A boemia é a doença social manifestada pela conscin com estilo de vida irresponsável, desregrado, hedonista, excessivo, desviante, socioso, ectópico e patológico, caracterizado pelo hábito de frequentar rodas de bar e zonas boêmias, em geral sustentado pelo alcoolismo, a promiscuidade e o uso de drogas.
Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre os desvios proexológicos promovidos pela pensenidade boêmia? Já conseguiu ajudar de fato alguém a deixar este estilo de vida?
BOEMIA (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A boemia é a doença social manifestada pela conscin com estilo de vida irresponsável, desregrado, hedonista, excessivo, desviante, socioso, ectópico e patológico, caracterizado pelo hábito de frequentar rodas de bar e zonas boêmias, em geral sustentado pelo alcoolismo, a promiscuidade e o uso de drogas. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra boemia provém do idioma Francês bohème ou bohême, “habitante da Boêmia”, e por extensão, “cigano; membro de tribos errantes originárias da Boêmia”, e também, “vagabundo; indivíduo levando vida desregrada; vida alegre e despreocupada”. Surgiu no Século XIX. Sinonimologia: 01. Balada. 02. Baderna. 03. Noitada. 04. Patuscada. 05. Vadiagem. 06. Estroinice. 07. Sociosidade. 08. Esbórnia. 09. Farra. 10. Pândega. Neologia. Os 2 vocábulos miniboemia e megaboemia são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Responsabilidade evolutiva. 02. Altruísmo lúcido. 03. Vida frugal. 04. Vida regrada. 05. Autorganização. 06. Autadministração. 07. Autodiscernimento. 08. Sobriedade. 09. Moderação. 10. Ponderação. Estrangeirismologia: o jet set; a high society; a night; o night club; o pub; o underground; o workaholism; a happy hour. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente da falta de discernimento quanto aos instintos gregários. Coloquiologia. Eis expressão popular referente ao famoso centro boêmio, a cidade de Las Vegas, Nevada, EUA: – What happens in Vegas, stays in Vegas. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da irresponsabilidade; os egopensenes; a egopensenidade; os desvios pensênicos diuturnos; a falta de retilinearidade pensênica; o mimetismo pensênico; o holopensene pessoal hermético refratário à amparabilidade; a pressão holopensênica das consciexes carentes; os batopensenes; a batopensenidade; os hedonopensenes; a hedonopensenidade. Fatologia: a boemia; a falta de reflexão; a fuga de si próprio; o loc externo; o autassédio; a autocorrupção; a manipulação; a ausência do megafoco; o egocentrismo; a falta de prioridade evolutiva; a preguiça mental; o excesso do social; os acobertamentos de todos os tipos; os panos quentes; o romantismo acobertador da carência afetiva cronicificada; a música boêmia; as noites alcoolizadas e promíscuas do CEO bem sucedido, lacunado afetivamente; o desviacionismo; o boavidismo; a vaidade; a arrogância; a cegueira e a surdez dos olhos e ouvidos acordados; a ficação; a promiscuidade; o swing de casais; as boobs; as zonas boêmias; as DSTs; o vírus HIV; o sedentarismo; a indústria baratrosférica do tabagismo; o hábito de fumar; o infarto agudo do miocárdio; o câncer de pulmão; o Instituto Nacional do Câncer (INCA); as clínicas de desintoxicação; a vida de bar em bar; as esticadas; as festas rave; o barulho proveniente das baladas; a leniência da polícia militar diante da baderna sonora de festas boêmias; o ecstasy; a cocaína; o alcoolismo; a negação do alcoolismo; a banalização dos maus hábitos; a indústria baratrosférica da cachaça; o mosto, as leveduras e a pinga; o estado de ressaca; a destruição irreversível dos neurônios; as recaídas; a destruição familiar; o acobertamento da dor do fracasso; a decadência de si próprio; a esteatose hepática; a cirrose; o câncer de fígado; os rachas; as duas piores armas: o revólver e o carro; a falta de noção prática de saúde ao sentar-se à mesa do restaurante; a interprisão grupocármica; a crise existencial; o vazio existencial; a falta da Higiene Consciencial; o basta; a inteligência contextual; a reciclagem existencial; a guinada para melhor; a mudança de paradigma; a Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC); o autodesassédio; o sono fisiológico; a autorganização; o domínio dos próprios desejos ectópicos; o loc interno; a vontade inquebrantável de mudar para melhor; a vontade siderúrgica de autossuperar-se; a mudança de patamar evolutivo. Parafatologia: o heterassédio de consciexes assediadoras próprias do alcoolismo, da promiscuidade e do uso de drogas; a ruptura com as consciexes enfermas; a projeção vexaminosa; a Projecioterapia; o bloqueio coronochacral; as existências trancadas; o embotamento do parapsiquismo; a Cosmoética Destrutiva; a falta do estado vibracional (EV). III. Detalhismo Principiologia: o princípio ordenador das manifestações autopensênicas. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria da personalidade autoconsciente. Tecnologia: a técnica do lava-a-jato holochacral; a técnica do arco voltaico craniochacral. Laboratoriologia: o laboratório do estado vibracional; o laboratório da Pensenologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia. Enumerologia: a doença social; a parapatologia intensa; a codependência ociosa; a subcerebralidade ativa; a antilucidez consciencial; o desperdício da vida humana; a grupalidade boêmia. Binomiologia: o binômio boemia-incompletismo; o binômio zona de conforto–interprisão egocármica; o binômio workaholism-alcoholism. Crescendologia: o crescendo pusilanimidade–crise existencial–autenfrentamento–autossuperação; o crescendo fantasia-desejo-bioquímica. Trinomiologia: o trinômio interesse-meta-evolução; o trinômio homicida motocicleta-drogas-boemia. Antagonismologia: o antagonismo desejo / racionalidade. Politicologia: a democracia direta; a lucidocracia; a assistenciocracia. Legislogia: a lei seca; a lei do silêncio. Fobiologia: a neofobia; a biofobia; a tanatofobia; a decidofobia; a projeciofobia; a autocriticofobia; a disciplinofobia. Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB). Holotecologia: a sexoteca; a egoteca; a psicossomatoteca; a infantoteca; a idiotismoteca; a toxicoteca; a nosoteca; a recexoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Autodesassediologia; a Desviologia; a Autenganologia; a Autopesquisologia; a Cogniciologia; a Fisiologia; a Somatologia; a Gastrossomatologia; a Lógica; a Autodiscernimentologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin social; a conscin-esponja. Masculinologia: o alcoólatra; o drogadito; o tabagista; o escritor boêmio; o artista boêmio; o barman; o político boêmio; o executivo boêmio; o notívago patológico; o guia cego; o cafetão; o prostituto; o íncubo; o musicista boêmio; o baladeiro de plantão; o pré-serenão vulgar; o retomador de tarefa; o inversor; o reciclante; o amparador extrafísico de função. Femininologia: a alcoólatra; a drogadita; a tabagista; a escritora boêmia; a artista boêmia; a barwoman; a política boêmia; a executiva boêmia; a notívaga patológica; a guia cega; a cafetina; a prostituta; o súcubo; a musicista boêmia; a baladeira de plantão; a pré-serenona vulgar; a retomadora de tarefa; a inversora; a reciclante; a amparadora extrafísica de função. Hominologia: o Homo sapiens bohaemus; o Homo sapiens acediosus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens insecurus; o Homo sapiens prostitutus; o Homo sapiens frustratus; o Homo sapiens neophobicus; o Homo sapiens toxicomaniacus; o Homo sapiens sugestionabilis; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens antissomaticus. V. Argumentologia Exemplologia: miniboemia = a esporádica, com autoculpa reveladora da crise existencial, do pedido de ajuda; megaboemia = a constante, crônica e sem saída óbvia, a não ser a doença ou o acidente. Culturologia: a cultura do boteco; a cultura curiosa do boteco-teco; a cultura boêmia; a cultura dos cafés; a cultura dos excessos; a cultura executiva do whiskinho relax; a cultura corporativa da happy hour na sexta-feira; a cultura boêmia da saideira de sempre; a cultura adolescente da bebida da moda. Prioridade. A boemia é doença-modismo entre jovens, artistas, políticos e pseudointelectuais. A happy hour é convite para o alcoolismo, cabendo à consciência usar o discernimento para melhor se posicionar perante o social necessário, sem álcool, obviamente. Superficialidade. A superficialidade é marca registrada das rodas de boemia, materializadas no boteco, o bar do boêmio. As propagandas de bebidas alcoólicas estimulam o boêmio a frequentar tais locais, fixando o desejo na bioquímica cerebral e servindo de abrigo às consciexes baratrosféricas carentes. Geopoliticologia. A cidade de Blumenau no Estado de Santa Catarina, Brasil, capital da Oktoberfest, torna-se, no mês de outubro, a boemiolândia brasileira. Promiscuidade. A promiscuidade compõe o roll da pensenidade do megaboêmio, sofredor da pusilanimidade quanto ao autoconhecimento, neofobia quanto à consciencialidade e autocorrupção em relação à vida responsável a 2, com o duplista ou a duplista evolutiva. CTI. A cultura boêmia em muitos casos facilita à consciência chegar mais rápido a 5 condições patológicas, comuns em Centros de Terapia Intensiva (CTI), em geral o último estágio antes da dessoma, aqui dispostas na ordem lógica: 1. Obesidade: os petiscos. 2. Hipertensão: o álcool. 3. Diabetes: a obesidade; o sedentarismo. 4. Infarto agudo do miocárdio: a obesidade; o sedentarismo; o diabetes; o tabagismo. 5. Trauma: os acidentes (politrauma); a Perfuração por Armas de Fogo (PAF) ou armas brancas. Drogas. Além do álcool, também outras drogas geram milhares de vítimas. O fracasso do combate aos narcotraficantes, das campanhas antidrogas e da assistência a dependentes químicos são teses exauridas pela incompetência e relegadas a segundo plano diante do argumento nacional da legalização das drogas, defendido em debate no mês de fevereiro de 2009 no Rio de Janeiro por intelectuais e ex-presidentes. Le chiffon rouge. Apologia. A apologia do boteco e da boemia presente em vários trechos do livro Os Malabaristas da Vida, do filósofo Fídias Teles, representa o avesso da tarefa do esclarecimento (tares). Eis, na ordem alfabética, 3 citações exemplificadoras, seguidas do posicionamento mais voltado à holomaturidade da consciência: 1. Autodiscernimento: – “O caminho do excesso conduz ao palácio da sabedoria” (p. 53). O excesso em geral é lesivo à consciência. A filosofia chinesa já se pauta há mais de 2.500 anos no caminho do meio. 2. Hiperacuidade: – “São inúmeras as nossas músicas que, inclusive, atestam a importância da boemia, ao menos como inspiração criadora” (p. 49). A medicina, por exemplo, jamais poderia contar com o álcool como inspiração criadora. Os grandes insights em momentos críticos da programação existencial ocorrem a partir da hiperacuidade, da reflexão e do bem-estar íntimo, frutos do esforço pessoal, obviamente bem distantes da boemia. 3. Proéxis: – “A dança propicia o êxtase... e a bebida aí, exerce seu papel não fundamental à qualidade artística da dança, mas de sensação existencial” (p. 79). A desenvoltura emocional é alcançada pelo autenfrentamento franco de base mentalsomática, sem fugas, sendo a fuga alcoólica a pior delas. O sentido da existência está nas cláusulas da programação existencial (proéxis) e não, obviamente, na capacidade de se soltar para dançar. Eufemismos. Eis, na ordem lógica, 12 eufemismos expostos pela realidade dos fatos, a fim de colocar os pingos nos is da cultura boêmia: 01. Massagem: a casa de massagem; a sauna; o disfarce da prostituição. 02. Pular a cerca: a destruição da família; a promiscuidade. 03. Só um cigarrinho: as 4.700 substâncias tóxicas inaladas através do fumo. 04. Bala: a bala de menta para dissimular o hálito do vício. 05. Só de vez em quando: a autocorrupção do vício ignorado. 06. Só uma cervejinha: a perda de reflexos ao dirigir alcoolizado. 07. Vinho faz bem ao coração: o benefício para as coronárias está nos polifenois do suco de uva, ausentes no álcool. 08. O álcool estimula a criatividade: a falácia de beber para se desreprimir e melhorar a criatividade é o passaporte para a fuga de si próprio. 09. Bebo, mas quem paga minhas contas sou eu: a justificativa financeira hipócrita. 10. Deixa a vida me levar: a falta de discernimento, a preguiça mental, a decidofobia e a pusilanimidade podem receber este rótulo, vendido por artistas em músicas e baladas teens, compondo o background ou o cenário da cultura boêmia. 11. Alegria: os hospitais lotados na quarta-feira de cinzas após a alegria do carnaval. 12. Motociclismo: o grande número de mortes devido à associação da boemia com a pseudoaura de liberdade do motociclismo. Autolucidez. A autolucidez permite a compreensão das consequências da vida boêmia, estimula a recin e a evitação da melin e da melex. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a boemia, indicados para expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico. 02. Alcoolismo: Parapatologia; Nosográfico. 03. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico. 04. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico. 05. Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico. 06. Iscagem interconsciencial: Parapatologia; Neutro. 07. Megapatologia intraconsciencial: Parapatologia; Nosográfico. 08. Priorologia: Evoluciologia; Neutro. 09. Tabagismo: Parapatologia; Nosográfico. 10. Toxicomania: Parapatologia; Nosográfico. A BOEMIA ALICIA MILHÕES DE CONSCINS INCAUTAS, SEM DISCERNIMENTO, E PROMOVE O DESPERDÍCIO DE VIDAS HUMANAS POR IMPRODUTIVIDADE OU DESSOMA LENTA E GRADUAL, ÀS VEZES PREMATURA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre os desvios proexológicos promovidos pela pensenidade boêmia? Já conseguiu ajudar de fato alguém a deixar este estilo de vida? Bibliografia Específica: 1. Martins, Antonio Carlos de Barros; Entrevista com o Diretor do Hospital João XXIII; Comunicação Pessoal; Belo Horizonte, MG; 01.12.08. 2. O Globo; Redação; Som Alto em Favelas seria Ignorado por PM; Jornal; Diário; Caderno: Rio; Ano LXXXIV; N. 27.656; 2 fotos; Rio de Janeiro, RJ; 26.05.09; página 16. 3. Teles, Fídias; Os Malabaristas da Vida, Um Estudo Antropológico da Boemia; 398 p.; 20 caps.; 12 ilus.; Comunicarte; Recife, PE; 1989; páginas 49, 53, 79 e 133. 4. Vieira, Waldo; Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 413 caps.; 403 abrevs.; 434 enus.; 37 ilus.; 7 índices; 240 sinopses; glos. 241 termos; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3 a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; páginas 425, 673 a 675. 5. Zisi; The Doctrine of the Mean; 58 p.; Shandong Friendship Press; Shangdong; China; 1998; páginas 1 a 58. Webgrafia Específica: 1. Folha de S. Paulo; Folha OnLine; Lei Seca poupa a Hospitais de São Paulo R$ 4,5 Milhões em Um Mês; disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u426409.shtml; 26.07.08>; acesso em: 08.12.08. 2. Jornal Nacional; Encontro no Rio discute Legalização da Maconha; disponível em: <http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL99803910406,00ENCONTRO+NO+RIO+DISCUTE+LEGALIZACAO+DA+ MACONHA.html>; 11.02.09; acesso em: 14.04.09. E. M.