a convivioteca; a analiticoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Enganologia; a Mesmexologia; a Conscienciometrologia; a Criteriologia; a Autodeterminologia; a Autodiscernimentologia; a Holomaturologia; a Ortopensenologia; a Verbaciologia; a Interassistenciologia; a Paradireitologia; a Recexologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; a consciência emocionalmente vulnerável; a consciência acrítica.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o acovardado evolutivo; o religioso dogmático.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a acovardada evolutiva; a religiosa dogmática.
          Hominologia: o Homo sapiens jugotribalis; o Homo sapiens indisciplinatus; o Homo sapiens inorganisatus; o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens inattentus; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens retardatus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: canga tribal amadora = a do fiel religioso; canga tribal profissional =
a do sacerdote ou profissional religioso.
          Culturologia: a cultura tribal; a cultura religiosa; a cultura da beatice; os idiotismos teoculturais; a cultura patológica da autovitimização beatífica.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a canga tribal, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Andaime consciencial: Evoluciologia; Nosográfico.
          02. Beatice: Psicossomatologia; Neutro.
          03. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico.
          04. Consciência-títere: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Corrente baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Credulidade: Psicossomatologia; Nosográfico.
          07. Gurulatria: Parapatologia; Nosográfico.
          08. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
          09. Subjugabilidade: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Vício da formação cultural: Conscienciometrologia; Nosográfico.
  AS CANGAS TRIBAIS SURGEM, NO TERCEIRO MILÊNIO,
   COMO ASSUNTO DOS MAIS EXPLOSIVOS PARA TODA
  A HUMANIDADE, SENDO CAPAZ DE SUSTENTAR GUERRAS RELIGIOSAS POR SÉCULOS E SÉCULOS À FRENTE.
        Questionologia. Você, leitor ou leitora, tem alguma ideia renovadora para a diminuição das cangas tribais na Terra? Você trabalha pela Reeducaciologia Geral?