Cortesã

A cortesã é a dama da corte preparada e treinada para deleite e prazer do nobre real, particularmente o monarca ou rei, mantida por ele, geralmente com título nobiliário, usufruindo da posição durante certo tempo, até ser substituída por outra cortesã mais jovem, atraente ou astuta.

Você, leitor ou leitora, pensou na possibilidade de ter vivenciado a condição de cortesã em retrovidas? Identifica na manifestação atual traços e / ou hábitos da vida cortesã? Busca superá-los?

      CORTESÃ
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A cortesã é a dama da corte preparada e treinada para deleite e prazer do nobre real, particularmente o monarca ou rei, mantida por ele, geralmente com título nobiliário, usufruindo da posição durante certo tempo, até ser substituída por outra cortesã mais jovem, atraente ou astuta.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo cortesã deriva do idioma Italiano, cortigiana, “dama da corte; prostituta”. Apareceu no Século XV.
          Sinonimologia: 01. Amante real. 02. Dama da corte. 03. Meretriz da realeza. 04. Meretrícula real. 05. Prostituta real. 06. Mulher libertina nobre. 07. Concubina real. 08. Rainha do leito. 09. Acompanhante social nobre. 10. Mulher nobre prostituída.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 7 cognatos derivados do vocábulo cortesã: cortejador; cortês; cortesania; cortesanice; cortesão; cortesia; cortesmente.
          Neologia. As duas expressões compostas cortesã vulgar e cortesã intelectualizada são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Rainha. 2. Soberana. 3. Esposa do rei. 4. Princesa. 5. Donzela. 6. Cortesão. 7. Mignon. 8. Plebeia. 9. Mulher do povo.
          Estrangeirismologia: o tão ansiado título de maîtresse-en-titre; a noblesse oblige; o status social; a literatura da femme forte e da femme savante; a Gazette de France; os prazeres do appartement des bains; o bordel das moças incultas no Le Parc aux Cerfs.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade humana.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da monarquia; os sexopensenes; a sexopensenidade; os arrogopensenes; a arrogopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os escleropensenes; a escleropensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os assediopensenes; a assediopensenidade.
          Fatologia: a vida na corte; o adultério real; o status da amante oficial; o despeito da rainha; o marido da amante real enviado às guerras; a amante real disfarçada de dama de honra da rainha; o temperamento do rei fogoso; as aberrações antifisiológicas dos reis; o abandono humilhante da rainha em prol da nova amante; a rainha do leito; os benefícios da cortesã no palácio; os ansiados prazeres da corte; os jantares íntimos do rei; as meninas destinadas desde o berço à cama real; a virginidade sacrificada; a castidade desejada da cortesã; a perdição moral do palácio; as relações carnais por detrás das aparências do amor cortês; o sexo amável; a procura da cortesã sensual e poderosa; as cortesãs consideradas deusas do amor; a arte da sedução; a arte de agradar ao rei; as cortes de apedeutas sociológicos; as tramas da corte; o erotismo; os banhos gelados; os exercícios físicos ao ar livre; a dieta espartana de Diana de Poitiers (1499–1566); as peles brancas e delicadas, símbolo de beleza; as maquilagens e cosméticos para a pele; as valorizadas mãos longas da mulher; o poder das amantes francesas; o rei jurando obediência à cortesã; os emblemas reais de Henrique II da França (1519–1559) entrelaçados aos da amante; a posição da amante do rei de França tão oficial quanto o do primeiro ministro; o primeiro título de amante oficial à favorita conferido pelo rei Francisco I da França (1494–1547); a favorita sendo conselheira real; a cortesã presidindo as cerimônias oficiais; a cortesã, erudita por excelência, Madame Pompadour (1721–1764) patrocinadora, mecenas e promotora cultural, além de condutora do exército durante a Guerra dos Sete Anos (1756–1763); a cortesã usufruindo das joias da Coroa; a cortesã podendo obrigar o rei a cumprir os deveres conjugais para com a rainha; a escrita de cartas, passatempo favorito dos cortesãos, saciando as curiosidades picantes da corte; os versos mantendo vivos os romances reais; as 90 mil cartas escritas por Madame de Maintenon (1635–1719), a última favorita e esposa do rei Luís XIV (1638–1715); as 60 mil cartas sobre a vida na corte de Versalhes, da Duquesa de Orléans (1652–1722); as lágrimas e acessos de raiva das rainhas traídas; a expectativa de vida da amante real, após ser rejeitada pelo rei no convento ou exílio; o convento convertido em harém pessoal do rei João V de Portugal (1689–1750); a amante real prudente acumulando bens materiais para possível exílio repentino; o Curso Reciclagem do Temperamento Monárquico fazendo a dissecção dos fatos históricos através de biografias, levantando traços maduros e imaturos das consciências envolvidas no contexto monárquico.
         Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo altamente nocivo imoralidade-amoralidade; o sinergismo doentio inveja-competitividade; a falta do sinergismo afeto-respeito; o sinergismo afinidade cognitiva–afinidade emocional–afinidade sexual; o pseudossinergismo das uniões baseadas na atração esporádica; o sinergismo carisma–força presencial da maîtresse-en-titre; o sinergismo doentio conscin manipuladora–conscin manipulada.
         Principiologia: o princípio anticosmoético da subjugação sexual; o princípio da superioridade monárquica; o princípio dos privilégios nobiliários; o princípio cosmoético da igualdade dos direitos; a falta de princípios e valores morais; a ausência do princípio da descrença quanto à evolução consciencial; o princípio da liberdade.
         Codigologia: a aplicação dos códigos de etiqueta social da corte; os códigos políticos das conspirações na corte; a corrupção do código pessoal de Cosmoética (CPC); a corrupção do código grupal de Cosmoética (CGC); a ignorância quanto aos códigos parassociais; a imaturidade perante os códigos de convivência social; a necessidade de reciclar o código de valores pessoais.
         Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da interpretação de papéis sociais.
         Tecnologia: as técnicas anticosmoéticas aplicadas na corte para chegar a ser favorita do rei.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da Seriexiologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da recéxis; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Historiologia; o Colégio Invisível da Sociometria; o Colégio Invisível da Seriexiologia; o Colégio Invísivel da Biografologia; o Colégio Invisível da Politicologia; o Colégio Invisível da Autopesquisologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia.
         Efeitologia: os efeitos na holobiografia das vidas dentro da monarquia; os efeitos holocármicos das vidas consecutivas dentro da monarquia; o efeito viciador da personalidade na vida ostentatória e inútil da corte; os efeitos negativos da sociedade cortesã sobre o povo; os efeitos dominantes das posturas monárquicas sobre os outros; os efeitos do saudosismo da corte no século XXI; os efeitos positivos da reciclagem do temperamento monárquico.
         Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelas recins.
         Ciclologia: o ciclo patológico do sexo por poder; o ciclo patológico de retrovidas submetidas à figura do rei; o ciclo da interprisão grupocármica pela procura do status da corte a todo custo; o ciclo sedutora-seduzido; os ciclos curtos de vida da amante oficial; os ciclos viciantes de quanto mais tenho, mais desejo; o ciclo ascensão-perda.
          Enumerologia: a vida medíocre da mulher na classe média; a corte ansiada pela mulher ambiciosa; a complexa preparação para entrar na corte; as influências sociais oportunas; as conquistas amorosas; os títulos nobiliários; a substituição da amante real.
          Binomiologia: o binômio corte-cortesã; o binômio rei-favorita; o binômio amante oficial–condessa; o binômio amante oficial–duquesa; o binômio banalidades-frivolidades; o binômio prazeres sexuais–orgias reais; o binômio títulos-castelos.
          Interaciologia: a interação realeza-corte; a interação cortesã-rei; a interação intrigas da corte–satisfação malévola; a interação inexistente corte-plebe; a interação patológica amoralidade–distorção da realidade; a interação patológica mordomia-autocomplacência; a interação passado-futuro.
          Crescendologia: o crescendo patológico frivolidade-amoralidade.
          Trinomiologia: o trinômio amante oficial–submissão sexual–bastardos reais; o trinômio sexo-dinheiro-poder; o trinômio poder-posição-prestígio; o trinômio monarcas-cortesãs-rainhas; o trinômio nosográfico avareza-inveja-vingança; o trinômio sexo com reis–rivalidade entre cortesãs–envenenamentos; o trinômio preguiça-covardia-acomodação.
          Polinomiologia: o polinômio sedução-rebaixamento-suntuosidade-poder-perda.
          Antagonismologia: o antagonismo elite / escória.
          Paradoxologia: o paradoxo da cortesã se preparar somente para dar prazer e entertenimento sexual ao rei, e poder superar os próprios conselheiros reais.
          Politicologia: a monarquia; a escravocracia; a aristocracia; a autocracia; a ditadura; a clerocracia; a teocracia; a asnocracia; o neofeudalismo.
          Legislogia: a imposição da lei do cetro; a lei do mais forte; a complacência com o descumprimento das leis morais e sociais primárias; a lei patológica da pena de morte; a inconsciência perante à lei do maior esforço evolutivo; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei do retorno.
          Filiologia: a hedonofilia; a grupocarmofilia; a assediofilia.
          Fobiologia: a criticofobia aplicada à figura do monarca; a fobia à rejeição; a assediofobia.
          Sindromologia: a síndrome da mediocrização existencial; as síndromes alimentares das cortesãs para atingir cânones de beleza da corte; a síndrome da ectopia afetiva (SEA) a eliminação da síndrome do ostracismo derivada de experiências em retrovidas; a síndrome do histrionismo da cortesã bufônica; as síndromes delirantes.
          Maniologia: a atenção quanto à nostomania perante as retrovidas na corte.
          Mitologia: o mito da fraqueza consciencial (carne fraca); a quebra dos mitos e tabus seculares relativos à nobreza; o mito do poder divino; os megamitos monárquicos em geral; a desconstrução do mito da beleza; a desconstrução do mito do príncipe encantado; a autescravização aos mitos multimilenares derivada de retrovidas na corte.
          Holotecologia: a monarquicoteca; a aristocracioteca; a artisticoteca; a heraldicoteca; a biblioteca; a diplomacioteca; a nosoteca; a psicossomatoteca; a psicopaticoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Perfilologia; a Sociologia; a Conviviologia; a Historiologia; a Grupocarmologia; a Autodiscernimentologia; a Autopriorologia; a Evoluciologia; a Criticologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o cortesão; o soberano; o nobre; o imperador; o arqueduque; o grão-duque; o duque; o marquês; o visconde; o conde; o barão; o favorito; o mignon.
          Femininologia: a cortesã; a soberana; a nobre; a imperatriz; a arqueduquesa; a grã-duquesa; a duquesa; a marquesa; a viscondessa; a condessa; a baronesa; a favorita.
         Hominologia: o Homo sapiens pathologicus; o Homo sapiens amoralis; o Homo eroticus; o Homo sapiens servilis; o Homo sapiens genuflexus; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens abusor; o Homo sapiens idolatricus; o Homo sapiens sociologicus.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: cortesã vulgar = a mulher comum, sem modos, conquistadora e amante do monarca e rechaçada pela corte, gerando provocações sociais e políticas; cortesã intelectualizada = a mulher na corte, conquistadora e amante do monarca, com bagagem intelectual atuando e influenciando a vida social e política da época.
         Culturologia: a cultura da corte; a cultura da beleza manipuladora; a cultura da aparência e do supérfluo; a cultura da banalidade; a cultura da caça; a cultura da frivolidade; a cultura da futilidade; a baixa lucidez da socin causando idiotismo cultural.
         Caracterologia. A História registra e destaca algumas personalidades (biografias, perfis)
de cortesãs, por exemplo, estas 10, dispostas em ordem cronológica de nascimento:
         01. Agnès Sorel, Dame de Beauté (1422–1450): favorita do rei Carlos VII da França (1403–1450), considerada a primeira amante oficial da realeza. Destacava-se pela beleza e atrevimento na corte, deu ao rei 3 filhas e o tirou da depressão.
         02. Ana Bolena (1501–1536): chegou à corte do rei Henrique VIII da Inglaterra (1491–1547) enquanto cortesã, com a missão de conquistar o monarca. De grande ambição, converteuse em rainha consorte. Foi mãe da rainha Isabel I (Elisabeth I) da Inglaterra (1533–1603), sendo decapitada sob acusação de adultério, incesto e traição.
         03. Diana de Poitiers, Duquesa de Valentinois y de Étampes, Condessa de Saint-Vallier, Viscondesa de Estoile (1499–1566): mentora do delfim Henrique II da França (1519–1559), de quem se tornou amante. Responsável pela educação dos filhos do monarca com a rainha Catarina de Médicis (1519–1589). Foi obrigada a abandonar a corte e devolver todas as joias da Coroa adquiridas de presente do monarca.
         04. Françoise-Athénaïs de Rochechouart de Mortemat, Marquesa de Montespan, Madame de Montespan (1641–1707): favorita de Luís XIV da França (1638–1715) durante 13 anos. Estava a serviço da rainha, Maria Teresa de Espanha (1638–1683), sendo dama de companhia.
         05. Louise Françoise de La Baume Le Blanc, Duquesa de La Vallière, Luisa de La Vallière (1644–1710): amante de Luís XIV da França, com quem teve 4 filhos, dos quais apenas 2 sobreviveram e foram legitimados. Quando o monarca a compartilhou com outras amantes, Luisa retirou-se da corte para o convento, onde escreveu reflexões de caráter religioso. Morreu após 36 anos de vida religiosa.
         06. Eleanor Gwyn, Nell Gwyn (1650–1687): amante mais duradoura do rei Carlos II da Inglaterra (1630–1685). Era atriz inglesa, analfabeta, recebeu grande reconhecimento do povo e foi mãe de 2 filhos do rei.
         07. Jeanne-Antoinette Poisson, Duquesa-Marquesa de Pompadour y Marquesa de Menars, Madame de Pompadour (1721–1764): principal cortesã do rei Luís XV (1710–1774), amante e protetora da cultura, promotora da enciclopédia de Denis Diderot (1713–1784). Manteve relações com o rei por poucos anos, pois era frígida, mas soube trocar o sexo por amizade profunda, tornando-se consultora política astuciosa e a única mulher a saber entretê-lo.
         08. Jeanne Bécu, Madame du Barry (1743–1793): prostituta de luxo das mais talentosas da época, tornou-se a última amante de Luís XV. Pessoa não grata na corte, nomeada pelo rei Condessa du Barry, não participaria da vida política, mas sim da vida artística e literária da época. Morre em mãos dos revolucionários.
         09. Marie Dolores Eliza Rosanna Gilbert, Lola Montez, Condessa de Landsfeld (1821–1861): bailarina exótica e atriz nascida na Irlanda, adquiriu o título de Condessa de Landsfeld sendo cortesã de Luís I da Baviera (1786–1868). Quando o rei Luís abdicou, Lola fugiu para os Estados Unidos da América. A ela se atribui o fato de haver tido mais de 4000 amantes.
           10. Agustina Otero Iglesias, La Belle Otero (1868–1965): espanhola cantora, dançarina de cabaré e cortesã da Belle Époque. De origem muito pobre, foi morar na França. Foi amante de vários monarcas da época entre eles, Alfonso XIII de Espanha (1886–1941). Otero chegou a reunir imensa fortuna, mas a perdeu nos cassinos de Montecarlo e Nice.
           Poder. A cortesã oficial usufruia de riquezas, títulos nobiliários e poder capaz de ultrapassar a própria rainha. O pagamento por esses privilégios era a completa entrega do corpo e da vida ao monarca regente.


                                                     VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a cortesã, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
           02. Atraso de vida: Etologia; Nosográfico.
           03. Aulicismo: Parassociologia; Nosográfico.
           04. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
           05. Coerção social: Sociologia; Nosográfico.
           06. Companhia constrangedora: Conviviologia; Neutro.
           07. Feudalismo: Historiologia; Nosográfico.
           08. Libertação do clã: Grupocarmologia; Neutro.
           09. Megapeso: Passadologia; Nosográfico.
           10. Mirmídone: Conviviologia; Nosográfico.
           11. Monarquia: Parapatologia; Nosográfico.
           12. Persona bufônica: Perfilologia; Neutro.
           13. Rainha: Parapatologia; Nosográfico.
           14. Subjugabilidade: Parapatologia; Nosográfico.
           15. Temperamento monárquico: Nosotemperamentologia; Nosográfico.
 O ESTUDO PERFILOLÓGICO DA CORTESÃ PODE EVOCAR
    LEMBRANÇAS NA CONSCIÊNCIA DISPOSTA A TER AUTORRETROCOGNIÇÕES SADIAS, LEVANDO-A A RECICLAR POSSÍVEIS VESTÍGIOS DO TEMPERAMENTO MONÁRQUICO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, pensou na possibilidade de ter vivenciado a condição de cortesã em retrovidas? Identifica na manifestação atual traços e / ou hábitos da vida cortesã? Busca superá-los?
           Filmografia Específica:
           1. A Duquesa. Título Original: The Duchess. País: EUA. Data: 2008. Duração: 110 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Saul Dibb. Elenco: Keira Knightley; Ralph Fiennes; Dominic Cooper; Hayley Atwell; Richard McCabe; & Charlotte Rampling. Produção: Grabielle Tana; & Michael Kuhn. Fotografia: Gyula Pados. Música: Rachel Portman. Companhia: Paramount Pictures do Brasil. Distribuidora: Paramount Vantage. Outros dados: Vencedor do Oscar de Melhor Figurino. Sinopse: Georgiana Spencer casou-se aos 18 anos com o Duque de Devonshire, cujo desejo era ter filho homem. Possuindo o título de Duquesa de Devonshire, logo Georgiana demonstrou inteligência e perspicácia perante a corte inglesa. Entretanto, não conseguia dar ao duque o filho tão desejado, com todas as tentativas de ficar grávida resultando em abortos ou em filhas. Isso leva o relacionamento a se deteriorar pouco a pouco.
             2. A Outra. Título Original: The Other Boleyn Girl. País: EUA. Data: 2008. Duração: 115 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Justin Chadwick. Elenco: Scarlett Johansson; Natalie Portman; Eric Bana; Kristin Scott Thomas; Ana Torrent; Jim Sturgess; Mark Rylance; David Morrissey; Benedict Cumberbatch; William Stafford; Jane Parker; & Francis Weston. Produção: Alison Owen; & Scott Rudin. Roteiro: Peter Morgan. Fotografia: Kieran McGuigan. Música: Paul Cantelon. Companhia: Universal Pictures. Distribuidora: Columbia Pictures; & Imagem Filmes. Sinopse: Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) são irmãs convencidas por pai e tio ambiciosos a aumentar o status da família tentando comquistar o coração de Henrique Tudor (Eric Bana), rei da Inglaterra. São levadas à corte e logo Maria conquista o rei, dando-lhe filho ilegítimo. Porém isto não faz Ana desistir do intento, buscando de todas as formas passar para trás a irmã e a rainha Catarina de Aragão (Ana Torrent).
             3. Ligações Perigosas. Título Original: Dangerous Liaisons. País: EUA. Data: 1988. Duração: 120 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Stephen Frears. Elenco: Glenn Close; John Malkovich; Michelle Pfeiffer; Uma Thurman; Keanu Reeves; Swoosie Kurtz; & Peter Capaldi. Produção: Hank Moonjean; & Norma Heyman. Fotografia: Philippe Rouselot. Música: George Fenton. Companhia: Warner Bross. Outros dados: Vencedor do Oscar (1989) de Melhor Roteiro Adaptado; Melhor Direçaõ de Arte e Melhor Figurino. Sinopse: França, 1788. A Marquesa de Merteuil precisa de favor do ex-amante, o Visconde de Valmont, pois o ex-marido está planejando se casar com jovem virgem. O visconde, conhecido pela vida devassa e conquistas amorosas, deveria seduzir a jovem antes do casamento. No entanto, planeja conquistar bela mulher casada, de comportamento fiel ao marido. A marquesa exige a prova escrita dos encontros amorosos e, se conseguir tal façanha, como recompensa passarão a noite juntos. Mas os jogos de sedução fogem do controle e os resultados são bem mais trágicos, além do imaginado.
             Bibliografia Específica:
             1. Craveri, Benedetta; Amantes e Rainhas: O Poder das Mulheres (Amanti e Regine: II Potere delle Donne); revisores Renato Potenza Rodrigues; & Marise S. Leal; trad. Eduardo Brandão; 430 p.; 20 caps.; 16 fotos; 1 microbiografia; alf.; 22 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2007; páginas 10 a 62.
             2. Farquar, Michael; Escândalos Reais: Inacreditáveis porém Verdadeiras Histórias dos mais Cruéis e Devassos Reis, Rainhas, Papas e Imperadores ao Longo da História (A Treasury of Royal Scandals); revisores Marcos Aurélio Martins; & Taís Monteiro; trad. Cristiana Serra; 360 p.; 46 caps.; 88 fotos; 1 microbiografia; 11 tabs.; 24 x 16 cm; br.; 2ª Ed.; Ediouro; Rio de Janeiro, RJ; 2003; páginas 31 a 181.
             3. Fraser, Antonia; O Amor e Luís XIV: As Mulheres na Vida do Rei Sol (Love and Louis XIV); trad. Heloísa Mourão; 460 p.; 17 caps.; 1 microbiografia; 1 resumo; 1 nota; alf.; 22 x 16 cm; br.; Record; São Paulo, SP; 2009; páginas 51 a 96.
             4. Foreman, Amanda; Georgiana Duquesa de Devonshire (Georgiana Duchess of Devonshire); revisores Ana Grillo; Edurado Carneiro; & Lilia Zanetti; trad. Cristiana Cristina Paixão Lopes; 528 p.; 24 caps.; 1 microbiografia; 24 x 16 cm; br.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 2005; páginas 17 a 110.
             5. Herman, Eleonor; Sexo com Reis: 500 Anos de Adultério, Poder, Rivalidade e Vingança (Sex with Kings: 500 Years of Adultery, Power, Rivalry and Revenge); revisores Ana Kronemberger; & Umberto Figuereido Pinto; trad. Marisa Motta; 270 p.; 12 caps.; 16 fotos; 1 microbiografia; alf.; 24 x 16 cm; br.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 2005; páginas 138 a 251.
                                                                                                                       L. S.