Conversa Revigorante

A conversa revigorante é a interlocução informal, agradável, cativante, respeitosa, afável, benéfica e motivadora, entre duas ou mais consciências, conhecidas ou desconhecidas, capaz de estabelecer trocas energéticas, afetivas e intelectuais renovadoras do ânimo dos participantes e passível de promover a expansão ideativa e interassistencial.

Você, leitor ou leitora, entabula conversas revigorantes cotidianamente?

      CONVERSA REVIGORANTE
                                     (COLOQUIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A conversa revigorante é a interlocução informal, agradável, cativante, respeitosa, afável, benéfica e motivadora, entre duas ou mais consciências, conhecidas ou desconhecidas, capaz de estabelecer trocas energéticas, afetivas e intelectuais renovadoras do ânimo dos participantes e passível de promover a expansão ideativa e interassistencial.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. A palavra conversar deriva do idioma Latim, conversor, “encontrar-se habitualmente num mesmo local; frequentar; conviver”. Surgiu no Século XVII. O prefixo re procede igualmente do idioma Latim, re, “retrocesso; retorno; recuo; repetição; iteração; reforço; intensificação”. O vocábulo vigor vem do mesmo idioma Latim, vigor, “vigor; força do corpo; robustez; energia; vitalidade”. Apareceu no Século XV. O termo revigorante surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Conversação revigoradora. 02. Interlocução revitalizante. 03. Colóquio confortativo. 04. Bate-papo animador. 05. Diálogo fortalecedor. 06. Papo edificante. 07. Prosa harmonizadora. 08. Tête-à-tête enriquecedor. 09. Intercomunicação assistencial. 10. Nutrição convivencial.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 16 cognatos do vocábulo conversar: conversa; conversabilidade; conversação; conversacional; conversada; conversadeira; conversado; conversador; conversa-fiada; conversante; conversativa; conversativo; conversável; desconversação; desconversar; desconversável.
          Neologia. As duas expressões compostas conversa revigorante breve e conversa revigorante prolongada são neologismos técnicos da Coloquiologia.
          Antonimologia: 01. Conversa fatigante. 02. Conversa à-toa; conversa fiada; conversa oca; lero-lero. 03. Conversa de cerca-lourenço; conversa mole; conversa para boi dormir; papo-furado. 04. Conversa fastidiosa; ladainha; lenga-lenga; nhe-nhe-nhem. 05. Conversa atrapalhada. 06. Conversa árida; conversa forçada. 07. Conversa tatibitate. 08. Blá-bla-blá dispersante; falatório vazio; tagarelice vã. 09. Papo azedo. 10. Conspiração baratrosférica.
          Estrangeirismologia: o know-how comunicacional; o rapport interconsciencial; o approach afetivo; o link intelectivo; o feedback ideativo; o insight elucidativo; o upgrade convivencial; o dito 1 word leads to another.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência da Conviviologia Cosmoética.
          Coloquiologia: a iniciativa de puxar conversa; a disponibilidade mútua para 2 dedos de prosa; a escolha de dar trela cosmoeticamente; o posicionamento de não jogar conversa fora; a disposição de trazer à baila tema evolutivo; as interações energéticas no conversa vai, conversa vem; o interesse recíproco mantendo a conversa de vento em popa.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comunicabilidade fraterna; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os benignopensenes; a benignopensenidade; os harmonopensenes; a harmonopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; a exposição cosmoética da autopensenização; a maturidade consciencial explicitada na condução de diálogo aberto, franco e ponderado.
          Fatologia: a conversa revigorante; o bate-papo reequilibrador; a interlocução amistosa; o acolhimento fraterno; o aconchego afetivo; a descoberta de afinidades; a estimulação intelectual; o contato circunstancial; o encontro providencial; o intervalo da atividade; a pausa na jornada; o momento de relaxe entre turnos laborais; o fim do expediente; a hora do lazer útil conjunto; os pontos de encontro homeostáticos; o almoço produtivo; o lanche prolífico; o entretenimento sadio; as habilidades de conversação; a fluência comunicativa natural, fácil e prazerosa; a proposição e alimentação mútua de temas; o surgimento natural de assuntos; a mudança quase imperceptível de assuntos na conversação fluida; a atenção ao ritmo, tom e timing da conversação; a hora de tomar a palavra; a hora de passar a palavra; o atilamento quanto ao término da interlocução; os sinais da acabativa conversacional; o empenho em não deixar o papo murchar, desandar ou escorregar na cosmoética; o desvelo em não abusar do tempo alheio; o autodiscernimento quanto aos limites da perda de tempo e da fuga às obrigações pessoais; o ato inteligente de buscar elevar o nível cosmoético das conversações rotineiras.
          Parafatologia: o bate-papo energizante; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático antes, durante e depois do colóquio; o acoplamento energético entre os envolvidos; a interleitura parapsicosférica; a admissão da onipresença de paratestemunhas; a montagem de campo energético interassistencial; a doação energética; os heterodesassédios; as iscagens lúcidas; a predisposição à presença de amparadores extrafísicos e parassistidos; a abertura às inspirações interlúdicas; a mensagem amparadora transmitida inconscientemente pelo interlocutor; os parabanhos energéticos compartilhados; o avanço no parapsiquismo cosmoético favorecendo as conversações interdimensionais revigorantes.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo homeostático das frequentes conversas revigorantes entre os mesmos interlocutores; o sinergismo interrelacional intenção cosmoética–clareza comunicativa; o sinergismo potente das amizades.
          Principiologia: a teática do princípio da descrença; o princípio da evolução interassistencial conjunta; o princípio pessoal da intercooperação cotidiana; o princípio da interdependência; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: os códigos linguísticos; os códigos de expressão facial; os códigos sociais de boa convivência; os códigos de etiqueta social; o código pessoal de Cosmoética (CPC) fundamentando a seleção dos temas dialogados; o código duplista de Cosmoética (CDC) qualificando as temáticas das conversas a 2; o código grupal de Cosmoética (CGC) estipulando as pautas das discussões coletivas.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas.
          Tecnologia: a técnica de aproveitamento máximo do tempo evolutivo; as técnicas comunicativas; as técnicas diplomáticas; as técnicas energéticas; as técnicas da Histrionologia; a técnica da omissuper; a vigilância quanto à técnica espúria de manipulação consciencial.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia.
          Efeitologia: os efeitos do vício do bate-papo vazio na alienação grupal; os efeitos do vício do bate-boca interassediador na desagregação grupal; os efeitos do vício do papo-furado na desconfiança interconsciencial; os efeitos do vício da tagarelice maledicente na intoxicação holopensênica; os efeitos do hábito da conversa fraterna no convívio sadio; os efeitos do hábito da conversa afiada na produtividade heurística; os efeitos do hábito da conversa revigorante na harmonização consciencial.
          Neossinapsologia: a formação de neossinapses nas conversas revigorantes intelectuais.
          Ciclologia: o ciclo alternante falante-ouvinte; o ciclo circunstancial assistido-assistente; o ciclo doação-recepção energética; o ciclo assim-desassim.
          Enumerologia: a comunicação de informações e ocorrências; o intercâmbio de experiências e casuísticas; o somatório de ideias e conhecimentos; o consenso de impressões e interpretações; a combinação de energias e afetos; a troca de confidências e desabafos; a construção de vínculos e simpatias.
           Binomiologia: o binômio conversa presencial–conversa telefônica; o binômio conversa espontânea–conversa induzida; o binômio comunicação verbal–comunicação não verbal; o binômio amizade-cortesia; o binômio descontração-interconfiança; o binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio admiração-discordância; o binômio diálogo-desinibição.
           Interaciologia: a interação boa educação–boa conversa; a interação bom de conversa–bom ouvinte; a interação cultural confraternização-alimentação; a interação social boa mesa–bom papo; a interação falta de assunto–silêncio desconfortável; a interação paciência-intercompreensão; a interação intercomunicação empática–esclarecimento interpares.
           Trinomiologia: o trinômio interlocutor disponível–abordagem precisa–momento adequado; o trinômio boa cognição–boa memória–bom diálogo; o trinômio boa educação–boas maneiras–boa conversação; o trinômio bem informado–bom argumentador–bom de papo; o trinômio interesse comum–motivação relacional–conversa afiada; o trinômio observação atenta–escuta técnica–olho clínico; o trinômio abertismo consciencial–hiperacuidade interassistencial–proatividade comunicativa.
           Polinomiologia: o polinômio postura-olhar-voz-gesto; o polinômio olhar-face-discurso-ECs; o polinômio assistencial observar-interpretar-ponderar-intervir; o polinômio cenário correto–tempo preciso–atuação competente–mensagem relevante.
           Antagonismologia: o antagonismo intercomunicação / monólogo; o antagonismo diálogo / interrogatório; o antagonismo comunicação taquirrítmica / verborragia; o antagonismo boa conversa / papo inconveniente; o antagonismo esclarecimento / doutrinação; o antagonismo transparência consciencial / dissimulação; o antagonismo argumentação fatuística / achismo.
           Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à manutenção de diálogo atento, educado e útil; a lei da empatia evolutiva.
           Filiologia: a neofilia; a coloquiofilia; a comunicofilia; a conviviofilia; a interassistenciofilia; a cognofilia; a conscienciofilia.
           Holotecologia: a coloquioteca; a comunicoteca; a convivioteca; a etiquetoteca; a diplomacioteca; a cosmoeticoteca; a interassistencioteca.
           Interdisciplinologia: a Coloquiologia; a Comunicologia; a Interassistenciologia; a Cosmoeticologia; a Laringochacrologia; a Histrionologia; a Conviviologia; a Vinculologia; a Intercompreensiologia; a Energossomatologia; a Grupocarmologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a roda de amigos evolutivos; a amizade raríssima.
           Masculinologia: o acoplamentista; o amparador intrafísico; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o conversador; o confabulador; o interlocutor; o amigo; o colega; o desconhecido.
           Femininologia: a acoplamentista; a amparadora intrafísica; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a conversadeira; a confabuladora; a interlocutora; a amiga; a colega; a desconhecida.
          Hominologia: o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens gruppalis; o Homo sapiens amicus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens colloquialis; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens conviviologus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: conversa revigorante breve = a interlocução amistosa e revitalizante sustentada por minutos, a mais comum; conversa revigorante prolongada = a interlocução amistosa e revitalizante sustentada por horas, sem dispersões e improdutividades, a mais rara.
          Culturologia: a cultura da Conviviologia Evolutiva.
          Tabelologia. Sob a ótica da Conviviologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 12 contrapontos entre a conversa revigorante e a condição oposta, extrema, denominada didaticamente de conversa fatigante:
                     Tabela – Conversa Revigorante / Conversa Fatigante
      Nos           Conversa Revigorante                        Conversa Fatigante
      01.   Desanuvia o ambiente convivencial          Pesa o ambiente convivencial
      02.   Expande as ideias                          Mexe com as emoções
      03.   Facilita a atuação de amparadores          Atrai as intrusões de assediadores
      04.   Faculta o relaxamento psicofísico          Provoca tensão psicofísica
      05.   Instiga à ponderação                       Obnubila a lucidez
      06.   Investe no otimismo ponderado              Generaliza no pessimismo radical
      07.   Orienta-se pelo traforismo                 Pauta-se no trafarismo
      08.   Pacifica as energias conscienciais         Exaure as energias conscienciais
      09.   Predispõe à satisfação benévola            Instiga à satisfação malévola
      10.   Prevalece a intenção cosmoética            Predomina a intenção patológica
      11.   Promove bem-estar convivencial             Reforça desafeições e exclusões
      12.   Renova o ânimo existencial                 Gera ressaca moral ou cosmoética


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a conversa revigorante, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abordagem consciencial: Experimentologia; Neutro.
          02. Amizade interativa: Conviviologia; Neutro.
          03. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
          04. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
          05. Círculo de relações: Conviviologia; Neutro.
          06. Coloquialismo: Conviviologia; Neutro.
          07. Companhia eletiva: Conviviologia; Neutro.
          08. Esclarecimento interpares: Interassistenciologia; Homeostático.
            09.  Garimpagem interlocutória: Coloquiologia; Neutro.
            10.  Interconfiança: Interconfianciologia; Homeostático.
            11.  Interlocução: Coloquiologia; Neutro.
            12.  Minitares: Interassistenciologia; Homeostático.
            13.  Oaristo: Coloquiologia; Neutro.
            14.  Plenitude convivencial: Conviviologia; Neutro.
            15.  Relação Interconsciencial: Paraconviviologia; Neutro. AS CONVERSAS REVIGORANTES ROTINEIRAS PROMOVEM
  O BEM-ESTAR INTERCONSCIENCIAL, TENDO RELEVANTE
  PAPEL NA CRIAÇÃO, FORTALECIMENTO E LONGEVIDADE
   DOS LAÇOS DE AMIZADE E DO DUPLISMO EVOLUTIVO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, entabula conversas revigorantes cotidianamente?
Já contabilizou os resultados evolutivos hauridos para si e para os demais envolvidos?
            Bibliografia Específica:
            1. Del Prette, Almir; & Del Prette, Zilda; Psicologia das Relações Interpessoais: Vivências para o Trabalho em Grupo; 232 p.; 7 caps.; 143 enus.; 2 esquemas; 2 fotos; 2 microbiografias; 4 tabs.; 40 técnicas; 113 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Vozes; Petrópolis, RJ; 2001; páginas 30 a 102.
            2. Ferrazzi, Keith; & Raz, Tahl; Nunca almoce Sozinho: O Guia para as Relações Profissionais de Sucesso (Never Eat Alone, And others Secrets to Success, One Relationship at a Time); revisoras Sofia Ramos; & Teresa Leandro; trad. Carla Pedro; 352 p.; 4 seções; 31 caps.; 18 enus.; 1 ilus.; 10 microbiografias; alf.; 24 x 15 cm; br.; 3ª Ed.; Actual Editora; Lisboa; Portugal; 2007; páginas 117 a 122 e 171 a 187.
            3. Maldonado, Maria Tereza; & Garner, Alan; A Arte da Conversa e do Convívio; 160 p.; 14 caps.; 2 esquemas; 1 gráf.; 1 ilus.; 2 microbiografias; 4 tabs.; 72 refs.; 20 x 14 cm; br.; 6ª Ed.; Saraiva; São Paulo, SP; 1999; páginas 9 a 40.
            4. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 116 a 119, 123, 125, 346, 396, 403, 422 e 650.
                                                                                                                         A. L.