Improviso Técnico Assistencial

O improviso técnico assistencial é o ato ou ação consequente de acontecimento inopinado, repentino ou imprevisto adotado pela consciência assistente enquanto método, sistema ou processo de interação com o assistido, mantendo-se em estado de atenção, disponibilidade e prontidão para adaptar-se às demandas surgidas.

      IMPROVISO TÉCNICO ASSISTENCIAL
                                       (INTERACIOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. O improviso técnico assistencial é o ato ou ação consequente de acontecimento inopinado, repentino ou imprevisto adotado pela consciência assistente enquanto método, sistema ou processo de interação com o assistido, mantendo-se em estado de atenção, disponibilidade e prontidão para adaptar-se às demandas surgidas.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. A palavra improviso vem do idioma Latim, improvisus, “inesperado; repentino; imprevisto”. Surgiu no Século XVI. O vocábulo técnico deriva do idioma Grego, tecknikós, “relativo à Arte, à Ciência ou ao saber, ao conhecimento ou à prática de determinada profissão”. Apareceu no Século XVIII. O termo assistência provém também do idioma Latim, assistentia, “ajuda; socorro”, e este de assistens ou adsisten, particípio presente de assistere ou adsistere, “estar ou conservar-se de pé junto a; estar presente; comparecer; assistir em juízo; assistir à cabeceira; estar ao pé do leito; estar a porta de alguém”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Improviso técnico fraterno. 2. Reação técnica assistencial. 3. Adaptação assistencial técnica.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 10 cognatos derivados do vocábulo improviso: improvisação; improvisada; improvisado; improvisador; improvisadora; improvisante; improvisar; improvisata; improvisatório; improvisável.
          Neologia. As 3 expressões compostas improviso técnico assistencial, improviso técnico assistencial básico e improviso técnico assistencial avançado são neologismos técnicos da Interaciologia.
          Antonimologia: 1. Improviso ordinário assistencial. 2. Improviso técnico antiassistencial. 3. Ato assistencial esperado; ato assistencial preconcebido; ato assistencial premeditado; ato assistencial previsto; ato assistencial propositado.
          Estrangeirismologia: a open mind; o work in progress; os insights oportunos; o over reaction emotivo; o tilt impactante; o twist da linha lógica; o timing assertivo; a expertise assistencial.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à singularidade interassistencial.
          Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Preparemos nossos improvisos. Improviso: fruto taquipsíquico. Utilizemo-nos do improviso.
          Citaciologia: – A totalidade é a não verdade (Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno, 1903–1969).


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da disponibilidade assistencial; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os interpensenes; a interpensenidade; os fluxopensenes; a fluxopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os lexicopensenes; a lexicopensenidade; os praxipensenes; a praxipensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade; a capacidade de reestruturação dos autopensenes; a retilinearidade autopensênica; a predisposição pensênica interativa; as influências pensênicas recíprocas.
          Fatologia: o improviso técnico assistencial; a associação de ideias; o resgate da espontaneidade pessoal para decisões rápidas e sinceras; o leque de opções decisórias diante do imprevisto formado pelo preparo antecipado; a imprevisibilidade da complexidade das consciências; o estímulo da ação assistencial sendo desencadeado pelo próprio assistente; o dicionário cerebral analógico ampliando o entendimento do contexto; o acúmulo de conhecimento permitindo maior abertismo a neoideias; a imperturbabilidade potencializadora da lucidez na decisão; os argumentos com base nos fatos; o taquipsiquismo; a Cosmoética sendo plataforma na interação; as próprias reações do inesperado sendo fonte de autopesquisa; a docência conscienciológica enquanto exercício da flexibilidade interativa; a reação imediata embasada em conceito anteriormente formatado; a racionalidade na interpretação dos fatos; a verpon sendo recebida pelo assistido como algo inusitado; o ponto propício da tares comprometido pela verborragia; o egocentrismo sobrepondo a disponibilidade na assistência; o uso de trafores na tomada de decisão diante de fato surpreendente.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal confirmadora; o diagnóstico pela assimilação simpática; a psicometria do ambiente; as parapercepções; as intuições oriundas do amparador; os parafatos; os parafenômenos; o improviso técnico assistencial do amparador extrafísico de função.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo associações de ideias–opções possíveis; o sinergismo acontecimento inopinado–reação reveladora.
          Principiologia: o princípio de a Cosmoética permear a assistência; o princípio de não haver coincidência; o princípio da irreversibilidade temporal; o princípio consciencial de ninguém evoluir sozinho; o princípio da resiliência tal qual aplicado na Psicologia para lidar com adversidades.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) norteador das ações consequentes do imprevisto apresentado.
          Tecnologia: a técnica do sobrepairamento analítico.
          Voluntariologia: a proatividade do voluntário conscienciológico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o labcon nas interações conscienciais cotidianas.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Conviviologia.
          Efeitologia: o efeito halo da interpretação correta dos fatos; o efeito paralisante de não saber lidar com situação inesperada; o efeito da avalanche de ideias depois da ação improvisada.
          Neossinapsologia: as neossinapses advindas do enfrentamento de fatos inesperados.
          Ciclologia: o ciclo ação-reação; o ciclo dúvidas–esclarecimento–novas dúvidas.
          Binomiologia: o binômio fato-parafatos; o binômio atenção concentrada–atenção dividida; o binômio visão focal–visão contextual; o binômio interassistência-partilha; o binômio egoísmo-impaciência; o binômio tempo-decisão; o binômio processo-resultado.
          Interaciologia: a interação Elencologia-Parelencologia; a interação assistido–assistente–companhias extrafísicas.
          Crescendologia: o ciclo preparo–treino–improviso técnico; o conhecimento técnico favorecendo o crescendo improviso–repertório.
          Trinomiologia: o trinômio fato imprevisto–reação–decisão; o trinômio pensamento-verbalização-ação; o trinômio posicionamento-comportamento-exemplificação; o trinômio evento inusitado–adaptação–mudança.
          Polinomiologia: o polinômio postura-olhar-voz-gesto; o polinômio memória–bagagem cultural–conexão–leque de opções.
          Antagonismologia: o antagonismo padrão social / espontaneidade; o antagonismo ideal / real; o antagonismo comunicabilidade / timidez; o antagonismo rigidez / adaptabilidade.
          Paradoxologia: o paradoxo de a técnica ser, em geral, libertária; o paradoxo de o preparo e o treino qualificarem o improviso.
          Filiologia: a assistenciofilia; a metodofilia; a neofilia; a decidofilia; a sociofilia; a comunicofilia; a cogniciofilia.
          Fobiologia: a superação da xenofobia.
          Sindromologia: a evitação da síndrome da apriorismose; a superação da síndrome da dispersão consciencial; o sobrepujamento da síndrome do ostracismo.
          Mitologia: o mito do acaso.
          Holotecologia: a assistencioteca; a comunicoteca; a decidoteca; a didaticoteca; a erroteca; a metodoteca; a teaticoteca; parapercepcioteca.
          Interdisciplinologia: a Interaciologia; a Assistenciologia; a Comunicologia; a Sinergisticologia; a Instantaneologia; a Adaptaciologia; a Associaciologia; a Opciologia; a Procedimentologia; a Decidologia; a Errologia; a Experimentologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; a conscin culta; a conscin associativa; a conscin atenta; a conscin analítica; a conscin neofílica; a conscin decidofílica; a conscin parapsíquica; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a dupla assistenteassistido; a dupla evolutiva.
          Masculinologia: o improvisador técnico; o orador; o docente; o líder; o observador; o acoplamentista; o amparador intrafísico; o amparador extrafísico; o autodecisor; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o consciencioterapeuta; o proexista; o exemplarista; o reciclante existencial; o inversor existencial; o pesquisador; o projetor consciente; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a improvisadora técnica; a oradora; a docente; a líder; a observadora; a acoplamentista; a amparadora intrafísica; a amparadora extrafísica; a autodecisora; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencioterapeuta; a proexista; a exemplarista; a reciclante existencial; a inversora existencial; a pesquisadora; a projetora consciente; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens technicus; o Homo sapiens assistentialis; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens interactivus; o Homo sapiens flexibilis; o Homo sapiens decisor.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: improviso técnico assistencial básico = a decisão tomada pelo assistente jejuno diante do fato inesperado, ao modo do socorro emergencial prestado pelo enfermeiro recém formado; improviso técnico assistencial avançado = a decisão tomada pelo assistente veterano diante do fato inesperado, ao modo do socorro emergencial prestado pelo médico tarimbado.
          Culturologia: o repertório cultural.
          Tabelologia. Sob a ótica da Interaciologia, lista-se quadro confrontativo, em ordem alfabética, 18 qualidades e / ou procedimentos, entre o improvisador técnico e o improvisador amador.
                   Tabela – Improvisador Técnico / Improvisador Amador
      Nos           Improvisador Técnico                        Improvisador Amador
      01.    Adaptação; flexibilidade                   Controle; rigidez
      02.    Assume o erro naturalmente                 Limita-se pelo medo de errar
      Nos           Improvisador Técnico                       Improvisador Amador
      03.   Atenção às sincronicidades                 Dificuldade em notar sutilezas
      04.   Concentração nos trafores                  Ênfase nas dificuldades
      05.   Cumpre expectativas                        Quer sempre ser original
      06.   Fomenta ideias a partir do outro           Busca em si a ideia genial
      07.   Imperturbabilidade; racionalidade          Reação intempestiva
            Inclusão do fato inopinado ao con08.                                              Isolamento do fato surpreendente
            texto
            Não tem medo de tomar decisões             Comete frequentemente a omissão
      09.
            (proatividade)                             deficitária (passividade)
      10.   Objetiva promover a tares                  Empenha-se em convencer
      11.   Olha nos olhos                             Fita o vazio
      12.   Posiciona-se firme, cosmoeticamente        Faz “negocinhos”
      13.   Procura aprender cada vez mais             Para no tempo
      14.   Prontidão assistencial                     Morosidade
      15.   Proteção ao outro                          Quer se destacar
      16.   Sabe escutar                               Fala demais
      17.   Usa o bom humor                            Irrita-se facilmente
      18.   Vivencia a multidimensionalidade           Limita-se à intrafisicalidade
          Medo. Quem tem medo de interagir com outras consciências deve colocar a autassistencialidade em dúvida. Quem tem medo do inesperado durante a interação com outra consciência deve questionar o motivo da insegurança.
          Docência. A docência conscienciológica é excelente treino para a conscin predisposta a tornar-se assistente mais qualificada. Pode-se exercitar vários preceitos do improviso técnico.
          Teática. Ninguém conseguirá obter melhor assertividade na assistência somente estudando e compreendendo intelectualmente conceitos teóricos. O treino, o exercício e a prática são essenciais para o desenvolvimento do improvisador técnico assistente.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o improviso técnico assistencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abordagem consciencial: Experimentologia; Neutro.
          02. Abordagem da oportunidade: Autolucidologia; Homeostático.
          03. Adaptabilidade: Adaptaciologia; Neutro.
          04. Dicionário cerebral analógico: Mnemossomatologia; Homeostático.
          05. Dosificação interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
          06. Estímulo extrapauta: Conviviologia; Neutro.
          08. Fatofilia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          07. Fato interveniente: Vivenciologia; Neutro.
          09. Flexibilidade cognitiva: Multiculturologia; Neutro.
            10.   Ideia sutil: Heuristicologia; Neutro.
            11.   Inspiração: Heuristicologia; Neutro.
            12.   Inteligência técnica: Tecnologia; Neutro.
            13.   Interassistenciologia: Conviviologia; Homeostático.
            14.   Senso de observação: Mentalsomatologia; Neutro.
            15.   Sutileza da decisão: Autopercucienciologia; Neutro.
 CONSCIÊNCIAS SÃO COMPLEXAS E, POR ESSE MOTIVO,
  IMPREVISÍVEIS. APRENDER A CONDUZIR TECNICAMENTE
   AS AÇÕES CONSEQUENTES DOS FATOS E PARAFATOS
  INESPERADOS QUALIFICA O ASSISTENTE INTERESSADO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, utiliza o improviso técnico assistencial nos imprevistos durante a interassistência? Ou surpreende-se de tal maneira descontrolando-se emocionalmente? Considera material de autopesquisa as próprias reações ao inesperado?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; página 215.
                                                                                                                J. M. B.