Diálogo Autêntico

O diálogo autêntico é a interlocução intercompreensiva e aberta, na qual a conscin lúcida, homem ou mulher, expõe os próprios pontos de vista, concedendo ao interlocutor a liberdade para sustentar ideias e condutas diferentes, sem dominação, manipulação, ataques, desvalorizações ou dogmatismos.

Você, leitor ou leitora, tem qual opinião a respeito do colóquio intercompreensivo e democrático? Admite a importância do diálogo genuíno e cosmoético para o equilíbrio das polarizações?

      DIÁLOGO AUTÊNTICO
                                  (ANTICONFLITOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O diálogo autêntico é a interlocução intercompreensiva e aberta, na qual a conscin lúcida, homem ou mulher, expõe os próprios pontos de vista, concedendo ao interlocutor a liberdade para sustentar ideias e condutas diferentes, sem dominação, manipulação, ataques, desvalorizações ou dogmatismos.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O vocábulo diálogo vem do idioma Latim, dialogus, e este do idioma Grego, diálogos, “conversação; diálogo”. Surgiu no Século XIV. O termo autêntico deriva também do idioma Latim, authenticus, “que tem autoridade; válido; aprovado”, e este do idioma Grego, authentikós, “que consiste num poder absoluto; principal; primordial”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Diálogo genuíno. 2. Intercomunicação verdadeira. 3. Colóquio real.
          Neologia. As duas expressões compostas diálogo autêntico elementar e diálogo autêntico avançado são neologismos técnicos da Anticonflitologia.
          Antonimologia: 1. Diálogo desleal. 2. Troca verbal inautêntica. 3. Colóquio aparente. 4. Monólogo alternado. 5. Interlocução indigna. 6. Conversação improdutiva. 7. Interação desarrazoada. 8. Fechadismo consciencial.
          Estrangeirismologia: a nonviolent communication; a expressão light; a open mind a divergências; a aglutinação ideológica gerada pela Internet; os raciocínios a priori; a ectopia analítica do argumentum ad hominem; o modus ratiocinandi equivocado; a performance intercomunicativa empática em permanente aperfeiçoamento; a Satyagraha.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à intercompreensão empática e pacificadora.
          Megapensenologia. Eis 6 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Diálogo: atenção intercompreensiva. Eliminemos as hostilidades. Intolerantismos perturbam diálogos. Falemos, escutemos, pacifiquemos. Quem intercompreende, harmoniza. Interlocução sincera: antidominação.
          Coloquiologia: o diálogo de surdos; o ato de falar com as paredes nos monólogos alternados; a postura imoderada de não ter papas na língua; o ato irrefletido de dar corda aos rixadores antipacifistas; o ato de não entrar na onda de agressividades gratuitas; o ato de não ser engolido pelos comocionalismos dos interlocutores radicais; o ato de dar banana aos conflitos, oferecendo exemplos de antiviolência.
          Citaciologia: – Divergência de opinião jamais deve ser motivo para hostilidade (Mahatma Gandhi, 1869–1948). Quando há um diálogo verdadeiro, ambos os lados estão dispostos a mudar (Thich Nhat Hanh, 1926–). Perturbam aos homens não as coisas, senão a opinião que delas têm (Epicteto, 55–135 e.c.). O universo é uma harmonia de contrários (Pitágoras, 571–497 a.e.c.).
          Proverbiologia. Eis 3 provérbios relacionados ao tema: – Bem dizer e bem ouvir, é a arte de conversar. A conversar é que a gente se entende. A conversação mostra o que todos são.
          Ortopensatologia. Eis 5 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, classificadas em 4 subtítulos:
          1. “Debates. Debates não são torneios histriônicos nem megatiroteios verbais”. “Há mais liberdade e inteligência onde surgem as discórdias e os debates do que nos holopensenes dominados pela unanimidade”.
          2. “Dialética. Observemos a dialética. Não há concórdia sem debates”.
          3. “Diálogos. Os malentendidos existem por falta de diálogos adequados entre as pessoas”.
          4. “Interlocução. Evidentemente, a melhor interlocução é a que se desenvolve com equilíbrio intraconsciencial”.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Comunicologia; o holopensene pessoal da interlocução empática; o holopensene da intercompreensão; o holopensene pessoal da convivialidade sadia; os contrapensenes; a contrapensenidade; a pensenidade partidária; a autopensenização apriorística; os holopensenes sectários; a propensão ao carregamento pensênico no sen; os infantopensenes; a infantopensenidade; os holopensenes hostis; os belicopensenes; a belicopensenidade; o equilíbrio dialogista favorecido pela autovigilância e pensenização lógica; os pacipensenes; a pacipensenidade; o holopensene da Autorreeducaciologia; a mudança positiva de holopensene eliminando radicalizações e rivalidades.
          Fatologia: o diálogo autêntico; o ato de saber ouvir o interlocutor com discernimento; a importância equivalente da fala e da audição nas conversas genuínas; a força da intercompreensão; o colóquio ganha-ganha da interaprendizagem; a visão relacional integradora de perspectivas diversas; o somatório das ideias; a conversação construtiva; a interlocução digna; o emprego adequado da linguagem conforme o diálogo; a opção entre criancice ou madurez definindo a qualidade dos debates; a conversa sem acusações; o emprego do heterorrespeito entre os dialogantes; os desentendimentos gerados pela falta de interlocução atenta e educada; o desprestígio da convivialidade salutar; o fato de nem toda conversação ser diálogo; a destêmpera transformada em hábito nos debates ideológicos; o vício do preconceito; a falta de isenção cosmoética; as distorções da realidade; a baixa tolerância para o contraditório; a impulsividade durante a conversação; a ideia equivocada de combater hostilidade com hostilidade; a heterocrítica tendenciosa; a execração dos discordantes; a legitimação do sectarismo; a tendência de a conscin autoritária não gostar de interlocução; a imposição da própria ideia dificultando o colóquio de aprendizados mútuos; os interlocutores apegados à desinteligência, desconhecedores da paz; as milícias virtuais do intolerantismo; as atuações anticosmoéticas dos patrulheiros ideológicos; os posicionamentos dogmáticos; o uso das redes sociais para alaridos organizados; a postura incauta de reforçar o divisionismo nos debates irracionais; a defesa do indefensável por apego às crenças, aos ídolos e às verdades absolutas; o ato de entender a autorresponsabilidade quanto à interpacificação; a identificação dos radicalismos tóxicos; o autodesconfiômetro; o reconhecimento do direito alheio de pensar, agir e decidir diversamente; a transcendência pessoal dos movimentos estruturados de opinião; o ato de dar chance ao diálogo; a desdramatização dos debates; o exercício de liberar o interlocutor para ser ele mesmo; o ato de abrir mão de ter razão favorecendo os colóquios contrabalançados; o hábito de focar na ideia e não na pessoa; a pluralidade; a conquista da habilidade essencial e rara de ser bom ouvinte; o aprendizado da comunicação não violenta (CNV) em conversações diversas; a qualificação do diálogo inclusivo; a transformação dos conflitos em interlocuções equilibradas.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prática do EV antes de iniciar o diálogo pacificador; as energias conscienciais (ECs) conciliatórias; as inspirações baratrosféricas rixosas; a verbalização acrítica; o desassédio interconsciencial proporcionado pelo diálogo autêntico.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo decorrente da intercompreensão entre as consciências lúcidas; o sinergismo cosmoético comedimento (medida exata)–imparcialidade (medida justa); o sinergismo boa intenção–diálogo genuíno–aprendizagem mútua; o sinergismo abordagem traforista–harmonização; o sinergismo conteúdo-forma aplicado ao diálogo pacigerante; o sinergismo audição–compreensão empática.
          Principiologia: o princípio da liberdade de pensamento e expressão; o imperativo do princípio da antiviolência; o princípio de toda consciência ter algo a ensinar e a aprender; os princípios pessoais rígidos; o princípio cosmoético de respeitar a opinião alheia; a relevância do princípio da descrença (PD) contra os fanatismos.
          Codigologia: o respeito mútuo como base do código pessoal de Cosmoética (CPC); o aferimento dos códigos de conduta pessoal; os códigos sociais da boa convivência; o código de exemplarismo pessoal (CEP).
          Teoriologia: a teoria da coerência com a paraprocedência; a teoria das dificuldades recíprocas; a teoria dos ruídos de comunicação; a teoria da alternância dos papéis, ora emissor, ora receptor, influenciando o resultado da interação.
          Tecnologia: a técnica de saber o momento exato de falar e de calar; a técnica do sobrepairamento analítico; a banana technique aplicada aos belicistas cronicificados, adeptos da desavença; a técnica da busca de ponto em comum com o outro; a técnica de viver cosmoeticamente; a técnica do emprego correto do autodiscernimento.
          Voluntariologia: a autodoação dos voluntários nos esforços dialogais; o voluntariado conscienciológico enquanto condição favorável às autorreciclagens; o voluntariado enquanto oportunidade de desenvolvimento da interlocução sadia.
          Laboratoriologia: o desenvolvimento da empatia no laboratório conscienciológico da vida cotidiana diuturna; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Reeducaciologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico da paz.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Debatologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Harmoniologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Autopesquisologia.
          Efeitologia: o efeito do respeito às opiniões divergentes; os efeitos positivos da interlocução empática; o efeito transformador da comunicação mentalsomática; o efeito do fraternismo nas conversas difíceis; o efeito do abertismo consciencial no diálogo inclusivo; o efeito acolhedor da escuta ativa; os efeitos educativos da interação qualificada.
          Neossinapsologia: as neossinapses essenciais à comunicação não violenta; as neossinapses resultantes do abertismo às realidades conscienciais diversas; a criação de neossinapses pela intercompreensão; a reformulação de sinapses nas mudanças de conduta; as neossinapses adquiridas pelo aprendizado com os erros de abordagem.
          Ciclologia: o ciclo argumentos-contrargumentos; o ciclo vicioso da agressividade; o ciclo virtuoso do respeito mútuo; o ciclo momento de falar–momento de ponderar; o ciclo atenção-reflexão-serenidade-moderação.
          Enumerologia: o diálogo autêntico aberto; o diálogo autêntico ponderado; o diálogo autêntico racional; o diálogo autêntico lógico; o diálogo autêntico equilibrado; o diálogo autêntico construtivo; o diálogo autêntico pluralista.
          Binomiologia: o binômio diálogo presencial–diálogo virtual; o binômio consideração-atenção; o exercício de pensenizar e deixar pensenizar por meio do binômio admiração-discordância; o binômio autoconflituosidade-heteroconflituosidade; o binômio julgamentos-preconceitos; o binômio sinceridade-leveza.
          Interaciologia: a interação dos contrários; a interação empatia-interassistencialidade; a interação de aprendizados recíprocos; a interação autenticidade nas análises–fidelidade aos fatos; a interação coronochacra-frontochacra-laringochacra-cardiochacra nos diálogos autênticos.
          Crescendologia: o crescendo evolutivo em quantidade e qualidade das atitudes harmônicas; o crescendo tolerância–compreensão interativa–diálogo construtivo–convivência fraterna; o crescendo infantilismo–conversas racionais; o crescendo pacificação íntima–pacificação interconsciencial.
          Trinomiologia: o trinômio autoconhecimento–equilíbrio emocional–convivialidade sadia; o trinômio silêncio–expressão facial–linguagem corporal; o trinômio escutar–ser escutado–descondicionar comportamentos; o trinômio truculência–vocábulos ásperos–ilogicidade; o bloqueio da razão pelo trinômio exaltação-paixão-fanatismo; o trinômio retidão-respeito-intercompreensão.
          Polinomiologia: o polinômio preconceito-intolerância-hostilidade-belicismo; o polinômio julgamento-rótulo-acusação-obnubilação; o polinômio abertismo-empatia-acolhimento-harmonia.
          Antagonismologia: o antagonismo monólogos alternados / diálogo autêntico; o antagonismo imposição / posicionamento cosmoético; o antagonismo tacape da verdade / diálogo esclarecedor; o antagonismo heterocrítica periférica (complacência explícita) / heterocrítica cosmoética (reprovação útil); o antagonismo opinião / fato; o antagonismo licenciosidade de expressão / liberdade de expressão.
          Paradoxologia: o paradoxo da tolerância; o paradoxo de saber calar para saber falar; o paradoxo do diálogo sem escuta; o paradoxo das palavras mortíferas; o paradoxo dos opostos iguais; o paradoxo de justificar a belicosidade em nome da paz.
          Politicologia: a democrática liberdade de expressão e manifestação de todas as consciências, inclusive dos megassediadores; a pacienciocracia; a traforocracia; a lucidocracia; a argumentocracia.
          Legislogia: a lei da evolução interassistencial; a lei da ação e reação agindo sobre os autoinvestimentos na racionalidade sobrepairadora; a lei de maior esforço em instituir francos diálogos.
          Filiologia: a conviviofilia; a anticonflitofilia; a conscienciofilia; a paradireitofilia; a argumentofilia; a reeducaciofilia; a neofilia.
          Fobiologia: a criticofobia; a autopesquisofobia; a raciocinofobia; a heterocriticofobia; a interaciofobia; a xenofobia; a logicofobia.
          Sindromologia: a escuta seletiva tendenciosa na síndrome da apriorismose; a evitação da síndrome da dominação; a síndrome da imaturidade consciencial; as síndromes delirantes impedindo o estabelecimento de diálogos racionais; a síndrome da distorção da realidade; o descarte da síndrome da impulsividade; a superação da síndrome do fechadismo consciencial.
          Maniologia: a mania da belicosidade; a mania da inflexibilidade; a mania de estar sempre certo; a mania de defender o indefensável; a mania de comparar para justificar o injustificável; a mania de rejeitar pessoas ou grupos; a mania de distorcer as informações.
          Mitologia: o mito da verdade absoluta; o mito da unanimidade; o mito de querer obter o respeito mútuo por meio de belicopensenes; a busca da exclusão dos mitos, preconceitos, convencionalismos e dogmas.
          Holotecologia: a interacioteca; a democracioteca; a mitoteca; a absurdoteca; a conflitoteca; a psicossomatoteca; a pacificoteca.
          Interdisciplinologia: a Anticonflitologia; a Intercompreensiologia; a Debatologia; a Intencionologia; a Coloquiologia; a Argumentologia; a Interaciologia; a Temperamentologia; a Homeostaticologia; a Interassistenciologia; a Paradiplomacia; o Paradireito.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin intercompreensiva; a consciência empática; a conscin determinada ao diálogo; a personalidade acolhedora; a conscin respeitosa às diferenças; a consciência mentalsomática; a personalidade fraterna; a conscin liberta da intransigência; a conscin anticonflitiva; a conscin ouvinte; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o dialogista; o argumentador; o debatedor; o comunicador lúcido; o amparador intrafísico; o discernidor; o autodecisor; o intermissivista; o compassageiro evolutivo; o homem civilizado; o raciocinador imparcial; o refutador; o livre pensador; o interlocutor; o conscienciólogo; o conviviólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o pesquisador; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o agente desrepressor; o defensor do interrespeito.
          Femininologia: a dialogista; a argumentadora; a debatedora; a comunicadora lúcida; a amparadora intrafísica; a discernidora; a autodecisora; a intermissivista; a compassageira evolutiva; a mulher civilizada; a raciocinadora imparcial; a refutadora; a livre pensadora; a interlocutora; a consciencióloga; a convivióloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a pesquisadora; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a agente desrepressora; a defensora do interrespeito.
          Hominologia: o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens aequilibratus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens logicus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens empathicus; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens paradiplomaticus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens harmonicus; o Homo sapiens rationabilis; o Homo sapiens intellegens; o Homo sapiens antiviolentor; o Homo sapiens universalis.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: diálogo autêntico elementar = aquele esboçante entre conscins ainda volúveis quanto à essencialidade da intercompreensão para pacificar o debate e propiciar a interaprendizagem; diálogo autêntico avançado = aquele profícuo entre pessoas maduras, veteranas e lúcidas quanto à essencialidade da intercompreensão aberta e democrática para estabelecer a interlocução cosmoética, pacificadora e interassistencial.
          Culturologia: a cultura do diálogo; a cultura do saber escutar e auscultar; a cultura argumentativa; a cultura reacionária; a cultura da truculência belicista; a cultura da irreflexão; a cultura da comunicabilidade cosmoética; a cultura da fraternidade; a cultura de paz.
          Autodiscernimentologia. Sob a ótica da Autolucidologia, importa ponderar sobre os limites razoáveis da transigência dialogística. A intercompreensão é essencial para o estabelecimento de conversações equilibradas e inclusivas, perante a existência dos surtos recíprocos de imaturidades conscienciais. Contudo, é imperioso saber avaliar corretamente a utilidade de cada diálogo.
          Antidesperdiciologia. No âmbito da Mentalsomatologia, convém não desperdiçar o tempo com interlocutores obstinadamente surdos quanto à lógica, à racionalidade e ao abertismo consciencial, apegados às próprias inflexibilidades, parcialidades e preconceitos. Para tais casos, existe a esnobação cosmoética.
          Tabelologia. Sob a ótica da Intercomunicologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, a tabela com 21 confrontos entre o diálogo autêntico e a condição oposta, extrema, denominada didaticamente de interação desarrazoada:
                     Tabela – Diálogo Autêntico / Interação Desarrazoada
  Nos              Diálogo Autêntico                             Interação Desarrazoada
  01.   Análise racional e realista dos fatos          Comparações injustificáveis
  02.   Antifanatismo                                  Fanatismo
  03.   Antiviolência                                  Hostilidade, truculência
  04.   Apreço pela inclusão                           Preferência pelo exclusivismo
  05.   Atenção ao conteúdo e à forma                  Descuido quanto ao conteúdo e à forma
  06.   Autoposicionamento apaziguador                 Autoposicionamento desarmonizador
  07.   Desmitificação                                 Mitificação
  Nos              Diálogo Autêntico                          Interação Desarrazoada
  08.    Equilíbrio sustentado                      Descontrole encolerizado
  09.    Imparcialidade                             Parcialidade
  10.    Independência ideativa                     Defesa inflexível do ideário radical
  11.    Intencionalidade homeostática              Intencionalidade escusa
  12.    Linguagem respeitosa                       Linguagem hostil
  13.    Lógica, bom senso e ponderação             Delírios conspiratórios
  14.    Modéstia, comedimento                      Jactância, triunfalismo
  15.    Modulação do tom de voz                    Vociferação, estardalhaço
  16.    Postura mentalsomática                     Postura irascível
  17.    Raciocínio honesto                         Raciocínio falacioso
  18.    Reconhecimento dos direitos do outro       Negação do pluralismo
  19.    Reflexão madura da exposição               Reatividade, ânsia de ter razão
  20.    Refutação democrática e inclusiva          Refutação dominativa e opressiva
  21.    Sobrepairamento pela razão                 Distanciamento da razão


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o diálogo autêntico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Autoposicionamento conciliador: Conviviologia; Homeostático.
          02. Binômio admiração-discordância: Conviviologia; Neutro.
          03. Binômio empatia-assertividade: Conviviologia; Homeostático.
          04. Ciclo interlocutório lúcido: Interassistenciologia; Homeostático.
          05. Conduta desarmada: Pacifismologia; Homeostático.
          06. Desassédio do contrapensene: Desassediologia; Homeostático.
          07. Diálogo apaziguador: Comunicologia; Homeostático.
          08. Diálogo desassediante: Interassistenciologia; Homeostático.
          09. Divergência consciencial evolutiva: Conviviologia; Homeostático.
          10. Escuta atenta: Comunicologia; Neutro.
          11. Garimpagem interlocutória: Coloquiologia; Neutro.
          12. Generalização autassediante: Psicossomatologia; Nosográfico.
          13. Irrazão: Autorraciocinologia; Nosográfico.
          14. Pensenidade partidária: Autopensenologia; Nosográfico.
          15. Principium coincidentia oppositorum: Anticonflitologia; Homeostático.
  A OPÇÃO PELO DIÁLOGO AUTÊNTICO CONTRABALANÇA
    A CONVIVÊNCIA DOS CONTRÁRIOS E DESDRAMATIZA
  INCOMPATIBILIDADES DE OPINIÕES. QUEM SE ABSTÉM
 DA INTRANSIGÊNCIA BENEFICIA A INTERAPRENDIZAGEM.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, tem qual opinião a respeito do colóquio intercompreensivo e democrático? Admite a importância do diálogo genuíno e cosmoético para o equilíbrio das polarizações?
            Filmografia Específica:
            1. Escritores da Liberdade. Título Original: Freedom Writers. País: EUA. Data: 2007. Duração: 122 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português; & Inglês (em DVD). Direção: Richard Lagravenese. Elenco: Hilary Swank; Patrick Dempsey; Imelda Stanton; Pat Carroll; David Goldsmith; Kristin Herrera; Vanetta Smith; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn; Deance Wyatt; & John Benjamin Hickey. Produção: Danny DeVito; Michael Shamberg; & Stacey Sher. Produção Executiva: Hilary Swank. Desenho de Produção: Laurence Bennett. Direção de Arte & Roteiro: Richard Lagravenese, com base na obra de Erin Gruwell. Fotografia: Jim Denault. Música: Mark Isham. Montagem: David Moritz. Cenografia: Mike Malone. Figurino: Cindy Evans. Efeitos Especiais: Engine Room; Lola Visual Effects; & Pacific Title and Art Studio. Sinopse: Jovem professora, Erin Gruwell (Hilary Swank), vai trabalhar em escola da periferia, com ensino deficiente, encontrando violência, tensão racial e alunos adolescentes refratários e agressivos. Disposta a fazer a diferença na vida dos alunos, Erin incentiva os estudantes a lerem livros tais como o Diário de Anne Frank, trabalhando valores como a tolerância, a disciplina e a cooperação. Sugere então aos alunos para escreverem os diários pessoais, reconstruindo, assim, as próprias vidas e reperspectivando o futuro.
            2. Feliz Natal. Título Original: Joyeux Noël. País: França; Alemanha; Inglaterra, Bélgica; & Romênia. Data: 2005. Duração: 116 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Francês; & Alemão. Cor: Colorido. Direção: Christian Carion. Elenco: Diane Kruger; Natalie Dessay; Benno Fürmann; Rolando Villazón; Guillaume Canet; Gary Lewis; Dany Boon; Daniel Brühl; Lucas Belvaux; Alex Ferns; Steven Robertson; & Frank Witter. Produção: Christophe Rossignon. Desenho de Produção: Jean-Michel Simonet. Roteiro: Christian Carion. Fotografia: Walther van den Ende. Música: Philippe Rombi. Figurino: Alison Forbes-Meyler. Estúdio: Columbia Pictures. Distribuição: Columbia Pictures do Brasil. Outros dados: Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Sinopse: Natal de 1914, em plena 1ª Guerra Mundial. A neve e presentes da família e do exército ocupam as trincheiras francesas, escocesas e alemãs, envolvidas no conflito. Durante a noite, os soldados saem das trincheiras e deixam os rifles de lado para apertar as mãos do inimigo e confraternizar o Natal. É o suficiente para mudar a vida de no mínimo, 4 pessoas: a do padre anglicano, a do tenente francês e a do grande tenor alemão concomitante com a da companheira, soprano.
            Bibliografia Específica:
            1. Bonassi, Luiz; Paradoxos: Você tem Certeza sobre Tudo o que Pensa? pref. Márcio Alves; 638 p.; 5 partes; 156 caps.; 150 conclusões; 1 E-mail; 5000 entrevistas; 800 estudos de casos; 81 enus.; 1000 exemplos; 23 filmes; 150 frases-sínteses; 1 minicurrículo; 1 questionário; 644 perguntas; 1 pontoação; 12 telenotícias; 6 televisivos; 1 teste; 11 videografias; 1400 websites; 1000 refs.; 23 x 16 x 3,5 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2016; páginas 407 a 408 e 411 a 412.
            2. Pinheiro, Lourdes; Valores Evolutivos Universais – Acervo Transdisciplinar; revisores Douglas Penna; Ernani Brito; Eucárdio de Rosso; & Felipe Pinheiro; 440 p.; 248 verbetes; 2 E-mails; 1 foto; 1 microbiografia; 1 folha de 330 qualidades pessoais; índice das personalidades-exemplo; alf.; 21 x 14 cm; br.; Epígrafe; Foz do Iguaçu, PR; 2015; páginas 198 a 200 e 337.
            3. Quintás, Alfonso López; A Tolerância e a Manipulação (La Tolerancia y la Manipulación); pref. Alfonso López Quintás; revisora Marta Almeida e Sá; trad. Gabriel Perissé; 304 p.; 12 caps.; 1 E-mail; 1 website; 21 x 14 cm; br.; É Realizações Editora; São Paulo, SP; 2018; páginas 18, 32, 46, 108 e 120.
            4. Rosenberg, Marshall B.; Comunicação não-violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais (Nonviolent Communication: A Language of Life); pref. Arun Gandhi; revisor técnico Dominic Barter; trad. Mário Vilela; 286 p.; 13 caps.; 6 depoimentos; 3 E-mails; 40 enus.; 1 tab.; 5 testes; 3 websites; 55 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3ª Ed.; Ágora; São Paulo, SP; 2006; páginas 33, 209 e 213 a 214.
            5. Stone, Douglas; Patton, Bruce; & Heen, Sheila; Conversas Difíceis (Difficult Conversations); pref. Roger Fisher; revisora gráfica Tathyana de Cássia Silva Viana; trad. Miriam Crohmal; 232 p.; 12 caps.; 2 E-mails; 16 tabs.; 2 diagramas; 1 website; 23 x 16 cm; br.; 4ª Ed.; Elsevier; Rio de Janeiro, RJ; 2004; páginas 146 a 147.
            6. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 503, 626 a 627, 739 e 829 a 830.
            7. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 117 a 118, 129 e 148.
                                                                                                                       C. R. S.