Fogo Amigo

O fogo amigo é a expressão eufêmica relativa ao ataque ou agressão interpares, dentro de determinada tarefa coletiva ou círculo de convivialidade mais íntima, em franco contrafluxo à homeostase, à rotina usual ou aos objetivos estabelecidos do grupo.

Você, leitor ou leitora, já foi alvo de fogo amigo no exercício da interassistencialidade maxiproéxica? Quais lições evolutivas hauriu a partir de tal episódio?

      F O G O AM I G O
                                         (ASSEDIOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. O fogo amigo é a expressão eufêmica relativa ao ataque ou agressão interpares, dentro de determinada tarefa coletiva ou círculo de convivialidade mais íntima, em franco contrafluxo à homeostase, à rotina usual ou aos objetivos estabelecidos do grupo.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra fogo provém do Latim, focus, “lume; incêndio; fogão; fogo”. Data do Século XIII. O termo amigo igualmente deriva do idioma Latim, amicus, “amigo; confidente; favorito; protetor; aliado”, e este de amare, “amar”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Hostilidade intragrupal. 2. Ofensiva entre conscins afins.
          Eufemismologia: o fogo amigo.
          Neologia. As duas expressões compostas fogo amigo intrafísico e fogo amigo extrafísico são neologismos técnicos da Assediologia.
          Antonimologia: 1. Interassistência intragrupal. 2. Suporte interpares. 3. Espírito de equipe. 4. Fidelidade grupal cosmoética.
          Estrangeirismologia: o deficit grupal a partir do elo rompido; a conscin anticosmoética na condição de link baratrosférico dentro da equipe homeostática; o momentum de caos; o rapport intragrupo ampliando a influenciabilidade pensênica.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à ortoconvivialidade no âmbito da maxiproéxis.
          Coloquiologia: o puxão de tapete; o gol contra; o corredor polonês; a lucidez de tirar o time de campo evitando interassédios espúrios.
          Ortopensatologia: – “Traições. As pesquisas das traições das pessoas ensinam igual ou mais a gente do que as avaliações pelos itens do Conscienciograma”.


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Belicismologia; o holopensene pessoal da Autocriticologia; o holopensene nosográfico do debatedor aguerrido; o ataque pensênico sub-reptício; a pressão pensênica no exercício da tares; a artilharia patopensênica voltada aos compassageiros; a pensenidade egocentrista minando empreendimentos coletivos; os pacipensenes; a pacipensenidade; os antipensenes; a antipensenidade nosográfica sabotando a produmetria grupal; a contaminação do holopensene da equipe a partir da energosfera de único membro descompensado; a autossustentação ortopensênica nas demandas interassistenciais em grupo.
          Fatologia: a agressão imprevista; o megaerro de abordagem; a falha técnica; o momento anárquico; a ingrata surpresa; o acidente de percurso; a deslealdade; o agravante da investida contra o próprio grupo evolutivo; o lapso mortal do sniper; o ataque aéreo equivocado; o tiro nas costas; a anomia da guerra; a quebra do comprometimento firmado; a disputa intelectualista; o excesso de ardor no debate; o ataque enquanto autodefesa ideológica; o ranço filosofista desqualificando contrargumentos; a agressão grafada perdurando por séculos; a etiologia multicausal do assédio entre consciências afins; a falha na verbação ortoconviviológica; os retrodesafetos circundantes; a animosidade não percebida; a rivalidade extravasada; a fissura de personalidade; a perda da razão; o escorregão anticosmoético; o parêntese patológico; o rompimento da confiança; o apego ao poder; o cotoveloma; o inconformismo com o sucesso alheio; a autopromoção frente ao revés do outro; os ranços da instintividade; a crítica pseudoconstrutiva; o ato de torcer contra; a visão heterodepreciativa; o posicionamento trafarista; a postura dogmática dos pais religiosos sobre a prole; a acepção de pessoas no trabalho em equipe; a satisfação malévola; o antidiscernimento pessoal obstaculizando o êxito grupal; o ônus da liderança cosmoética; a força presencial mal uti2                                                        Enciclopédia da Conscienciologia lizada; a prospectiva pessimista fomentando insucessos; os grilhões das inimizades cultivadas; a mágoa não resolvida; o orgulho; o desrespeito às singularidades holobiográficas; a intencionalidade obscura; a incoerência paraprocedenciológica; a coesão grupal comprometida; os distintos níveis de confiabilidade; a profilaxia nas autexposições; a neopostura interassistencial pró-grupo; o exercício cosmoético da criticidade construtiva; a compreensão da falibilidade humana; a intimidade interconsciencial evolutivamente aproveitada; o senso de responsabilidade grupal; o interexemplarismo maxiproéxico; a discordância sem melindres; as oportunidades recompositórias intrafísicas; os diálogos resolutivos; a autossustentação cosmoética e antirreativa da conscin agredida; o objetivo cognopolita das interrelações coletivas evoluídas; a pacificidade urbi et orbi enquanto conduta padrão do intermissivista lúcido.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o contexto multidimensional pró-agressão; as desafeições forjadas em retrovivências grupais; a afinização interdimensional com assediadores extrafísicos; as seduções holochacrais pautadas em interesses pessoais escusos; as energias conscienciais (ECs) da animosidade velada; o exemplarismo patológico frente à paraplateia; a psicosfera bélica, multidimensionalmente inescondível; a autoconscientização multidimensional (AM) ampliando a assertividade grupal.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o lapso no sinergismo da grupalidade evolutivamente comprometida; o sinergismo assédio intrafísico–assédio extrafísico; o sinergismo antipatia-incompreensão; o sinergismo conflitos íntimos–conflitos grupais; o sinergismo da equipe interconfiante; o sinergismo interconsciencial assediador-assediado; o empenho pelo sinergismo fraternismo-harmonia.
          Principiologia: o princípio da interdependência evolutiva; o princípio da afinidade interconsciencial; o princípio do supremo poder da autovolição aplicado à ortoconvivialidade; o princípio doentio do tudo ou nada; o princípio patológico de talião; o princípio da interreeducação no âmbito das tarefas em grupo; o princípio de os fins não justificarem os meios.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC); os códigos político-ideológicos; a pacificação enquanto cláusula pétrea do CPC.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da transmigração extrafísica; a teoria das automimeses desnecessárias; a teoria da análise do discurso; a teoria da improbabilidade de concordância absoluta; a teoria da empatia; a teoria da evocação pensênica.
          Tecnologia: a técnica da checagem da intencionalidade; a técnica da troca de papéis; as técnicas da comunicabilidade pacífica; as técnicas espúrias de sedução e manipulação mental; as técnicas do perdão universal; a valorização da técnica da dupla evolutiva (DE); a técnica de aproveitamento máximo do tempo evolutivo intrafísico; as técnicas conscienciométricas.
          Voluntariologia: a anticompetitividade no exercício do voluntariado maxiproéxico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico do autovivenciograma; o laboratório conscienciológico da Recexologia; o laboratório conscienciológico da paz.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia.
          Efeitologia: os efeitos da acriticidade; o efeito cascata dos pequenos deslizes anticosmoéticos; o efeito bumerangue dos patopensenes heterodirigidos; os efeitos interprisionais potencializados pela proximidade conviviológica; os efeitos grupais das autorrecins postergadas.
          Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelos autesforços ortoconviviológicos; as neossinapses decorrentes da pacificação íntima ante condições antagônicas.
          Ciclologia: o ciclo vicioso agressão-vingança; o ciclo erro mapeado–recomposição; o ciclo comentário ácido–reação bélica–conflituosidade instaurada.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio boa intenção–tecnicidade falha; o binômio infibulação-circuncisão; o binômio metas-resultados; o binômio Cronêmica-Proxêmica; o binômio instintividade-psicossomaticidade; o binômio medo-agressão; o binômio família consanguínea–família consciencial; a desarmonia no binômio egocarma-grupocarma.
          Interaciologia: a interação subvaloração da autoimagem–inveja; a interação sobrevaloração da autoimagem–soberba; a interação autexposição excessiva–evocações espúrias; a interação sarcasmo-assédio; as interações profundas no duplismo evolutivo; a interação heteroconscienciometria equivocada–julgamento precipitado; a complexidade pesquisística neocientífica perscrutando as sutilezas das interações pensênicas interconscienciais.
          Crescendologia: o crescendo centrífugo das atuações evolutivas; o crescendo da autorresponsabilização nas atuações grupais; o crescendo do senso de interdependência evolutiva.
          Trinomiologia: o trinômio ações-reações-opiniões; o trinômio pessoa errada–momento errado–contexto errado; o trinômio retropersonagens-neocenários-neoportunidades; o trinômio ironia-sarcasmo-hipercriticidade; o trinômio patológico sexo-dinheiro-poder.
          Antagonismologia: o antagonismo debate / embate; o antagonismo intenção de esclarecer / intenção de convencer; o antagonismo distribuir ortopensenes / disparar patopensenes; o antagonismo amizade inconsistente / amizade raríssima; o antagonismo evocação desqualificadora / evocação salutar; o antagonismo interprisão estagnante / gruporrevezamento tarístico; o antagonismo competição / contribuição; o antagonismo argumentar / coagir.
          Paradoxologia: o paradoxo do intermissivista obstaculizando projetos maxiproéxicos; o paradoxo das paratuações nocivas dos guias amauróticos bem intencionados; o paradoxo da babá ao torturar crianças sob tutela; o paradoxo da enfermeira assassina de enfermos.
          Politicologia: a autocracia; a belicocracia; a monarquia.
          Legislogia: a lei da boa vizinhança; a lei da inseparabilidade grupocármica.
          Filiologia: a adrenofilia; a ausência da grupoconviviofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a neofobia; a compromissofobia.
          Sindromologia: a síndrome do poder intrafísico; a síndrome do justiceiro; a síndrome do salto alto; a síndrome da distorção da realidade; a síndrome do autoritarismo.
          Maniologia: a mania de se sentir injustiçado e reagir antagonicamente; a mania de apequenar as conquistas alheias; a mania de perfeccionismo.
          Mitologia: o mito “pensar não ofende”.
          Holotecologia: a politicoteca; a socioteca; a analiticoteca; a criticoteca; a argumentoteca; a trafaroteca; a anticonflitoteca; a conformaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Assediologia; a Acidentologia; a Grupocarmologia; a Parapatologia; a Desviologia; a Enganologia; a Errologia; a Politicologia; a Perfilologia; a Parassociologia; a Taristicologia; a Conviviologia; a Equilibriologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a isca humana inconsciente; a conscin atratora de contrafluxos; a conscin anômica; a conscin satélite de assediador; a pessoa refém do próprio temperamento bélico; a conscin instável; a pessoa provocadora improdutiva.
          Masculinologia: o soldado desatento; o infiltrado anticosmoético; o amigo da onça; o motivado acrítico; o falso amigo; o colérico; o afrontoso; o insultante; o precipitado; o fanático ideológico; o conviviólogo; o maxiproexista.
          Femininologia: a soldada desatenta; a infiltrada anticosmoética; a amiga da onça; a motivada acrítica; a falsa amiga; a colérica; a afrontosa; a insultante; a precipitada; a fanática ideológica; a convivióloga; a maxiproexista.
          Hominologia: o Homo sapiens bifrontis; o Homo sapiens illucidus; o Homo sapiens manipulator; o Homo sapiens difficultator; o Homo sapiens belligerans; o Homo sapiens amicus; o Homo sapiens calumniator; o Homo sapiens coercitor; o Homo sapiens disfunctionalis.
  4                                                       Enciclopédia da Conscienciologia


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: fogo amigo intrafísico = o bombardeio aéreo lançado sobre o comboio de soldados em guerra a partir de avião aliado; fogo amigo extrafísico = o ataque intrusopensênico desferido sobre a conscin-alvo a partir da maledicência do grupo evolutivo próximo.
          Culturologia: a cultura conscienciométrica; a cultura da Argumentologia; a cultura da anticonflituosidade; a cultura da atenção às prioridades evolutivas grupais; a cultura da autovigilância comunicacional contínua; a cultura da convivialidade democrática; a cultura traforista.
          Historiologia. Casuística noticiada de fogo amigo ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), quando integrantes do Exército do Brasil, popularmente denominados Pracinhas, foram alvejados e mortos em combate a partir de diparos de tropas aliadas, em decorrência da similaridade visual entre os uniformes alemães e brasileiros.
          Detalhismologia. Pela Multidimensiologia, as agressões interpares aprofundam-se tecnicamente a partir da sutileza das análises pensênicas. Pensene: pararrealidade atuante.
          Analogia. Similar extrafísico ao projétil balístico, o patopensene heterodirigido detém a respectiva carga energética, passível de gerar efeitos nosográficos reais, mediatos ou imediatos, sobre a consciência ou grupo-alvo e, consequentemente, sobre as eventuais demandas coletivas.
          Cronoevoluciologia. Na ânsia de retribuir os aportes neocognitivos hauridos, o autopesquisador conscienciológico desatento pode adentrar as raias da empolgação pseudotarística, culminando em episódios de estupro evolutivo, por exemplo, com familiares não intermissivistas ou momentaneamente distantes de constructos cosmoeticológicos mais transcendentes.
          Autoqualificação. Dentro da Interassistenciologia, não basta boa vontade e disponibilidade em ajudar. Urge o primado do discernimento autocrítico, conjugando tecnicidade e neocognição evolutiva frente às complexas nuances das interrelações conscienciais.
          Recomposições. O gabarito atual da interconvivialidade decorre, em grande parte, do saldo de êxitos e fracassos em retroexperiências compartilhadas. Logicamente, nem todas as pessoas ao redor são amizades milenares, conquanto, notadamente no tocante à Maxiproexologia, todo esforço é válido em prol da harmonização interconsciencial. Paz: paradever inalienável.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o fogo amigo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acepção de pessoas: Antievoluciologia; Nosográfico.
          02. Adversário ideológico: Conviviologia; Neutro.
          03. Amizade raríssima: Conviviologia; Neutro.
          04. Articulação social: Intrafisicologia; Neutro.
          05. Ciúme: Psicossomatologia; Nosográfico.
          06. Elogio controvertível: Conviviologia; Neutro.
          07. Fidus achates: Conviviologia; Neutro.
          08. Fofoca intrafísica: Anticosmoeticologia; Nosográfico.
          09. Inveja: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Linguagem agressiva: Comunicologia; Nosográfico.
          11. Pseudoerro: Parapercepciologia; Neutro.
          12. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Síndrome de satélite: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Subpensenidade: Patopensenologia; Nosográfico.
           15. Traição: Conviviologia; Nosográfico. A AGRESSIVIDADE DO FOGO AMIGO PODE SER EXPLÍCITA OU EXTREMAMENTE SUTIL, VERIFICÁVEL A PARTIR
    DO DETALHISMO AUTOCRÍTICO EM NÍVEL PENSÊNICO,
    NOTADAMENTE FRENTE ÀS INTERAÇÕES COTIDIANAS.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já foi alvo de fogo amigo no exercício da interassistencialidade maxiproéxica? Quais lições evolutivas hauriu a partir de tal episódio?
           Bibliografia Específica:
           1. Bowyer, Richard; Dictionary of Military Terms; 280 p.; 21 ilus.; 3 tabs.; 7 apênds.; 19 x 13 cm; br.; 3ª Ed.; Macmilian Education; Oxford, Mississipi; 2004; página 102.
           2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 1.641.
                                                                                                               M. P. C.