Círculo de Construção de Paz

O círculo de construção de paz é a prática restaurativa com base em estrutura dialógica, participativa e acolhedora visando a edificação e manutenção de relacionamento saudável e pacífico entre consciências intrafísicas.

Você, leitor ou leitora, tem se dedicado à construção da paz? Quais métodos pacíficos tem utilizado para colaborar com a transformação do Planeta-Hospital em Planeta-Escola?

      En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                1
                         CÍRCULO              DE CONSTRUÇÃO           DE    PAZ
                                              (PACIFISMOLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. O círculo de construção de paz é a prática restaurativa com base em estrutura dialógica, participativa e acolhedora visando a edificação e manutenção de relacionamento saudável e pacífico entre consciências intrafísicas.
             Tematologia. Tema central homeostático.
             Etimologia. O vocábulo círculo vem do idioma Latim, circulus, “círculo; objeto em forma de círculo; roda; anel; área plana limitada pela circunferência; zona celeste definida pelo giro dos astros; reunião ou assembleia ruidosa”. Surgiu no Século XV. O termo construção deriva também do idioma Latim, constructio, “ato, modo, efeito ou arte de construir”. Apareceu no Século XVI. A palavra paz procede do mesmo idioma Latim, pax, “paz; estado de paz; tratado de paz”. Surgiu no Século XII.
             Sinonimologia: 1. Círculo de paz. 2. Processo circular. 3. Círculo restaurativo. 4. Círculo de diálogo.
             Neologia. As 3 expressões compostas círculo de construção de paz, círculo de construção de paz profilático e círculo de construção de paz terapêutico são neologismos técnicos da Pacifismologia.
             Antonimologia: 1. Círculo de cultura. 2. Conciliação. 3. Mediação. 4. Constelação familiar. 5. Dinâmica de grupo. 6. Terapia comunitária integrativa.
             Estrangeirismologia: o peacebulding; o tête-à-tête dos participantes; o strong profile do facilitador; o modus operandi do círculo de paz; as essenciais rodadas check in e check out durante o círculo de paz; o Appreciative Inquiry; o brainstorming; o feedback pós-círculo de paz; o rapport com os amparadores de função; o peacemaking; a reconciliation; o Pacificarium.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao abertismo para o diálogo pacificador.
             Megapensenologia. Eis 9 megapensenes trivocabulares relativo ao assunto: – Façamos diálogos fraternos. Diálogo traz paz. Diálogo liberta consciência. Consciência madura dialoga. Paz constrói pontes. Paz aproxima consciências. Paz rompe fronteiras. Relacionamento saudável liberta. Construamos interações positivas.
             Citaciologia. Eis duas citações reflexivas de Paulo Freire (1921–1997) sobre o assunto:
– O diálogo cria base para colaboração. Não há diálogo, porém, se não há um profundo amor ao mundo e aos homens.
             Proverbiologia: – Escuta mil vezes, fala uma só.
             Ortopensatologia: – “Diálogos. Os malentendidos existem por falta de diálogos adequados entre as pessoas”.
             Filosofia: o Pacifismo; o Fraternismo; o Abertismo; o Humanismo; a Justiça Restaurativa; o Ativismo pela paz.


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da pacificação; o holopensene pacifista do processo circular; o holopensene da autopacificação íntima; o holopensene da mediação; o holopensene da reconciliação; o holopensene universalista; o holopensene da autorresponsabilização pensênica; a mudança gradativa do nível de autopensenidade conflitiva para anticonflitológica; a manutenção da higidez pensênica antes, durante e após a realização do círculo de paz; os ortopensenes; a ortopensenidade; os pacipensenes; a pacipensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade. 2                                                          En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Fatologia: o círculo de construção de paz; o caráter dialógico, dialético e inclusivo dos círculos pró-edificação de paz; o processo circular virtual; a participação em processo circular melhorando vínculos; a atenção à organização da atividade; a importância dos elementos do círculo de paz; o objeto da palavra; o acolhimento apartidário aos participantes; o estímulo ao respeito; o facilitador de Peacebulding; a comunicação não-violenta (CNV); a comunicação eficiente e eficaz promovendo o esclarecimento; as práticas restaurativas movimentando a conciliação; a aplicação de processos circulares em ambiente educacional; o fortalecimento da comunidade escolar mediante as práticas restaurativas; os círculos de paz contribuindo para a educação em Direitos Humanos; o movimento da Justiça Restaurativa no mundo; os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC); o projeto Círculos em Movimento; o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a justiça restaurativa; a escuta ativa na realização da atividade; a empatia gerando confiança; o ato de abrir mão de ter razão favorecendo o desenvolvimento do círculo restaurativo; a relação ganha-ganha propiciada pelo círculo de paz; a relevância da isenção cosmoética; o diálogo libertador; o bullying enfrentado por meio do processo circular; o estímulo às habilidades socioemocionais; o emprego da inteligência evolutiva (IE); o ato de paz; a postura pacificadora; a interconfiança grupal; o abraço em grupo; o aperto de mão; o choro libertador; o sorriso aliviando a tensão; o pedido de desculpa; a partilha de experiências; o valor da história de vida; os aportes evolutivos oriundos da facilitação dos processos circulares; a restauração de laços; os ganhos evolutivos; o círculo de paz contribuindo, direta e indiretamente, para o futuro Estado Mundial cosmoético.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático contribuindo para a consecução da atividade; a sinalética energética e parapsíquica pessoal assegurando a amparabilidade; os banhos energéticos; a compreensão do processo extrafísico antes, durante e após o círculo de paz; a tenepes atuando como reforço antes e após a atividade; o acoplamento energético entre participantes; a desassedialidade por meio das práticas restaurativas; a doação de ectoplasmia durante o processo; as inspirações contribuindo para a organização da atividade; a força presencial cosmoética; o abertismo consciencial parapsíquico; as parapercepções ampliadas durante o processo circular; a psicosfera pessoal equilibrada; a iscagem dos assédios interconscienciais inevitáveis oportunizando interassistência; a Central Extrafísica da Fraternidade (CEF); o paraclima de pacificação; o desassédio gerador da recomposição grupocármica; os paradeveres assumidos no Curso Intermissivo (CI) relativos à construção de paz; a autoconscientização multidimensional relativa aos paradireitos alheios; o saldo positivo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP).


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo da grupalidade; o sinergismo vontade-intenção-organização.
          Principiologia: o princípio do não julgamento; o princípio da empatia evolutiva; o princípio da não-violência; o princípio da promoção da interconfiança; o princípio da inteligência evolutiva; o princípio do respeito interconsciencial.
          Codigologia: o compromisso, firmado em consenso, quanto ao código de orientações para a realização do círculo de paz; o código pessoal de Cosmoética (CPC) do facilitador contendo cláusula específica sobre a pacificação.
          Teoriologia: a teoria da interassistencialidade; a teoria da autorresponsabilidade assistencial; a teoria das reconciliações grupocármicas; a teoria do Homo sapiens pacificus.
          Tecnologia: a técnica da CNV; a técnica mindfulness; a técnica do sobrepairamento analítico; a técnica da mediação de conflitos; as técnicas traforistas; as dinâmicas grupais enquanto técnicas para realização do processo circular; a técnica de se colocar no lugar do outro; a técnica de pensar antes de falar ou agir; a técnica de ver o lado melhor da situação.
          Voluntariologia: os voluntários facilitadores de círculos de paz.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico Pacificarium; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboEn c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                              3 ratório conscienciológico da Reeducaciologia; o labcon pessoal contribuindo para a realização do círculo de paz.
             Colegiologia: o Colégio Invisível da Pacifismologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Pararreurbanologia; o Colégio Invisível da Recinologia; o Colégio Invisível da Recexologia.
             Efeitologia: o efeito do diálogo interassistencial culminando em recomposições grupocármicas; o efeito das recins pessoais patrocinando recins grupais; os efeitos da reconciliação; os efeitos do autoimperdoamento-heteroperdoamento; o efeito dos atos pessoais cosmoéticos; o efeito acolhedor da escuta ativa.
             Neossinapsologia: as sinapses especializadas em CNV qualificando a abordagem do círculo de paz; a recuperação das parassinapses do Curso Intermissivo levando ao autodesenvolvimento de neossinapses interassistenciais; as neossinapses da intercompreensão.
             Ciclologia: o ciclo da recomposicão grupocármica; o ciclo reparação-recomposição; o rompimento do ciclo do ódio; o apoio na supressão do ciclo vítima-algoz; a superação do ciclo vicioso reclamação-vitimização-reatividade-distanciamento; o ciclo ação-renovação; o ciclo vicioso da agressividade repensado.
             Enumerologia: a construção do diálogo; a construção da paz; a construção da empatia; a construção do respeito; a construção da fraternidade; a construção do amor; a construção da amizade. A cultura de paz; a conduta de paz; o ato de paz; o símbolo da paz; o diálogo de paz; a promoção da paz; o momento de paz.
             Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio poder individual–poder coletivo no círculo de paz; o binômio poder consciencial–poder proéxico; o binômio poder consciencial–poder social; o binômio pacificação íntima–pacificação interconsciencial; o binômio bem-estar intraconsciencial–bem-estar interconsciencial; o binômio autorrespeito-heterorrespeito; o binômio necessidades individuais–necessidades grupais.
             Interaciologia: a interação ser diferente–fazer diferente; a interação coronochacra-frontochacra-laringochacra-cardiochacra no círculo de paz; a interação tridotação consciencial–comunicação não-violenta.
             Crescendologia: o crescendo dever-Paradever; o crescendo senso comum–senso universalista; o crescendo autopacificidade-interconfiança; o crescendo respeito-interrespeito; o crescendo paradigma retributivo–paradigma restaurativo; o crescendo justiça-parajustiça; o crescendo socialização-pertencimento; o crescendo autovalorização-heterovalorização.
             Trinomiologia: o trinômio diálogo-respeito-reconciliação; o trinômio ver-falar-ouvir durante o processo circular; o trinômio conexão-compreensão-diálogo; o trinômio interprisão-recomposição-libertação.
             Polinomiologia: o polinômio interprisão-vitimização-recomposição-libertação; o polinômio vontade-autorganização-intenção-assertividade; o polinômio ressentimento-compreensão-perdão-reconciliação-pacificação; o polinômio intercompreensão-intercooperação-interconfiança-interrespeito; o polinômio indivíduo-família-comunidade-sociedade-Estado.
             Antagonismologia: o antagonismo diálogo / monólogo; o antagonismo competição / cooperação; o antagonismo concórdia / discórdia; o antagonismo conflituosidade / paz; o antagonismo preconceito / diversidade; o antagonismo visão trafarista / visão traforista; o antagonismo destruir vínculos conscienciais / restaurar vínculos conscienciais; o antagonismo individualismo / coletividade; o antagonismo controle / confiança.
             Paradoxologia: o paradoxo de a melhoria individual reverberar na melhoria de todos; o paradoxo de o ato de paz não promover necessariamente a paz; o paradoxo de a tolerância não ser necessariamente postura compreensiva e respeitosa ao outro.
             Politicologia: a Política Pública Nacional de Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário (Resolução CNJ N. 225/2016); a Resolução N. 2002/12 da ONU; a interaciocracia; a conviviocracia; a pacienciocracia; a interassistenciocracia; a paradireitocracia; a traforocracia; a lucidocracia. 4                                                              En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Legislogia: as leis sobre Justiça Restaurativa em diversos municípios brasileiros; os projetos de lei versando sobre a Justiça Restaurativa; a lei da evolução consciencial; a lei da grupalidade; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei da interassistencialidade; a lei da responsabilidade evolutiva.
          Filiologia: a conviviofilia; a pacificofilia; a anticonflitofilia; a fraternofilia; a comunicofilia; a paradireitofilia; a interassistenciofilia; a recinofilia; a evoluciofilia; a reeducaciofilia.
          Fobiologia: a abolição da conflitofobia; a interaciofobia; a xenofobia.
          Sindromologia: a evitação da síndrome do justiceiro; o enfrentamento da síndrome da imaturidade consciencial.
          Maniologia: a superação da mania de só falar e pouco ouvir; a mania de rejeitar pessoas ou grupos; a mania da belicosidade; a superação das manias contrárias à pacificação.
          Mitologia: o mito da paz sem voz; o mito da paz pela imposição ou força; o mito da unanimidade; o mito da paz ser sinônimo de passividade; o mito de a paz ser ausência de conflitos; a opção pela exclusão dos mitos.
          Holotecologia: a convivioteca; a pacificoteca; a universalismoteca; a comunicoteca; a paradireitoteca; a interassistencioteca; a interacioteca.
          Interdisciplinologia: a Pacifismologia; a Conviviologia; a Comunicologia; a Paradireitologia; a Cosmoetiocologia; a Anticonflitologia; a Interaciologia; a Traforologia; a Holomaturologia; a Homeostaticologia; a Interassistenciologia; a Ortopensenologia; a Intencionologia; a Paradiplomacia; a Reeducaciologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a vítima; o algoz; a conscin facilitadora de círculo de paz; a conscin participante do círculo de paz; a conscin empática; a conscin lúcida; a conscin pacificadora; a conscin mediadora de conflitos; a conscin ouvinte; a conscin aberta a diálogo; a conscin anticonflitiva; o ser desperto; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o dialogista; o homem civilizado; o advogado cosmoético; o anticonflitólogo; o conciliador; o mediador; o agente da paz; o conscienciólogo; o cosmoeticólogo; o intermissivista; o harmonizador; o inversor existencial; o reciclante existencial; o compassageiro evolutivo; o proexista; o megafraternólogo; o pacifismólogo; o paradireitólogo; o tenepessista; o reeducador; o universalista; o voluntário.
          Femininologia: a dialogista; a mulher civilizada; a advogada cosmoética; a anticonflitóloga; a conciliadora; a agente da paz; a conscienciolóloga; a cosmoeticóloga; a intermissivista; a harmonizadora; a inversora existencial; a reciclante existencial; a compassageira evolutiva; a proexista; a mediadora; a megafraternóloga; a pacifismóloga; a paradireitóloga; a tenepessista; a reeducadora; a universalista; a voluntária; a ativista da paz norte-americana Kay Pranis (1948–).
          Hominologia: o Homo sapiens pacificus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens antiviolentor; o Homo sapiens paradiplomaticus; o Homo sapiens discernimentum; o Homo sapiens evolutiologus; o Homo sapiens fraternus; o Homo sapiens homeostaticus; o Homo sapiens intermissivista; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens universalis.


                                           V. Argumentologia

          Exemplologia: círculo de construção de paz profilático = aquele utilizado para aperfeiçoar os vínculos conscienciais; círculo de construção de paz terapêutico = aquele utilizado para restaurar os vínculos conscienciais. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                5
             Culturologia: a cultura de paz; a cultura da Justiça Restaurativa; a cultura do diálogo; a cultura do saber escutar e auscultar; a cultura da comunicabilidade cosmoética; a cultura da teática paradireitológica; a cultura universalista.
             Gênese. O círculo de construção de paz se originou do Círculo de Diálogo realizado tradicionalmente por povos de cultura indígena da América do Norte a fim de cultivar práticas de ouvir o outro, tomar decisões em conjunto, partilhar experiências e conviver em grupo.
             Amplitude. Após longo período praticado no campo indígena, o processo circular começou a ser utilizado em meados de 1970 por grupos não indígenas, inclusive no segmento público, na área judiciária, a partir da filosofia da Justiça Restaurativa para a reparação de danos envolvendo vítimas e infratores.
             Prática. O círculo de construção de paz utiliza os fundamentos filosóficos da Justiça Restaurativa com o fim de auxiliar a resolução de situações conflitivas ou não-conflitivas.
             Formato. A estrutura do círculo de paz se forma a partir de roda organizada pelos participantes, no qual sentam-se ao chão ou em cadeiras a fim de terem maior rapport entre si, fortalecendo valores fundamentais na troca sinérgica de ideias, sentimentos e ações.
             Elementos. Para a realização e o funcionamento do círculo de construção de paz faz-se uso de, pelo menos, 8 elementos estruturais, dispostos em ordem funcional:
             1. Cerimônia de abertura. Marca o tempo de início do processo circular, no qual os participantes entram no holopensene da atividade a partir de ações lúdicas ou pedagógicas.
             2. Peça de centro. Se utilizado, é o tecido colocado, geralmente, no chão, no centro do círculo, servindo de base para objetos afins à temática e como rapport ou ponto de convergência entre os participantes.
             3. Valores. É a discussão explícita e a escolha de valores importantes para trabalhar o tema central da atividade.
             4. Orientações. São as consignas ou acordos estabelecidos em consenso grupal, orientando comportamentos a fim de os participantes se sentirem protegidos e seguros.
             5. Objeto da palavra. É o bastão da fala garantindo o poder do grupo por meio de objeto passado, de modo sequencial, entre os participantes, e quem tem o direito de falar enquanto os demais devem escutar.
             6. Perguntas norteadoras. São questionamentos estimuladores de diálogos relativos ao tipo de círculo, os quais são realizados em cada rodada na qual os participantes podem responder ou não quando o objeto da palavra estiver consigo.
             7. Processo decisório. Círculo objetivando tomada de decisão entre os participantes. Há necessidade de ter, ainda, o processo decisório ou consensual, no qual é essencial buscar atender a necessidade de todos.
             8. Cerimônia de fechamento. Marca o fim do processo circular no qual o esforço e empenho dos participantes é comemorado a partir de ações lúdicas ou pedagógicas.
             Facilitador. Para a realização do processo circular é indispensável a atuação do facilitador, de modo a ajudar o grupo a compreender e colocar em prática os objetivos estabelecidos. O facilitador atua como participante do círculo de paz, com mesmos direitos e responsabilidades dos demais.
             Posturas. No contexto da Traforologia, a facilitação do círculo de construção de paz requisita posicionamentos condizentes à prática sadia, merecendo destaque, por exemplo, os 20 trafores dispostos na ordem alfabética:
             01. Abertismo.
             02. Acolhimento.
             03. Amistosidade.
             04. Bom humor.
             05. Compreensão.
             06. Confiança. 6                                                           En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          07. Cooperação.
          08. Criatividade.
          09. Discrição.
          10. Educação.
          11. Empatia.
          12. Ética.
          13. Flexibilidade,
          14. Isenção.
          15. Liderança compartilhada.
          16. Não-Julgamento.
          17. Observação.
          18. Pacificação
          19. Respeito.
          20. Responsabilidade.
          Tipologia. Considerando a necessidade de realização de processos circulares para os mais diferentes temas, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 8 tipos de círculos de construção de paz:
          1. Apoio. Promove a fraternidade por meio do apoio a quem esteja passando por algum sofrimento.
          2. Celebração. Promove a comemoração de data ou acontecimento feliz de participantes.
          3. Compreensão. Promove a compreensão sobre determinado tema conflitivo.
          4. Diálogo. Promove a reflexão sobre determinado assunto a partir de variados pontos de vista.
          5. Reintegração. Promove a integração de pessoa afastada ou excluída da comunidade.
          6. Restabelecimento. Promove a empatia pelo partilhamento de determinada dor ou trauma.
          7. Senso comunitário. Promove a construção e o fortalecimento coletivo em torno de interesse comum.
          8. Sentenciamento. Promove a restauração de danos em caso de ilicitude, como crime ou infração.
          Esboço. O processo circular se desenvolve de acordo com as necessidades dos participantes, sendo possível estabelecer o seguinte modus operandi básico de funcionamento organizado na ordem cronológica: dar boas-vindas, fazer a cerimônia de abertura, apresentar o tema do círculo, identificar a peça de centro, explicar o objeto da palavra, iniciar a rodada de apresentação ou check in, discutir e escolher valores, estabelecer as diretrizes do grupo, explorar o objetivo por meio de perguntas norteadoras, promover acordos ou comprometimentos, finalizar com a rodada de check out e fazer a cerimônia de encerramento.
          Características. Eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 características ínsitas nos círculos de construção de paz a serem entendidas pelos participantes e propondo-se a diferenciá-los de outras formas de atividades coletivas:
          01. Circularidade: os participantes sentam-se em círculo.
          02. Comunibilidade: a admissão a toda forma de comunicação, inclusive o silêncio, mediante o uso do objeto da palavra.
          03. Convivialidade: a geração de valores e diretrizes coletivas para o convívio saudável durante o círculo.
          04. Democratização: a participação direta de todos, com a certeza das necessidades individuais serem atendidas e respeitadas.
          05. Dialogicidade: o favorecimento ao diálogo autêntico e sincero.
          06. Inclusividade: o respeito às diferenças, sem julgamento. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                                    7
             07. Participação: a cooperação de todos os participantes.
             08. Relacionamento: o objetivo de promover relacionamentos saudáveis a partir de qualquer tema.
             09. Restauratividade: a essência restaurativa dos círculos de paz.
             10. Voluntariedade: a permanência voluntária e não impositiva dos participantes.


                                                      VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o círculo de construção de paz, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
             02. Agente da paz: Pacifismologia; Homeostático.
             03. Central Extrafísica da Fraternidade: Cosmovisiologia; Homeostático.
             04. Cultura de paz: Pacifismologia; Homeostático.
             05. Diálogo de paz: Pacifismologia; Homeostático.
             06. Efeito tarístico do perdão: Perdonologia; Homeostático.
             07. Gestão de conflitos: Paradireitologia; Homeostático.
             08. Justiça Restaurativa: Recomposiciologia; Homeostático.
             09. Lição de fraternidade: Reeducaciologia; Homeostático.
             10. Miniacerto reconciliatório: Grupocarmologia; Homeostático.
             11. Postura antipunitiva: Pacifismologia; Homeostático.
             12. Princípio da restauração evolutiva: Evoluciologia; Homeostático.
             13. Reconciliação autocurativa: Autevoluciologia; Homeostático.
             14. Reeducação para a paz: Pacifismologia; Homeostático.
             15. Técnica do perdão: Paradireitologia; Homeostático.
  O CÍRCULO DE CONSTRUÇÃO DE PAZ É TÉCNICA CONVIVIOLÓGICA EM PROL DOS DIÁLOGOS PACIFICADORES
    E DA EDIFICAÇÃO DA HARMONIA INTERCONSCIENCIAL
      PARA POTENCIALIZAR A RECICLAGEM EXISTENCIAL.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, tem se dedicado à construção da paz? Quais métodos pacíficos tem utilizado para colaborar com a transformação do Planeta-Hospital em Planeta-Escola?
             Videografia Específica:
             1. Os Pressupostos dos Círculos de Construção de Paz; entrevista: Kay Pranis, ativista; publicado em 23.04.2021; 2h13min 38seg; disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zfJkbBLUjDA>; acesso em: 02.07.21.
             Bibliografia Específica:
             1. Barreto, Karina Albuquerque; & Wuo, Andrea Soares; Os Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência no Ambiente Escolar mediante o Círculo de Construção de Paz; Artigo; XIII Seminário Nacional: Diálogos com Paulo Freire: Resistência e Esperança em Tempos Estranhos; Bento Gonçalves, RS; 10-12.10.19; Zolli; Revista; 8 refs.; 3 webgrafias; Bento Gonçalves , RS; Maio, 2020; páginas 610 a 620.
             2. Boyes-Watson, Carolyn; & Pranis, Kay. No Coração da Esperança: Guia de Práticas Circulares; apres. Leoberto Brancher; int. The Lionheart Foundation; pref. John M. Vogel, MSW, LCSW; 280 p.; 3 partes; 36 citações; br.; Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS; 2011; páginas 35 a 41.
             3. Pranis, Kay; Processos Circulares de Construção de Paz (The Little Book of Circle Processes: A New / Old Approach to Peacemaking); coord. Lia Diskin; pref. Celia Passos; revisor Júlio Bierrenbach; trad. Tônia Van Acker; 104 p.; 12 partes; 16 notas; 1 anexo; 21 x 14 cm; br.; sob.; 4a Ed.; Palas Athena; São Paulo, SP; 2010; páginas 28 a 63. 8                                                                     En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
            4. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciêncial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 637.
                                                                                                                K. A. B.