Autoaculturação Científica

A autoaculturação científica é o ato ou efeito de buscar, estudar, ampliar, compreender e empregar teaticamente o arcabouço do conhecimento científico, valores éticos e resultados tecnológicos, visando ao aprimoramento do autodiscernimento e a lucidez da conscin interessada.

Você, leitor ou leitora, busca conhecer, qualificar e aplicar no dia a dia o conhecimento científico cosmoético? Quais os ganhos evolutivos daí decorrentes?

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                             AUTOACULTURAÇÃO CIENTÍFICA
                                               (CULTUROLOGIA)


                                                     I. Conformática

             Definologia. A autoaculturação científica é o ato ou efeito de buscar, estudar, ampliar, compreender e empregar teaticamente o arcabouço do conhecimento científico, valores éticos e resultados tecnológicos, visando ao aprimoramento do autodiscernimento e a lucidez da conscin interessada.
             Tematologia. Tema central homeostático.
             Etimologia. O elemento de composição auto vem do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O vocábulo aculturação é provavelmente adaptação do idioma Inglês, acculturation, “adoção e assimilação de cultura alheia”, e este derivado do idioma Latim, cultura, “ação de cuidar, tratar, venerar (no sentido físico e moral)”. Surgiu em 1930. O termo científico procede do idioma Latim Medieval, scientificus, “científico”. Apareceu no Século XVI.
             Sinonimologia: 1. Aculturamento pessoal científico. 2. Autaquisição científica. 3. Autapropriação científica. 4. Autocompreensão científica.
             Antonimologia: 1. Autoignorantismo científico. 2. Apriorismo científico. 3. Fechadismo cultural.
             Estrangeirismologia: os skpetical thoughts; o critical sense; o upgrade consciencial.
             Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à cientificidade cosmoética.
             Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Autoaculturacão científica: autevolução. Autoaculturação científica: autoinvestimento.
             Citaciologia. Eis duas citações reflexivas, associadas ao tema: – Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil – e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos (Albert Einstein, 1879–1955). Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas (Carl Sagan, 1934–1996).


                                                       II. Fatuística

             Pensenologia: o holopensene pessoal da curiosidade intelectual, o holopensene do aperfeiçoamento pessoal; o holopensene pessoal da autexperimentação; os ortopensenes; a ortopensenidade; o holopensene da qualifição pessoal nas pesquisas e conhecimento aplicado; o holopensene pesquisístico; a criação de holopensene inovador.
             Fatologia: a busca pelas evidências; a autorracionalidade; o autoconhecimento sobre os princípios da Ciência; a identificação de novas teorias e leis sobre determinados campos de pesquisa; a melhoria da cosmovisão pessoal quanto aos avanços da tecnologia; a ampliação do vocabulário cerebral; a análise sob a visão pragmática e cética dos resultados de qualquer pesquisa; a leitura de livros, artigos e revistas de referência na área; o intercruzamento de dados entre os resultados da Ciência Convencional e a Conscienciologia; os contrapontos experimentais; as conclusões divergentes; a metodologia empregada; a credulidade; a religiosidade atravancadora; a autopesquisa rasa; a ignorância da Fisiologia e Parafisiologia; o aproveitamento lúcido dos experimentos formando o banco de dados; a prévia pesquisa bibliográfica interdisciplinar; a busca pelas fontes apropriadas; a cautela e o bom senso na análise dos resultados experimentais parapsíquicos; a autaquisição de conclusões inovadoras; a necessidade de achar explicação metafísica em determinados fenômenos; o desapego das ideias e conceitos ultrapassados; a busca pela verdade relativa de ponta; a refutabilidade na pesquisa científica e conscienciológica; a reciclagem intraconsciencial; a compreensão da relatividade do conhecimento humano. 2                                                           En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a compreensão quanto à autocientificidade no uso do parapsiquismo; a autoponderação sobre os erros paraperceptivos; a autopesquisa projeciológica aplicada; o autengano parapsíquico; a autoconscientização multidimensional (AM).


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo abertismo conscienciencial–cosmovisão; o sinergismo teoria-prática.
          Principiologia: o princípio do ceticismo otimista cosmoético; o princípio da autoponderação na análise dos fatos e fenômenos.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria conscienciológica corroborada; a teoria científica refutada ou ampliada.
          Tecnologia: a aplicação nas pesquisas da técnica da exaustividade-detalhismo; as técnicas de autopesquisa; o conhecimento da técnica científica na área da especialidade do pesquisador.
          Voluntariologia: o autovoluntariado na produção de pesquisas de ponta.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; os laboratórios científicos.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Ciência; o Colégio Invisível da Conscienciologia.
          Efeitologia: o efeito da autoaculturação científica na superação da autorreligiosidade; o efeito da autoaculturação científica na expansão de hipóteses explicativas para os fenômenos estudados; o efeito da autoaculturação científica na qualidade da pesquisa conscienciológica produzida.
          Neossinapsologia: a criação de neossinapses referentes à autassimilação do conhecimento científico na melhoria da qualidade de vida.
          Ciclologia: o ciclo autestudo–autexperimentação–banco de dados; o ciclo observação-análise-conclusão.
          Enumerologia: a autocientificidade aplicada; a aquisição do conhecimento interdisciplinar; a integração do conhecimento científico na Conscienciologia; a apropriação de ideias evolutivas; a ponte interparadigmática; a aculturação neofílica; a polimatia teática.
          Binomiologia: o binômio Ciência-racionalidade; o binômio metodologia científica–pesquisa; o binômio apropriação cultural–intercompreensão consciencial.
          Interaciologia: a interação autocompreensão do raciocínio científico–acuidade mental; a interação autengano–conclusão equivocada; a interação aproveitamento do conhecimento científico–autodesempenho evolutivo.
          Crescendologia: o crescendo autoignorantismo científico–alfabetização primária–conhecimento avançado.
          Trinomiologia: o trinômio evidências-verificação-conclusão; o trinômio problematização-hipóteses-experimentação.
          Polinomiologia: o polinômio questão inicial–exploração–problematização–construção do modelo–coleta de dados–inquirição–conclusão.
          Antagonismologia: o antagonismo autoaculturação científica / autoaculturação pseudocientífica; o antagonismo fé / raciocínio científico; o antagonismo crenças religiosas / Autodescrenciologia.
          Politicologia: a política da informação na popularização da Ciência; a política pública embasada pela Ciência; a política da Ciência para o bem da Sociedade.
          Legislogia: as leis científicas.
          Filiologia: a neofilia; a racionofilia; a metodofilia; a pesquisofilia; a leiturofilia; a cienciofilia; a conscienciofilia.
          Fobiologia: a superação da cienciofobia; o sobrepujamneto da neofobia. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a                                                3
             Sindromologia: a prevenção da síndrome de Swendenborg; a evitação da síndrome de messias; a esquiva da síndrome do analfabetismo científico; a superação da síndrome da mediocrização.
             Maniologia: a religiomania; a idolomania.
             Mitologia: a autodesmistificação; o mito da verdade absoluta; o mito de o conhecimento científico ser elitista; o mito de a Ciência saber tudo; o mito de o conhecimento científico ser onipotente.
             Holotecologia: a culturoteca; a ciencioteca; a cognoteca; a laboratorioteca; a experimentoteca; a heuristicoteca; a metodoteca; a pesquisoteca.
             Interdisciplinologia: a Culturologia; a Pedagogia, a Metodologia Científica; a Filosofia da Ciência; a Experimentologia; a Conscienciologia; a Psicologia; a Heuristicologia; a Holomaturologia; a Evoluciologia.


                                                      IV. Perfilologia

             Elencologia: a conscin pesquisadora; a conscin criança; a conscin estudante; a conscin curiosa; a conscin tecnofílica; a conscin cientista; a conscin polímata; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
             Masculinologia: o cidadão; o menino; o autodidata; o professor; o reeducador; o sistemata; o verbetógrafo; o alfabetizado; o tecnólogo; o reeducando.
             Femininologia: a cidadã; a menina; a autodidata; a professora; a reeducadora; a sistemata; a verbetógrafa; a alfabetizada; a tecnóloga; a reeducanda.
             Hominologia: o Homo sapiens autocognitor; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens bibliophilicus; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens experiens; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens intermissivista; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens multiculturalis; o Homo sapiens perquisitor.


                                                  V. Argumentologia

             Exemplologia: autoaculturação científica superficial = a vivência dos efeitos práticos da Ciência aplicada no dia a dia, todavia sem a autoconscientização do valor do conhecimento científico na melhoria da qualidade de vida; autoaculturação científica acurada = a aplicação consciente no dia dia dos avanços da Ciência, aliada ao discernimento quanto à qualidade do conhecimento científico fundamentando as decisões pessoais e as políticas públicas.
             Culturologia: a autoaculturação científica; a cultura do conhecimento qualificado.
             Analfabetismo. Em pleno Século XXI, ainda há enorme deficiência na educação de indivíduos sobre o significado da Ciência. A ignorância dos valores, princípios e efeitos práticos do conhecimento científico, causa prejuízos sociais, políticos, financeiros e na saúde da população. Existe grande contigente de analfabetos científicos em todas as classes sociais, educacionais e econômicas.
             Educação. É necessário, por parte da Sociedade, o incentivo à alfabetização científica, pressupondo, em linhas gerais, discussão e participação envolvendo as comunidades acadêmicas, jornalísticas e populares.
             Autoaculturação. Pode-se inferir do processo de aculturamento da conscin quanto à cientificicidade cosmoética, a compreensão de 3 níveis, dispostos na ordem alfabética:
             1. Dimensão cultural: favorecer a obtenção de conhecimentos aprimorados.
             2. Dimensão experimental: proporcionar a resolução de problemas práticos. 4                                                                       En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a
           3. Dimensão social: introduzir questionamentos quanto à conscientização dos problemas e usos da Ciência.


                                                     VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autoaculturação científica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Autocientificidade: Autocogniciologia; Homeostático.
           02. Autoinserção cultural: Adaptaciologia; Neutro.
           03. Autovivência multicultural: Multiculturologia; Neutro.
           04. Choque cultural: Civilizaciologia; Neutro.
           05. Cultura científica: Experimentologia; Neutro.
           06. Cultura da Holomaturologia: Discernimentologia; Homeostático.
           07. Diferenças culturais: Etologia; Neutro.
           08. Divulgação científica: Comunicologia; Neutro.
           09. Elitismo cultural: Cosmoeticologia; Neutro.
           10. Lacuna da formação cultural: Experimentologia; Nosográfico.
           11. Princípio organizador dos saberes: Mentalsomatologia; Neutro.
           12. Racionalidade paracientífica: Holomaturologia; Neutro.
           13. Saber transversal: Autocogniciologia; Neutro.
           14. Técnica da saturação temática: Mentalsomatologia; Neutro.
           15. Vício da formação cultural: Conscienciometrologia; Nosográfico.
     A AUTOACULTURAÇÃO CIENTÍFICA PROPICIA A AUTOCONSCIENTIZAÇÃO DA RELATIVIDADE DO CONHECIMENTO HUMANO, O QUAL ESTÁ RELACIONADO
      À TEMPORALIDADE HISTÓRICA, CULTURAL E SOCIAL.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, busca conhecer, qualificar e aplicar no dia a dia o conhecimento científico cosmoético? Quais os ganhos evolutivos daí decorrentes?
           Bibliografia Específica:
           1. Marconi, Marina de Andrade; & Lakatos, Eva Maria; Fundamentos de Metodologia Científica; 312 p.; 47 seções; 181 subseções; 14 caps.; 23 x 16 cm; br.; 5a Ed.; Atlas; São Paulo, SP; S. D.; páginas 126 a 167.
           2. Navega, Sergio; Pensamento Crítico e Argumentação Sólida; 312 p.; 8 caps.; 102 notas; 171 refs.; 22 x 15 cm; br.; Publicações Intelliwise; São Paulo, SP; 2005; páginas 45 a 47.
           3. Popper Raimund, Karl; A Lógica da Pesquisa Científica (The Logic of Scientific Discovery); revisora Débora Sandrini; trad. Leonidas Hegenberg; & Octanny Silveira da Mota; 454 p.; 2 partes; 85 seções; 10 caps.; 23 x 16 cm;
      a br.; 2 reimp.; Pensamento-Cultrix; São Paulo, SP; 2016; páginas 37 a 49.
           4. Sagan, Carl; O Mundo Assombrado pelos Demônios (The Demon-Haunted World); revisor Renato Potenza Rodrigues; trad. Rosaura Eichemberg; 510 p.; 25 caps.; 18 x 12 x 3,5 cm; br.; 9 a reimp.; Schwarcz; São Paulo, SP; 2014; página 241.
           5. Shermer, Michael; Cérebro e Crença (The Believing Brain); revisor Luiz Carlos Cardoso; trad. Eliana Rocha; 392 p.; 4 partes; 14 caps.; 23 x 15 cm; br.; JSN; São Paulo, SP; 2012; páginas 288 a 290.
           Webgrafia Específica:
           1. Leal, Maria Cristina; & Gouvêa, Guaracira; Narrativa, Mito, Ciência e Tecnologia: o Ensino de Ciências na Escola e no Museu; Artigo; Rev. Ensaio; Revista; Belo Horizonte, MG; Vol. 2; N. 1; Janeiro-Junho, 2000; 3 tabs.; 35 refs.; disponível em <https://www.scielo.br/pdf/epec/v2n1/1983-2117-epec-2-01-00005.pdf>; acesso em: 21.11.20; 10h47.
           2. Velho, Lea; Conceitos de Ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação; Artigo; Sociologias; Revista; Porto Alegre, RS; N. 26; Janeiro-Abril, 2011; 2 tabs.; disponível em <https://www.scielo.br/pdf/soc/v13n26/06-
.pdf>; acesso em: 16.11.20; 20h27.
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