Conscin Perfeccionista

A conscin perfeccionista é a pessoa, homem ou mulher, frequentemente insatisfeita com o desempenho pessoal, buscando a perfeição através da vivência do ciclo vicioso de objetivos não realistas e excessivamente elevados.

Você, leitor ou leitora, possui trafares relativos ao perfeccionismo? Em caso afirmativo, já se convenceu da inutilidade destes traços? Quais medidas empreendeu para superá-los? E quais resultados vem obtendo com os autesforços realizados?

      CONSCIN PERFECCIONISTA
                                    (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A conscin perfeccionista é a pessoa, homem ou mulher, frequentemente insatisfeita com o desempenho pessoal, buscando a perfeição através da vivência do ciclo vicioso de objetivos não realistas e excessivamente elevados.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo consciência vem do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Século XIII. O prefixo intra deriva também do idioma Latim, intra, “dentro de; no interior; no intervalo de; durante; no recinto de; próximo ao centro; interiormente”. O vocábulo fisico provém do mesmo idioma Latim, physicus, e este do idioma Grego, physikós, “relativo à Natureza ou ao estudo da mesma”. Surgiu igualmente no Século XIII. A palavra perfeccionismo procede do idioma Latim, perfectus, “completo”, particípio passado de perficere, “acabar; terminar; completar”.
          Sinonimologia: 1. Conscin obsessiva com a perfeição. 2. Conscin obstinada pela perfeição. 3. Conscin radical com a perfeição.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos da palavra perfeição: imperfeição; imperfeita; imperfeito; perfeccionismo; perfectibilidade; perfectível; perfeita; perfeito.
          Neologia. As 3 expressões compostas conscin perfeccionista, conscin perfeccionista particularista e conscin perfeccionista generalista são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Conscin confiante. 2. Conscin descomprometida. 3. Conscin flexível. 4. Conscin moderada. 5. Conscin realista. 6. Conscin detalhista.
          Estrangeirismologia: as estratégias de coping para enfrentamento do perfeccionismo; a mania de querer ser wonder woman ou superman; o workaholic; os feedbacks esclarecedores; o upgrade resultante das hetero e autocríticas; a postura striving for perfection; a selfesteem; o low selfconcept; a busca por perfeição das top models; as eating disorders; a destructiveness of perfectionism; as high expectations; os high standards; o selfblaming; a sensivity to mistakes; o control freak; o medo de tornar-se loser; a insatisfaction personnel constante; a sobregeneralización de los errores; a auto evaluación negativa; o rasgo caracterológico prejudicial; as creencias equivocadas; a preocupación demasiada por los errores; as expectativas parentales; o medo del rechazo; a pareja perfecta; os virtuose; o maya da perfeição.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do antidiscernimento quanto à holomaturescência do detalhismo evolutivo.
          Megapensenologia. Eis 5 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Perfeccionismo é vício. Perfeição: ilusão inatingível. Perfeccionismo: movimento defensivo. Perfeccionismo: defeito profissional. Perfeccionismo: busca infrutífera.
          Coloquiologia: – Impossível agradar a gregos e troianos. Ninguém é perfeito. Errar é humano. É errando que se aprende. O medo é mau companheiro. É tudo ou nada.
          Citaciologia. Eis 7 citações contributivas à temática: – Não podemos exigir que os outros sejam como queremos, pois nem nós somos (Lao-Tsé, Século VI a.e.c.). Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender (Blaise Pascal, 1623–1662). O homem que não comete erros geralmente não faz nada (Edward John Phelps, 1822–1900). É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer (Aristóteles, 384–322 a.e.c.). A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas (Horácio, 65–8 a.e.c.). Quem teme o sofrimento sofre já aquilo que teme (Michel de Montaigne, 1533–1592). O importante é a lembrança dos erros, que nos permite não cometer sempre os mesmos. O verdadeiro tesouro do homem é o tesouro dos seus erros, a larga experiência vital decantada por milênios, gota a gota (José Ortega y Gasset, 1883–1955).
          Proverbiologia. Eis provérbio espanhol relacionado ao tema: – Vivir con miedo es como vivir a medias.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do perfeccionismo; o holopensene pessoal carregado no sen; o holopensene pessoal rígido; os bagulhos autopensênicos; os nosopensenes; a nosopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os estagnopensenes; a estagnopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os circumpensenes; a circumpensenidade; os mimeticopensenes; a mimeticopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; a necessidade de assepsia do holopensene pessoal com a holomaturidade; os esforços necessários na manutenção de holopensene pessoal sadio; os antipensenes; a antipensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade; os fluxopensenes; a fluxopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade.
          Fatologia: a autoimagem negativa; o fato de nunca acreditar-se bom o suficiente; a tendência de antecipar a desaprovação; a busca por aceitação demonstrando imaturidade; a insegurança e a insatisfação pessoal; a origem das inseguranças podendo ter relação com a educação familiar; as atitudes rígidas aprendidas na infância; a depressão infantil causada por pressões excessivas; a ausência de respeito aos próprios limites; a ansiedade gerando bloqueios intelectuais; as autocobranças levando ao stress crônico e outras patologias; a reticulação da cervical e as enxaquecas como possíveis efeitos colaterais do perfeccionismo; a “Escala Multidimensional de Perfeccionismo” desenvolvida pelos psicólogos canadenses Paul L. Hewitt e Gordon L. Flett; o medo de errar e ser rejeitado; os diversos medos gerando estagnação; a dificuldade de lidar com os imprevistos denotando falta de flexibilidade; as cobranças exageradas a si mesma e / ou demais conscins; a necessidade infrutífera de controle; a falta de confiança na delegação de tarefas; a dificuldade em lidar com heterocríticas; as autocríticas exageradas; os comportamentos autossabotadores; o abandono de tarefas; a perda de tempo refazendo tarefas já adequadas; o detalhismo exacerbado sem uso de racionalidade; o fato de a conscin perfeccionista não possuir transtorno obsessivo compulsivo (TOC), embora o obsessivo seja sempre perfeccionista; os padrões automáticos de comportamento; os pensamentos não-adaptativos; as crenças não-realistas; a dificuldade de analisar situações em perspectiva; a competitividade; as comparações; a dificuldade em aceitar elogios; os ideais de santidade; as tentativas de causar boa impressão gerando o efeito contrário; a expectativa de outros poderem preencher as necessidades pessoais; a necessidade equivocada de satisfazer as expectativas externas; os distúrbios alimentares associados; a promoção social de padrões de beleza elevados; a Socin incentivando e reforçando a patologia; o David, de Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475–1564), considerada a obra mais próxima à perfeição; o fato de manter a crença na perfeição só gerar infelicidade; a compreensão dos fatos iniciando a libertação da conscin; o antiperfeccionismo na invéxis; o fato de não se poder agradar a todos; a importância de aprender a desfrutar dos próprios êxitos; a aceitação das desaprovações ocasionais, funcionando como antídoto ao perfeccionismo; os incômodos gerados pelos erros servindo de pistas para detectar a origem do processo; a criação de modos construtivos de pensar; o ato de aprender a dizer e receber não; a necessidade de saber quando ceder às pressões externas; o ato de centrar-se no positivo; a fixação em objetivos realistas; o ato de se permitir momentos de lazer; a verificação da correta aplicação do tempo; o direcionamento para atividades prioritárias; os erros enquanto oportunidades de crescimento; a necessidade de autoconscienciometria contínua; o ato de não generalizar; o ato de rir dos próprios erros; o desenvolvimento da autestima evitando o medo do fracasso; a segurança pessoal e a aceitação de si mesmo eliminando a necessidade de aprovação externa; a busca do aperfeiçoamento sadio.
          Parafatologia: a falta de vivência do estado vibracional (EV) profilático; a falta de desassimilações simpáticas (desassins); a carência de inteligência evolutiva (IE); o desperdício de energias conscienciais (ECs) em atividades realizadas apenas para agradar aos outros; as influências assediadoras nos equívocos; as interprisões grupocármicas multiexistenciais; a deficiência das autodefesas energéticas da conscin ante os heterassédios; os comportamentos miméticos facilitando o vampirismo energético por parte de conscins energívoras; a investigação dos traços provenientes de retrovidas; o desequilíbrio das energias conscienciais pessoais; os desvios patológicos das energias conscienciais; as ruminações cerebrais tomando espaço mental das inspirações extrafísicas; a ausência da parabússola consciencial das priorizações; as intoxicações energéticas geradas por cobranças excessivas; os bloqueios energéticos; os acidentes de percurso; a inclinação paragenética patológica; o travão paragenético prejudicando o alcance da desperticidade; a labilidade parapsíquica; a necessidade de maior desenvolvimento da sinalética energética e parapsíquica pessoal; o arco voltaico craniochacral profilático; o valor das projeções conscientes e das retrocognições nas reciclagens faltantes; a assistência dos amparadores extrafísicos nas profilaxias do trafar; a confiança nos amparadores extrafísicos; a predisposição às críticas inspiradas pelo amparador extrafísico auxiliando a evolução.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico dos autesforços estéreis; o sinergismo evolutivo autorrespeito-heterorrespeito; o sinergismo paz interior–paz exterior.
          Principiologia: o princípio da impossibilidade de perfeição na intrafisicalidade; o princípio da inevitabilidade de adversidades antiestagnação evolutiva; o princípio pessoal da ampliação gradativa e sadia dos autolimites; o princípio da evolutividade grupal; o princípio do respeito aos limites de outras conscins; o princípio da descrença (PD).
          Codigologia: os trafais a serem preenchidos objetivando a superação do perfeccionismo, incluídos no código pessoal de Cosmoética (CPC); o respeito ao código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da inversão existencial exigindo a eliminação do perfeccionismo para alcance do completismo; a teoria da reciclagem consciencial; as teorias de vinculação parental.
          Tecnologia: a busca por perfeição opondo-se às técnicas do detalhismo e da exaustividade; a técnica da imobilidade física vígil (IFV); a técnica de eliminar pensamentos derrotistas; a técnica do autenfrentamento do malestar; a técnica da dessensibilização progressiva; a técnica da mudança de bloco mentalsomático; a técnica de levar tudo de eito; a técnica do EV; a técnica da evitação da cultura inútil; a técnica de listar trafores e trafares sem subestimação; a técnica do arco voltaico craniochacral; a técnica da assim e desassim.
          Voluntariologia: as reciclagens propiciadas pelo voluntariado conscienciológico; a exposição positiva do voluntariado verbetográfico; o perfeccionismo enquanto variável a ser evitada pelos voluntários-autores de gescons; o esclarecimento fornecido pelos voluntários conscienciólogos da Associação Internacional de Conscienciometrologia Interassistencial (CONSCIUS)
e Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do EV; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapatologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia.
          Efeitologia: o efeito corrosivo dos patopensenes; os efeitos danosos das expectativas frustradas; os efeitos multiexistenciais das imaturidades; os efeitos do autassédio nos resultados aquém das autocompetências; os efeitos da educação excessivamente rígida; os efeitos somáticos das autocobranças excessivas.
          Neossinapsologia: as sinapses miméticas bloqueadoras da aquisição de unidades de lucidez (cons); as neossinapses nas reciclagens intraconscienciais; as neossinapses desassediadoras oriundas do enfrentamento dos patopensenes.
         Ciclologia: o ciclo vicioso; o ciclo de autossabotagens; o ciclo patológico das imaturidades consecutivas; o ciclo de gerações perfeccionistas; o ciclo retroalimentador dos holopensenes; o ciclo erro-retificação-acerto; o ciclo esforço-conquista-sustentação-domínio.
         Enumerologia: a imaturidade; a insegurança; o medo; o negativismo; a generalização; as automimeses; o travão.
         Binomiologia: o binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio autopaciência-autossapiência; o binômio patológico neofobia-decidofobia; o binômio autorreflexão-acerto; o binômio hábitos saudáveis–neorrotinas úteis; o binômio admiração-discordância.
         Interaciologia: a interação patológica autassédio-heterassédio; a interação perfeccionismo-insegurança; a interação perfeccionismo-inflexibilidade; a interação rigidez mental–rigidez muscular; a interação mentalsoma-psicossoma-energossoma-soma; a interação intencionalidade–interassistencialidade–amparo extrafísico.
         Crescendologia: o crescendo homeostático erro-acerto; o crescendo proexológico fase educativa–fase exemplificativa.
         Trinomiologia: o trinômio observação-análise-constatação; o trinômio início-meio-fim; o trinômio contingência-contexto-conjuntura; o trinômio pessoal posicionamento-comportamento-exemplificação; o trinômio patológico doença mentalsomática–doença psicossomática–doença somática.
         Polinomiologia: o polinômio autorrevisão-autorreeducação-autorreciclagem-autorrespeito; o polinômio movimento-pausa-reflexão-neomovimento; o polinômio inteligência somática–inteligência emocional–inteligência intelectual–inteligência parapsíquica; o polinômio racionalidade-eficácia-produtividade-evolutividade.
         Antagonismologia: o antagonismo pessoa conflitiva / pessoa anticonflitiva; o antagonismo ação / inação; o antagonismo zona de conforto / zona de desconforto; o antagonismo patológico procrastinação / precipitação; o antagonismo detalhismo / perfeccionismo; o antagonismo baixa estima do perfeccionista / autestima do narcisista.
         Paradoxologia: o paradoxo de buscar a perfeição acreditando nunca ser suficientemente bom para alcançá-la; o paradoxo de a conscin perfeccionista nunca poder ser perfeita, pois o perfeccionismo já é considerado defeito; o paradoxo da disciplina trazer liberdade.
         Politicologia: a teocracia; a idolocracia.
         Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei de atração dos afins; a lei de ouro.
         Fobiologia: a criticofobia; a humilhofobia; a neofobia; a catagelofobia; a fobia social.
         Sindromologia: a síndrome da perfeição; a síndrome da subestimação; a síndrome da pré-derrota; a síndrome do impostor; a síndrome do ansiosismo; a síndrome da fadiga crônica; a síndrome do bonzinho; a síndrome da dispersão consciencial.
         Maniologia: a mania de querer ser perfeito; a mania de estabelecer objetivos pessoais excessivamente elevados; a fracassomania; a mania de querer agradar; a mania de hipervalorizar negativamente a situação ansiogênica e desvalorizar a capacidade de autenfrentamento; a religiomania.
         Mitologia: o mito da perfeição; o mito da independência; o desgaste e a repetição com objetivos inatingíveis como no mito de Sísifo; o mito do corpo perfeito; o mito da juventude eterna; o mito do par perfeito; o mito da santidade; o mito dos pais perfeitos; o mito de somente o alcance do primeiro lugar possuir valor.
         Holotecologia: a analiticoteca; a invexoteca; a recinoteca; a biografoteca; a retrocognoteca; a psicoteca; a psicossomatoteca; a culturoteca; a historicoteca.
         Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Psicossomatologia; a Autopesquisologia; a Ortopensenologia; a Autodiscernimentologia; a Autopriorologia; a Voliciologia; a Autodeterminologia; a Consciencioterapia; a Conscienciometrologia; a Seriexologia; a Psicologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin perfeccionista; a isca humana inconsciente; o ser disperso; a conscin-robô; a conscin em subnível; a pessoa fanática; a conscin refém de si mesma; a conscin refém da auto-história patológica; o cônjuge perfeccionista.
          Masculinologia: o inseguro; o ansioso; o carente; o insatisfeito; o inflexível; o exigente; o extremista; o idealista; o controlador; o autassediado; o heterassediado; o gênio perfeccionista; o escritor; o agente retrocognitor; o intermissivista; o conscienciólogo; o duplista; o evoluciente; o reciclante existencial; o inversor existencial; o pesquisador; o verbetógrafo; o voluntário.
          Femininologia: a insegura; a ansiosa; a carente; a insatisfeita; a inflexível; a exigente; a extremista; a idealista; a controladora; a autassediada; a heterassediada; a gênia perfeccionista; a escritora; a agente retrocognitora; a intermissivista; a consciencióloga; a duplista; a evoluciente; a reciclante existencial; a inversora existencial; a pesquisadora; a verbetógrafa; a voluntária; a rainha no conto Branca de Neve.
          Hominologia: o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens disperditius; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens sanctificatus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens seriexologus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: conscin perfeccionista particularista = a pessoa buscadora da perfeição em determinada(s) área(s) da vida; conscin perfeccionista generalista = a pessoa buscadora da perfeição de modo abrangente, em todos os aspectos da vida.
          Culturologia: a cultura de premiar somente os melhores; a cultura capitalista de valorização do perfeccionismo; o culto ao primeiro lugar e as exigências competitivas de culturas individualistas incitando o perfeccionismo; a busca por perfeição na cultura grega clássica; o retorno aos ideais gregos de perfeição na cultura renascentista; a valorização do perfeccionismo moral na cultura da Era Vitoriana.
          Caracterologia. Na análise da Conscienciometrologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 9 profissionais em situações onde demonstram perfeccionismo:
          1. Auxiliar de escritório: o simples memorando de algumas frases redigido exaustivamente por horas.
          2. Bailarina: a rotina mutiladora em busca da perfeição dos passos de dança.
          3. Cantor: o ato de apresentar-se passando mal fisicamente ou abusando de drogas, por medo de ser reprovado.
          4. Editora: o(a) chefe controlador(a) não delegando tarefas.
          5. Escritor: o livro não encerrado, devido a insatisfação crônica do escritor com o próprio texto.
          6. Executivo: o trabalho exaustivo de mais de 16 horas por dia considerado pouco para atingir o desempenho almejado.
          7. Ginasta: a busca pela perfeição nos detalhes e rotina excessivamente rígida para alcançar o primeiro lugar.
          8. Modelo: as diversas plásticas e procedimentos estéticos realizados pela modelo perfeccionista com o objetivo de chegar à perfeição, mesmo às custas da saúde pessoal.
          9. Voluntário: a insatisfação permanente do voluntário dedicado com o próprio desempenho, sempre se comparando negativamente aos demais.
           Terapeuticologia. Sob a ótica da Parapatologia, o ato mais inteligente para superar o perfeccionismo é reconhecer-se enquanto perfeccionista e assumir a inutilidade deste trafar procurando melhorar-se através das autopesquisas e técnicas conscienciológicas e, se possível, ter o auxílio de profissionais da Consciencioterapia ou Psicologia.


                                                    VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a conscin perfeccionista, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Autajuste fino: Autevoluciologia; Homeostático.
           02. Autocrítica remissiva: Autocriticologia; Homeostático.
           03. Autoultimato cosmoético: Megadecidologia; Homeostático.
           04. Carência afetiva na infância: Parapatologia; Nosográfico.
           05. Consciência crítica cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
           06. Detalhismo: Experimentologia; Homeostático.
           07. Dia poliânico: Traforismologia; Neutro.
           08. Generalização autassediante: Psicossomatologia; Nosográfico.
           09. Pensamento dicotômico: Psicossomatologia; Nosográfico.
           10. Propósito ansiolítico: Mentalsomatologia; Homeostático.
           11. Senso do mérito: Autodiscernimentologia; Neutro.
           12. Síndrome da autossantificação: Parapatologia; Nosográfico.
           13. Síndrome da pré-derrota: Parapatologia; Nosográfico.
           14. Síndrome do impostor: Parapatologia; Nosográfico.
           15. Workaholism: Parapatologia; Nosográfico.
  O PERFECCIONISMO É ESCRAVIDÃO ILÓGICA, EMBASADA EM VALORES AUTODESTRUTIVOS. É INDISPENSÁVEL
  DESNUDAR-SE, LIBERTAR-SE DO PESO DESSE ESCUDO
  E ENCARAR A VIDA DE MODO POSITIVO E AUTÊNTICO.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, possui trafares relativos ao perfeccionismo? Em caso afirmativo, já se convenceu da inutilidade destes traços? Quais medidas empreendeu para superá-los? E quais resultados vem obtendo com os autesforços realizados?
           Filmografia Específica:
           1. Cisne Negro. Título Original: Black Swan. País: EUA. Data: 2010. Duração: 108 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Darren Aronofsky. Elenco: Natalie Portman; Vincent Cassel; Mila Kunis; Barbara Hershey; Winona Ryder; Abraham Aronofsky; Barbara Hershey; Benjamin Millepied; Janet Montgomery; & Kristina Anapau. Produção: Scott Franklin; Mike Medavoy; Arnold Messer; & Brian Oliver. Desenho de Produção: Therese DePrez; & Tora Peterson. Direção de Arte: David Stein. Roteiro: Mark Heyman; Andres Heinz; & John McLaughlin. Fotografia: Matthew Libatique. Música: Clint Mansell. Montagem: Matthew Libatique. Cenografia: Amy Westcott. Efeitos Especiais: Matt Kushner. Companhia: Cross Creek Pictures; & Phoenix Pictures. Outros dados: Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Sinopse: Nina Sayers (Natalie Portman) é bailarina de renomada companhia de balé e possuidora de sérios problemas pessoais, especialmente com a mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), exigente diretor artístico, Nina passa a enxergar concorrência desleal vindo das próprias colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). Em meio a tudo isso, busca a perfeição nos ensaios para o maior desafio da carreira: interpretar a Rainha Cisne em adaptação de "O Lago dos Cisnes". Ao mesmo tempo começa a entrar em contato com o próprio lado sombrio, prejudicando o equilíbrio psicológico e tendo a vida completamente tomada pela profissão.
           2. Melhor é Impossível. Título Original: As Good as it Gets. País: EUA. Data: 1997. Duração: 139 min. Gênero: Comédia romântica. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; Português; Espanhol; & Francês (em DVD). Direção: James L. Brooks. Elenco: Jack Nicholson; Helen Hunt; Greg Kinnear; Cuba Gooding Jr; Skeet Ulrich; Shirley Knight; Rosso Bleckner; Bibi Osterwald; Lupe Ontiveros; & Yeradley Smith. Produção: James L. Brooks; Bridget Johnson; & Kristi Zea. Desenho de Produção: Bill Brzeski. Direção de Arte: Philip Toolin. Roteiro: Mark Andrus; & James L. Brooks. Fotografia: John Bailey. Música: Hans Florian Zimmer. Montagem: Richard Marks. Cenografia: Clay A. Griffith. Companhia: TriStar Pictures; & Gracie Films. Outros dados: Oscar de Melhor Ator (Jack Nicholson) e de Melhor Atriz (Helen Hunt). Sinopse: Melvin Udall (Jack Nicholson) é escritor com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), grosseiro, sarcástico e isola-se dos vizinhos e de qualquer outra pessoa. O filme mostra a dificuldade do personagem nos relacionamentos sociais, em especial com o artista (Greg Kinnear), o vizinho e a garçonete (Helen Hunt).
             3. O Diabo veste Prada. Título Original: The Devil wears Prada. País: EUA. Data: 2006. Duração: 109 min. Gênero: Comédia. Idade (censura): livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; Português; & Espanhol (em DVD). Direção: David Frankel. Elenco: Meryl Streep; Anne Hathaway; Emily Blunt; Stanley Tucci; Adrian Grenier; Gisele Bundchen; Rich Sommer; Tracie Thoms; & Simon Baker. Produção: Wendy Finerman. Desenho de Produção: Jess Gonchor. Direção de Arte: Tom Warren. Roteiro: Aline Brosh McKenna, com base no livro de Lauren Weisberger. Fotografia: Florian Ballhaus. Música: Theodore Shapiro. Montagem: Mark Livolsi. Cenografia: Jess Gonchor; & Lydia Marks. Companhias: Fox 2000 Pictures; Dune Entertainment; Major Studio Partners; Peninsula Films; & Twentieth Century Fox Film Corporation. Sinopse: Andy Sachs (Anne Hathaway) é jovem, tímida e recém-formada e conseguiu emprego como assistente da famosa, impiedosa e superperfeccionista editora de moda Miranda Priestly (Meryl Streep), da revista “Runaway”. Com isso, torna-se workaholic.
             Bibliografia Específica:
             01. Arakaki, Kátia; Auto-estima e Proéxis; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 5; N. 3; Seção: Temas da Conscienciologia; 1 E-mail; 11 enus.; 2 tabs.; 11 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho-Setembro, 2001; páginas 98 a 106.
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                                                                                                                   M. I. H.