Assistente Inassistível

  • Tertúlia 3230
  • Data:
  • Especialidade: Egologia
  • Tema central: Nosográfico

O assistente inassistível é a conscin, homem ou mulher, ao adotar a postura de manter-se inabordável aos amparadores extrafísicos durante o ato de auxílio a outrem, fechando-se à recepção de parachegas providenciais e prescindindo da oportunidade de atuar sinergicamente em prol da melhora do assistido e da própria atuação assistencial.

Você, leitor ou leitora, admite a existência da postura de assistente inassistível? Em caso positivo, quais atitudes tem feito para minorar tal condição?

      ASSISTENTE INASSISTÍVEL
                                          (EGOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O assistente inassistível é a conscin, homem ou mulher, ao adotar a postura de manter-se inabordável aos amparadores extrafísicos durante o ato de auxílio a outrem, fechando-se à recepção de parachegas providenciais e prescindindo da oportunidade de atuar sinergicamente em prol da melhora do assistido e da própria atuação assistencial.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra assistente procede do idioma Latim, assistens ou adsistens, de assistere, “estar ou conservar-se de pé junto a; estar presente; comparecer; assistir em juízo”. Apareceu no Século XVI. O prefixo in deriva também do idioma Latim, in, “privação; negação”.
          Sinonimologia: 1. Assistente inabordável. 2. Assistente desassistido. 3. Assistente desamparado. 4. Assistente desconectado.
          Neologia. As 3 expressões compostas assistente inassistível, assistente inassistível inconsciente e assistente inassistível proposital são neologismos técnicos da Egologia.
          Antonimologia: 1. Assistente assistível. 2. Assistente paraabordável. 3. Assistente amparado. 4. Assistente paraconectado.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à Cosmovisiologia Multidimensional.
          Coloquiologia: o bloco do eu sozinho; o vício de não ouvir ninguém; a pretensão de não precisar de nada; a afirmação eu sou mais eu; o auxílio fornecido de cima do pedestal; a pseudassistência de criar dificuldade para oferecer facilidade; o assistente carne de pescoço.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do fechadismo; os egopensenes; a egopensenidade; os monopensenes; a monopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; a autopensenidade primordialmente focada no próprio ego; a ausência de espaço mental para as parapercepções.
          Fatologia: a excessiva segurança na própria resolutividade assistencial; a desmedida defensividade às interferências externas; a inadmissão dos limites da autocompetência; a desconfiança quanto à inteligência e eficiência alheias; a ilusão de recebimento incondicional de amparo extrafísico sadio; a indisciplina quanto à criação de condições para promover, sustentar e potencializar o entrosamento interdimensional; o rechaço às alterações, opiniões e críticas às condutas pré-estipuladas; a ambição de independência absoluta; a acomodação ao nível assistencial atual.
          Parafatologia: a ausência do estado vibracional (EV) profilático; a inaceitação ou desconsideração da existência multidimensional; o repúdio ou a visão ficcional da existência de consciexes amparadoras; a recusa em deixar-se ser dirigido pelos amparadores funcionais; a tentativa vã de controlar as pararrealidades; a exigência de receber o parauxílio estipulado por si, negando-se a ajuda da qual julga não precisar; a inadmissão de parainspirações sadias; a repressão do autoparapsiquismo; a renúncia à construção de paravínculos sadios.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o apedeutismo quanto ao sinergismo assistencial do entrosamento exitoso equipin-equipex.
          Principiologia: o princípio da evolução interassistencial; o princípio da onipresença das interações energéticas; o princípio da convivência multidimensional; o princípio da interdependência evolutiva; o princípio do autesforço insubstituível; o princípio de toda consciência ter algo para aprender e ensinar; o princípio da supremacia da vontade pessoal.
         Codigologia: a dedicação em habilitar-se para efetivar paraconexões sadias enquanto cláusula do código pessoal de Cosmoética (CPC).
         Teoriologia: a teoria da amparabilidade extrafísica.
         Tecnologia: a técnica da aclimatação pré-tares; a técnica da passividade ativa; a técnica da semipossessão benigna; a técnica da coenergização cadenciada; a técnica da cointervenção tarística; a técnica etológica do salto baixo; as técnicas de desenvolvimento parapsíquico.
         Voluntariologia: as aprendizagens do voluntariado amparado da tares.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana multidimensional.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia.
         Efeitologia: a indiferença aos efeitos do contato com as energias conscienciais.
         Neossinapsologia: a negligência quanto à formação de neossinapses para a atuação assistencial multidimensional.
         Ciclologia: a requerida lucidez quanto ao ciclo assim-desassim.
         Binomiologia: o binômio egão-orgulho.
         Interaciologia: a interação voluntariado-paravoluntariado.
         Trinomiologia: o trinômio autoinsegurança-desconfiança-arrogância.
         Antagonismologia: o antagonismo autismo consciencial / conviviofilia multidimensional.
         Legislogia: a lei do menor esforço autevolutivo.
         Filiologia: a egofilia; a materiofilia; a mimeticofilia; a emocionofilia; a hedonofilia; a nosofilia; a autassediofilia.
         Fobiologia: a tanatofobia; a neofobia.
         Sindromologia: a síndrome da autossantificação; a síndrome de Robin Hood.
         Mitologia: a mitificação inapropriada da amparabilidade extrafísica.
         Holotecologia: a psicoteca; a sinaleticoteca; a energeticoteca; a parafenomenoteca; a convivioteca; a interassistencioteca; a cosmoeticoteca.
         Interdisciplinologia: a Egologia; a Psicossomatologia; a Interassistenciologia; a Amparologia; a Tenepessologia; a Epiconologia; a Energossomatologia; a Parapercepciologia; a Parafenomenologia; a Cosmoeticologia.


                                           IV. Perfilologia

         Elencologia: o ser interassistencial; a conscin monoideica; a conscin malintencionada; a conscin malassistida.
         Masculinologia: o assistente inassistível.
         Femininologia: a assistente inassistível.
         Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens narcissus; o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens egodefensivus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens autassediatus.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: assistente inassistível inconsciente = a conscin ao adotar postura parainabordável devido a ignorância quanto à própria condição fechada aos auxílios provenientes do amparo extrafísico sadio; assistente inassistível proposital = a conscin ao adotar postura parainabordável devido à recusa intencional aos possíveis auxílios provenientes do amparo extrafísico sadio.
         Culturologia: a cultura do parapsiquismo interassistencial cosmoético.
          Taxologia. Amparadores não se acumpliciam com os erros reiterados. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, 12 categorias de posturas equivocadas, não excludentes, passíveis de serem assumidas por assistentes, cujas intenções ambíguas e prioridades evolutivamente ectópicas tendem a afastar os amparadores:
          01. Autovitimizada: a ajuda é oferecida em nível inferior às próprias possibilidades, sendo coartada pela dificuldade em assumir os autotrafores. Autassédios obstruem os canais de comunicação com o amparo extrafísico. Quem prioriza a assistência, descarta os autassédios para oferecer o melhor de si.
          02. Burocrata: a ajuda é realizada de modo automático e impessoal, com hora e data marcada, seguindo repetição rígida de procedimentos sem abrir espaço a adequações no ato assistencial. Paraprocedimentos extrapolam a lógica intrafísica. Quem almeja exercer de fato a função assistencial, aprende a identificar as parassinalizações para alterar ou desligar-se de protocolos.
          03. Dominadora: a ajuda é concedida somente quando se detém o poder das ordens de comando, impondo regras e condições inquestionáveis. Parainspirações amparadoras sobrevêm nos atos cosmoéticos. Quem deseja genuinamente auxiliar, acata contribuições sadias de onde surjam objetivando a eficácia do atendimento assistencial.
          04. Egocêntrica: a ajuda é motivada pela satisfação de considerar-se assistente, atendendo o julgado necessário sem pesquisar a real necessidade do assistido. As sutis paracomunicações exigem minuciosa atenção dirigida para fora do próprio ego. Quem assume a responsabilidade assistencial, dedica-se a enxergar as carências evolutivas por detrás de solicitações superficiais.
          05. Estrelar: a ajuda é estratégia de marketing pessoal, servindo de recurso para posar de bom moço ou boa moça na mídia. Dissimulações não ofuscam paraolhos lúcidos. Quem valoriza os efetivos resultados assistenciais, não privilegia a exaltação da própria imagem.
          06. Interesseira: a ajuda é subordinada às próprias conveniências do momento, podendo ser interrompida e desfeita quando mudam os interesses pessoais. A intenção cosmoética constitui a argamassa do vínculo com as consciências amparadoras. Quem sensibiliza-se diante das privações alheias, experiencia a satisfação genuína de assistir capaz de suplantar quaisquer possíveis retornos intrafísicos.
          07. Irresponsável: a ajuda é prestada sem a devida preparação prévia, deixando a comunicação multidimensional difícil, lacunada ou superficial. Paraconexões exitosas exigem ajustes recíprocos. Quem se candidata à atuação amparada, faz por merecer ao disponibilizar tempo para os preparos holossomáticos da aclimatação pré-tares.
          08. Poliqueixosa: a ajuda é contaminada pelas múltiplas reclamações sobre pessoas, fatos e condições não serem conforme deseja. Patopensenes dessintonizam dos paracanais homeostáticos. Quem sustenta o megafoco nas carências do assistido, verifica a futilidade dos caprichosos e desgostos egocêntricos.
          09. Preguiçosa: a ajuda é condicionada ao dispêndio de mínimo trabalho, recusando a sair da comodidade em favor de outrem. Amparadores precisam contar com conscins parceiras dispostas e operantes. Quem reconhece a relevância da tarefa assistencial, não mede esforços para realizá-la eficazmente.
          10. Sectária: a ajuda é restrita a quem atende supostos pré-requisitos autestipulados, excluindo os demais. Amparadores são universalistas. Quem opta por cooperar com a Humanidade e Para-Humanidade, supera quaisquer tendências à acepção de pessoas.
          11. Sociosa: a ajuda é limitada pelo interesse primordial de fazer média com os demais, preferindo a complacência e a omissão ao invés do esclarecimento. Amparadores exercem a tares. Quem disponibiliza-se a contribuir com a reeducação consciencial, reconhece ser pechincha o preço evolutivo da tares se comparado ao preço da condescendência anticosmoética.
          12. Superprotetora: a ajuda é motivada pela manutenção da dependência do assistido, sem instruir para a autonomia e, com isso, libertá-lo para caminhar por si. Amparadores não compactuam com manipulações conscienciais. Quem intenciona a heteropromoção evolutiva, abdica de qualquer pretenso poder sobre o assistido.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o assistente inassistível, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aclimatação pré-tares: Taristicologia; Neutro.
          02. Amparofilia: Amparologia; Homeostático.
          03. Assistência do assistido: Interassistenciologia; Homeostático.
          04. Assistência inegoica: Interassistenciologia; Homeostático.
          05. Assistência sem retorno: Interassistenciologia; Homeostático.
          06. Assistido insatisfazível: Interassistenciologia; Nosográfico.
          07. Atitude parapsíquica passiva: Parapercepciologia; Neutro.
          08. Atitude pró-amparador extrafísico: Interassistenciologia; Homeostático.
          09. Coenergização cadenciada: Energossomatologia; Homeostático.
          10. Cointervenção tarística: Interassistenciologia; Neutro.
          11. Consciência assistente: Interassistenciologia; Homeostático.
          12. Intervenção extrafísica: Interassistenciologia; Homeostático.
          13. Microuniverso intransitável: Intraconscienciologia; Nosográfico.
          14. Monitoramento consciencial: Parapercepciologia; Neutro.
          15. Senso de parafiliação: Amparologia; Neutro.
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 FIRMADAS POR AMPARADORES INTRA E EXTRAFÍSICOS.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, admite a existência da postura de assistente inassistível? Em caso positivo, quais atitudes tem feito para minorar tal condição?
                                                                                                A. L.