Conteúdo Parapedagógico

O conteúdo parapedagógico é o conjunto de ideias, conceitos, constructos, itens de esclarecimento ou explicação assistencial utilizados na realização da tares, notadamente em aulas de Conscienciologia.

Você, leitor ou leitora, na condição de professor(a) ou professorando(a)

      CONTEÚDO PARAPEDAGÓGICO
                                (PARAPEDAGOGIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O conteúdo parapedagógico é o conjunto de ideias, conceitos, constructos, itens de esclarecimento ou explicação assistencial utilizados na realização da tares, notadamente em aulas de Conscienciologia.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O termo conteúdo deriva do idioma Latim Vulgar, contenutus, e este do verbo continere, “conter unido; encerrar; manter; guardar; sustentar; abranger; rodear; reter; reprimir; refrear”. Surgiu no Século XIII. O elemento de composição para provém do idioma Grego, pará, “por intermédio de; para além de”. O vocábulo pedagógico deriva também do idioma Grego, paidagogikós, “pedagógico”, constituído pelos elementos de composição pais, paidós, “filho; filha; criança”, e agogôs, “que guia, conduz”. Apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Conteúdo tarístico. 2. Conteúdo esclarecedor. 3. Conteúdo conscienciológico.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 7 cognatos derivados do vocábulo conteúdo: anticonteúdo; conteudismo; conteudista; conteudística; conteudístico; conteudofilia; pseudoconteúdo.
          Neologia. As 3 expressões compostas conteúdo parapedagógico, conteúdo parapedagógico primário e conteúdo parapedagógico avançado são neologismos técnicos da Parapedagogiologia.
          Antonimologia: 1. Informação lúdica. 2. Conceito consolador. 3. Conteúdo eletronótico.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à adequação tarística frente as necessidades do assistido.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da tares; o holopensene pessoal da docência conscienciológica; o holopensene pessoal da interassistência; os didactopensenes; a didactopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade.
          Fatologia: o conteúdo parapedagógico; o estudo e domínio prévio do assunto pelo professor; a reflexão prévia sobre o tema; a preparação antecipada da aula; o planejamento técnico da aula; a adequação didática ao público discente esperado ainda na etapa de preparação da aula; a adequação didática ao público discente presente à aula; a transposição didática; a práxis parapedagógica; a pré-aula de Conscienciologia fornecendo vivências enriquecedoras do conteúdo; a frase esclarecedora; o conceito claro; a palavra precisa; a dicção clara; a letra legível; a evitação dos cacófatos; os esquemas didáticos; os desenhos; os gráficos; os sinônimos; as analogias didáticas; os cotejos; os exemplos pessoais contributivos à tares, sem visar autopromoção; os tratados conscienciológicos; os livros; o cosmograma pessoal; as anotações pessoais; os cursos assistidos; os debates sobre o assunto; a tertúlia conscienciológica; a minitertúlia conscienciológica; o Círculo Mentalsomático; a organização da sequência de ideias; a objetividade; a exposição clara, diminuindo a margem para interpretação equivocada; o senso comum; o conhecimento científico; os dicionários cerebrais sinonímico, antonímico, analógico e poliglótico do professor, permitindo escolher expressões facilitadoras à compreensão do aluno; a erudição do professor ampliando a diversidade de assistidos; o Programa de Aceleração da Erudição (PAE) e o Programa de Estudos Dirigidos (PED) da Associação Internacional de Parapedagogia e Reeducação Consciencial (REAPRENDENTIA); a Prova Geral de Conscienciologia.
          Parafatologia: a inspiração extrafísica no estudo e compreensão do conteúdo; a inspiração extrafísica na preparação da aula; a inspiração extrafísica na hora da resposta a questões de alunos; a percepção energética confirmando a importância em aprofundar determinado assunto; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a intensificação da assistência na tenepes durante a pré-aula; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                             III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo estudo–vivências pessoais; o sinergismo estudo–preparação da aula; o sinergismo estudo–inspiração extrafísica.
          Principiologia: o princípio didático de ninguém ensinar o não aprendido; o princípio da descrença (PD); o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio do posicionamento pessoal (PPP).
          Teoriologia: as teorias da aprendizagem.
          Tecnologia: a técnica da circularidade; a técnica dos 3 sinônimos preparados previamente para abordar qualquer palavra, conceito, ideia ou constructo passível de dupla interpretação; a técnica das 50 vezes mais; a técnica do cosmograma; a técnica da enumeração; a técnica do cotejo didático; a técnica da autorreflexão de 5 horas.
          Voluntariologia: o voluntariado da docência conscienciológica nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs); o voluntariado do Curso para Formação de Professores de Conscienciologia na REAPRENDENTIA.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico da docência conscienciológica.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapedagogia.
          Efeitologia: os efeitos evolutivos da compreensão de conteúdo conscienciológico; o efeito potencializador da reflexão prévia sobre o assunto; o efeito esclarecedor do exemplo apropriado.
          Neossinapsologia: as neossinapses geradas pela compreensão do conteúdo parapedagógico; as neossinapses docentes facilitadoras das neossinapses discentes.
          Ciclologia: o ciclo da práxis parapedagógica.
          Enumerologia: os tratados; os livros técnicos; a Enciclopédia da Conscienciologia; as vivências pessoais; os debates; as reflexões pessoais; as inspirações extrafísicas.
          Binomiologia: o binômio aprender-ensinar; o binômio reaprender-reensinar.
          Interaciologia: a interação amparador extrafísico–professor–aluno mediada pelo conteúdo parapedagógico.
          Trinomiologia: o trinômio motivação assistencial–estudo–preparação do conteúdo.
          Polinomiologia: o polinômio compreensão do conteúdo–seleção do conteúdo–adequação do conteúdo–apresentação do conteúdo–verificação da compreensão dos alunos; o polinômio expositivo definição-sinônimos-exemplos-características-relações-cotejos-esquemas; o polinômio amparador–professor–alunos–consciexes assistidas; o polinômio cognitivo assistir aulas–estudar–colocar em prática–ensinar.
          Paradoxologia: o paradoxo de ser o professor quem mais aprende.
          Politicologia: a assistenciocracia; a cognocracia; a lucidocracia.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada ao estudo e à preparação da aula.
          Filiologia: a bibliofilia; a neofilia; a pesquisofilia; a didaticofilia; a argumentofilia; a interassistenciofilia; a parapedagogiofilia.
          Fobiologia: a bibliofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a síndrome da procrastinação na preparação da aula.
          Mitologia: o mito de o professor saber tudo a respeito do assunto; o mito de dar boas aulas sem dominar o conteúdo.
          Holotecologia: a argumentoteca; a assistencioteca; a biblioteca; a didaticoteca; a hemeroteca; a lexicoteca; a mentalsomatoteca; a parapedagogoteca.
           Interdisciplinologia: a Parapedagogiologia; a Argumentologia; a Erudiciologia; a Interassistenciologia; a Cosmoeticologia; a Autocogniciologia; a Mentalsomatologia; a Paradidaticologia; a Reeducaciologia; a Taristicologia.


                                          IV. Perfilologia

           Elencologia: a conscin lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
           Masculinologia: o agente retrocognitor; o aluno; o autor conscienciológico; o comunicólogo; o conscienciólogo; o exemplarista; o parapedagogo; o professor de Conscienciologia; o professorando de Conscienciologia; o reeducador; o semperaprendente; o sistemata; o verbetógrafo.
           Femininologia: a agente retrocognitora; a aluna; a autora conscienciológica; a comunicóloga; a consciencióloga; a exemplarista; a parapedagoga; a professora de Conscienciologia; a professoranda de Conscienciologia; a reeducadora; a semperaprendente; a sistemata; a verbetógrafa.
           Hominologia: o Homo sapiens studiosus; o Homo sapiens didacticus; o Homo sapiens magister; o Homo sapiens paedagogus; o Homo sapiens interassistentialis; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens cosmovisiologus.


                                        V. Argumentologia

           Exemplologia: conteúdo parapedagógico primário = aquele preparado tecnicamente pelo professor iniciante, fundamentado nos tratados de referência da Conscienciologia; conteúdo parapedagógico avançado = aquele preparado tecnicamente pelo professor veterano, fundamentado nos tratados de referência da Conscienciologia, obras correlatas, cosmograma, reflexão profunda, vivência pessoal e inspiração extrafísica.
           Culturologia: a cultura do estudo; a cultura pedagógica.
           Prioridade. Sob a ótica da Didaticologia, eis, na ordem funcional, 4 classificações quanto à priorização do conteúdo pelo professor de Conscienciologia na preparação das aulas:
           1. Essencial: conteúdo sem o qual a compreensão razoável da aula fica comprometida. Abrange os conceitos fundamentais e compõe a espinha dorsal da aula.
           2. Secundário: conteúdo complementar, auxiliar da compreensão e aprofundamento do tema. Compõe o recheio da aula com assuntos e ideias adequadas ao contexto.
           3. Terciário: conteúdo de contribuição lateral para a aula. Curiosidades e assuntos enriquecedores somente abordados quando surgem demandas específicas dentre as previstas ou quando o timing da exposição permite.
           4. Extra: conteúdo extraordinário, não previsto para a aula, mas conectado ao tema e embasado pela polimatia do professor. Útil para responder perguntas não previstas e estabelecer o rapport necessário à assistência dos alunos com bagagem cultural diferente.
           Evitações. Sob o enfoque da Interassistenciologia, eis, na ordem alfabética, 9 condições ou abordagens evitáveis pelo professor de Conscienciologia na preparação e condução das aulas:
           1. Conflito: desacordo do professor com o conteúdo dos tratados, verbetes e livros, permanecendo em conflito íntimo com o tema, em oposição à condição ideal de identificar as ideias, refletir, debater e amadurecer os próprios posicionamentos docentes.
           2. Equívoco: compreensão incorreta do conteúdo pelo professor, levando a abordagens equivocadas.
          3. Evasiva: mudança de assunto e desvio do foco, quando o professor quer evitar certos temas, ou o aluno se sente encantoado pela linha de raciocínio conduzida pelo professor, evitando o aprofundamento. Pode ser simples, quando envolve só a conscin, ou composta, quando envolve influência de consciex sobre a conscin.
          4. Irreflexão: conteúdo aceito sem reflexão pelo professor, levando-o a dificuldades em responder os porquês e ao uso de argumentos de poder do tipo porque está escrito.
          5. Lacuna: ideias incompletas, faltando compreensão de algumas partes pelo professor.
          6. Omissão: supressão de determinado assunto necessário, pela incompreensão, receio, esquecimento ou mau gerenciamento do timing pelo professor.
          7. Sobrecarga: excesso de informação para o nível de compreensão dos alunos, deixando de ser assistencial para promover estupro evolutivo.
          8. Subjacência: intenção consciente ou inconsciente de trazer assunto específico para fragilizar alguém ou mostrar sapiência, em detrimento da demanda assistencial da turma.
          9. Superficialidade: abordagem superficial do assunto, pela falta de compreensão ou por mau gerenciamento do timing pelo docente.
          Cotejo. Eis, na ordem alfabética, 15 confrontos entre as condições preferíveis ou ideais e as condições evitáveis ou não ideais, referentes ao conteúdo parapedagógico:
                      Tabela – Cotejo Conteúdo Parapedagógico Ideal / Evitável
      Nos     Conteúdo Parapedagógico Ideal             Conteúdo Parapedagógico Evitável
      01.   Adequado                                   Deslocado
      02.   Atualizado                                 Desatualizado
      03.   Científico: racional                       Artístico: emocional
      04.   Coeso                                      Desconexo
      05.   Contextualizado                            Fora de contexto
      06.   Erudito                                    Primário: simplista
      07.   Exemplificado                              Sem exemplos
      08.   Objetivo: direto                           Prolixo
      09.   Organizado                                 Desorganizado
      10.   Preciso: sem margem a dúvidas              Confuso: ambíguo
      11.   Questionador: instigante                   Dogmático: respostas prontas
      12.   Relevante: útil                            Irrelevante: inútil
      13.   Tecnicamente preparado                     Improvisado
      14.   Vivenciado: teático                        Teórico
      15.   Voltado à necessidade do aluno             Voltado a objetivo egoico


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o conteúdo parapedagógico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Associação didática: Comunicologia; Neutro.
          02. Aula de Conscienciologia: Parapedagogiologia; Homeostático.
          03. Autodidatismo: Parapedagogiologia; Neutro.
          04. Autorreflexão na docência conscienciológica: Parapedagogiologia; Homeostático.
          05.  Competência parapedagógica: Parapedagogiologia; Homeostático.
          06.  Conteúdo da consciência: Intraconscienciologia; Homeostático.
          07.  Eficácia explicativa: Argumentologia; Neutro.
          08.  Estudo dos clássicos: Mentalsomatologia; Homeostático.
          09.  Grupo de estudos conscienciológicos: Parapedagogiologia; Neutro.
          10.  Informação conscienciológica: Comunicologia; Homeostático.
          11.  Inspiração paradidática: Comunicologia; Homeostático.
          12.  Neoconteúdo: Megaconteudologia; Neutro.
          13.  Práxis Parapedagógica: Parapedagogiologia; Homeostático.
          14.  Tares expositiva: Interassistenciologia; Homeostático.
          15.  Técnica tertuliária: Tertuliologia; Homeostático.
      A QUALIFICAÇÃO DO CONTEÚDO PARAPEDAGÓGICO
      É CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL PARA A ASSISTÊNCIA
      TARÍSTICA PROFISSIONAL A SER REALIZADA PELO
       PROFESSOR NAS AULAS DE CONSCIENCIOLOGIA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, na condição de professor(a) ou professorando(a)
de Conscienciologia, valoriza a compreensão, preparação e qualificação do conteúdo parapedagógico a ser abordado em sala de aula? Está satisfeito(a) com a própria qualificação tarística?
          Bibliografia Específica:
          1. Alves, Hegrisson Carreira; Parepistemologia da Práxis Parapedagógica; Artigo; Parapedagogia; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 45 refs.; Associação Internacional de Parapedagogia e Reeducação Consciencial (REAPRENDENTIA); Foz do Iguaçu, PR; Outubro, 2011; páginas 3 a 22.
                                                                                                         J. C. R.