Efeito Bumerangue do Machismo

O efeito bumerangue do machismo é a repercussão, reverberação, consequência ou resultado da pensenidade machista para a conscin androssomática, cuja manifestação é de exagerado senso de orgulho masculino e valorização disfuncional do soma.

Você, leitor ou leitora, já realizou autoinvestigação para diagnóstico de manifestações machistas? Como encara o autaprendizado evolutivo universalista da alternância ginossoma-androssoma ao longo da seriéxis?

      Enciclopédia da Co nscienciologia                                                                       1
                    EFEITO        BUMERANGUE DO MACHISMO
                                  (ANTIEVOLUCIOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. O efeito bumerangue do machismo é a repercussão, reverberação, consequência ou resultado da pensenidade machista para a conscin androssomática, cuja manifestação é de exagerado senso de orgulho masculino e valorização disfuncional do soma.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O vocábulo efeito vem do idioma Latim, effectum, “efeito; produto de alguma causa”. Surgiu no Século XIII. O termo bumerangue procede do idioma Inglês, boomerang, e este derivado de dialeto indígena australiano wo-murãng, “arma de arremesso usada pelos indígenas australianos”. Apareceu no Século XX. A palavra macho provém do idioma Latim, masclus ou masculus, “ser do sexo masculino”. Surgiu no Século XIII. O sufixo ismo vem do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado; peculiaridade; ação; conduta; hábito ou qualidade característica; quadro mórbido; condição patológica”, e é formador de nome de ação de certos verbos.
         Sinonimologia: 1. Efeito rebote do machismo. 2. Efeito ricochete do machismo.
         Neologia. As duas expressões compostas miniefeito bumerangue do machismo e megaefeito bumerangue do machismo são neologismos técnicos da Antievoluciologia.
         Antonimologia: 1. Efeito bumerangue do femismo. 2. Efeito bumerangue da misandria.
         Estrangeirismologia: o bad boy; o playboy; o Don Juan.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade na valorização evolutiva dos atributos masculinos.
         Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Machismo: megatravão evolutivo.
         Coloquiologia: o porco chauvinista; o macho alfa; o clube do bolinha; o machão de cozinha.
         Ortopensatologia: – “Preconceitos. A condição harmônica da conscin é o despojamento dos preconceitos a respeito de pessoas, ideias ou palavras”.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da pseudossuperioridade masculina; o holopensene pessoal da interprisão grupocármica; os patopensenes; a patopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os mimeticopensenes; a mimeticopensenidade; os arrogopensenes; a arrogopensenidade; os sexopensenes; a sexopensenidade; a autopensenização sobrepairando a andropensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade.
         Fatologia: a masculinidade tóxica; a opressão exercida pelo machismo sobre os homens; a tendência de impor aos meninos o padrão oficial de masculinidade; o impacto da valorização exagerada da própria força física para o homem; a suposta superioridade masculina; a virilidade agressiva levando à presença maciça de homens às guerras; a repercussão de períodos vividos em quartéis; os numerosos e superlotados presídios masculinos; os instintos animais defendidos como naturais ao macho; a adesão de homens à caça, à luta e aos esportes violentos; a frequência de homens aos prostíbulos; o domínio do patriarcado na maioria das culturas; os cargos superiores ocupados predominantemente por homens nas hierarquias religiosas; as repercussões das vivências em mosteiros; o corporativismo masculino; a importância da primogenitude masculina em algumas culturas; a masculinidade questionada como duvidosa quando o homem manifesta sensibilidade; os índices de dependência de álcool e outras drogas afetando massivamente homens; as estatísticas mostrando maiores taxas de mortalidade masculina fora de casa; o preconceito de gênero; a resistência dos homens em realizar os cuidados preventivos de saúde; as diferenças salariais para as mesmas atividades de trabalho favorecendo o homem em detrimento da mulher; as crenças anacrônicas sobre profissões consideradas masculinas; a restrição imposta pelos costumes machistas à liberdade de ir e vir das mulheres; a tirania doméstica exercida pelos machistas; a violação dos direitos da mulher; o estupro; o assédio sexual cometido por homens em cargos de chefia; a relutância ante o compartilhamento das tarefas domésticas; a preocupação da Organização das Nações Unidas (ONU) com a repercussão negativa do machismo para a própria conscin homem; os movimentos sociais com o propósito de extinguir a desigualdade de gêneros; as iniciativas públicas e particulares pelo fim das atitudes sexistas; a responsabilidade de todos frente à luta contra o sexismo.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as repercussões multidimensionais seriexológicas de comportamentos machistas na paragenética pessoal; a parafisiologia do psicossoma e do mentalsoma; a extrafisicalidade assexuada; as raízes multiexistenciais dos encontros interconscienciais; a conscientização seriexológica.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo interconsciencial patológico.
          Principiologia: o princípio equivocado da superioridade masculina; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da maturidade consciencial; o princípio do autorrevezamento; o princípio da convivialidade sadia; o princípio da restauração evolutiva.
          Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a necessidade de reciclar o anacronismo no código de valores pessoais; a necessidade do código duplista de Cosmoética (CDC).
          Teoriologia: a teoria da memória ininterrupta (Escala da Consciência Contínua); a teoria da evolutividade pessoal; a teoria do ciclo multiexistencial pessoal (CMP); a teoria da autossuperação evolutiva.
          Tecnologia: a técnica da autorreflexão; a técnica da impactoterapia; a técnica da evitação do subcérebro abdominal; a técnica de prevenção das recidivas automiméticas; a técnica de evitação dos falsos conceitos; as técnicas conscienciométricas; as técnicas da autoconsciencioterapia.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológio da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia.
          Efeitologia: o efeito bumerangue do machismo; o efeito danoso do orgulho dificultando a superação do machismo.
          Neossinapsologia: as incompreensões impossibilitando a aquisição de neossinapses e reativação de parassinapses; a necessidade imperativa das neossinapses conviviológicas; as neossinapses geradas pelas autorreflexões; as neossinapses advindas da superação de trafares; as neossinapses formadas pelo convívio com diferentes formas de pensenizar.
          Ciclologia: o ciclo pessoal de desperdícios existenciais; o ciclo construção-desconstrução de convicções inapropriadas; o ciclo evolutivo conscin-consciex.
          Enumerologia: o efeito antievolutivo do mau uso da força masculina; o efeito antievolutivo de atitudes em nome da honra masculina; o efeito antievolutivo da agressividade masculina; o efeito antievolutivo da prática corporativista masculina; o efeito antievolutivo da insegurança quanto à masculinidade; o efeito antievolutivo da vaidade masculina; o efeito antievolutivo da crença na superioridade masculina. Enciclopédia da Co nscienciologia                                                                      3
          Binomiologia: a ausência do binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio reforma íntima–reforma social; o binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento enquanto profilaxia do machismo.
          Interaciologia: a interação inferiorizadores-inferiorizados; a interação homem-mulher.
          Crescendologia: o crescendo defesa de gênero–conscientização seriexológica.
          Trinomiologia: o trinômio egão-orgulho-teimosia; o trinômio vontade-decisão-deliberação.
          Polinomiologia: o polinômio imaturidade-inexperiência-irracionalidade-autocorrupção; o polinômio holossomático soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma; o polinômio interprisão-vitimização-recomposição-libertação.
          Antagonismologia: o antagonismo homem / mulher.
          Paradoxologia: o paradoxo de o machismo ser prejudicial ao próprio machista; o paradoxo de o machismo levar ao femismo; o paradoxo de mulheres incutirem comportamentos machistas na educação de filhos e filhas.
          Politicologia: a subcerebrocracia; a egocracia; o totalitarismo; a lucidocracia; a cosmoeticocracia.
          Legislogia: a Lei Maria da Penha (Lei N. 11.340 / 06) inibindo a violência machista; a lei do retorno; a lei das interprisões grupocármicas; as leis da Paradireitologia.
          Filiologia: a anticosmoeticofilia; a intrafisicofilia; a egofilia; a autocriticofilia; a conviviofilia; a neofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a homofobia; a autocriticofobia; a lucidofobia; a discernimentofobia; a reciclofobia.
          Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da subestimação; a síndrome de dominação.
          Maniologia: a egomania; a megalomania.
          Mitologia: o mito de o masculino ser o gênero mais forte.
          Holotecologia: a proexoteca; a evolucioteca; a maturoteca; a pensenoteca; a terapeuticoteca; a mentalsomatoteca; a assistencioteca.
          Interdisciplinologia: a Antievoluciologia; a Passadologia; a Automimeticologia; a Autenganologia; a Autassediologia; a Autopesquisologia; a Autocoerenciologia; a Psicologia; a Autoconscienciometrologia; a Consciencioterapia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a consréu ressomada; a massa humana impensante; a conscin eletronótica; a conscin preconceituosa; a conscin pouco lúcida; a isca humana inconsciente; a conscin reeducável; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o machão; o pré-serenão vulgar; o homem machista; o guerreiro; o sedutor; o conquistador; o abusador; o assediador intrafísico; o assediador extrafísico; o homem cuidador; o duplista; o conviviólogo; o amparador.
          Femininologia: a machona; a pré-serenona vulgar; a mulher machista; a guerreira; a sedutora; a conquistadora; a abusadora; a assediadora intrafísica; a assediadora extrafísica; a mulher cuidadora; a duplista; a convivióloga; a amparadora.
          Hominologia: o Homo sapiens autoludibrians; o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens sapiens; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens tenepessista.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniefeito bumerangue do machismo = a autorrepressão do choro no infante; megaefeito bumerangue do machismo = a autorrepressão dos sentimentos do homem adulto ao longo de toda a vida, podendo levar às disfunções cardiochacrais, ao modo do infarto.
          Culturologia: a cultura do patriarcado; a cultura religiosa; a cultura equivocada da superioridade masculina.
          Indícios. Segundo a Estatisticologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 6 indícios das influências negativas para os homens do exagerado senso de orgulho masculino, expresso no comportamento machista, na Sociedade em geral e em instituições culturais e educacionais:
          1. Dessomas. A cada 5 mortes prematuras, entre as idades de 20 e 30 anos, 4 são de androssomas. Na faixa etária dos 20 aos 59 anos, 68% das dessomas são de conscins masculinas.
          2. Encarceramento. Dentre as pessoas presas no Brasil, 96,3% são homens.
          3. Escolaridade. O grau de escolaridade dos homens é, em média, 10% menor em relação às mulheres tanto no ensino médio quanto no ensino superior.
          4. Internações. A maioria (76%) das internações por lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas é de homens.
          5. Longevidade. No Brasil, os homens vivem em média 7,1 anos menos em relação às mulheres
          6. Suicídio. Em cada 5 mortes por suicídio, 4 são de homens (Ano-base: 2016).
          Somatologia. A ressoma ora em androssoma ora em ginossoma é instrumento evolutivo para o aprendizado de maior fraternidade e liderança. Supervalorizar o androssoma, ressaltando dominação e desconsiderando o ginossoma, produtor de todos os corpos, é cair em armadilha evolutiva.
          Terapeuticologia. Sob a ótica da Evoluciologia, a superação dos efeitos do machismo requer a efetivação de posturas reeducativas ao modo da busca da consciência autoinvestigativa, da autorreciclagem de valores anacrônicos distorcidos, da conscientização da possibilidade de alternância de gênero a cada neorressoma e da assunção da autorresponsabilização interassistencial, independentemente da manifestação androssomática ou ginossomática.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o efeito bumerangue do machismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acomodação mimética: Automimeticologia; Nosográfico.
          02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Antidiscernimento convencional: Intrafisicologia; Nosográfico.
          04. Assunção da identidade consciencial: Proexologia; Homeostático.
          05. Atividade omnidimensional: Autexperimentologia; Homeostático.
          06. Atraso de vida: Etologia; Nosográfico.
          07. Atualização evolutiva: Autocoerenciologia; Homeostático.
          08. Autoconscientização seriexológica: Autolucidologia; Homeostático.
          09. Consciexialidade assexuada: Extrafisicologia; Homeostático.
          10. Crescendo afetividade-transafetividade: Transverponologia; Homeostático.
          11. Efeito da autosseriexialidade: Seriexologia; Neutro.
          12. Efeito macho-fêmea: Intrafisicologia; Neutro. Enciclopédia da Co nscienciologia                                                                                       5
            13. Interdependência evolutiva: Grupocarmologia; Homeostático.
            14. Objetificação interconsciencial: Patoconviviologia; Nosográfico.
            15. Pressão mesológica nociva: Intrafisicologia; Nosográfico.
    O PENSENE MACHISTA, AUTO E HETERODESTRUTIVO,
  É ESTAGNAÇÃO EVOLUTIVA PARA TODA CONSCIÊNCIA.
  A SUPERAÇÃO DESSE TRAÇO DECORRE DE PROFUNDA
  AUTOINVESTIGAÇÃO E CONTÍNUO AUTENFRENTAMENTO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já realizou autoinvestigação para diagnóstico de manifestações machistas? Como encara o autaprendizado evolutivo universalista da alternância ginossoma-androssoma ao longo da seriéxis?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 65.
            2. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 1.343.
            Webgrafia Específica:
            1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Estatística de Gênero; Estudos e Pesquisas e Informações Demográficas N. 38. Instituto Brasileiro de Geogafia e Estatística – IBGE; disponível em: < https://biblioteca. ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv10155informativo.pdf>; acesso em: 12.11.18; 22h49min.
            2. ONU Mulheres Brasil; Precisamos Falar com os Homens; Uma jornada pela igualdade de gênero. Iniciativa: ONU Mulheres e PapodeHomem. disponível em: <www.onumulheres.org.br/destaques/precisamos falar com os homens/>; acesso em: 12.11.18; 22h09min.
            3. SUS: Ministério da Saúde; Dados de Morbimortalidade Masculina; PDF & Folder Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Publicação: Dezembro, SAS 05.10.2017. Editora MS CCDI; disponível em:< http://portalarquivos 2.saude.gov.br/images/pdf/2018/fevereiro/19/Folder-dados-de-morbimortalidade-masculina-no-Brasil.pdf>; acesso em: 12.11.18; 22h38min.
                                                                                                                E. P. M.