Ato Falho

O ato falho é a manifestação inconsciente da conscin, homem ou mulher, expressa em lapsos verbais, mnemônicos, de leitura, escrita ou comportamento, não relacionados a fatores fisiológicos ou psicofisiológicos, dotados de conteúdo e significado, podendo retratar desejos reprimidos.

Você, leitor ou leitora, já cometeu algum ato falho? Aproveita o lapso para ampliar a autopesquisa?

      ATO FALHO
                                      (EQUIVOCOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O ato falho é a manifestação inconsciente da conscin, homem ou mulher, expressa em lapsos verbais, mnemônicos, de leitura, escrita ou comportamento, não relacionados a fatores fisiológicos ou psicofisiológicos, dotados de conteúdo e significado, podendo retratar desejos reprimidos.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo ato vem do idioma Latim, actus, “movimento; impulso; andamento; ação do orador e do ator; ato de alguma peça teatral; direito de passagem sobre a propriedade de outro; medida agrária; ato; feito”. Surgiu no Século XIV. O termo falho deriva do idioma Latim Vulgar, fallia, “defeito”, com provável influência do idioma Francês, faille, “falta; falha; racha; tecido de seda”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Parapraxia. 2. Função falha. 3. Lapso produzido pelo inconsciente.
          Antonimologia: 1. Ato acertado. 2. Ato consciente. 3. Ato preciso.
          Estrangeirismologia: o fehlleistung; o freudian slip; os lapsus linguae causando constrangimentos; a aferição do lapsus intelectual; a atenção ao lapsus memoriae; a busca pela glasnost; a Internet veiculando os erros ocultos.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autexplicitação autêntica.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Há acertos inconscientes. Ato falho, falha.
          Coloquiologia: a bola fora; a mancada; o papo furado; o passo em falso; o destempero na comunicação; o foi sem querer querendo; o é que me escapuliu; os ruídos na comunicação; os tropeços da fala; os brancos mentais; o autembuste passado batido; o cochilo do orador; o desculpem a nossa falha técnica; os micos televisivos; a cara de paisagem diante da comunicação deficiente; a vista grossa para as próprias falhas; o peço perdão pelo vacilo; a expressão foi mal, logo após o cometimento do erro.
          Proverbiologia. Eis 6 provérbios referentes ao tema: – A boca fala do que o coração está cheio. A natureza humana não falha. Pior do que falhar e cometer erros, é não saber admiti-los. De todas as coisas importantes, a primeira é não enganar a própria consciência. Brincando, brincando, vão se dizendo as verdades. Falar sem pensar vem muitas vezes a falhar.
          Ortopensatologia: – “Furos. Quando os seus equívocos, ou furos, se tornarem mais raros na vida diária, é que você começará a se entender melhor, profundamente, quanto à autevolução”.
          Filosofia: o Falhismo.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da distração; o holopensene pessoal da erronia; a brecha patopensênica; os patopensenes levando a conscin a dizer o inesperado; a autopensenidade errática; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade; os exopensenes; a exopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; a eliminação dos pecadilhos mentais.
          Fatologia: o ato falho; o lapso freudiano; a manifestação equivocada; a realização do desejo inconsciente; a revelação de algo guardado a 7 chaves; a traição do raciocínio; a autodelação; o equívoco na expressão; a consequência do ato falho do político durante manifestação pública prejudicando a carreira; a imprecisão da rotina mentalsomática; a verdade não cavada; a confissão inesperada; a autotraição reveladora; a linguagem corporal denunciando a realidade da intenção; as mensagens subliminares; o dito pelo não dito; a comunicação lacunada; as falhas fornecendo elementos para a avaliação do autotemperamento; o discurso não conclusivo devido aos erros na fala; a distorção comunicativa; o ato de desculpar-se pela escorregadela; o esquecimento ou confusão na data de aniversário do(a) parceiro(a); a apreensão falha das ideias; o reconhecimento do ato falho seguido de pronta reparação.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a falha na identificação da sinalética energética e parapsíquica pessoal; os atos falhos multisseculares.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: a ausência do sinergismo reciclagem-lucidez; a evitação do sinergismo desatenção-contradição; o sinergismo fala–expressão corporal; o sinergismo pesquisa da falha–pesquisa da solução.
         Principiologia: o princípio “na dúvida abstenha-se”; a aplicação do princípio da autoincorruptibilidade; a atenção quanto ao princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio “contra fatos não há argumentos”; o princípio de não se repetir conscientemente o mesmo equívoco.
         Codigologia: a elaboração do código pessoal de Cosmoética (CPC).
         Tecnologia: a falha na aplicação da técnica de viver evolutivamente; a técnica da comunicação assertiva; a utilização da técnica da errata consciencial, enquanto profilaxia das omissões deficitárias; a técnica da autorreflexão de 5 horas; as técnicas de prevenção e correção de erros.
         Voluntariologia: a observação das demandas tarísticas do voluntariado conscienciológico, sem enganação.
         Laboratoriologia: os experimentos no laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o labcon da Autopesquisologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia.
         Efeitologia: o efeito do ato falho comprometendo os relacionamentos; o efeito vexaminoso da inadmissão das falhas irremediáveis; o efeito paralisante provocado pelo receio de falhar.
         Neossinapsologia: as neossinapses evolutivas necessárias à erradicação dos atos falhos.
         Ciclologia: o ciclo patológico falha-fiasco-fracasso; as falhas no ciclo mnemônico compreender-conservar-lembrar; o ciclo falha-retificação-compensação; o ciclo identificação da falha–pronta reparação–acerto.
         Enumerologia: o ato falho incontestável; o ato falho indiscutível; o ato falho inescondível; o ato falho indefensável; o ato falho imprevisível; o ato falho irrefutável; o ato falho indesculpável.
         Binomiologia: o binômio patológico menor percentual de racionalidade–maior percentual de equívocos; o binômio defeito-gafe; o binômio falha mnemônica–repetição de erros; o binômio falhas cognitivas–interpretações equivocadas; o binômio admiração-discordância.
         Interaciologia: a interação falha na comunicação–equívoco cometido; a interação desatenção-deslize.
         Crescendologia: o crescendo falha oculta–erro sutil–tríade da erronia; o crescendo falha-correção-aperfeiçoamento; o crescendo falha cognitiva–autassédio–trafar mentalsomático.
         Trinomiologia: o trinômio falhas habituais–desorganização constante–incompletismo anunciado; o trinômio falta-fraqueza-falha.
         Polinomiologia: o polinômio ato falho–erro de abordagem–abordagem correta–resolução.
         Antagonismologia: o antagonismo erro consciente / erro inconsciente; o antagonismo lapso eventual / lapso crônico; o antagonismo memória hígida / memória falhada; o antagonismo memória falha / esquecimento providencial.
          Paradoxologia: o paradoxo de o ato falho ser erro, mas também poder ser acerto, do ponto de vista da autopesquisa.
          Politicologia: a política da boa vizinhança.
          Legislogia: a lei do maior esforço evolutivo.
          Filiologia: a conviviofilia; a conscienciofilia; a autopesquisofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a raciocinofobia.
          Sindromologia: a superação da síndrome da mediocrização; a evitação da síndrome da dispersão consciencial.
          Maniologia: a mania de falar sem pensar.
          Mitologia: o mito de o cometimento de ato falho em público passar totalmente despercebido.
          Holotecologia: a consciencioteca; a autopesquisoteca; a comunicoteca; a convivioteca; a socioteca; a mnemoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Equivocologia; a Errologia; a Constrangimentologia; a Autenganologia; a Recexologia; a Escondimentologia; a Patopensenologia; a Explicitaciologia; a Autenticologia; a Contradiciologia; a Lapsologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin equivoquista; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o teletertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a teletertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens aequivocatus; o Homo sapiens fallitus; o Homo sapiens erraticus; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens inconsciens; o Homo sapiens autoconstatator; o Homo sapiens autocognitor; o Homo sapiens autolucidus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: ato falho verbal = a troca do nome ao referir-se ao parceiro(a); ato falho leiturológico = a leitura de palavra diferente da redigida no texto impresso.
          Culturologia: a cultura da autopesquisa na autoinvestigação dos atos falhos.
          Caracterologia. Sob a ótica da Equivocologia eis, na ordem alfabética, 11 exemplos de atos falhos cometidos pela consciência:
          01. Ato falho alimentar: cometer gafe ao oferecer alimentos gordurosos a pessoas portadoras de colesterol alto; sal para hipertensos; açúcar para diabéticos.
          02. Ato falho assistencial: confundir a demanda trazida pelo assistido pelo desejo, inconsciente, de atender a outro caso.
          03. Ato falho comportamental: balançar a cabeça contrariando a própria fala.
          04. Ato falho de localização: adentrar no vestiário do sexo oposto, pelo estado de carência mal resolvido, reprimido.
          05. Ato falho gráfico: escrever, manualmente ou no computador, palavra diferente da pretendida, expressando intenção autencoberta.
          06. Ato falho de interesse: sair de casa para comprar determinado produto no supermercado e acabar comprando outras coisas, esquecendo-se do prioritário, denotando desinteresse em adquirir o objeto.
          07. Ato falho mnemônico: dedicar-se horas ou até mesmo dias estudando para a prova e na hora “h” não se lembrar da matéria estudada, evidenciando a dúvida ou repulsa em alcançar tal objetivo.
          08. Ato falho pessoal: esquecer de pagar as contas até o dia do vencimento, mesmo possuidor da importância destinada para isto.
          09. Ato falho social: comparecer a solenidade adotando comportamento em desacordo com o ambiente social, sem intenção consciente, em ato de aversão ao evento estabelecido.
          10. Ato falho técnico: dar crédito de obra ou matéria à pessoa errada, explicitando a quem, de fato, considera merecedor.
          11. Ato falho virtual: enviar E-mail para alguém indevidamente, a qual não poderia ou não deveria saber, sobre o andamento de determinado assunto, em desejo implícito de a informação chegar à pessoa.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o ato falho, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acabativa falha: Experimentologia; Nosográfico.
          02. Autequivocometria: Equivocologia; Neutro.
          03. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Equívoco: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Erro crônico: Errologia; Nosográfico.
          06. Erro evolutivo crasso: Errologia; Nosográfico.
          07. Erro novo: Holomaturologia; Nosográfico.
          08. Erro sutil: Errologia; Nosográfico.
          09. Minifalha: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Pesquisa do erro: Autopesquisologia; Homeostático.
          11. Pseudoerro: Parapercepciologia; Neutro.
          12. Raciocínio falho: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Sustentação do erro: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Taxologia das falhas: Experimentologia; Nosográfico.
          15. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico. O ATO FALHO PODE SER ELEMENTO DE AUTOPESQUISA DAS INSATISFAÇÕES E REPRESSÕES PESSOAIS, SERVINDO DE REFERÊNCIA PARA AS CONSCINS INTERESSADAS
 EM ELIMINAR OS TRAÇOS OBSCUROS DA MANIFESTAÇÃO.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já cometeu algum ato falho? Aproveita o lapso para ampliar a autopesquisa?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 1.214.
            2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 648, 672 e 673.
            3. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 735.
            4. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; revisores Ana Maria Bonfim; Everton Santos; & Tatiana Lopes; 1.088 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 blog; 1 cronologia; 100 datas; 20 E-mails; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 1 fórmula; 1 foto; 1 microbiografia; 56 tabs.; 57 técnicas; 300 testes; 21 websites; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. rev. e amp.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; página 662.
                                                                                                                      J. D. S.