Conscin Indígena

A conscin indígena é a personalidade humana, ressomada em comunidade autóctone de país, região ou localidade estabelecida oriunda de época anterior a algum processo colonizador, conservadora da identidade étnica, costumes e padrões culturais do povo ao qual pertence.

Qual nível de conhecimento tem você, leitor ou leitora, sobre o povo índio? Como avalia o contexto evolutivo da conscin indígena?

      CONSCIN INDÍGENA
                                       (CONVIVIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A conscin indígena é a personalidade humana, ressomada em comunidade autóctone de país, região ou localidade estabelecida oriunda de época anterior a algum processo colonizador, conservadora da identidade étnica, costumes e padrões culturais do povo ao qual pertence.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo consciência vem do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Século XVIII. O vocábulo indígena deriva do mesmo idioma Latim, indígena, “natural do lugar em que vive”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Índia; índio. 2. Conscin autóctone. 3. Conscin nativa.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 13 cognatos derivados do vocábulo índio: índia; indiada; indiana; indianidade; indianista; indiano; indiarada; indígena; indigenato; indigenismo; indigenista; indióloga; indiólogo.
          Neologia. As 3 expressões compostas conscin indígena, conscin indígena isolada e conscin indígena contatada são neologismos técnicos da Conviviologia.
          Antonimologia: 1. Alienígena. 2. Adventício. 3. Estrangeiro. 4. Forasteiro.
          Estrangeirismologia: os Native Americans; as naciones y pueblos indígenas; a aboriginal culture; as autochthonous folktales.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente da percuciência quanto aos recursos naturais da flora, da fauna e do mineral.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal indígena; o holopensene pessoal da intrafisicalidade; a holopensenidade indígena mantenedora da tradição; a holopensenidade predominante no Mundo Ocidental atribuindo inferioridade consciencial às culturas étnicas primitivas; os subpensenes; a subpensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ignoropensenes; a ignoropensenidade; os minipensenes; a minipensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; a influência do holopensene ambiental na construção do padrão autopensênico; os pensenes coletivos vinculados à consciencialidade; a influência da holopensenidade autóctone na construção do padrão autopensênico; a eliminação da pensenidade preconceituosa da inferioridade consciencial.
          Fatologia: a conscin com o senso de pertencimento à etnia de origem; a conscin reconhecida pelos membros da tribo por pertencer à mesma etnia; as populações indígenas vista por parcela da Socin de maneira idealizada ou preconceituosa; a data de 19 de abril, comemorativa ao Dia do Índio no Brasil, pela primeira vez, em 1944; a pauta das questões indígenas; as possibilidades da convivialidade sadia entre índios e não-índios; os grupos étnicos enquanto unidades sociais diferenciadas estruturalmente; os grupos étnicos emergentes requerendo reconhecimento; o grupo social capaz de estabelecer descontinuidade onde antes existia a homogeneidade; a rede de interrelações perpassantes entre os povos; a etnogênese enquanto processo social; os troncos linguísticos sistematizadores das etnias; a Cosmologia e a cosmogonia orientando o modo de vida; o lugar diferenciado na Socin com jurisprudência para posse de terra, educação e saúde; a língua enquanto meio de organização da experiência, do conhecimento histórico e cultural de cada povo; a diferença entre sociedades indígenas e não-indígenas abrangendo a organização social, política e linguística; as culturas indígenas consideradas sistemas complexos; os sistemas étnicos massacrados por missionários; o massacre oficial de indígenas no território brasileiro registrado no relatório Figueiredo (1967); a Escola Ocidental, com sistema fechado, não abrigando a Escola Diferenciada; a escola indígena fora do sistema brasileiro de ensino, anexa de escola rural ou sala de extensão de escolas urbanas; a fonte de conhecimento vinda da experiência e da oralidade confrontada com a produção do conhecimento acadêmico; a ciência étnica fundamentando-se na experimentação prática milenar; a pirataria valorizando e subtraindo o conhecimento nativo; a grafia original das autodenominações indígenas não recebendo gênero e plural; a rejeição social ocidental gerando preconceito étnico; os conflitos advindos da exploração de petróleo, minas e turismo ameaçando os territórios indígenas nas Américas; a conquista da cidadania brasileira pelas conscins indígenas, em 1988; as pessoas não-índias, residentes em terras indígenas, se autoconsiderando índias; o choque cultural gerando tensão e dessomas prematuras; o envelhecimento precoce devido à falta de atendimento ao cidadão autóctone; o apego às tradições produzindo o efeito de trava; o vínculo com a terra bloqueando o universalismo; a manutenção de jeitos próprios de ser e de viver concomitantes à adoção das novas tecnologias; o sistema de trocas; a família extensa como unidade organizacional; os adornos corporais enquanto símbolos da posição social; a preservação da natureza simultânea à utilização dela; o uso de ervas indutoras de estados alterados da consciência (EAC); a produção de conhecimento a partir da vivência; a conscin indígena considerando-se integrada apenas ao grupo étnico de origem ignorando a possibilidade de conviver junto a outros grupos, além do próprio tronco de origem; o modo de vida urbana na mata adotado por indígenas após contato com a civilização; a condição da conscin indígena vivendo fora dos domínios da comunidade à qual pertence; os indígenas da América Latina vivendo em condição de extrema pobreza; o acriticismo de determinadas vertentes de raciocínio associado ao juízo de valor depreciativo para com a população indígena; as vítimas de racismo ambiental e das frentes civilizatórias realizadas no Brasil; o reconhecimento internacional na conservação da biodiversidade.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a parassensibilidade para se viver na mata; o entendimento do fluxo dos acontecimentos interrelacionando natureza e multidimensionalidade; a visão multidimensional fundamentando a resistência ao modo de vida capitalista; o trabalho multidimensional com as energias imanentes realizado pelo xamã; os ritos indígenas aplicados em trabalhos com as bioenergias; o reconhecimento da atemporalidade da consciência; a fitoectoplasmia nas curas; a familiaridade com o fenômeno da projetabilidade em determinadas etnias; as consciexes amparadoras com o paravisual de índio; a hipótese da existência de conscin intermissivista ressomada na condição de indígena.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo rito–mudança social; o sinergismo adornos corporais–posição social; o sinergismo natureza–modo de vida.
          Principiologia: a ausência do princípio da descrença (PD); o princípio da adaptabilidade da consciência; o princípio da especificidade; o princípio da identidade; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da paridade de tratamento; o princípio da empatia evolutiva.
          Codigologia: a falta do código pessoal de Cosmoética (CPC); o código do DNA; o código da megafraternidade balizando as diferentes conscins do planeta Terra.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas; a teoria da evolutividade continuada; a teoria do Estado Mundial.
          Tecnologia: a técnica do balanço existencial; a técnica da autorreflexão; a técnica de viver assistencialmente.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Conscienciologia.
          Efeitologia: o efeito da repressão social fortalecendo a união das comunidades.
          Neossinapsologia: as neossinapses no intento de desconstrução das retrossinapses ineficazes à interassistencialidade.
          Ciclologia: o ciclo evolutivo pessoal.
          Enumerologia: o indígena não contatado; o indígena aculturado; o indígena bugre; o indígena sem-terra; o indígena contemporâneo; o indígena patrício; o indígena urbano.
          Binomiologia: o binômio preservação da natureza–usufruto da natureza; o binômio admiração-discordância.
          Interaciologia: a interação natureza-Socin; a interação espaço-tempo; a interação tradição-contemporaneidade; a interação repressão-resistência; a interação diversidade-diferença; a interação energia imanente–natureza.
          Crescendologia: o crescendo indivíduo aculturado–grupo endoculturado; o crescendo cultura-paraculturação.
          Trinomiologia: o trinômio povo-etnia-cultura; o trinômio cultura-crendices-tradições; o trinômio Natureza-Mesologia-mito; o trinômio cultura familiar–cultura grupocármica–cultura policármica.
          Polinomiologia: o polinômio etnia-cultura-tradição-antepassados; o polinômio grupo étnico–cultura–língua–costumes; o polinômio terra-território-territorialidade-intrafisicalidade; o polinômio Cosmos-Cosmologia-cosmogonia-Baratrosfera.
          Paradoxologia: o paradoxo da conscin indígena expatriada na própria pátria.
          Politicologia: a democracia; a política da autogovernabilidade; a política fomentadora da rede de interrelações grupais étnicas.
          Legislogia: as leis dos direitos indígenas decorrentes da Constituição Brasileira (1988); a lei 6.001 (1973) dispondo sobre o Estatuto do Índio; a lei Arouca 9.836 (1999) dispondo a respeito da saúde indígena; os artigos 78 e 79 da lei 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-1996) na condição de referencial curricular para as escolas indígenas (1998), decorrente da lei 9.394; o cumprimento das leis segundo o Parecer 14 / 1993 do Conselho Nacional de Educação; o Decreto-lei 1.775 / 1996 tratando da demarcação de terras; as leis sustentadas na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2006); as leis segundo a Resolução 05 (2012) do Conselho Nacional de Educação.
          Filiologia: a naturofilia; a cosmofilia.
          Fobiologia: o medo da desterritorialização; a conviviofobia; o temor a elementos da Natureza.
          Mitologia: os mitos a respeito da origem do ser humano no imaginário de povos indígenas; os mitos dos índios sobre a criação do universo.
          Holotecologia: a artesanatoteca; a antropoteca; a arqueoteca; a assistencioteca; a brinquedoteca; a conflitoteca; a fitoteca; a folcloteca; a geoteca; a mitoteca; a socioteca.
          Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Antropologia; a Sociologia; a Intrafisicologia; a Ressomatologia; a Grupocarmologia; a Historiologia, a Arqueologia; a Linguística; a Matematicologia; a Astronomia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin indígena; a consciênçula; a conscin-fonte; o tipo humano; a conscin lúcida; o ser interassistencial; a consciência política; a personalidade líder; as conscins governantes.
          Masculinologia: o bugre; o aborígene; o nativo; o xamã; o cacique; o patrício; o sertanista; o antropólogo; o intermissivista; o reeducador; o homem de decisão; o empreendedor; o profissional da educação; o profissional da saúde; o xavante Mário Juruna (1942–2002), primeiro deputado federal brasileiro oriundo de etnia indígena (1983); o cacique Almir Narayamoga Surui (1974–), eleito o 53º homem mais criativo do planeta no mundo dos negócios (2011); o líder indígena, ambientalista e escritor Ailton Krenak (1953–).
          Femininologia: a bugra; a aborígene; a nativa; a xamã; a cacique; a patrícia; a sertanista; a antropóloga; a intermissivista; a reeducadora; a mulher de decisão; a empreendedora; a profissional da educação; a profissional da saúde; a índia Pocahontas (1595–1617), conhecida na elite Euro-americana da época, antepassada da atriz e ex-primeira-dama norte-americana Nancy Reagan (1921–).
          Hominologia: o Homo sapiens simplex; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens intellegens; o Homo sapiens humanus; o Homo sapiens ludens; o Homo sapiens paradoxus; o Homo sapiens conviviologus; o Homo sapiens interassistens.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: conscin indígena isolada = aquela ainda sem contato com a civilização; conscin indígena contatada = aquela acessada por indigenistas no intento de integrar populações indígenas à civilização ou protegê-las.
          Culturologia: a cultura étnica; a tradição cultural; a endocultura; a cultura oral; a cultura da sociedade envolvente; as tensões da interculturalidade; a fronteira cultural fortalecendo a identidade individual.
          Taxologia. Segundo a Estatisticologia, eis, na ordem alfabética, duas informações referentes às conscins indígenas, de abrangência nacional e planetária, seguidas dos respectivos números aproximados e / ou percentuais estimados (Ano-base: 2013):
          1. População brasileira: no Brasil existem aproximadamente 817.000 índios encontrados em 12,5% da extensão territorial da nação, representando 0,4 % do povo brasileiro; quanto ao legado genético, estima-se a presença de DNA indígena em mais de 60% dos brasileiros.
          2. População mundial: cerca de 350 milhões de pessoas são indígenas, radicadas em áreas com 60% dos recursos naturais do Planeta.
          Paradireitologia. As conscins indígenas, desconsideradas da condição de seres humanos, foram vítimas de genocídio na época das descobertas pelos primeiros colonizadores, principalmente os europeus, e sofreram discriminação por séculos, sem o amparo jurídico e social concedidos aos cidadãos dos países aos quais pertenciam.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o tema conscin indígena, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acomodação mimética: Automimeticologia; Nosográfico.
          02. Adaptaciofilia: Adaptaciologia; Homeostático.
          03. Binômio empatia-assertividade: Conviviologia; Homeostático.
          04. Choque cultural: Civilizaciologia; Neutro.
          05. Condicionamento cultural: Sociologia; Neutro.
          06. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
          07. Conscin-fonte: Autexperimentologia; Neutro.
          08. Curupira: Politicologia; Nosográfico.
          09. Direito Minoritário: Sociologia; Neutro.
          10. Idiossincrasia cultural: Multiculturologia; Neutro.
          11. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático.
          12. Terra-de-todos: Intrafisicologia; Homeostático.
          13. Tipo humano: Presenciologia; Neutro.
          14. Transição evolutiva: Recexologia; Homeostático.
          15. Zona de conforto: Autorrecexologia; Neutro.
 A CONSCIN INDÍGENA VIVE A TENSÃO ENTRE ESTADO-NAÇÃO E AUTOGOVERNABILIDADE, CIDADANIA E JURISPRUDÊNCIA ESPECÍFICA. CABE AO INTERMISSIVISTA ENTENDER A DIFERENÇA NA IGUALDADE CONSCIENCIAL.
           Questionologia. Qual nível de conhecimento tem você, leitor ou leitora, sobre o povo índio? Como avalia o contexto evolutivo da conscin indígena?
           Webgrafia Específica:
           1. Alisson, Elton; Povos Tradicionais têm Papel Crucial na Conservação da Biodiversidade; 22.07.13; Seção: Especiais; 1 foto; disponível em: <http://agencia.fapesp.br/17584>; acesso em: 14.08.13; 20h20.
           2. FUNAI; Povos Indígenas; 1 foto; disponível em: <http://www.funai.gov.br/>; acesso em: 28.02.13; 19h40.
           3. IBGE; Censos Demográficos: Calendário 2010; 1 cronologia; 1 enu.; disponível em: <http://
www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendario.shtm>; 04.12.12; acesso em: 23.06.13; 21h40.
           4. Instituto Humanitas Unisinos; O Vínculo dos Terena de Buriti com a Terra que reivindicam é Histórico e Cultural; Entrevista: Levi Marques-Pereira; 06.06.13; 2 enus.; 2 fotos; disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/
entrevistas>; acesso em: 25.06.13.
           5. Instituto Socioambiental; Programas e Projetos: Povos Indígenas no Brasil; 1 foto; disponível em:
<http://socioambiental.org.br>; acesso em: 20.06.13; 20h30.
           6. Motta, Adilson; A População Indígena Mundial; 2007; 1 enu.; disponível em: <http://
www.webartigos.com/artigos/a-populacao-indigena-mundial/76107/ >; acesso em: 23.06.13; 21h.
           7. Rede Democrática; Redação; Um Documento Histórico que relata a Violência contra os Índios; (Relatório Figueiredo); 20.04.13; 16h23; 3 fotos; disponível em: <http://www.rededemocratica.org/index.php?option=
com_k2&view=item&id=4306:um-documento-historico-que-relata-a-violencia-contra-os-indios>; acesso em: 14.08.13.
                                                                                                              M. V.