Holopensene Monobloco

O holopensene monobloco é aquele instalado dentro de grupo conservador, dogmático ou fechado, no qual os membros sofrem pressão e modificam as próprias opiniões para se adequarem às expectativas alheias, ocasionando a perda paulatina da individualidade, baixo nível decisório e comprometimento dos resultados do trabalho ou vivências em conjunto.

Você, leitor ou leitora, identifica os holopensenes monoblocos? Como reage frente aos mesmos?

      HOLOPENSENE MONOBLOCO
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                        I. Conformática

          Definologia. O holopensene monobloco é aquele instalado dentro de grupo conservador, dogmático ou fechado, no qual os membros sofrem pressão e modificam as próprias opiniões para se adequarem às expectativas alheias, ocasionando a perda paulatina da individualidade, baixo nível decisório e comprometimento dos resultados do trabalho ou vivências em conjunto.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição holo vem do idioma Grego, hólos, “total; completo; inteiro”. O vocábulo pensamento procede do idioma Latim, pensare, “pensar; cogitar; formar alguma ideia; pesar; examinar; considerar; meditar”. Surgiu no Século XIII. A palavra sentimento deriva também do idioma Latim, sentimentum, através do idioma Francês, sentiment, “sentimento; faculdade de receber as impressões físicas; sensação; conhecimento; fato de saber qualquer coisa; todo fenômeno da vida afetiva; emoção; opinião; bom senso”. Apareceu no Século XIV. O termo energia provém do idioma Francês, énergie, derivado do idioma Latim, energia, e este do idioma Grego, enérgeia, “força em ação”. Surgiu no Século XVI. O antepositivo mono procede também do idioma Grego, mónos, “único, só, solitário, isolado, um só ser; uma única coisa”. Surgiu no Século XIX. O termo bloco deriva do idioma Francês, bloc, “tronco de madeira ou peça de material pesado, empilhado para conter ou imobilizar”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Holopensene segregado. 2. Holopensene sectário. 3. Holopensene viciado. 4. Holopensene coercitivo.
          Neologia. As 3 expressões compostas holopensene monobloco, holopensene monobloco intrafísico e holopensene monobloco extrafísico são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Holopensene aberto. 2. Holopensene universalista. 3. Renovação holopensênica. 4. Soltura holopensênica.
          Estrangeirismologia: o groupthink; o go by the book; o brainwashington; o lema patológico magister dixit; o yes man; a conscin-box; o status quo inquestionável.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à qualidade dos holopensenes.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Holopensene monobloco: coarctação.
          Coloquiologia: o pensamento de cardume; a prisão ideológica; a massa de manobra; a manada; os grilhões conscienciais.
          Filosofia: o Fechadismo; o Grupocentrismo; o Dogmatismo; o Fanatismo; o Autoritarismo; o Tradicionalismo; o Isolacionismo; o Corporavitismo; o Partidarismo; o Idiotismo Cultural.


                                          II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene monobloco; o holopensene pessoal dogmático; os monopensenes; a monopensenidade; os fixopensenes; a fixopensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; os homopensenes; a homopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; o holopensene limitador; a pensenidade estagnada; a pensenização formatada.
          Fatologia: o comportamento grupal disfuncional; a pseudogrupalidade; a coesão grupal patológica; o desaparecimento da singularidade; a influência do grupo no indivíduo; a necessidade de pertencimento; os ganhos secundários; a aceitação cega às regras; a acriticidade; a ingenuidade; a desinformação; a cobrança dos integrantes do grupo; o encolhimento consciencial; a perda da individualidade; a anulação da própria vontade; a fraqueza moral; a falta de participação; as omissões deficitárias; os atos anticosmoéticos conjuntos reforçadores dos liames interpresidiários; o aumento da interprisão grupocármica; a acomodação na situação; a autofossilização; o “número a mais”; a quantificação em detrimento da qualificação; a falsa impressão de engajamento; as ameaças aos questionadores e dissidentes; a manipulação ideológico-comportamental.
          Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a intoxicação energética grupal; a lavagem paracerebral; os guias cegos e assediadores; a vampirização energética; o teleguiamento patológico; o parapsiquismo de controle; os infernões paratroposféricos; as vivências baratrosféricas.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo isolamento-alienação; o sinergismo autassédio-heterassédio; o sinergismo poder-desvio; o sinergismo prolixidade-manipulação.
          Principiologia: a ausência do princípio da descrença (PD).
          Codigologia: a inexistência do código grupal da Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: as teorias de grupo; as teorias da Psicologia Social.
          Tecnologia: as técnicas de manipulação; as técnicas de dominação.
          Voluntariologia: a falácia do uso da vontade no voluntariado imposto.
          Laboratoriologia: o labcon anulado.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Sociólogos; o Colégio Invisível dos Psicólogos Sociais; o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas.
          Efeitologia: o efeito patologizante do isolamento grupal nos indivíduos; o efeito do passar do tempo na dificuldade de se desvincular do grupo; o efeito da unanimidade irracional na racionalidade individual.
          Neossinapsologia: a ausência de interação ocasionando o reforço de retrossinapses e impedindo a renovação através das neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo das mimeses patológicas; o ciclo da repetição na História; o fim do ciclo da dessoma e ressoma das lideranças patológicas no planeta Terra.
          Enumerologia: o holopensene monobloco religioso; o holopensene monobloco militar; o holopensene monobloco político; o holopensene monobloco empresarial; o holopensene monobloco educacional; o holopensene monobloco familiar; o holopensene monobloco social.
          Binomiologia: o binômio concordância-aceitação; o binômio discordância-deserção; o binômio diferenciação–patrulhamento ideológico; o binômio credulidade-desinformação.
          Interaciologia: a interação coesão-conformidade; a interação mandonismo-obediência; a interação lavagem cerebral–Socin Patológica; a interação tradição-fossilização.
          Crescendologia: o crescendo coesão grupal–abertismo–oxigenação holopensênica; o crescendo coesão grupal–fechadismo–holopensene monobloco.
          Trinomiologia: o trinômio vítima-algoz-assédio; o trinômio dificuldade de pensar–filiação–heterocontrole; o trinômio grupo-filosofia-funcionamento.
          Polinomiologia: o polinômio condicionamento-robotização-conformidade-satisfação.
          Antagonismologia: o antagonismo conformidade / criatividade; o antagonismo tradição / inovação; o antagonismo isolamento / interatividade; o antagonismo uniformidade / pluralidade; o antagonismo sujeição / liberdade; o antagonismo grupo reducionista / grupo expansionista; o antagonismo crescimento externo / crescimento consciencial.
          Paradoxologia: o paradoxo do grupo de voz única.
          Politicologia: a autocracia; a ditadura; a manipulocracia.
          Legislogia: a lei das interprisões grupocármicas; a lei do menor esforço.
          Filiologia: a mimeticofilia; a patofilia; a assediofilia.
          Fobiologia: a neofobia; a xenofobia; a criticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dependência; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a monomania; a subcerebromania; a robexomania.
          Mitologia: a exaltação de mitos em geral.
          Holotecologia: a sociologicoteca; a pensenoteca; a criticoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Sociologia; a Psicologia Social; a Interprisiologia; a Liderologia; a Holopensenologia; a Mimeticologia; a Dogmatologia; a Criminologia; a Politicologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciência impensante; a personalidade acomodada; o ser limitado.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o religioso; o militar; o político; o cientista; o parente; o funcionário; o voluntário; o estudante; o cidadão; o colega.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a religiosa; a militar; a política; a cientista; a parenta; a funcionária; a voluntária; a estudante; a cidadã; a colega.
          Hominologia: o Homo obtusus; o Homo stultus; o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens genuflexus; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens acriticus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: holopensene monobloco intrafísico = o das instituições totais; holopensene monobloco extrafísico = o da Baratrosfera.
          Culturologia: a falta da cultura da diversidade; a monocultura doentia; a cultura estratificada.
          Mecanismos. Segundo a Pesquisologia, o holopensene monobloco tem sido investigado no mundo corporativo e foram identificadas as 19 seguintes etapas reforçadoras desse modelo mental grupal, listadas na ordem funcional, em 3 blocos:
          A. Situação inicial:
          01. Alto nível de coesão grupal.
          02. Situação desafiadora.
          03. Liderança forte e diretiva.
          04. Ameaça externa.
          05. Ausência de procedimentos para considerar alternativas.
          B. Características:
          06. Ilusão de invulnerabilidade.
          07. Crença na moralidade do grupo.
          08. Racionalizações defensivas coletivas.
          09. Estereótipo de grupos externos.
          10. Autocensura.
          11. Ilusão de unanimidade.
          12. Pressão direta nos dissidentes.
          13. Patrulhamento ideológico.
          C. Resultados:
          14. Baixo nível informacional.
          15. Filtragem da informação.
          16. Desenvolvimento de poucas saídas.
          17. Falha ao considerar riscos.
          18. Falha para reavaliar decisões e alternativas.
          19. Falha para desenvolver planos de contingenciamento.
          Profilaxia. De acordo com a Paraprofilaxiologia, eis, na ordem alfabética, 12 medidas preventivas à formação do holopensene monobloco:
          01. Abertismo: busca de opiniões e pareceres de especialistas de fora.
          02. Contraponto: exercício constante da abordagem contrastante.
          03. Criticidade: espaço para críticas de toda ordem.
          04. Debate: incentivo à troca de ideias.
          05. Discordância: hábito da discordância e do conflito construtivo.
          06. Diversidade: convívio com perfis conscienciais variados.
          07. Informação: atualização constante quanto às realidades.
          08. Inovação: fomento à criatividade e busca de novidades.
          09. Interação: movimento de interatividade com grupos diversificados.
          10. Não diretividade: presença de liderança democrática.
          11. Pesquisa: estímulo à investigação e a novas descobertas.
          12. Questionamento: encorajamento aos questionamentos regulares.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o holopensene monobloco, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Anacronismo: Paracronologia; Nosográfico.
          02. Desopressão holopensênica: Holopensenologia; Homeostático.
          03. Dissecção holopensênica: Holopensenologia; Neutro.
          04. Fôrma holopensênica: Pensenologia; Neutro.
          05. Holopensene: Holopensenologia; Neutro.
          06. Holopensene automimético: Holopensenologia; Nosográfico.
          07. Holopensene criativo: Heuristicologia; Homeostático.
          08. Holopensene desassediado: Holopensenologia; Homeostático.
          09. Holopensene perversor: Holopensenologia; Nosográfico.
          10. Holopensenograma: Holopensenologia; Neutro.
          11. Megapeso: Passadologia; Nosográfico.
          12. Paraclima organizacional: Pensenologia; Neutro.
          13. Retardamento mental coletivo: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro.
          15. Socin viciada: Parapatologia; Nosográfico.
 PARA SOBREVIVER NOS HOLOPENSENES MONOBLOCOS,
  A CONSCIÊNCIA É OBRIGADA A ADERIR AO PENSAMENTO GRUPAL, ANULANDO O RACIOCÍNIO, A CAPACIDADE
    DE PENSAR POR SI, PERDENDO A INDIVIDUALIDADE.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, identifica os holopensenes monoblocos? Como reage frente aos mesmos?
                                                                                            K. A.