Criança Desafiadora

A criança desafiadora é a conscin, homem ou mulher, no período da infância, inábil socialmente, com comportamentos frequentes e persistentes de desobediência, condutas provocadoras, ou oposicionistas, surtos de raiva e hostilidade nas interações com adultos e figuras de autoridade.

Você, leitor e leitora, na condição de pai e mãe, já estudou sobre crianças desafiadoras? Qual saldo interassistencial vem obtendo através da interação parental?

      CRIANÇA DESAFIADORA
                                       (PERFILOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A criança desafiadora é a conscin, homem ou mulher, no período da infância, inábil socialmente, com comportamentos frequentes e persistentes de desobediência, condutas provocadoras, ou oposicionistas, surtos de raiva e hostilidade nas interações com adultos e figuras de autoridade.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra criança procede do idioma Latim, creare, “produzir; fazer brotar; fazer aumentar; fazer crescer; criar”. Apareceu no Século XIII. O prefixo des provém do mesmo idioma Latim, dis ou de ex, “oposição; negação; falta”. A palavra afiar deriva do idioma Português Antigo, afiar, “afiançar; manter fidelidade com alguém”, e esta do idioma Latim, fidere, “fiar-se; confiar”. O vocábulo desafiar surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Criança com transtorno desafiador opositivo. 2. Infante com transtorno de conduta.
          Neologia. As 3 expressões compostas criança desafiadora, criança desafiadora consciente e criança desafiadora inconsciente são neologismos técnicos da Perfilologia.
          Antonimologia: 1. Criança superdotada. 2. Criança com transtorno do humor. 3. Conscin com transtorno relacionado a substâncias.
          Estrangeirismologia: o pit stop necessário para os pais de crianças desafiadoras; o educational and psychological support para os infantes; o systemic thinking da família.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência consciencial.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da criança desafiadora; o holopensene da família responsável pelo infante; os patopensenes; a patopensenidade; os parapsicopensenes; a parapsicopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; o ato de os pais pensenizarem cosmoeticamente sobre a educação do filho.
          Fatologia: o infante manifestando regularmente sentimentos de raiva e ódio às demais conscins do convívio pessoal, principalmente com figuras de autoridade; o ato de a criança desafiar e recusar-se a obedecer solicitações e regras dos adultos; a atitude de o infante desafiador responsabilizar outras conscins pelos erros pessoais ou mau comportamento; a tendência de a criança ser suscetível a aborrecimentos e irritações denotando ressentimento, rancor e vingança; os comportamentos negativistas recorrentes da criança desafiadora, expressos pela teimosia persistente, resistência às ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com os adultos; a testagem deliberada dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a autorresponsabilidade pelas más ações; a hostilidade demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente as conscins; a falta de empatia; o fato de as crianças aprenderem observando os outros, especialmente os pais; o exemplarismo teático familiar; o incentivo dos pais para com os filhos na utilização de novas habilidades; o apontamento esclarecedor dos trafores e trafares do impúbere; a atitude de auxiliar o imberbe a reconhecer os sucessos pessoais; a conversa franca entre pais e filhos fortalecendo os elos de amizade e apoio mútuo; o olhar não infantilizador dos pais propiciando segurança à criança; a demonstração de afeto, essencial para a construção da autestima e autoconceito do infante; o programa de treinamento a pais desenvolvido pelo médico Rusell Barkley (1949–) propiciando a competência parental para lidar com os problemas do comportamento infantil; a identificação pelo pais das causas do comportamento inadequado da criança; a psicoeducação favorecendo o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais e afetivas da criança; os limites necessários na psicoeducação infantil; a superproteção dos pais ocasionando inúmeras psicopatologias na juvenescência; a ausência de limites na educação dos filhos, tornando-os reizinhos do mundo; a falta de direcionamento e posicionamento educacional gerando crianças dependentes e inseguras; a terceirização da educação dos filhos propiciando o apego inseguro e ambíguo dos infantes desafiadores; a desestruturação familiar repercutindo no desenvolvimento infantil; os pactos denegativos da família; a negligência educacional e afetiva dos pais para com os filhos aumentando a probabilidade de a criança optar pela marginalidade; os pais negligentes atuando aos moldes de assediadores intrafísicos.
          Parafatologia: o incentivo dos pais na aplicação diária do estado vibracional (EV) com a criança desafiadora; os insights parapedagógicos promovidos pelos amparadores extrafísicos auxiliando no rapport com o infante desafiador; o acoplamento e a assimilação energética inerentes na convivência familiar; a preceptoria parapsíquica realizada desde a tenra idade objetivando a profilaxia de assédios interconscienciais; o esclarecimento infantil a respeito dos guias amauróticos; os pais evidenciadores das habilidades e competências energéticas do infante; as retrocognições desencadeadas a partir do convívio familiar levando à compreensão e entendimento das tendências e dos valores da criança desafiadora.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico da família desestruturada; o sinergismo da educação cosmoética; o sinergismo da fôrma holopensênica da família; o sinergismo nosográfico dos trafares da criança desafiadora; o sinergismo da amizade entre pais e filhos, essencial para a identificação e superação dos comportamentos desafiadores; o sinergismo da confiança mútua; o sinergismo interassistencial parental; o sinergismo parapsíquico promovido pelo convívio familiar homeostático possibilitando à criança desafiadora a aquisição de neocondutas.
          Principiologia: o princípio da prioridade educacional; o princípio do respeito mútuo entre pais e filhos; os princípios do Curso Intermissivo (CI) norteando a convivência familiar; o princípio da interassistencialidade, inexorável na interação parental.
          Codigologia: a Conviviologia aperfeiçoando o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da megafraternidade essencial na aplicação da psicoeducação na criança desafiadora; a teoria da afinidade interconsciencial; a teoria e a prática da paciência aplicada na educação dos filhos desafiadores; as teorias da Psicologia Familiar.
          Tecnologia: a técnica da identificação das chaves do comportamento disfuncional da criança; as técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC); as técnicas de registro para o monitoramento da interação pais-filhos; a técnica da motivação mediante a aprovação dos comportamentos funcionais; a técnica de fichas e pontos; as técnicas de manejo das crianças em locais públicos.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da grupalidade; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da assistencialidade; o laboratório conscienciológico da Experimentologia; o laboratório conscienciológico da retrocognição; o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível dos Intermissivistas; o Colégio Invisível da Proexologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia.
          Efeitologia: os efeitos nosográficos do descontrole emocional dos pais frente aos comportamentos inadequados da criança desafiadora; os efeitos prejudiciais da educação repressora para a criança; o efeito renovador da amizade entre pais e filhos; os efeitos catárticos do diálogo sincero; o efeito esclarecedor das discussões cosmoéticas realizada pela família; os efeitos da intercompreensão entre os familiares; os efeitos intrafísicos das ações dos pais para com o imberbe; os efeitos evolutivos da educação familiar.
          Neossinapsologia: a psicoeducação auxiliando a criança desafiadora na aquisição de neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo pedagógico aprender-ensinar essencial para os pais de infantes desafiadores; o ciclo educação doméstica–educação formal–educação parapsíquica; a necessidade premente do ciclo de reflexões autocríticas perante a educação de crianças desafiadoras; as peculiaridades psicoeducacionais do ciclo biológico infância-adolescência-adultidade-velhice.
          Binomiologia: o binômio pais-filhos; o binômio pais apoiantes–filhos autossuficientes; o binômio pais ausentes–crianças agressivas; o binômio fracasso familiar–fracasso educacional; o binômio rotina útil–saldo evolutivo; o binômio tacon-tares aplicado na psicoeducação do infante desafiador; o binômio auteducabilidade-autodisciplina.
          Interaciologia: a compreensão da holointeração parental; a interação amor-amizade; a interação do trafor de 1 dos pais auxiliar no desenvolvimento do trafal do filho; a interação pensênica entre os familiares; a interação parapedagógica assistência ao filho–assistência para os pais; a interação evolutiva dos pais das crianças desafiadoras; a interação multidimensional da paraconvivência grupocármica.
          Crescendologia: o crescendo psicoeducacional consciência esclarecida–consciência esclarecedora, possibilitando à criança desafiadora nova maneira de pensenização.
          Trinomiologia: o trinômio educação-lisura-Cosmoética evidenciando a importância da psicoeducação infantil para a prevenção de comportamentos desafiadores.
          Polinomiologia: a psicoeducação auxiliando na manifestação da criança desafiadora exemplificada no polinômio ser-sentir-pensar-agir.
          Antagonismologia: o antagonismo criança desafiadora / criança superdotada; o antagonismo atenção educacional / desatenção educacional; o antagonismo comportamento adequado / comportamento disfuncional; o antagonismo acerto educacional / desacerto educacional; o antagonismo pais anticonflitivos / pais conflitivos; o antagonismo convivência sadia
 / convivência doentia; o antagonismo compreensão familiar / incompreensão familiar.
          Politicologia: a lucidocracia; a cosmoeticocracia; a assistenciocracia; a discernimentocracia; a conscienciocracia; a refutaciocracia; a proexocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicado na psicoeducação infantil.
          Filiologia: a conviviofilia; a sociofilia; a parapsicofilia; a teaticofilia; a conscienciofilia; a proexofilia; a energofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a cosmoeticofobia; a pesquisofobia; a raciocinofobia; a recinofobia; a recexofobia; a autorreflexofobia.
          Sindromologia: a síndrome da alienação parental.
          Maniologia: a mania de alguns pais não estabelecerem limites aos filhos.
          Mitologia: o mito da criança perfeita.
          Holotecologia: a somatoteca; a psicossomatoteca; a energoteca; a fenomenoteca; a parapsicoteca; a cosmoeticoteca; a conscienciometroteca.
          Interdisciplinologia: a Perfilologia; a Pedagogia; a Conviviologia; a Intencionologia; a Intraconscienciologia; a Cosmovisiologia; a Harmoniologia; a Inventariologia; a Parapatologia; a Intrafisicologia; a Energossomatologia; a Proexologia; a Grupocarmologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a criança desafiadora; os pais; a família; o profissional de saúde; o profissional de educação.
          Masculinologia: o pai; o filho; o acoplamentista; o intermissivista; o comunicador; o professor infantil; o psicopedagogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o proexista; o proexólogo; o epicon lúcido; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o pesquisador; o voluntário; o verbetólogo.
          Femininologia: a mãe; a filha; a acoplamentista; a intermissivista; a comunicadora; a professora infantil; a psicopedagoga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a proexista; a proexóloga; a epicon lúcida; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a pesquisadora; a voluntária; a verbetóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens educator; o Homo sapiens parapsychophilicus; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens gruppalis.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: criança desafiadora consciente = o imberbe sabendo da própria inabilidade social, mas indiferente à condição patológica pessoal; criança desafiadora inconsciente = o imberbe ignorando a própria inabilidade social e vivendo na condição patológica da criminalidade.
          Culturologia: a cultura da educação.
          Educação. Considerando a Parapedagogia, a psicoeducação da criança desafiadora, consiste em os pais ou responsáveis esclarecerem, orientarem e darem limites ao infante desde a tenra idade através de princípios cosmoéticos e teáticos, utilizando, para isso, o diálogo franco e o debate enriquecedor, objetivando auxiliar no desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais, afetivas e paraperceptivas.
          Técnica. De acordo com a Experimentologia, eis, na ordem funcional, 6 métodos didáticos da psicoeducação para a criança desafiadora, de essencial importância para os pais:
          1. Apoio: mostrar soluções de enfrentamento para a criança aprender a lidar com situações difíceis.
          2. Diálogo: conversar francamente de maneira clara, acolhedora e objetiva, não utilizando linguagem infantilizadora ou autocrática.
          3. Posicionamento: orientar e esclarecer sobre as regras da família ao observar comportamentos inadequados e desadaptativos, pontuando e corrigindo no momento, sem alimentar os erros.
          4. Encorajamento: incentivar o desenvolvimento de novas habilidades, inserindo a criança em situações e contextos novos, evitando a superproteção.
          5. Atenção: observar as neocondutas positivas e imediatamente recompensar e elogiar.
          6. Interação: reservar momentos do dia para realizar atividades conjuntas propiciadoras da estimulação evolutivamente positiva do mentalsoma, psicossoma, energossoma e soma.
          Preceptoria. Dentro do universo da Grupocarmologia, os pais são os primeiros preceptores dos filhos. Cabe a eles a responsabilidade de educar e assistir, contribuindo para a modulação do caráter da criança, estimulando a elaboração de pensenes homeostáticos.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a criança desafiadora, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
          02. Alcova contaminada: Intrafisicologia; Nosográfico.
          03. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
          05. Ansiedade: Psicossomatologia; Nosográfico.
              06.  Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
              07.  Convivência humana: Conviviologia; Neutro.
              08.  Desafeição: Parapatologia; Nosográfico.
              09.  Energima: Parapatologia; Nosográfico.
              10.  Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico.
              11.  Infante estressado: Parapatologia; Nosográfico.
              12.  Interassedialidade: Grupocarmologia; Nosográfico.
              13.  Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
              14.  Iscagem interconsciencial: Parapatologia; Neutro.
              15.  Princípio do exemplarismo pessoal: Cosmoeticologia; Homeostático.
 A FALTA DE INTERAÇÃO E DE COMPROMISSO DOS PAIS
  PARA COM OS FILHOS GERALMENTE RESULTA NA CRIANÇA DESAFIADORA, REPERCUTINDO NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E PARAPSÍQUICO INFANTIL.
              Questionologia. Você, leitor e leitora, na condição de pai e mãe, já estudou sobre crianças desafiadoras? Qual saldo interassistencial vem obtendo através da interação parental?
              Bibliografia Específica:
              1. Bowlby, John; Uma Base Segura: Aplicações Clínicas da Teoria do Apego (A Secure Base); apres. Elizabeth Brasil Paulon; trad.; Sonia Monteiro de Barros; 170 p.; 8 caps.; 1 microbiografia; 243 refs.; 1 apênd.; alf.; ono.; 21 x 14 cm; enc.; 1ª imp.; Artes Médicas; Porto Alegre, RS; 1989; páginas 117 a 132.
              2. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 689 a 715.
                                                                                                                        L. Z.