Ceticismo Multidimensional

O ceticismo multidimensional é a atitude de colocar em dúvida as certezas pessoais, diante dos fatos e parafatos, mantendo a condição de questionamento sadio, em relação às autovivências intra ou extrafísicas, evitando a estratificação das verdades em dogmas ou em temas inquestionáveis ou inabordáveis.

Você, leitor ou leitora, já utiliza o ceticismo multidimensional nas autovivências? Quais ganhos evolutivos vem obtendo com tal postura?

      CETICISMO MULTIDIMENSIONAL
                                (MENTALSOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. O ceticismo multidimensional é a atitude de colocar em dúvida as certezas pessoais, diante dos fatos e parafatos, mantendo a condição de questionamento sadio, em relação às autovivências intra ou extrafísicas, evitando a estratificação das verdades em dogmas ou em temas inquestionáveis ou inabordáveis.
         Tematologia. Tema central homeostático.
         Etimologia. O vocábulo cético vem do idioma Francês, sceptique, derivado do idioma Grego, skeptikós, “que observa; que reflete”, e este de sképtomai, “olhar atentamente; observar; examinar; meditar; refletir”. Surgiu no Século XVIII. O sufixo ismo deriva do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado; peculiaridade; ação; conduta; hábito ou qualidade característica; quadro mórbido; condição patológica”, e é formador de nome de ação de certos verbos. O elemento de composição multi procede do idioma Latim, multus, “muito; numeroso; em grande quantidade; extenso; espaçoso; importante; considerável”. O termo dimensão provém do mesmo idioma Latim, dimensio, “dimensão; medida”. Apareceu no Século XVI.
         Sinonimologia: 1. Conduta descrenciológica multidimensional. 2. Antidogmática multidimensional. 3. Criticidade multidimensional.
         Neologia. As 3 expressões compostas ceticismo multidimensional, ceticismo multidimensional básico e ceticismo multidimensional avançado são neologismos técnicos da Mentalsomatologia.
         Antonimologia: 1. Crença. 2. Ceticismo materialista. 3. Dogma científico.
         Estrangeirismologia: o ergo sum; o que sais-je?; a epoché ou suspensão de juízo.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos questionamentos autexperimentológicos.
         Coloquiologia: a conscin “São Tomé”, só acredita vendo; o sabe-tudo.
         Citaciologia: – Só sei que nada sei (Sócrates, 470–399 a.e.c.). Certeza, servidão (Jean Rostand, 1894–1977). Mesmo quando afirmas, interrogas (Maurice Blanchot, 1907–2003). A dúvida é o privilégio da sabedoria (Aristóteles, 384–322 a.e.c.). Há duas espécies de tolos: os que não duvidam de nada e os que duvidam de tudo (Charles-Joseph de Ligne, 1735–1814). Ninguém duvida tanto quanto aquele que mais sabe (Marquês de Maricá, 1773–1848). Duvidar de tudo ou crer em tudo são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas, de refletir (Henri Poincaré, 1854–1812).
         Ortopensatologia. – “Ceticismo. O ceticismo materialista não é a mesma condição do ceticismo multidimensional. O sensitivo devoto não tem o mesmo perfil do sensitivo defensor do princípio da descrença”.
         Filosofia. Os sinais de ceticismo nos filósofos pré-socráticos, sofistas e socráticos.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da criticidade; o holopensene pessoal da mentalsomaticidade; o holopensene pessoal da racionalidade; o holopensene pessoal fechado às neoideias; os cognopensenes; a cognopensenidade; os criticopensenes; a criticopensenidade; os falaciopensenes; a falaciopensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os pensenes realistas; o holopensene investigativo.
         Fatologia: o ceticismo multidimensional; o posicionamento ceticista otimista cosmoético; as armadilhas lógicas; os raciocínios errados com aparência de verdadeiros; a arrogância intelectual; o fato de haver ceticismo em toda Filosofia; a refutação radical contrária a qualquer verdade; o ceticismo transformado em dogmatismo, em virtude da disposição do espírito humano de ir de extremo ao outro; os questionadores dos dogmas considerados hereges; as verdades relativas da Ciência; a abordagem científica; a atitude fenomenológica de colocar os fatos entre parênteses; o ceticismo aplicado à autoinvestigação (quem sou eu?); a observação isenta e não contaminada por preconceitos; a apriorismose; o posicionamento materialista preconceituoso em relação ao parapsiquismo; a defesa do status profissional e acadêmico; a dúvida cartesiana “Penso, logo existo”; o ceticismo utilizado como defesa contra as evidências parapsíquicas; a modéstia da conscin pesquisadora com percentual de ignorância; a soltura mentalsomática; o abertismo às neoideias.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a autocomprovação da projeção consciente; os paraquestionamentos às consciexes; a assunção do parapsiquismo pessoal; a influência do ceticismo esterilizante psi-bloqueador sobre o sensitivo durante os experimentos parapsíquicos; as experiências projetivas e as parapercepções tratadas com ceticismo; a experiência de quase-morte (EQM) efetuando a mudança de paradigma pessoal do experimentador; as inspirações extrafísicas tratadas com criticidade.


                                             III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo abertismo consciencial–parapsiquismo; o sinergismo autocrítica–ampliação da lucidez; o sinergismo patológico materialismo-antiparapsiquismo.
          Principiologia: o princípio de a experiência ser mais importante em comparação à Ciência; o princípio do cético otimista cosmoético (COC); o princípio da descrença (PD); o princípio de contra fatos e parafatos não existirem argumentos; o princípio de questionar a fim de compreender melhor os parafenômenos.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) na análise dos fatos e parafatos.
          Teoriologia: as teorias conscienciológicas; o paradigma consciencial à frente das teorias materialistas.
          Tecnologia: a técnica da relaxação psicofisiológica; a técnica da concentração mental; a técnica da visualização projetiva; a técnica da tábula rasa consciencial; a técnica da imobilidade física vígil (IFV); as técnicas de mobilização das energias conscienciais; a técnica da tenepes; as técnicas favorecedoras da projeção consciente.
          Voluntariologia: o voluntário das Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: os labcons pessoais comprobatórios da multidimensionalidade; o laboratório conscienciológico de Autopesquisologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Mentalsomatologia.
          Efeitologia: o efeito do autoquestionamento na mudança do paradigma pessoal; o efeito do princípio da descrença na dessacralização em relação à multidimensionalidade.
          Neossinapsologia: as neossinapses formadas a partir das experiências energético-parapsíquicas multidimensionais; as neossinapses construídas a partir da leitura de temas parapsíquicos.
          Ciclologia: o ciclo dúvidas-questionamentos durante as autovivências.
          Enumerologia: a conduta mentalsomática; a conduta descrenciológica; a conduta questionadora; a conduta racional; a conduta reflexiva; a conduta pesquisística; a conduta flexível.
          Binomiologia: o binômio ceticismo moderado–ceticismo radical; o binômio racionalidade-parapercepção; o binômio intelectualidade-parapsiquismo; o binômio ceticismo-materialismo; o binômio ceticismo-rigidez.
          Antagonismologia: o antagonismo ceticismo / dogmatismo.
          Paradoxologia: o paradoxo de o ceticismo radical levar ao dogmatismo.
          Filiologia: a filosofofilia; a criticofilia; a gnosiofilia; a cienciofilia; a mentalsomatofilia; a pesquisofilia; a projeciofilia.
          Fobiologia: a filosofobia; a epistemofobia; a espectrofobia; a gnosiofobia; a neofobia; a projeciofobia; a tanatofobia.
          Sindromologia: a síndrome da hipomnésia; a síndrome de Swedenborg.
          Maniologia: a mania de o cético-materialista negar os parafenômenos sem fazer a autexperimentação.
          Mitologia: o mito da objetividade científica; o mito do materialismo; o mito de o cientista ser sempre racional; o mito da Ciência enquanto conhecimento acabado e irretocável; o mito dos cientistas não terem apriorismos nem preconceitos.
          Holotecologia: a ciencioteca; a cognoteca; a criticoteca; a diarioteca; a dogmaticoteca; a filosofoteca; a mentalsomatoteca; a metodoteca.
          Interdisciplinologia: a Mentalsomatologia; a Experimentologia; a Autopesquisologia; a Holofilosofia; a Ciência; a Descrenciologia; a Extrafisicologia; a Epistemologia; a Holossomatologia; a Parapercepciologia; a Projeciologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin questionadora cosmoética; a conscin pesquisadora; a conscin intelectual-sensitiva; a conscin cética otimista cosmoética.
          Masculinologia: o autopesquisador multidimensional; o experimentador projetor; o intelectual parapsíquico.
          Femininologia: a autopesquisadora multidimensional; a experimentadora projetora; a intelectual parapsíquica.
          Hominologia: o Homo sapiens scepticus; o Homo sapiens criticus; o Homo sapiens antidoctrinator; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens cobaya; o Homo sapiens multidimensionalis; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens projectius.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: ceticismo multidimensional básico = aquele afinizado ao paradigma consciencial ocorrendo durante o estado da vigília física ordinária; ceticismo multidimensional avançado = aquele afinizado ao paradigma consciencial, podendo ocorrer nos diversos estados conscienciais e dimensões.
          Culturologia: a cultura do questionamento; a cultura do debate; a cultura da cientificidade; a cultura parapsíquica; a cultura da Mentalsomatologia.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o ceticismo multidimensional, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abertismo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
          02. Abertismo parapsíquico: Autexperimentologia; Homeostático.
          03. Abordagem de ampliação da lucidez: Interassistenciologia; Homeostático.
          04. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Anticético: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Antidogmática: Comunicologia; Homeostático.
          07. Antidoutrinação: Parapedagogiologia; Homeostático.
          08. Autopesquisologia: Experimentologia; Homeostático.
          09. Cientista murista: Perfilologia; Nosográfico.
            10.   Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
            11.   Extraconscienciologia: Experimentologia; Neutro.
            12.   Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
            13.   Pesquisador conscienciológico: Experimentologia; Homeostático.
            14.   Pesquisador independente: Experimentologia; Homeostático.
            15.   Princípio da descrença: Mentalsomatologia; Homeostático.
  O CETICISMO MULTIDIMENSIONAL É EXPRESSO NO AUTOPOSICIONAMENTO QUESTIONADOR DAS AUTOVIVÊNCIAS E AUTEXPERIÊNCIAS PARAPSÍQUICAS, PARA ALÉM
  DA CRENÇA DOGMÁTICA E PARADIGMA MATERIALISTA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já utiliza o ceticismo multidimensional nas autovivências? Quais ganhos evolutivos vem obtendo com tal postura?
            Bibliografia Específica:
            1. Conte, Jaimir; et al.; A Supremacia da Dúvida: A Atitude Cética na Filosofia Como Método para Denúncia Crítica dos Dogmas; Cult; Revista; Mensário; Ano 11; N. 121; Seção: Dossiê; 14 ilus.; 8 fotos; Bregantini; São Paulo, SP; 2008; páginas 36 a 61.
            2. Mautner, Thomas; Dicionário de Filosofia; trad. Victor Guerreiro, Sérgio Miranda & Desidério Murcho; 784 p.; enc.; Edições 70; Lisboa, Portugal; 2011; páginas 142 e 143.
            3. Rónai, Paulo; Dicionário Universal Nova Fronteira de Citações; Nova Fronteira; Rio de Janeiro, RJ; 1985; páginas 160, 284 e 285.
            4. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 329.
            5. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 5 a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; página 990.
            6. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1058 p.; 700 caps.; 300 testes; 8 índices; 2 tabs.; 600 enus.; ono; 5.116 refs.; geo.; glos. 280 termos; 147 abrevs.; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 147 e 450.
                                                                                                                   F. A. F.