A garimpagem interlocutória é a técnica comunicativa na qual a conscin lúcida busca nas conversações firmadas promover a emersão dos conteúdos magnos da bagagem experiencial do interlocutor, através da escuta atenta e de questionamentos pertinentes, objetivando o enriquecimento cognitivo mútuo.
Você, leitor ou leitora, costuma haurir conhecimentos das interlocuções cotidianas? Aplica tais cognições apenas em benefício próprio ou as utiliza em favor de todos?
GARIMPAGEM INTERLOCUTÓRIA (COLOQUIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A garimpagem interlocutória é a técnica comunicativa na qual a conscin lúcida busca nas conversações firmadas promover a emersão dos conteúdos magnos da bagagem experiencial do interlocutor, através da escuta atenta e de questionamentos pertinentes, objetivando o enriquecimento cognitivo mútuo. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo garimpeiro é forma epentética de grimpeiro, provavelmente derivado de grimpa, regressivo de grimpar, e este do idioma Frâncico, gripan, “apanhar; agarrar; prender; colher”. Surgiu no Século XVIII. O termo interlocução procede do idioma Latim, interlocutio, “interpelação; despacho; sentença”. Apareceu também no Século XVIII. Sinonimologia: 01. Garimpagem conversacional. 02. Garimpagem discursiva. 03. Extração informativa. 04. Colheita cognitiva. 05. Bate-papo elucidatório. 06. Colóquio produtivo. 07. Conversação útil. 08. Diálogo tarístico. 09. Interesse interconsciencial. 10. Abertismo consciencial. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 7 cognatos do vocábulo garimpo: garimpada; garimpado; garimpagem; garimpar; garimpeira; garimpeiro; garimpense. Neologia. As 3 expressões compostas garimpagem interlocutória, garimpagem interlocutória informal e garimpagem interlocutória formal são neologismos técnicos da Coloquiologia. Antonimologia: 01. Diálogo surdo. 02. Escuta apriorística; escuta preconceituosa. 03. Tagarelice vã. 04. Conversa oca; conversa vazia. 05. Falação sociosa. 06. Papo furado. 07. Lengalenga; lero-lero. 08. Discurseira. 09. Desinteresse interconsciencial. 10. Fechadismo consciencial. Estrangeirismologia: o tête-à-tête interassistencial; o coffee break prolífico; a happy hour mentalsomática; os chats científicos de colégios invisíveis; o deslindamento das expertises do outro; o networking intelectual; a ampliação e diversificação do background cognitivo. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Comunicologia Tarística. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da Omnipesquisologia; o holopensene pessoal afeito ao diálogo; o abertismo consciencial às heteropensenizações; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os interpensenes; a interpensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; os benignopensenes; a benignopensenidade; os tecnopensenes; a tecnopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; o preenchimento de lacunas da autopensenidade; o holopensene propício da interassistência mentalsomática. Fatologia: a garimpagem interlocutória; a extração das preciosidades cognitivas; o senso pesquisístico aplicado aos colóquios cotidianos; o interesse genuíno pelo outro; o reconhecimento da relevância das heterocognições; a automotivação para a aprendizagem interconsciencial; a disponibilidade na procura de soluções para as problemáticas próprias e alheias; as trocas interdisciplinares; as trocas intergeracionais; as interconsultas informais; o convívio social inteligente; a habilidade para manter a conversação em mão dupla; o diálogo ganha-ganha; o incremento do patrimônio casuístico de possíveis ganchos didáticos; a construção de vínculos mentaissomáticos sadios; o senso de oportunidade aplicado ao aproveitamento das interações conscienciais; a relevância das perguntas correntes na obtenção do conhecimento almejado; o autopreparo pré-interlocuções raríssimas; o apriorismo técnico; a pauta de questões elaborada previamente ao contato com personalidade evolutiva ímpar; o desperdício de companhias evolutivas em conversa vã mensurado no pós-distanciamento; o afastamento pela dessoma sendo perda temporária de arquivo. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a abordagem energética; a interleitura parapsicosférica; os encontros extrafísicos; os amparadores extrafísicos inspirando as palavras do interlocutor sensitivo. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo garimpagem interlocutória–doação ideativa; o sinergismo vontade de saber–intenção cosmoética. Principiologia: o princípio da descrença; o princípio de toda consciência ter algo a ensinar e a aprender; o princípio da cobaiagem consciencial recíproca; o princípio de para tudo haver técnica; o princípio assistencial da não acepção de pessoas; o princípio cosmoético do respeito ao silêncio alheio; o princípio da expansão cognitiva, cosmovisiológica e infinita. Codigologia: os códigos comunicativos; os códigos de etiqueta social; o código pessoal de Cosmoética (CPC) calibrando o autodesconfiômetro quanto aos limites da privacidade alheia. Tecnologia: a técnica de aproveitamento máximo do tempo evolutivo próprio e dos outros; as técnicas da interlocução; as técnicas diplomáticas e paradiplomáticas; as técnicas de abordagem consciencial; as neotecnologias comunicativas otimizando os contatos interpessoais; o intercâmbio tecnológico interpares; o repúdio às técnicas espúrias de manipulação interconsciencial. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana. Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Assistenciologia. Efeitologia: os efeitos auteducativos da atenção e valorização do heteroconhecimento; os efeitos enriquecedores da proatividade quanto às apreensões cognitivas; os efeitos tarísticos do diálogo franco sobre realidades e experiências; os efeitos cognitivos dos colóquios com as amizades raríssimas; os efeitos cosmovisiológicos da compreensão de diferentes mundividências; os efeitos regressivos do hábito de jogar conversa fora; os efeitos heurísticos da garimpagem interlocutória. Neossinapsologia: a formação continuada de neossinapses. Ciclologia: o ciclo harmônico falar-escutar; o ciclo perguntas-respostas; o ciclo aprender-ensinar; o ciclo assistente-assistido; o ciclo momento de refletir–momento de interagir; o ciclo assim-desassim; as diferenças formais na abordagem à cada fase do ciclo etário humano. Enumerologia: o ato de enxergar os trafores intelectuais; o ato de detectar as competências teáticas; o ato de evidenciar os conhecimentos primordiais; o ato de propiciar as permutas informativas; o ato de pinçar as pérolas negras cognitivas; o ato de patrocinar as aprendizagens recíprocas; o ato de sustentar as interlocuções tarísticas. O dado desconhecido; a ideia impensada; o constructo inaudito; a perspectiva inusitada; o detalhe inobservado; a técnica ignorada; o rumo impercebido. Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio perguntas quebra-gelo–diálogo fluente; o binômio perguntas abertas–perguntas fechadas; o binômio diálogo presencial–diálogo virtual; o binômio gentileza-elegância; o binômio curiosidade-autodidatismo; o binômio autocrítica-heterocrítica. Interaciologia: a interação acervo cognitivo–memória–criatividade. Crescendologia: o crescendo evolutivo do monólogo egocêntrico ao diálogo interassistencial; o crescendo evolutivo círculos de amizades ociosas–círculos de amizades evolutivas. Trinomiologia: o trinômio interlocução ascendente–interlocução igualitária–interlocução descendente; o trinômio comunicativo emissor-mensagem-receptor. Polinomiologia: o polinômio observação aguçada–escuta atenta–questionamento preciso–resposta satisfatória; o polinômio comunicativo clareza-concisão-objetividade-realismo; a atenção ao polinômio postura-olhar-voz-gesto; a recolta do polinômio eventos-datas-nomes-números; a evitação dos malentendidos do polinômio distorção perceptiva–distorção parapsíquica–distorção cognitiva–distorção mnemônica; o polinômio sinérgico pessoa certa–local adequado–companhia correta–momento oportuno–ação precisa–informação providencial; o polinômio saber ouvir–saber perguntar–saber falar–saber conviver. Antagonismologia: o antagonismo conversação intelectual / conversação emocional; o antagonismo papo-cabeça construtivo / papo-umbigão frívolo; o antagonismo mesa de trabalho / mesa de bar; o antagonismo círculo intelectual / rede de fofocas; o antagonismo ciclo de debates / roda de piadas; o antagonismo conversa fiada / conversa afiada; o antagonismo papo trivial / coloquialismo interassistencial; o antagonismo extremo autismo / verborragia. Paradoxologia: o paradoxo do diálogo breve e produtivo se comparado a horas de conversa fiada. Legislogia: a lei da empatia; a lei do maior esforço evolutivo. Filiologia: a neofilia; a conscienciofilia; a conviviofilia; a verbofilia; a cogniciofilia; a pesquisofilia; a assistenciofilia. Holotecologia: a comunicoteca; a convivioteca; a etiquetoteca; a diplomacioteca; a culturoteca; a argumentoteca; a lexicoteca. Interdisciplinologia: a Coloquiologia; a Conviviologia; a Comunicologia; a Laringochacrologia; a Refutaciologia; a Cosmoeticologia; a Teaticologia; a Verbaciologia; a Interconscienciologia; a Interassistenciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; as conscins e consciexes inabordáveis. Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador extrafísico; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o garimpeiro de neoideias. Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora extrafísica; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a garimpeira de neoideias. Hominologia: o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens colloquialis; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens conviviologus; o Homo sapiens intellegens; o Homo sapiens mentalsomaticus. V. Argumentologia Exemplologia: garimpagem interlocutória informal = aquela aplicada nas conversas cotidianas despretensiosas; garimpagem interlocutória formal = aquela aplicada nas conversas profissionais para fundamentar as intervenções técnicas. Culturologia: a Multiculturologia do Coloquialismo; a autopredileção pela cultura útil; a cultura do debate; a sociabilidade no contrafluxo da cultura do papo de botequim; a cultura da interdisciplinaridade implantada em ambientes profissionais e sociais. Incomunicação. Sob a ótica da Perdologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 6 posturas conscienciais geradas por aspectos temperamentais ou hábitos anacrônicos, dificultadoras das interaprendizagens prolíferas na vida diuturna: 1. Alienada: a postura lunática; o alheamento social; a inexistência de perguntas; o interesse restrito ao mundinho pessoal e cercanias. 2. Arrogante: a postura sabe tudo; a ignorância ignorada; as perguntas descartadas pela ilusão do já sei; a subestimação da experiência dos demais. 3. Egoística: a postura umbilicocêntrica; a primazia do monólogo; as perguntas, quando existentes, centradas nos próprios interesses; a hipervalorização das próprias necessidades. 4. Fofoqueira: a postura abelhuda; a curiosidade malévola; as perguntas deslocadas e indiscretas; o inventário baratrosférico de futricas e picuinhas. 5. Frívola: a postura sociosa; a conversa pro forma; as perguntas-padrão demandando respostas-padrão; o repertório de amenidades e trivialidades. 6. Reprimida: a postura fechada em copas; a autexclusão comunicativa; as perguntas silenciadas; a autolimitação voluntária de estímulos cognitivos. Conscienciologia. A pesquisa conscienciológica traz questionamentos a respeito de realidades conscienciais e, com isso, torna toda e qualquer consciência, intra ou extrafísica, importante fonte de dados sobre pensamentos, condutas e experiências imitáveis e evitáveis. Abertismo. O autengajamento nestas investigações instiga a curiosidade sadia quanto ao ainda incognoscível no Cosmos e implanta gradativamente a postura de abertismo consciencial. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a garimpagem interlocutória, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Amizade raríssima: Conviviologia; Neutro. 02. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro. 03. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro. 04. Coloquialismo: Conviviologia; Neutro. 05. Conscin-fonte: Autexperimentologia; Neutro. 06. Esclarecimento interpares: Interassistenciologia; Homeostático. 07. Fonte cognitiva: Autocogniciologia; Neutro. 08. Ignorância ignorada: Autenganologia; Nosográfico. 09. Interlocução: Coloquiologia; Neutro. 10. Oaristo: Coloquiologia; Neutro. 11. Policonsultoria: Evoluciologia; Neutro. 12. Princípio coloquial: Coloquiologia; Neutro. A GARIMPAGEM INTERLOCUTÓRIA EXPANDE O UNIVERSO DE CONSCIÊNCIAS-FONTE PROVEDORAS DE SUBSÍDIOS ÀS PESQUISAS, GESCONS E INTERVENÇÕES TARÍSTICAS E FIRMA A POSTURA EVOLUTIVA SEMPERAPRENDENTE. Questionologia. Você, leitor ou leitora, costuma haurir conhecimentos das interlocuções cotidianas? Aplica tais cognições apenas em benefício próprio ou as utiliza em favor de todos? A. L.