A gurulatria é o estado, condição ou qualidade do mestre espiritual ou líder carismático de seita religiosa na Índia e, por extensão, qualquer pessoa influente capaz de alimentar a deificação de si própria pelos incautos, seguidores carentes, homens e mulheres.
Você alimenta qualquer manifestação gurulátrica a respeito de si próprio ou por alguém? Já refletiu com profundidade sobre os prejuízos gerados pelas atitudes dessa natureza?
GURULATRIA (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A gurulatria é o estado, condição ou qualidade do mestre espiritual ou líder carismático de seita religiosa na Índia e, por extensão, qualquer pessoa influente capaz de alimentar a deificação de si própria pelos incautos, seguidores carentes, homens e mulheres. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo guru vem do idioma Sânscrito, guru, “pessoa grave”. Apareceu em 1607. O elemento de composição latria deriva do idioma Grego, latreia, “serviço; serviço a 1 deus; culto; adoração”. Surgiu no Século XVI. Sinonimologia: 1. Idolatria. 2. Dulia. 3. Gurulatrose. 4. Adoração de pessoa. Neologia. Os 3 vocábulos gurulatria, minigurulatria e maxigurulatria são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Antigurulatria. 02. Antidolatria. 03. Antidulia. 04. Iconoclastia. 05. Ceticismo. 06. Descrenciologia. 7. Autopesquisologia. 8. Desmistificação. 09. Dessacralização. 10. Refutaciologia. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Gurulatria: ignorantismo mútuo. II. Fatuística Pensenologia: os patopensenes; a patopensenidade; os demopensenes; a demopensenidade. Fatologia: a gurulatria; a gurulatria explícita; a gurulatria messiânica; a gurulatria mística; a gurulatria filosófica; a gurulatria científica; a gurulatria artística; a gurulatria social; a gurulatrose; o megavício da gurulatria; a idolatria; a idolopatia; a antropolatria; o culto do Homem; a paixão exagerada; a mitificação; o consentimento da autodeificação; o despudor social; o proselitismo; as doutrinações; as mistificações; a veneração amaurótica; o totemismo; o acriticismo; o carneirismo; as lavagens subcerebrais; as absurdidades religiosas; a imposição de crença; o salvacionismo infantil; as vassalagens; as bajulações; as loucuras religiosas; os suicídios coletivos; as automimeses; as grupomimeses; a deificação do ser humano; os fascínios de grupo; o culto paroxístico do líder totalitário; as sacralizações; a demagogia religiosa; a autoidolatria consentida; as cangas patológicas; o culto do trafarismo. Parafatologia: a heterassedialidade; os heterassédios grupais. III. Detalhismo Principiologia: a ausência do princípio da descrença. Enumerologia: a teosebia; a hagiografia; a dulia; a beatice; a tietagem; o fã-clube; a santificação. Binomiologia: a ausência do binômio admiração-discordância. Interaciologia: a interação Descrenciologia-antigurulatria. Politicologia: a gurucracia; a genuflexocracia; a teocracia; a idolocracia; a antropocracia. Filiologia: a teofilia; a mediunofilia. Fobiologia: a teofobia; a raciocinofobia. Maniologia: a teomania; a religiomania; a idolomania; a hagiomania. Mitologia: os mitos de todas as naturezas e origens. Holotecologia: a guruteca; a psicossomatoteca; a dogmaticoteca; a psicopatoteca; a biografoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Conviviologia; a Sociologia; a Psicossomatologia; a Descrenciologia; a Refutaciologia; a Psicopatologia; a Psiquiatria; a Psicologia; a Consciencioterapia; a Heterassediologia; a Nosologia; a Nosografia; a Sofística; a Dogmatologia. IV. Perfilologia Elencologia: a multidão de fanáticos; a pessoa-objeto de culto; as vacas-gurus da bovinolatria; a conscin genuflexa; as consréus idólatras; as legiões de fãs; as legiões de romeiros; as legiões de torcedores desportivos; a dupla ídolo humano–idólatra. Masculinologia: o guru; o guru messiânico; o asceta; o nagual; o sadu; o suami; o mistagogo; o líder carismático; o ídolo vivo; o santo; o homem sacralizado; o ícone vivo; o monstro sagrado; o guia amaurótico; o líder teoterrorista; o fazedor de cabeças; o hipnotizador; o mentor egocêntrico; o aconselhador malintencionado; os seguidores de seitas; os idólatras; os fanáticos; o fã patológico; o torcedor de futebol patológico; o hooligan; o ditador; os homens-bomba; os gurus belicistas; os gurus suicidas; o trágico reverendo Jim Jones (James Warren, 1931–1978), Guiana; o trágico pastor David Koresh (1959–1993), Wako, Texas, EUA; o trágico guru Joseph Mambro (1924–1994), Suíça; o trágico guru Luc Jouret (1947–1994), Quebec, Canadá; o trágico guru messiânico Marshal Applewhite (1931–1997), San Diego, Califórnia, EUA; o guru superdeificado Sathya Sai Baba (1926–), Índia; os fanáticos; o anticonscienciólogo. Femininologia: as fanáticas; as macacas de auditório; a líder carismática; a guia amaurótica; a líder religiosa fanática; a fazedora de cabeças; a hipnotizadora; a mentora egocêntrica; a aconselhadora malintencionada; as seguidoras de seitas; as idólatras; a diretora do fã-clube; as fãs patológicas; as mulheres-bomba; a gestante-bomba; a anticonsciencióloga. Hominologia: o Homo sapiens gurulatricus; o Homo sapiens fanaticus; o Homo obtusus. V. Argumentologia Exemplologia: minigurulatria = a alimentação da dependência interconsciencial de qualquer assistido por parte do profissional, homem ou mulher, na área da saúde; maxigurulatria = a alimentação da dependência interconsciencial extrema do líder fanático da seita capaz de levar os dependentes até o suicídio coletivo. Culturologia: os idiotismos culturais. SEA. No contexto da Parapatologia, a gurulatria é distúrbio incluído no universo nosográfico da síndrome da ectopia afetiva (SEA) ou dos amores errados. A dependência de gurus é tão grave quanto a depensência de drogas. Caracterologia. Pela ótica da Consciencioterapia, o maior responsável pela ocorrência da gurulatria é a própria pessoa egocêntrica do guru, ou seja, quem consente e até estimula ser venerado ou deificado ao modo dos deuses da Mitologia, acarretando, com tal atitude patológica, a condição da interprisão grupocármica no perpassar de múltiplas vidas humanas e longos séculos. Descrenciologia. Segundo a Holomaturologia, a atitude teática, no cumprimento da tares, de informar racionalmente as realidades intra ou extrafísicas às pessoas interessadas, sem buscar persuadi-las ou convencê-las, mas mantendo a vivência do princípio da descrença (Descrenciologia) para todos, é completamente diferente da gurulatria ou da atitude de dependência interconsciencial da tacon amaurótica ou da prática do assistencialismo de qualquer origem ou natureza. Alerta. Como tem sido repetido há décadas: o estudo da Conscienciologia não induz ninguém a ser dependente, não cria gurus, não se apresenta a Ciência qual dona da verdade e nem posa como curatudo ou panaceia. A Conscienciologia simplesmente aponta verdades relativas de ponta (verpons), lembrando às conscins lúcidas o aprendido, por si próprias, durante os Cursos Intermissivos (CIs) pré-ressomáticos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a gurulatria, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 1. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico. 2. Antropolatria: Somatologia; Nosográfico. 3. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico. 4. Credulidade: Psicossomatologia; Nosográfico. 5. Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático. 6. Guia desorientador: Parapatologia; Nosográfico. 7. Subjugabilidade: Parapatologia; Nosográfico. A IMERSÃO PÓS-DESSOMÁTICA NA BARATROSFERA, OU NO MELEXÁRIO, SÃO AS CONSEQUÊNCIAS LÓGICAS INEVITÁVEIS DAS ATITUDES DO RESPONSÁVEL POR ALIMENTAR ALGUM TIPO DE GURULATRIA EM ALGUÉM. Questionologia. Você alimenta qualquer manifestação gurulátrica a respeito de si próprio ou por alguém? Já refletiu com profundidade sobre os prejuízos gerados pelas atitudes dessa natureza?