Grafotécnica da Diversidade Vocabular

A grafotécnica da diversidade vocabular é a técnica de buscar imprimir ao texto pessoal variedade de vocábulos possível, objetivando a precisão comunicativa e a facilitação da fluência na leitura.

Você, leitor ou leitora, utiliza variedade de vocábulos nos textos pessoais? Desde quando?

      GRAFOTÉCNICA DA DIVERSIDADE VOCABULAR
                                (GRAFOPENSENOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A grafotécnica da diversidade vocabular é a técnica de buscar imprimir ao texto pessoal variedade de vocábulos possível, objetivando a precisão comunicativa e a facilitação da fluência na leitura.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O elemento de composição grafo vem do idioma Grego, grápho, “escrever; inscrever”. A palavra técnica procede do idioma Francês, technique, derivada do idioma Latim, technicus, e este do idioma Grego, tekhnikós, “relativo à Arte, à Ciência ou ao saber, ao conhecimento ou à prática de alguma profissão; hábil”. Surgiu no Século XIX. O vocábulo diversidade provém do idioma Latim, diversitas, “diversidade; variedade; diferença”. Apareceu no Século XV. O termo vocábulo deriva do mesmo idioma Latim, vocabulum, “nome; denominação; palavra; termo; maneira de chamar”. Surgiu no Século XIV. A palavra vocabular apareceu no Século XX.
          Sinonimologia: 1. Grafotécnica de diversificação de palavras. 2. Técnica de escrita com termos variegados. 3. Técnica de redação plurivocabular.
          Neologia. As 3 expressões compostas grafotécnica da diversidade vocabular, grafotécnica da diversidade vocabular elementar e grafotécnica da diversidade vocabular avançada são neologismos técnicos da Grafopensenologia.
          Antonimologia: 1. Texto repetitivo. 2. Texto com pobreza vocabular. 3. Escrita mal elaborada.
          Estrangeirismologia: o know-how da escrita.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à tecnicidade tarística.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Textos desnudam autores.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da exaustividade comunicativa; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade; os didactopensenes; a didactopensenidade; os grafopensenes; a grafopensenidade; a técnica de indução à associação pensênica; a multiplicidade de termos retidos corretamente favorecendo a flexibilização da autopensenidade.
          Fatologia: a opção pelo esclarecimento consciencial; a consciência de a redação bem trabalhada enunciar corretamente as próprias concepções; a qualificação do texto por meio da seleção criteriosa dos vocábulos; a noção do valor elucidativo do termo certo utilizado no momento e local corretos; o entendimento dos riscos de banalização da tese apresentada devido à pobreza vocabular; a constatação do desleixo quanto à forma levantar a desconfiança no leitor quanto à qualidade do conteúdo; a averiguação de a repetição inconveniente de palavras levar o leitor à distração e ao desestímulo à leitura da obra; a disposição ao uso de técnica redacional para tornar o texto elucidativo e agradável de ler; as pesquisas aos dicionários propiciando o emprego correto dos termos; a acepção da palavra condizente com a ideia a ser redigida; a adequação dos vocábulos ao público-alvo leitor; a escolha cosmoética das palavras; os gradativos acréscimos de novos termos construindo e ampliando o léxico cerebral do autor e do leitor; a descoberta do aspecto lúdico da busca pelos vocábulos apropriados; a multiplicidade de termos nos léxicos cerebrais permitindo maior precisão na comunicabilidade escrita e oral.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático sustentando o labor conformático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal anunciando a presença de consciexes amparadoras; a soltura holossomática propiciando a receptividade paracerebral; as dicas extrafísicas de pesquisas; a achega vocabular patrocinada pela parapreceptoria; o termo captado de modo incompleto ou distorcido conduzindo à pesquisa de possível palavra dicionarizada; o encontro do vocábulo similar ao captado parcialmente, antes desconhecido ou esquecido, capaz de encaixar-se precisamente na ideia a ser explicitada, confirmando a paraintervenção amparadora; a multiplicidade de termos no autovocabulário favorecendo a recepção de inspirações do amparo extrafísico.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo apuro ideativo–esmero redacional; o sinergismo comunicativo das palavras perfeitamente encaixadas no sentido pretendido; o sinergismo coesão-coerência-clareza para a leitura fluente do texto; o sinergismo teática-verbação na força tarística dos escritos; o sinergismo vasta dicionarização cerebral–taquipsiquismo–versatilidade comunicacional; o sinergismo cérebro-paracérebro; o sinergismo memória cerebral–holomemória.
          Principiologia: o princípio da explicitação comunicativa; o princípio da primazia do conteúdo sobre a forma; o princípio da intransferibilidade da responsabilidade autoral; o princípio da amparabilidade extrafísica inerente aos empreendimentos cosmoéticos; o princípio da tares; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) implantando o autocompromisso com clareza na expressão pessoal.
          Tecnologia: a grafotécnica da diversidade vocabular; a técnica da infopesquisa conscienciográfica; a técnica da bissociação; a técnica do detalhismo; a técnica da exaustividade; a técnica da circularidade; a técnica de eliminação de cacófatos.
          Voluntariologia: o voluntariado autoral da tares.
          Laboratoriologia: os laboratórios conscienciológicos de desassédio mentalsomático Holociclo, Holoteca e Tertuliarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Comunicólogos.
          Efeitologia: os efeitos das palavras escritas; os efeitos esclarecedores do texto escorreito; os efeitos tarísticos da paciência redacional; os efeitos da priorização da tares grafada; os efeitos do taquipsiquismo no acesso lexical rápido e exato no momento da comunicação; os efeitos elucidativos do conceito expresso de distintas maneiras; os efeitos da dicionarização cerebral na captação de neoverpons.
          Neossinapsologia: a formação de neossinapses vocabulares nas pesquisas lexicais.
          Ciclologia: o ciclo mnemônimo seleção-retenção-recuperação.
          Enumerologia: o apreço pela informação esclarecedora; o empenho pela exatidão comunicativa; a exercitação da memória cerebral; o investimento na polivalência intelectual; o estudo da conscienciografia; a dedicação ao confor tarístico; a diversificação do autovocabulário. As palavras usuais; as palavras guarda-chuvas; as palavras curingas; as palavras-chave; as palavras marcantes; as palavras dispensáveis; as palavras evitáveis.
          Interaciologia: a interação acepção-vocábulo; a interação lexical; a interação entre os parágrafos; a interação conteúdo-forma; a interação autor-texto; a interação conscin-autora cosmoética–consciex-coautora amparadora; a interação autor-revisor; a interação autor-leitor.
          Trinomiologia: o trinômio conteúdo forte–texto lacunado–tese frágil; o trinômio ler-refletir-escrever; o trinômio intelectual-parapsíquico-comunicador; o trinômio vocábulo preciso–frase enxuta–texto conciso; o trinômio palavra exata–contexto adequado–comunicação eficaz; o trinômio bem pensado–bem escrito–bem elucidado; o trinômio decidir-deliberar-agir.
          Antagonismologia: o antagonismo automotivação intelectual / preguiça mental.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à tares.
          Filiologia: a assistenciofilia; a comunicofilia; a grafofilia; a lexofilia; a bibliofilia; a enciclopediofilia; a mnemofilia.
          Mitologia: o mito da inspiração sem transpiração; o mito da perfeição.
          Holotecologia: a lexicoteca; a encicloteca; a biblioteca; a hemeroteca; a comunicoteca; a metodoteca; a teaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Grafopensenologia; a Comunicologia; a Redaciologia; a Exaustivologia; a Infocomunicologia; a Conformática; a Orismologia; a Gramaticologia; a Taristicologia; a Parapedagogia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o agente retrocognitor; o intermissivista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o tertuliano; o verbetógrafo; o verbetólogo; o voluntário; o revisor; o vocabularista.
          Femininologia: a agente retrocognitora; a intermissivista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a tertuliana; a verbetógrafa; a verbetóloga; a voluntária; a revisora; a vocabularista.
          Hominologia: o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens auctor; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens professor; o Homo sapiens lexicologus; o Homo sapiens lexicographus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: grafotécnica da diversidade vocabular elementar = a diversificação das palavras pautada primordialmente em pesquisas exaustivas nos dicionários; grafotécnica da diversidade vocabular avançada = a diversificação das palavras pautada primordialmente no próprio dicionário cerebral sinonímico, antonímico, analógico e poliglótico.
          Culturologia: a cultura da leitura; a cultura da escrita; a cultura do autorado tarístico.
          Lexicoteca. A aplicação da grafotécnica da diversidade vocabular requer acesso aos dicionários, tais como, os de língua, de sinônimos e antônimos e analógicos.
          Diversificação. Eis, em ordem lógica, 4 passos para a implementação da grafotécnica:
          1. Identificação: ler o texto anotando as palavras repetidas. Cabe diferenciar as palavras usuais, cuja reutilização é natural e corriqueira, das palavras marcantes, cuja reutilização chama a atenção do leitor desnecessariamente.
          2. Marcação: destacar as ocorrências de cada palavra indevidamente repetida. Tal destaque é facilitado no arquivo digital pelo comando find e marcação com cores de cada palavra.
          3. Pesquisa: efetuar lista de vocábulos correlatos para cada palavra repetida a ser alterada. Pode-se buscar: sinônimos; antônimos; sinônimos dos sinônimos; os antônimos dos antônimos; cognatos; homônimos; parônimos; analogias; metáforas e inclusão de prefixos e sufixos. Tais buscas são agilizadas nas pesquisas diretas e reversas disponíveis nos dicionários digitais.
          4. Adequação: substituir a palavra repetida pelo vocábulo considerado o mais preciso para traduzir a ideia concebida. Geralmente, descobre-se vocábulo melhor indicado para expor o sentido almejado mas, caso contrário, pode ser adequado manter a palavra reincidente, pois a clareza do conteúdo deve ter primazia sobre a forma. De outro modo, quando a lista de vocábulos correlatos for escassa, as repetições podem ser inevitáveis, porém minimizáveis com o uso dos itens listados.
          Didática. Há reiterações vocabulares propositais, quando a mesma palavra é empregada didaticamente em várias partes do texto, por exemplo, na técnica da circularidade, nos sublinhamentos e nas fórmulas formais.
          Autodiscernimento. O bom senso estilístico do autor será capaz de delimitar os limites para as repetições não tornarem-se excessivas.
          Autodiagnósticos. A aplicação da grafotécnica da diversidade vocabular propicia pelo menos 3 diagnósticos quanto ao autorrepertório de termos e os respectivos aprimoramentos:
          1. Correção: o nível de correção no emprego dos vocábulos. As pesquisas aos dicionários podem evidenciar palavras apreendidas incorretamente, permitindo a eliminação de equívocos quanto à ortografia e / ou acepção e a consequente depuração do banco de dados cerebral. Criar lista com tais vocábulos para efetivar consultas enquanto a correção não for bem assimilada.
          2. Extensão: o nível de extensão do vocabulário pessoal. A composição inicial pode denunciar tendências ao uso de conjunto restrito de vocábulos, favorecendo a minimização de cacoetes na escrita e o consequente aprimoramento da autexpressão gráfica.
          3. Qualificação: o nível de ampliação dos léxicos cerebrais. A diminuição de reutilizações indevidas de termos nos rascunhos comprova os avanços na dicionarização cerebral, propiciando a agilização da redação e a consequente implantação gradativa de taquirritmia gescônica.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a grafotécnica da diversidade vocabular, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Cérebro dicionarizado: Holocerebrologia; Neutro.
          02. Conformática: Comunicologia; Neutro.
          03. Consciência gráfica: Comunicologia; Homeostático.
          04. Dicionário cerebral analógico: Mnemossomatologia; Homeostático.
          05. Diferença semântica: Comunicologia; Neutro.
          06. Infopesquisa conscienciográfica: Cosmovisiologia; Neutro.
          07. Louçania estilística: Taristicologia; Homeostático.
          08. Maternagem ideativa: Mentalsomatologia; Neutro.
          09. Palavra: Comunicologia; Neutro.
          10. Refinamento formal: Exaustivologia; Neutro.
          11. Resgate de expressão: Conformática; Neutro.
          12. Sinônimo: Comunicologia; Neutro.
          13. Sinonimologia: Comunicologia; Neutro.
          14. Variação vernacular: Conformática; Neutro.
          15. Variante gramatical: Gramaticologia; Neutro.
  A GRAFOTÉCNICA DA DIVERSIDADE VOCABULAR, ALÉM
 DE IMPRIMIR FLUIDEZ E EXATIDÃO AO TEXTO, PROPICIA
  A VERSATILIDADE COMUNICATIVA DO AUTOR AO ENRIQUECER O AUTORREPERTÓRIO CEREBRAL DE TERMOS.
        Questionologia. Você, leitor ou leitora, utiliza variedade de vocábulos nos textos pessoais? Desde quando?
                                                                                            A. L.