Falácia

A falácia é o engano intencional, o logro, a burla ou o argumento vicioso e enganador.

Você, leitor ou leitora, ainda emprega algum tipo de falácia na vida diária? Por qual razão?

      FALÁCIA
                                       (FALACIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A falácia é o engano intencional, o logro, a burla ou o argumento vicioso e enganador.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo falácia vem do idioma Latim, fallacia, “engano; trapaça; manha”. Surgiu no Século XV.
          Sinonimologia: 01. Ardil; argumento capcioso; arrazoado sofístico. 02. Astúcia aliciadora. 03. Cinismo; declaração arguciosa. 04. Definição inexata; observação inexata. 05. Embuste; enganação premeditada. 06. Falsa analogia; falsidade; fraude. 07. Ignorância da questão; ignorância de causa; ignorância quodlibetica. 08. Ilogismo. 09. Perfídia; tese cínica. 10. Raciocínio vicioso; sofisma; solércia; subterfúgio.
          Neologia. Os 2 vocábulos minifalácia e megafalácia são neologismos técnicos da Falaciologia.
          Antonimologia: 01. Argumento racional. 02. Conhecimento de causa. 03. Logismo. 04. Definição exata; observação exata. 05. Raciocínio conclusivo correto. 06. Verdade implícita. 07. Analogia correta. 08. Conhecimento do assunto. 09. Logicidade; raciocínio lógico. 10. Antissofisma.
          Estrangeirismologia: o ignoratio elenchi; o pour épater les bourgeois.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Intencionologia e à Cosmoeticologia.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da anticosmoética; os falaciopensenes; a falaciopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade.
          Fatologia: a falácia; a anticosmoética; a inautenticidade; a infidedignidade; a contraverdade; a mentira; o artifício; a prótese; a doutrinação; a manipulação das conscins; o deslouvor à cognição de outrem; a indissociabilidade necessária entre lógica e discernimento.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da descrença.
          Teoriologia: a teoria da argumentação; a teoria da razão comunicacional; a teoria dos silogismos.
          Tecnologia. As falácias implícitas, impressas e jornalísticas, aparecem com frequência maior na aplicação pública das técnicas persuasivas de estilística, retórica, oratória e eloquência, representando verdadeiras arapucas ou ciladas aos pesquisadores e pesquisadoras cosmoéticos, quando desatentos. No caso, é imprescindível certa malícia cosmoética a fim de se proceder ao preenchimento das lacunas deixadas por desconhecimento ou intencionalmente.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Proéxis; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico Acoplamentarium; o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico Serenarium; o laboratório conscienciológico da Paraeducação.
          Ciclologia: o ciclo causa-efeito.
          Enumerologia: a sofística; o achismo; o ignorantismo; o ilogismo; o acriticismo; o absolutismo; o teologismo.
          Binomiologia: o binômio aparência-conteúdo; o binômio fato-versões; o binômio indução-dedução; o binômio argumentação mentalsomática–argumentação psicossomática.
          Interaciologia: a interação afirmação-evidência.
          Crescendologia: o crescendo premissa-conclusão.
          Trinomiologia: o trinômio consistência-coerência-racionalidade.
          Antagonismologia: o antagonismo falácia / paradoxo.
          Paradoxologia. Ocorre evidente paradoxo prático: as falácias explícitas na imprensa são obviamente sempre implícitas para o povo em geral, porque as matérias não apontam claramente, nem os autores, evidentemente, confessam as próprias falácias através dos títulos dos artigos, reportagens e entrevistas.
          Politicologia: a lucidocracia; a argumentocracia; a discernimentocracia; a logicocracia; a descrenciocracia; a cognocracia; a falaciocracia.
          Legislogia: a lei das probabilidades.
          Filiologia: a definofilia.
          Fobiologia: a discernimentofobia; a raciocinofobia.
          Sindromologia: a síndrome da mediocrizaç ão; a síndrome da insegurança; a síndrome da subestimação da inteligência alheia.
          Maniologia: a falaciomania.
          Mitologia: o mito do canto das sereias.
          Holotecologia: a criticoteca; a mentalsomatoteca; a argumentoteca; a logicoteca; a filosofoteca; a pensenoteca; a hermeuticoteca.
          Interdisciplinologia: a Falaciologia; a Parapatologia; o Ignorantismo; o Intolerantismo; o Pirronismo; o Ficcionismo; a Teologia; a Soteriologia; a Sofística; a Subcerebrologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a pessoa falaciosa.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o homem malintencionado.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a mulher malintencionada.
          Hominologia: o Homo sapiens fallax; o Homo sapiens fallaciosus; o Homo sapiens antirretilineatus; o Homo sapiens antilogicus; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens falsarius; o Homo sapiens malevolens; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens pathologicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: minifalácia = a inverdade relativa de ponta ou a antiverpon; megafalácia
= o salvacionismo religioso.
          Culturologia: a cultura da impunidade.
          Taxologia. Quanto à Holofilosofia, as falácias podem ser classificadas, grosso modo, em duas categorias básicas:
          1. Sofismas. Aquelas falácias premeditadas, incluindo a intenção enganadora, a fim de produzir a ilusão de validade, ou seja: as falácias filosóficas clássicas da Lógica, constituídas por falsos raciocínios ou raciocínios aparentemente corretos, argumentos viciosos, de fato, chamados sofismas. A intenção aí é alcançar como conclusão o paradoxo ou o impasse. Os sofismas podem ser de indução ou de dedução.
         2. Paralogismos. Aquelas falácias involuntárias, não incluindo, conscientemente, a intenção enganadora, e neste caso, diferente dos sofismas, designadas por paralogismos. O paralogismo, originariamente reflexão ou raciocínio, tem aparência de verdade, sendo diferente de sofisma, pois não é produzido de má-fé, pode ser tido como falso silogismo, contendo premissa ambígua e indicando, em certos casos, deficiência de conhecimento, falta de saber ou insciência.
         Traforologia. Pela Holomaturologia, o sofisma é o pseudotrafor ou a autocorrupção lúcida e voluntária.
         Essência. Na Cosmanálise, a análise científica do cosmograma, a matéria implícita é aquela cujo tema essencial, conscienciológico, não é incluída no título em nenhuma hipótese.
         Enganologia. Dentro da Comunicologia, tornam-se imperiosas a busca e a caracterização das falácias, notadamente as implícitas, a fim de evitarmos 10 ciladas mentaissomáticas próprias dos manipuladores de mentes, conscientes ou inconscientes, da atualidade terrestre:
         01. Aparências. A aceitação das aparências como realidades profundas.
         02. Achismos. Os achismos e palpitologias de todos os gêneros e procedências.
         03. Crítica. A ausência de julgamentos auto e heterocríticos.
         04. Filosofices. As filosofices fúteis e muito bem-articuladas.
         05. Patopensenes. A ignorância douta pejada de patopensenes (Pensenologia).
         06. Irracionalismos. Os irracionalismos ainda não detectados de maneira pública.
         07. Mistificações. As mistificações dissimuladas com vocábulos brilhantes.
         08. Modernidade. Os mitos onipresentes da modernidade dentro da Socin (Intrafisicologia).
         09. Apriorismos. As preconcepções ou apriorismos individuais multiexistenciais.
         10. Sofística. A sofística multiforme e camaleônica, própria da natureza humana.
         Cienciologia. As refutações racionais podem derrubar ou falsear as falácias lógicas e as especulações sem bases nos fatos, sendo a pedra basilar do desenvolvimento de qualquer Ciência, em processo maturativo, eficaz e permanente a favor da consciência em evolução.
         Ambiguidade. A síntese do senso da Cosmoeticologia Prática está no fato de acabar com a vida moral ambígua da conscin, seja qual for a natureza social ou ideológica. Os pecadilhos mentais, as autocorrupções, as dissimulações, as hipocrisias, o murismo e a autopensenidade bifronte deixam de ter razão de ser para a consciência.
         Leitura. Sob a ótica da Conscienciometrologia, a leitura conscienciométrica permite identificar, com relativa facilidade, as falácias implícitas, por mais sub-reptícias sejam, nos discursos da imprensa diária ou nas manifestações cada vez mais poderosas do quarto poder, se o interessado, ou interessada, dispor de algumas noções básicas quanto à estrutura da inteligência evolutiva (IE).
         Hermenêutica. A interpretação conscienciológica do fato pela Cosmanálise exige autodiscernimento, atenção concentrada, isenção pessoal e ampla noção da Cosmoeticologia por intermédio de questionamentos.
         Recexologia. No universo de pesquisas da Conscienciologia, a falácia implícita indica atitude anticosmoética, negativa ou à espera de retificação, e, por isso, pode ser inserida nas pesquisas da Recexologia tratando da recin, ou reciclagem intraconsciencial, e da recéxis, ou reciclagem existencial, objetivando a proéxis (Proexologia) da conscin e a dinâmica pertinente da evolução (Evoluciologia).
         Multidimensionalidade. A Conscienciologia pesquisa a autoconsciência. A consciência vivencia o processo evolutivo em várias dimensões. As interpretações conscienciológicas têm de ultrapassar a craveira comum da visão acanhada característica da dimensão humana e da mentalidade estreita do Homo sapiens vulgaris.
         Causas. As causas da falácia implícita derivam da dissimulação epidêmica nos holopensenes da Socin, ainda patológica, onde a verdade relativa de ponta, explícita, não estabeleceu qualquer domínio duradouro no presente, mesmo nas áreas e frentes mais evoluídas do conhecimento do Homem.
          Heterocrítica. A heterocrítica desenvolvida sobre qualquer ocorrência há de ser, antes de tudo, cosmoética. A crítica pela crítica ou a polêmica pela polêmica, sem apresentarem qualquer utilidade, fruto sadio ou solução evoluída, são absurdos gerados pela imaturidade consciencial exigindo ser evitados dentro do holopensene conscienciológico essencialmente cosmoético.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a falácia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Adversário ideológico: Conviviologia; Neutro.
          02. Argumentação ilógica: Comunicologia; Nosográfico.
          03. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Falaciologia: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Ilogicidade: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Inautenticidade: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Jornalismo marrom: Comunicologia; Nosográfico.
          08. Sedução da simplificação: Psicossomatologia; Nosográfico.
          09. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Verdade prioritária: Verponologia; Homeostático.
 A FALÁCIA, DE TODAS AS FORMAS, DEVE SER EVITADA PELA CONSCIN LÚCIDA EM FUNÇÃO DA CARACTERÍSTICA
   PATOLÓGICA, INARREDÁVEL, DOS AUTOPENSENES TÓXICOS CAPAZES DE PIORAR O HOLOPENSENE PESSOAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda emprega algum tipo de falácia na vida diária? Por qual razão?