Ponto Pacífico

O ponto pacífico é o detalhe, pormenor, particularidade, aspecto ou assunto sobre o qual não há controvérsia, conflito, dúvidas ou hesitações entre as duas ou mais partes interessadas, pairando a mútua concordância e conveniência em relação à determinada circunstância, situação, fato ou parafato.

Você, leitor ou leitora, já participou de alguma conjuntura experimental envolvendo ponto pacífico? Já identificou os consensos nos paradigmas pessoais?

      PONTO PACÍFICO
                                   (ANTICONFLITOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O ponto pacífico é o detalhe, pormenor, particularidade, aspecto ou assunto sobre o qual não há controvérsia, conflito, dúvidas ou hesitações entre as duas ou mais partes interessadas, pairando a mútua concordância e conveniência em relação à determinada circunstância, situação, fato ou parafato.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo ponto provém do idioma Latim, punctum, “picada; pequeno buraco feito por picada; ponto (sinal de pontuação); parte do todo; pequena parcela; pequeno espaço de tempo; instante; ponto (geométrico); ponto (no jogo de dados)”; conexo com punctus, derivado do verbo pungere, “picar; furar; entrar; atormentar; afligir; fazer sofrer; mortificar”. Surgiu no Século XIII. O termo pacífico procede do mesmo idioma Latim, pacificus, “amigo da paz; tranquilo; calmo; conciliador; sereno”. Surgiu também no Século XIV.
          Sinonimologia: 1. Ponto de concórdia. 2. Ponto de consenso.
          Neologia. As 3 expressões compostas ponto pacífico, ponto pacífico básico e ponto pacífico avançado são neologismos técnicos da Anticonflitologia.
          Antonimologia: 1. Ponto crítico. 2. Linha de corte. 3. Ponto nevrálgico. 4. Ponto de discordância. 5. Nó górdio. 6. Ponto capital.
          Estrangeirismologia: o turning point; o punctum saliens pessoal; o entente cordiale; a interface; o insight; o standby evolutivo; a expertise pacífica.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Intercompreensiologia.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Autorreflexões suscitam paz.
          Filosofia: o Realismo; o Pragmatismo; o Humanitarismo.
          Unidade. A unidade de medida do ponto pacífico é o consenso sobre fatos.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da busca do consenso; o autopensene convergente; a ausência da pensenidade divergente; a sobreposição ao pensene discordante; os patopensenes; a patopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; a força da ortopensenidade diante de grupos e demandas; a pensenidade política sadia; a fecundação da pacipensenidade.
          Fatologia: o ponto pacífico; o consenso; a unanimidade; a concordância de opiniões; a mutação das incertezas pela autodeterminação; o predomínio da razão na suscitação do termo comum; a inexistência de ambiguidade; a ausência da discordância por determinado aspecto específico; a raiz da pacificidade; a compreensão de situações; o ortocentramento; a compreensibilidade; o ponto pesquisístico pacífico; o ponteiro consciencial; o ato de incluir pontos a serem tratados; o ato de acolher discursos; o ponto definido; o ponto desejável; os valores considerados adequados; os contornos; o auxílio pontual; o ponto autoconsentido; o exercício de consciencialidade; o apelo ao ponto pacífico; o sentido do ponto pacífico; a solidez do ponto pacífico; a humanidade buscando consenso; o elemento comum; o ato de equilibrar antagonismos; a falha pontual; a ancoragem fraterna; a opção pelo entendimento; a convicção em a pacificidade ser o melhor caminho; o ponto pacífico tornado ponto celeiro (fecundidade); o entrevero diminuindo os esforços de pacificidade; as estratégicas cosmoéticas para estabelecer a paz.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as desamarras grupocármicas; os acertos multiexistenciais; a desassedialidade; a exercitação energossomática sustentado a homeostase holossomática; a hiperagudização pelas parapercepções; a coleta de parevidências; a identificação das parassincronicidades; as mediações paradiplomáticas; o calculismo cosmoético dos amparadores extrafísicos; a autobagagem multiexistencial pela paz; a agenda extrafísica pró-paz.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo cordialidade-argumento.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD); o princípio de o ponto pacífico não levantar animosidades; o princípio de o ponto pacífico não anular as diferenças.
          Codigologia: os códigos grupais de Cosmoética (CGC) embasando acordos de paz.
          Teoriologia: a teoria da evolução conjunta.
          Tecnologia: as técnicas da comunicação não-violenta.
          Voluntariologia: a autodoação dos voluntários nos esforços de pacificação.
          Efeitologia: o efeito do ato de pensar pacificamente.
          Neossinapsologia: as neossinapses ampliando as conciliações interpessoais.
          Ciclologia: o ciclo das conversações de paz.
          Enumerologia: o ponto desencadeador; o ponto ancorador; o ponto propiciador; o ponto auxiliador; o ponto endossador; o ponto franqueador; o ponto reverberador.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio consenso-verdade; o binômio ponto-equilíbrio; o binômio insuspeição-segurança; o binômio rapport interassistencial–desassédio.
          Interaciologia: a interação causa-abrangência; a interação identificação-harmonia.
          Trinomiologia: o trinômio fato-correspondência-consentimento.
          Polinomiologia: o polinômio identificar-ponderar-valorizar-pacificar.
          Antagonismologia: o antagonismo concordância / divergência; o antagonismo ponto pacífico / ponto de ebulição; o antagonismo desejos individuais / interesses sociais.
          Paradoxologia: o paradoxo de a forte razão não oferecer, necessariamente, pacificação.
          Politicologia: a assertivocracia; a cosmoeticocracia.
          Legislogia: a lei de maior esforço em instituir francos diálogos.
          Filiologia: a argumentofilia; a criteriofilia; a politicofilia; a ortofilia; a paradireitofilia; a soluciofilia; a pacificofilia.
          Fobiologia: a enissofobia; a raciocinofobia.
          Holotecologia: a conflitoteca; a diplomaticoteca; a volicioteca; a metodoteca; a consciencioteca; a pacificoteca; a evolucioteca.
          Interdisciplinologia: a Anticonflitologia; a Pacifismologia; a Etiologia; a Contrapontologia; a Priorologia; a Intencionologia; a Verbaciologia; a Politicologia; a Paradireitologia; a Liderologia; a Grupocarmologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; o ser interassistencial; a pessoa intercessora; a consciência plácida; a consciência equânime; a autoridade; o ser politizado; as conscins componentes das conversações de paz; o perfil pacigerante; a personalidade pacificadora; a minipeça do maximecanismo.
          Masculinologia: o inflexível; o tenso; o negociador; o cooperador; o reflexivo; o estrategista; o comunicador; o interlocutor; o mediador; o orientador; o indutor; o recompositor; o quitador; o especialista; o tenepessista; o paradireitólogo; o amparador; o diplomata; o pacifista; o advogado estadunidense, nobelista da paz, Elihu Root (1845–1937).
          Femininologia: a inflexível; a tensa; a negociadora; a cooperadora; a reflexiva; a estrategista; a comunicadora; a interlocutora; a mediadora; a orientadora; a indutora; a recompositora; a quitadora; a especialista; a tenepessista; a paradireitóloga; a amparadora; a diplomata; a pacifista africana, nobelista, Leymah Roberta Gbowee (1972–).
          Hominologia: o Homo sapiens pacificator; o Homo sapiens intermediator; o Homo sapiens recursus; o Homo sapiens reciprocus; o Homo sapiens interconscientialis; o Homo sapiens intentorectus; o Homo sapiens factus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: ponto pacífico básico = aquele gerador de diálogos iniciais a favor da harmonia familiar; ponto pacífico avançado = aquele consolidador de acordo internacional a favor da paz mundial.
          Culturologia: a cultura da diplomacia.
          Seleção. Pela Discernimentologia, importa estar autoconsciente para identificar lucidamente determinado ponto de consenso nas conversações de paz e mediações de conflitos, a exemplo das 4 facetas, listadas em ordem alfabética:
          1. Contiguidade. A opção pelo imediato ao invés do negligenciado.
          2. Integralidade. A opção pela justeza ao invés da unilateralidade.
          3. Linearidade. A opção pela prudência ao invés da irreflexão.
          4. Racionalidade. A opção pelo pertinente ao invés do idealizado.
          Certificação. Segundo a Experimentologia, o ponto pacífico, em geral, tem características expositoras da consistência da consensualidade, a exemplo dessas 7 listadas em ordem alfabética:
          1. Categórico.
          2. Flagrante.
          3. Imperativo.
          4. Inconteste.
          5. Indispensável.
          6. Inequívoco.
          7. Irresistível.
          Importância. Concernente à Pacifismologia, o valor do ponto pacífico está em poder dar curso e vazão ao diálogo, à trégua, ao acordo, à manutenção, à consolidação e à irresistibilidade do processo da paz.
          Propriedade. Considerando a Conviviologia, o ponto pacífico não é, basicamente, equânime entre as partes, cria conexão para permitir compartilhar terreno comum nas interrelações.
          Vínculo. Nos constructos da Soluciologia, vale considerar o ponto pacífico enquanto meio ou recurso durante os conflitos, para estabelecer e sustentar conversações iniciais e diálogos de paz.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o ponto pacífico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Campo de coexistência: Geopoliticologia; Neutro.
          02. Conciliação das interdependências: Cosmovisiologia; Neutro.
           03.  Diálogo apaziguador: Comunicologia; Homeostático.
           04.  Direção megafocal: Proexologia; Neutro.
           05.  Empatia receptiva: Interassistenciologia; Homeostático.
           06.  Holoconvivialidade pacífica: Pacifismologia; Homeostático.
           07.  Mediação de conflitos: Paradireitologia; Homeostático.
           08.  Minipeça interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
           09.  Ortopensenidade: Cosmoeticologia; Homeostático.
           10.  Pensene empático: Autopensenologia; Homeostático.
           11.  Ponto evolutivo: Autevoluciologia; Homeostático.
           12.  Princípio da equanimidade: Cosmoeticologia; Homeostático.
           13.  Principium coincidentia oppositorum: Anticonflitologia; Homeostático.
           14.  Reaproximação interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
           15.  Sustentação factual: Argumentologia; Homeostático.
   A COADJUVAÇÃO NAS INTERRELAÇÕES É FACILITADA
   A PARTIR DE DETERMINADO PONTO PACÍFICO, SENDO RECURSO INTERASSISTENCIAL PROVIDENCIAL, PODENDO
 ABRIR CAMINHOS À OBTENÇÃO DA INTERCOOPERAÇÃO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já participou de alguma conjuntura experimental envolvendo ponto pacífico? Já identificou os consensos nos paradigmas pessoais?
           Bibliografia Específica:
           1. Ceneviva, Walter; Meios pacíficos de Solução de Conflitos; Artigo; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 82; N. 26.848; Caderno: Cotidiano; Seção: Letras Jurídicas; 1 ilus.; São Paulo; 05.10.02; página C2.
           2. O Globo; Redação; Caminho alternativo para a Paz (Israel-Palestina); Reportagem; Jornal; Diário; Ano LXXIX; N. 25.685; Caderno: O Mundo; 4 citações; 1 entrevista (Jack Lang); 2 enus.; 2 fichários; 2 fotos; Rio de Janeiro; 02.12.03; página 28.
                                                                                                              G. B. C.