Diálogo de Paz

O diálogo de paz é a interlocução formal, por meio do debate, discussão, diálogo ou conversação com vistas à sensibilização, conciliação, acordo ou resolução pacífica para determinada questão conflitiva entre grupo de consciências ou nações.

Você, leitor ou leitora, já empreendeu algum diálogo intergrupal pela paz? Conseguiu atingir qual nível de apaziguamento?

      DIÁLOGO DE PAZ
                                     (PACIFISMOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O diálogo de paz é a interlocução formal, por meio do debate, discussão, diálogo ou conversação com vistas à sensibilização, conciliação, acordo ou resolução pacífica para determinada questão conflitiva entre grupo de consciências ou nações.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O vocábulo diálogo vem do idioma Latim, dialogus, “diálogo”, adaptado do idioma Grego, diálogos, “conversação; diálogo”. Surgiu no Século XIV. Apareceu no Século XVI. O vocábulo paz procede também do idioma Latim, pax, “paz; estado de paz; tratado de paz”. Surgiu no Século XII.
          Sinonimologia: 1. Conversação de paz. 2. Diálogo pacigerante. 3. Interlocução apaziguadora.
          Neologia. As 3 expressões compostas diálogo de paz inicial, diálogo de paz intermediário e diálogo de paz final são neologismos técnicos da Pacifismologia.
          Antonimologia: 1. Diálogo bélico. 2. Diálogo agravante. 3. Monólogo acusador.
          Estrangeirismologia: o tête-à-tête dos negociadores; a open mind para as propostas; a satyagraha; o peacemaker; a guarantee of peace; o gap dos discursos; o know-how da mediação; o insight promissor.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à pacificação intergrupal.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema (assunto): – Paz integra grupos.
          Citaciologia. Eis pensamento de Paulo Freire (1921–1997) sobre o assunto: – O diálogo cria base para colaboração.
          Ortopensatologia: – “Diálogos. Os malentendidos existem por falta de diálogos adequados entre as pessoas”.
          Filosofia: o Abertismo; o Anticonformismo; o Criticismo; o Pacifismo.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do apaziguamento; o holopensene da reconciliação; os patopensenes; a patopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os pacipensenes; a pacipensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; o holopensene do local dos diálogos; as tentativas de cessação da pensenidade conflitante intragrupos.
          Fatologia: o diálogo de paz; o empreendedorismo pacifista; o esforço de se aproximar da paz; o diálogo qual instrumento de pacificação e conciliação; a tentativa de se estabelecer o diálogo; o ato de abrir caminho; o passo histórico; as tréguas; as palavras de paz; o bom-tom; a mediação sendo elemento-chave; o processo de paz; o ponto pacífico; a promessa de paz; a suscitação da interconfiança; o esforço para terminar com o conflito; o foco no desfecho pacífico; a diminuição do lastro algoz-vítima; a agenda de negociação; os protocolos; o apoio ao curso da paz; o campo neutro; a disponibidade em ouvir; o ato de aceitar a alteridade e diversidade do outro; a eliminação do preconceito consciencial; o compromisso claro e indefectível; o fato de não se cativar pelas memórias do ódio; a tentativa de falar e agir com veracidade; a partilha das mesmas questões; a aceitação do outro grupo não mais qual adversário; a motivação para cooperar; o clima de fraternidade e compreensão; a busca do cenário de paz; a preservação da liberdade; as condições para o desenvolvimento do diálogo; os referendos; as exigências para retomar o diálogo; a reativação dos diálogos; os empecilhos colocados; os pormenores; as sanções; os planos para a paz; as iniciativas importantes; o centramento nas questões pendentes; o balanço do processo; a análise do tempo faltante para chegar ao acordo definitivo; a inclusão do desarmamento; a superação das retaliações; a coordenação do encontro; as mesas de diálogo; o diálogo por etapas; a reunião em caráter reservado; o encontro para impulsionar a paz; a intenção nas conversações; a previsão de reparações; o reconhecimento dos direitos; os temas sensíveis; o clima de ceticismo; as incoerências; o aceno de boa vontade; as decepções; os avanços; a proposta concreta; a margem de manobra; os atos contraproducentes; o esgotamento das possibilidades; a construção da linguagem comum; a previsão de espaços de interação; o condicionamento dos acordos de paz; as questões complexas como reparações às vítimas; as causas da guerra; o centro do processo; as garantias; o não diálogo com insurgentes; o direito das vítimas; os passos acordados; o bem da maioria; os impedimentos à paz; as rodadas de negociações dos pontos prioritários; o ato de sair da mesa com direcionamentos práticos; o diálogo direto e indireto; a essência pacifista das proposições; a resolução dos pontos nevrálgicos; o alinhamento; a dissolvição dos desentendimentos; a laicidade na condução dos diálogos; os pilares incontornáveis; a fase explanatória; a etapa final; a proposição do processo político alternativo; o ato de aprender com o passado; a linha do tempo dos diálogos de paz; o ato de construir pontes interconscienciais; o avanço em cessar a violência; o acordo definitivo; a instauração do clima de paz.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático na sustentação dos diálogos de paz; o esforço dos amparadores extrafísicos em dar curso à paz; a heterodesassedialidade pelo diálogo; as inspirações extrafísicas nas proposições dos caminhos; o reencontro de grupo de consciexes; o paramediador auxiliando o mediador intrafísico; a sinalética energética e parapsíquica pessoal chamando atenção para determinado ponto; o paradireito das consciências; o paradever dos líderes; a Parapedagogia do processo da paz; a paravivência pós-diálogo; a Central Extrafísica da Fraternidade (CEF).


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo de ambas as partes em querer acordar a paz.
          Principiologia: o princípio de a paz não chegar pronta.
          Codigologia: o código grupal de Cosmoética (CGC); o código das prioridades grupais.
          Teoriologia: a teoria da inteligência evolutiva (IE); a teática dos pacipensenes.
          Tecnologia: as técnicas de não sucumbência às pressões holopensênicas.
          Voluntariologia: os voluntários na mediação dos diálogos de paz.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico Pacificarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia.
          Efeitologia: o efeito das abordagens tarísticas intergrupais.
          Neossinapsologia: as neossinapses morais ajudando na interpacificidade.
          Ciclologia: o ciclo reparação-recomposição; o ciclo de conversas.
          Enumerologia: o querer o diálogo; o promover o diálogo; o iniciar o diálogo; o reativar o diálogo; o alterar o diálogo; o continuar o diálogo; o concluir o diálogo.
          Binomiologia: o binômio confronto-entendimento.
          Interaciologia: a interação razão simples–razão complexa.
          Crescendologia: o crescendo das negociações pró-paz.
          Trinomiologia: o trinômio comunicar-redimir-promover.
          Polinomiologia: o polinômio conexão-coerência-concisão-compreensibilidade.
          Antagonismologia: o antagonismo palavras de paz / atos de guerra; o antagonismo clima de ceticismo / clima de esperança.
          Politicologia: a comunicocracia; a sociocracia; a evoluciocracia; a voluntariocracia; a lucidocracia; a homeostaticocracia; a integraciocracia.
          Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei de interdependência consciencial.
          Filiologia: a autexemplofilia; a cognofilia; a consensofilia; a definofilia; a logicofilia; a harmonofilia; a interassistenciofilia; a pacificofilia.
          Fobiologia: a comunicofobia; a disciplinofobia; a compromissofobia; a confrontofobia; a militofobia; a conflitofobia; a conviviofobia.
          Mitologia: o mito da perda com a obtenção da paz.
          Holotecologia: a pacificoteca; a comunicoteca; a raciocinoteca; a politicoteca; a grupoteca; a convivioteca; a definoteca.
          Interdisciplinologia: a Pacifismologia; a Paradiplomaciologia; a Refutaciologia; a Autodeterminologia; a Metodologia; a Temperamentologia; a Interprisiologia; a Intrafisicologia; a Prospectivologia; a Reurbanologia; a Paradireitologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a vítima; a consciência afiançada; a consciência grupocármica; os grupos nucleares; o grupelho ideológico; o grupo interprisional; os paragrupos; o grupúsculo resistente; o grupo nobelista Quarteto do Diálogo Nacional da Tunísia.
          Masculinologia: o algoz; o rebelado; o invasor; o estrangeiro; o conflituoso; o cooperativo; o assessor; o protagonista; o megacatalisador grupocármico; o interlocutor; o porta-voz; o amparador de função; o pivô da mediação; o mediador minipeça; o paradireitólogo; o mensageiro; o diplomata; o paradiplomata; o pacifista; o fiador da paz.
          Femininologia: a algoz; a rebelada; a invasora; a estrangeira; a conflituosa; a cooperativa; a assessora; a protagonista; a megacatalisadora grupocármica; a interlocutora; a porta-voz; a amparadora de função; a pivô da mediação; a mediadora minipeça; a paradireitóloga; a mensageira; a diplomata; a paradiplomata; a pacifista; a fiadora da paz.
          Hominologia: o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens concausa; o Homo sapiens contraventoris; o Homo sapiens defectivus; o Homo sapiens empathopensenicus; o Homo sapiens grupopensenologus; o Homo sapiens pacificus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: diálogo inicial de paz = a interlocução marcada pelas aproximações para se estabelecer via de comunicação; diálogo intermediário de paz = a interlocução marcada por desencontros e falta de consenso; diálogo final de paz = a interlocução marcada pelos últimos delineamentos para celebração de acordo de paz.
          Culturologia: a cultura do diálogo; a cultura de grupalidade.
          Modalidades. Atinente à Conflitologia, eis 5 abordagens do processo intergrupal evidenciando as nuanças na dinâmica da busca do consenso, até chegar à paz, dispostas em ordem alfabética:
          1. Direta. Os talibãs, grupo terrorista, para acabar com o conflito afegão, defendem o diálogo de paz direto com os Estados Unidos, ao invés de terceirizar as conversações (Islamabad, Paquistão; 25.02.2016).
          2. Desbloquedora. O secretário geral da ONU, Ban Ki Moon (1944–) visita os saarauís procurando desbloquear o diálogo para o processo de paz na região, depois dos empecilhos colocados pelo Marrocos ao referendo de autodeterminação (Tinduf, Argélia; 05.03.2016).
          3. Indireta. As conversações de paz para a questão Israel-Palestina, renovadas em Paris em encontro realizado entre representantes do Quarteto do Oriente Médio, da Liga Árabe e de outros países, em tentativa de relançar o processo de paz congelado desde abril de 2014, não incluíram israelitas nem palestinianos (Paris, França; 03.06.2016).
           4. Participativa. A guerrilha Exército Popular de Libertação (EPL) anunciou interesse no diálogo de paz com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos (1951–), ao se identificar com várias propostas do governo tratadas com as FARCs, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Bogotá, Colômbia; 25.07.2014).
           5. Sabotadora. A oposição, Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), em reação ao partido único no poder, boicota diálogos de paz com a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido de situação, após 114 rodadas de diálogos de paz contabilizadas em 1 ano (Maputo, Moçambique; 14.09.2015).


                                                    VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o diálogo da paz, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
           02. Antipodia consciencial: Conviviologia; Neutro.
           03. Campo de coexistência: Geopoliticologia; Neutro.
           04. Conciliação das interdependências: Cosmovisiologia; Neutro.
           05. Crescendo Pacifismo-Paciologia: Paciologia; Homeostático.
           06. Diálogo apaziguador: Comunicologia; Homeostático.
           07. Ilha de consciencialidade: Intrafisicologia; Homeostático.
           08. Inteligência paracontextual: Parapercucienciologia; Neutro.
           09. Interlocução: Coloquiologia; Neutro.
           10. Mediação de conflitos: Paradireitologia; Homeostático.
           11. Pacipensene: Paciologia; Homeostático.
           12. Ponte interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
           13. Prurido consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
           14. Reaproximação interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
           15. Temperamento belicista: Temperamentologia; Nosográfico.
           16. Tratado de paz: Pacifismologia; Homeostárico.
 FRENTE À CONFLITIVIDADE, É IMPORTANTE TENTAR ESTABELECER O DIÁLOGO INTERGRUPAL, FOMENTANDO
  INTERCONFIANÇA E VALOR NA CONVIVIALIDADE SADIA,
 ASSIM PAVIMENTANDO COESO O CAMINHO PARA A PAZ.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já empreendeu algum diálogo intergrupal pela paz? Conseguiu atingir qual nível de apaziguamento?
           Bibliografia Específica:
           1. Cezimbra, Márcia; A Conversa que vale para toda a Vida (Psicanálise); Reportagem; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXVI; N. 24.693; Seção: Jornal da Família; 1 enu.; 1 fichário; 1 foto; Rio de Janeiro; 08.04.01; página 3.
           2. Gazeta do Povo; Redação; Líder Chinês propõe Diálogo com Taiwan; Jornal; Diário; Ano 84; N. 26.679; 1 mapa; 1 tabela; Curitiba, PR; 09.11.02; página 23.
           3. Krammer, Dora; A Qualidade do Diálogo (Política); Artigo; Gazeta do Povo; Jornal; Diário; Ano 89; N. 28.531; Seção: Brasil; 1 foto; Curitiba, PR; 15.12.07; página 3.
           4. Lafer, Celso; Um Diálogo de Gerações (Sustentabilidade); Artigo; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXVIII; N. 25.222; Caderno: Opinião; Seção: Conferência de Johannesburgo; 1 ilus.; Rio de Janeiro; 26.08.02; página 7.
           5. Marques, Toni; Precisamos de Diálogo, e não de Arrogância; Entrevista: Arun Gandhi; O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXVIII; N. 25.349; Seção: O Mundo; 1 fichário; 1 foto; 1 microbiografia; Rio de Janeiro; 22.09.02; página 41.
           6. O Estado de S. Paulo; Redação; EUA aceitam Diálogo Direito com o Irã; Reportagem; Jornal; Diário; Ano 130; N. 42.177; Caderno: Internacional; Seção: Questão Nuclear; 2 fichário; 1 mapa; São Paulo; 09.04.03; primeira página chamada e A13.
           7. Salgado, Eduardo; O Diálogo nos salvará; Entrevista: Kofi Annan; Veja; Revista; Semanário; Ed. 1.858; Ano 37; N. 24; 1 foto; São Paulo; 16.06.04; páginas 11, 14 e 15.
           8. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; Ed. Princeps; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; página 809.
                                                                                                                  G. B. C.