Desapego Cosmoético

O desapego cosmoético é a ação reciclatória continuada da conscin, homem ou mulher, ao demonstrar abnegação, desprendimento e libertação em relação às questões da vida humana ao modo de ações, atividades, contextos, hábitos, lugares, padrões, personalidades e holopensenes considerados atravancadores da evolução da consciência.

Você, leitor ou leitora, já identificou os desapegos cosmoéticos prioritários? Quais as providências necessárias para a autossuperação?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                             1
                                     DESAP EG O CO SMO ÉTICO
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                                                     I. Conformática

             Definologia. O desapego cosmoético é a ação reciclatória continuada da conscin, homem ou mulher, ao demonstrar abnegação, desprendimento e libertação em relação às questões da vida humana ao modo de ações, atividades, contextos, hábitos, lugares, padrões, personalidades e holopensenes considerados atravancadores da evolução da consciência.
             Tematologia. Tema central homeostático.
             Etimologia. O prefixo des vem do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; aumento; reforço; intensidade; afastamento; supressão”. O vocábulo pegar deriva igualmente do idioma Latim, picare, “sujar-se com breu ou piche; impregnar-se de breu; ter em si; trazer para si”. Surgiu no Século XIV. O termo apego apareceu no Século XVII. A palavra cosmos procede do idioma Grego, kósmos, “ordem, organização; mundo, universo”. Surgiu em 1563. O elemento de composição cosmo provém igualmente do idioma Grego, kósmos. Apareceu, no idioma Português, no Século XIX. O vocábulo ética origina-se do idioma Latim, ethica, “ética; moral natural; parte da Filosofia que estuda a moral”, e este do idioma Grego, éthikós. Surgiu no Século XV.
             Sinonimologia: 1. Abnegação cosmoética. 2. Despojamento cosmoético. 3. Desprendimento cosmoético.
             Neologia. As 3 expressões compostas desapego cosmoético, desapego cosmoético egocármico e desapego cosmoético grupocármico são neologismos técnicos da Recinologia.
             Antonimologia: 1. Apego anticosmoético. 2. Apego cosmoético. 3. Interesse cosmoético. 4. Aprisionamento evolutivo.
             Estrangeirismologia: a postura non sense de apego às coisas transitórias; o turning point; a glasnost intraconsciencial; o novo modus operandi após os desapegos necessários; o investimento no upgrade intraconsciencial.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às reciclagens intraconscienciais.
             Coloquiologia: o cair da ficha; o momento divisor de águas; a virada de página.
             Citaciologia: – Sou apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer (Clarice Lispector, 1920–1977). O preço da liberdade é a vigilância eterna (Thomas Jefferson, 1743–1846).
             Ortopensatologia: – “Desapego. A facilidade ou dificuldade em relação ao desapego pessoal, geralmente tem sua raiz secular no passadão da conscin”. “Se não houver desapego teático, não há o desenvolvimento da tenepes, pois a prática é a doação permanente da assistencialidade para o resto da vida válida da conscin tenepessista”.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene do desapego cosmoético; o holopensene pessoal da autopesquisa; o holopensene pessoal da Discernimentologia; o holopensene pessoal da Lucidologia; o holopensene pessoal da autoconfiança; o descarte gradual das brechas patopensênicas; a qualificação autopensênica promovendo desconstruções inimagináveis; a metapensenidade construindo nova forma de pensar; os neopensenes; a neopensenidade; a higiene pensênica; o monoideísmo levando à pensenidade rígida; o holopensene pessoal da Evoluciologia.
             Fatologia: o desapego cosmoético; o desprendimento dos anacronismos; o desapego de banalidades da vida humana; a vontade inquebrantável de melhorar o nível de autocosmoeticidade; o engajamento no processo evolutivo; a conquista da autonomia consciencial; o aprofundamento na autopesquisa desvelando imaturidades e inconsistências camufladas em condicionamen2                                                        En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a tos multisseculares; o processo pessoal gradativo e persistente de egocídio; a priorização do prioritário; o entendimento da lógica evolutiva; a percepção da transitoriedade de tudo na existência respiratória; a assunção de hábitos sadios e rotinas úteis; a percepção do egocídio como sendo a maior conquista de desapego evolutivo; a eliminação da busca em lugares errados do bem-estar e da realização pessoal; o afastamento das amizades ociosas; o aprimoramento da acuidade para pormenores nunca antes notados; a investigação mais atenta e interessada dos trafares relevantes a serem superados; a valorização do silêncio mental favorecendo contato mais íntimo com o microuniverso consciencial; o entendimento da supremacia da vida intelectual produtiva na trajetória evolutiva; a percepção de a vida social muito agitada não ser ideal para a conscin intermissivista com programação existencial; a predileção por atividades físicas sem o viés competitivo com potencial de sociabilidade mais sadia; a qualificação dos interesses; a seletividade como princípio elementar de vida; a superação de padrões negativos do passado; o aproveitamento mais inteligente e prazeroso da vida humana; o abertismo à diversidade e neoideias; a virada de página evolutiva.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a responsabilidade crescente perante a autoconscientização multidimensional (AM); a projeção consciente (PC) sendo prova irrefutável da falta de sentido do apego excessivo à vida humana; as sincronicidades demonstrando o caminho evolutivo prioritário do desapego cosmoético; a sinalética energética e parapsíquica pessoal validando os acertos evolutivos.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo intencionalidade-assertividade; o sinergismo vontade-recin; o sinergismo racionalidade-autorreflexão.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD) ativo e valorizado; o princípio de o menos poder ser mais; o princípio da impermanência; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da prioridade compulsória (PPC).
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) instrumentalizando e orientando de maneira assertiva as melhores condutas.
          Teoriologia: a teoria da aprendizagem evolutiva contínua.
          Tecnologia: a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da imobilidade física vígil (IFV); a técnica da reciclagem consciencial (recéxis).
          Voluntariologia: o paravoluntariado da tenepes; o voluntariado em Instituição Conscienciocêntrica (IC) contribuindo no processo do desapego cosmoético.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana diuturna escancarando os apegos multiexistenciais; o laboratório conscienciológico da Tenepessologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia.
          Efeitologia: os efeitos desassediantes do desapego cosmoético; os efeitos sadios do autoposicionamento cosmoético ao afastar companhias ociosas; os efeitos positivos do bônus das reciclagens.
          Neossinapsologia: as neossinapses provenientes da qualificação autopensênica; o aparecimento de neossinapses a partir de desassédios mentaissomáticos; as neossinapses intermissivas consolidadas com a prática da tenepes.
          Ciclologia: o ciclo contínuo de reciclagens; o ciclo apaziguador desapego cosmoético–pacificação íntima; o ciclo multiexistencial sementeira-colheita.
          Enumerologia: o abertismo consciencial; a neofilia; a flexibilização mental; a autobenignidade; a autoconscientização multidimensional; a força de vontade; a motivação para reciclar. O senso de desprendimento; o senso de autovalor; o senso de autoconvivialidade sadia; o senso da autevolução; o senso de autobenignidade; o senso de liberdade; o senso de bem-estar íntimo. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                 3
             Binomiologia: o binômio desapego-liberdade; o binômio autodeterminação-autoconfiança; o binômio responsabilidade-posicionamento.
             Interaciologia: a interação hábitos sadios–rotinas úteis eliminando práticas anacrônicas; a interação vontade-disciplina; a interação desassedialidade-inconflitividade; a interação cérebro-paracérebro; a interação automotivação-predisposição; a interação oportunidade evolutiva–aceleração das reciclagens; a interação reciclogenia-fraternismo; a interação autossuperações–ganhos evolutivos.
             Crescendologia: o crescendo das autossuperações intraconscienciais; o crescendo leitura-autorreflexão facilitando o entendimento dos apegos anticosmoéticos; o crescendo emocionalismo-autodiscernimento; o crescendo proexológico egocarma-grupocarma-policarma; o crescendo homeostático erros-acertos; o crescendo fechadismo-abertismo gerado pela ampliação da autocognição; o crescendo evolutivo recinológico a partir de práticas reeducativas contínuas; o crescendo crise-crescimento.
             Trinomiologia: o trinômio determinação-motivação-realização; o trinômio crise-superação-evolução; o trinômio conhecimento-responsabilidade-exemplarismo; o trinômio autorreflexão-flexibilidade-autorreeducação; o trinômio autolucidez-autocrítica-autodiscernimento; o trinômio autopotencialidade-autorganização-autossuficiência.
             Polinomiologia: o polinômio meta-ação-aprendizado-recin; o polinômio motivação-autopesquisa-reciclagem-assistencialidade; o polinômio consciencioterápico autoinvestigação-autodiagnóstico-autenfrentamento-autossuperação.
             Antagonismologia: o antagonismo submissão psicossomática / primazia mentalsomática; o antagonismo inflexibilidade / flexibilidade; o antagonismo amaurose consciencial / lucidez consciencial; o antagonismo autassédio / autodesassédio; o antagonismo egoísmo / interassistência; o antagonismo medo / autenfrentamento; o antagonismo carência emocional / autoconfiança; o antagonismo autoconflitividade / autopacificação.
             Paradoxologia: o paradoxo da inevitabilidade das mudanças; o paradoxo autossuficiência-interdependência; o paradoxo de a melhoria individual reverberar na melhoria de todos; o paradoxo de ser preferível a mais dura realidade à mais doce ilusão.
             Politicologia: a assistenciocracia; a discernimentocracia; a educaciocracia; a evoluciocracia; a meritocracia; a recinocracia; a voliciocracia.
             Legislogia: a lei de causa e efeito norteando as atualizações necessárias; a lei do maior esforço aplicada às reciclagens intraconscienciais.
             Filiologia: a abertismofilia; a autocriticofilia; a autenfrentamentofilia; a autopesquisofilia; a evoluciofilia; a mentalsomatofilia; a pensenofilia; a proexofilia.
             Fobiologia: a superação da heterocriticofobia.
             Sindromologia: a superação da síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome do estrangeiro (SEST); a erradicação da síndrome do buscador-borboleta.
             Maniologia: a superação da nostomania; a evitação da mania das evocações deslocadas.
             Mitologia: o mito de a admissão do erro ser sinal de fraqueza; o mito da pensenidade secreta.
             Holotecologia: a assistencioteca; a cognoteca; a criticoteca; a evolucioteca; a experimentoteca; a proexoteca; a recicloteca; a mentalsomatoteca.
             Interdisciplinologia: a Recinologia; a Abertismologia; a Autocriticologia; a Autopesquisologia; a Autopriorologia; a Autoproexologia; a Cosmoeticologia; a Grupocarmologia; a Mentalsomatologia; a Voliciologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a conscin lúcida; a conscin reflexiva; a conscin cobaia; a consciência autorrenovadora; a conscin autassistencial; a conscin automotivada; a conscin organizada; a conscin posicionada; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. 4                                                            En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o tenepessista; o tertuliano; o teletertuliano; o conscienciologista; o autopesquisador; o voluntário; o docente de Conscienciologia; o pesquisador; o escritor; o evoluciente; o psicólogo; o verbetógrafo; o aluno; o inversor existencial; o reciclante existencial; o acoplamentista; o intermissivista; o proexista; o reeducador; o macrossômata; o autodeterminado; o autodecisor; o compassageiro evolutivo; o desassediador; o amparador intrafísico; o interassistencialista; o parapercepciologista; o questionador.
          Femininologia: a pré serenona vulga; a tenepessista; a tertuliana; a teletertuliana; a conscienciologista; a autopesquisadora; a voluntária; a docente de Conscienciologia; a pesquisadora; a escritora; a evoluciente; a psicóloga; a verbetógrafa; a aluna; a inversora existencial; a reciclante existencial; a acoplamentista; a intermissivista; a proexista; a reeducadora; a macrossômata; a autodeterminada; a autodecisora; a compassageira evolutiva; a desassediadora; a amparadora intrafísica; a interassistencialista; a parapercepciologista; a questionadora.
          Hominologia: o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens refractarius; o Homo sapiens cognitivus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens rationalis; o Homo sapiens sensatus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: desapego cosmoético egocármico = o desprendimento quanto às renovações íntimas prioritárias; desapego cosmoético grupocármico = o desprendimento quanto às questões externas anacrônicas, ao modo de pessoas, atividades, contextos, holopensenes, lugares e grupos.
          Culturologia: a cultura da autopesquisa; a cultura da autobservação; a cultura conscienciológica; a cultura da autorresponsabilidade.
          Contrapontologia. O psicanalista John Bowlby (1907–1990) desenvolveu a teoria segundo a qual o apego é inato ao ser humano e vínculo transmissor de sensação de segurança. Sob a ótica do paradigma consciencial, as consciências se aproximam por meio da afinização pensênica.
          Minimalismo. O movimento minimalista surgiu no Século XX, fundamentado na simplificação da vida humana a partir da eliminação dos excessos e manutenção do essencial, fazendo oposição ao materialismo e ao consumismo lato sensu, muito presente na Socin patológica. Traduz, em outras palavras, a vivência positiva do desapego material.
          Protagonismologia. O ato de assumir o protagonismo da própria vida compreende fazer escolhas o tempo todo, especialmente dos próprios pensenes. No exercício do desapego colocamos em evidência toda a lucidez e discernimento com o propósito de ampliação da interassistência e dinamização do processo evolutivo pessoal e grupal.
          Transitoriologia. Diante da impermanência de tudo, é necessário pensar permanentemente no desapego para alcançar a homeostase holossomática e promover o egocídio reiteradamente.
          Equilibriologia. O monoideísmo, a neofobia, a apriorismose e a insegurança constituem algumas das facetas mais nocivas do apego patológico. O desapego é a medida entre o abertismo consciencial, a flexibilidade mental e a leveza emocional.


                                              VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o desapego cosmoético, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                    5
             01.   Aceleração da História Pessoal: Evoluciologia; Homeostático.
             02.   Apego: Conviviologia; Neutro.
             03.   Assistenciologia Grupocármica: Interassistenciologia; Homeostático.
             04.   Autocentramento consciencial: Conscienciometrologia; Homeostático.
             05.   Autoconvicção proexológica: Proexologia; Homeostático.
             06.   Autodesapego ao heterorreconhecimento: Autossuficienciologia; Homeostático.
             07.   Autodesassedialidade: Autoconsciencioterapia; Homeostático.
             08.   Autodestravamento: Proexologia; Homeostático.
             09.   Autopesquisa inarredável: Autopesquisologia; Neutro.
             10.   Desapego familiar autodesassediador: Desassediologia; Homeostático.
             11.   Desapego ideativo: Autocriticologia; Homeostático.
             12.   Desapego pré-dessomático: Autorrecexologia; Homeostático.
             13.   Exercício do desapego: Desapegologia; Homeostático.
             14.   Priorização mentalsomática: Mentalsomatologia; Homeostático.
             15.   Renúncia cosmoética: Anticonflitologia; Homeostático.
     A ANÁLISE CRÍTICA E DESPOJADA DA ATUAL REALIDADE INTRACONSCIENCIAL DEMONSTRA INEQUIVOCAMENTE A PREMÊNCIA DO DESAPEGO COSMOÉTICO PARA ASSUNÇÃO DE NEOEMPREENDIMENTOS EVOLUTIVOS.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já identificou os desapegos cosmoéticos prioritários? Quais as providências necessárias para a autossuperação?
             Bibliografia Específica:
             1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 488.
             2. Idem; Manual de Megapensenes Trivocabulares; 378 p.; 3 seções; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 18 E-mails; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 1 microbiografia; 2 pontoações; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; 16 websites; glos. 12.576 termos (megapensenes trivocabulares); 9 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR, BR; 2009; página 159.
                                                                                                                 F. R. C.