Voz Humana

A voz humana é o som produzido pela ação consciente da conscin, homem ou mulher, ao lançar o ar dos pulmões para a laringe, modificando-o pelos órgãos vocais, objetivando a comunicação e a expressão de emoções e cujo emprego pode revelar o nível da inteligência evolutiva (IE) pessoal.

Você, leitor ou leitora, já teve a voz avaliada por especialista? Já considerou aprimorar a qualidade da voz para ampliar os efeitos da interlocução tarística?

      VOZ HUMANA
                                    (COMUNICOLOGIA)


                                        I. Conformática

          Definologia. A voz humana é o som produzido pela ação consciente da conscin, homem ou mulher, ao lançar o ar dos pulmões para a laringe, modificando-o pelos órgãos vocais, objetivando a comunicação e a expressão de emoções e cujo emprego pode revelar o nível da inteligência evolutiva (IE) pessoal.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo voz vem do idioma Latim, vox, “som da voz; voz”. Surgiu no Século X. A palavra humano procede também do idioma Latim, humanus, “próprio do homem; bondoso; erudito; instruído nas humanidades”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 01. Emissão do aparelho fonador humano; fonação humana. 02. Som produzido por vibrações das pregas vocais. 03. Som da fala humana. 04. Som do canto humano. 05. Som das palavras. 06. Suporte oral da comunicação humana. 07. Via de transmissão da mensagem verbal. 08. Meio de expressão do confor verbal. 09. Assinatura oral. 10. Pensene sonoro.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 26 cognatos derivados do vocábulo voz: abaixa-voz; guarda-voz; meia-voz; porta-voz; vozão; vozaria; vozario; vozeada; vozeado; vozeador; vozeadora; vozeamento; vozear; vozearia; vozeio; vozeirada; vozeirado; vozeirante; vozeirão; vozeirar; vozeiro; vozeiruda; vozeirudo; vozeria; vozerio; vozido.
          Neologia. As 3 expressões compostas voz humana assediadora, voz humana consoladora e voz humana tarística são neologismos técnicos da Comunicologia.
          Antonimologia: 01. Escrita. 02. Caligrafia; grafismo. 03. Voz animal. 04. Voz de instrumento musical. 05. Voz gramatical; voz verbal. 06. Pensene mudo. 07. Expressão corporal. 08. Eructação (Arroto). 09. Ruído gastrointestinal (Borborigmo). 10. Ruído extraconsciencial.
          Estrangeirismologia: o output vocal; o pitch; a loudness; o jitter; o shimmer; o voice onset time (VOT); a creaky voice; a vocal fry; a voz flat; a ressonância cul-de-sac; o voice range profile (VRP); o voice acting; o voiceover; a inner voice; a viva voce; o correrse la voz.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da comunicabilidade evolutiva.
          Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Patos: carisma vocal. Voz: calmante natural. Voz: instrumento tarístico.
          Coloquiologia: a voz de poucos amigos; a voz do coração; a voz dos sem voz; o lema paz sem voz é medo; a voz ao pé do ouvido; a voz da consciência; o escutar a voz da razão.
          Proverbiologia. Eis 3 provérbios latinos versando sobre o tema: – Vox populi, Vox Dei. Vox est potentior ense. Vox et praeterea nihil.


                                          II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comunicabilidade; as afinidades holopensênicas favorecendo a intercomunicação; a acuidade na tradução pensene-voz; a dessincronia pensene-emissão vocal; a taquipensenidade levando à fala atropelada; a bradipensenidade deixando a pessoa sem palavras; a belicopensenidade fazendo da voz espada; as intoxicações pensênicas advindas dos discursos anticosmoéticos; a mnemopensenidade no reconhecimento das vozes; a assediopensenidade refletida na alteração do timbre da voz; a benignopensenidade irradiada pela voz fraterna; a assistenciopensenidade verbalizada; a conviviopensenidade externalizada nas reuniões familiares; a lucidopensenidade favorecendo a interlocução sadia; a retilinearidade pensênica refletida na fala; a neopensenidade expressa em neologismos; a pluripensenidade do poliglota; o desenvolvimento da ortopensenidade do tertuliano debatedor assíduo.
         Fatologia: a voz humana; o papel da voz na transmissão da mensagem verbal e emocional do indivíduo; a Anatomofisiologia do aparelho fonador; o canto; a fala; a prosódia; o discurso; a História Oral; a ressoma acanhada refletida na baixa intensidade da voz; o ato de falar para dentro; o bom-tom ao dosar a intensidade da voz em função do local, momento e interlocutor; a inibição ao usar o microfone; a dificuldade em falar na tertúlia; o medo da autexposição; o medo do “branco” adiando a docência; o ato de falar demais e ouvir de menos; os egocêntricos oradores populistas discursando horas embalados pelo som da própria voz; a voz monocórdica levando a plateia ao sono; as técnicas de persuasão; as manipulações de toda espécie; a atração do leigo em parapsiquismo pelas pítias de plantão; a androglossia; a ginoglossia; a muda vocal; a extensão vocal; a potência vocal; o registro vocal; a tessitura vocal; a flexibilidade vocal; a agilidade vocal; as emoções alterando o pitch da voz; a síntese da voz; a estética da voz; a avaliação perceptivo-auditiva da voz; a construção da voz; a preparação da voz; a colocação da voz; o uso do diafragma; a oratória; a retórica; os distúrbios da voz; a afonia; as disfonias; a fenda palatal; o hiato vocal; o cansaço vocal; a rouquidão; as falhas na dicção; a gagueira; a reabilitação vocal; a Campanha Nacional da Voz; o Dia Mundial da Voz (16 de abril); a condução de vozes; o coral dos laringectomizados; o guia vocal; a voz qual instrumento de protesto; a Internet dando voz às minorias; a voz da pacificação.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático desbloqueando o cardiochacra e o laringochacra, limpando a voz; a desassimilação a partir dos exercícios de voz; os mantras; as evocações ao falar e cantar; o fenômeno da xenoglossia; o fenômeno da psicofonia; a pneumatofonia projetiva; as vozes do “além”; a conscin boneco de ventríloquo de assediador; a alteração da voz do epicon ao dar passividade para a atuação do amparador; o Estado Alterado de Consciência (EAC) produzido pela hipnose; as retrocognições dos atos de fala anticosmoéticos; as projeções vexaminosas revelando discursos patológicos ainda latentes; a recuperação dos cons vocais desenvolvidos em vidas pretéritas agora sob neorientação cosmoética; o ato de prescindir da voz nas comunicações mais evoluídas; a telepatia; o conscienciês.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo paracérebro–cérebro–aparelho fonador; o sinergismo ar–corda vocal–caixa toráxica; o sinergismo voz-mímica; o sinergismo cantor-plateia.
         Principiologia: o princípio patológico de vencer no grito; o princípio do “falar é prata, calar é ouro”; o princípio da “roupa suja se lava em casa”; o princípio do “na dúvida, abstenha-se”.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) orientando o emprego da voz; a anulação dos códigos sociais sectários expressos na voz; os códigos de etiqueta quanto ao uso da voz manifestos na proporção ouvir / falar, intensidade da voz e conteúdo do discurso.
         Teoriologia: a teoria mioelástica; a teoria neurocronáxica; a teoria aerodinâmica; as teorias da aquisição da linguagem humana; a teoria da comunicação verbal; a teoria dos atos de fala (speech acts); a teoria e prática da Fonoaudiologia.
         Tecnologia: as técnicas vocais; as técnicas de conscientização da voz; a técnica da voz salmodiada; as técnicas de gravação de voz; as técnicas de conversão voz-texto; as técnicas de reconhecimento de voz; as técnicas de simulação e sintetização de voz.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Retrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da vida cotidiana.
         Colegiologia: o Colégio Invisível dos Comunicólogos; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Paradiplomacia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Parafenomenologia; o Colégio Invisível da Paragenética.
          Efeitologia: os efeitos do uso desregrado da voz; os efeitos de nódulos, pólipos, edemas, granulomas, fendas e paralisia nas pregas vocais sobre a fonação; o efeito do karaokê aumentando a incidência de pólipos na população japonesa; os efeitos do alcoolismo e tabagismo sobre a voz e a laringe (a maior causa do câncer de laringe); os efeitos de medicamentos sobre a voz; os efeitos do estresse; o efeito da heterocrítica dos ouvintes na autestima do emissor da voz.
          Neossinapsologia: o bloqueio de neossinapses decorrente da lavagem cerebral; a inibição comunicativa interditando a aquisição de neossinapses; a necessidade de neossinapses para eliminar os equívocos da fonação; as neossinapses associadas ao uso de novo idioma; as neossinapses comunicativas adquiridas pelo autista em tratamento fonoaudiológico; as neossinapses desenvolvidas pelo deficiente auditivo ao aprender a ouvir e falar (implante coclear); a intensificação das paraneossinapses comunicológicas.
          Ciclologia: o ciclo respiratório; o ciclo das crises alérgicas; o ciclo menstrual afetando a sensualidade da voz da mulher.
          Enumerologia: a intencionalidade da voz; a emissão da voz; a entonação da voz; a sonoridade da voz; a clareza da voz; a recepção da voz; a ressonância da voz. O ato de aquecer a voz; o ato de modular a voz; o ato de balançar a voz; o ato de levantar a voz; o ato de soltar a voz; o ato de poupar a voz; o ato de desaquecer a voz.
          Binomiologia: o binômio voz-verbo; o binômio voz–magnetismo pessoal; o binômio voz nuclear–vozes marginais; o binômio desejo de comunicação–imitação de padrões; o binômio sotaque-dicção; o binômio tosse-pigarro; o binômio sintoma-doença.
          Interaciologia: a interação processo auditivo–processo fonador; a interação ideias-voz; a autocoerência na interação voz-gestos; a interação respiração-deglutição-voz; as interações sociais baseadas no emprego da voz; a interação harmônica das vozes no coral; a interação multidimensional presente no fenômeno da voz direta projetiva.
          Crescendologia: o crescendo voz infantil–voz adulta–voz senil; o crescendo terapêutico distúrbio vocal–tratamento fonoaudiológico–reabilitação vocal–reabilitação do conteúdo consciencial.
          Trinomiologia: o trinômio respiração clavicular–respiração costal-diafragmática–respiração abdominal; o trinômio respiração-fonação-articulação; o trinômio acento-ritmo-entonação; o trinômio fatores culturais–fatores linguísticos–fatores históricos; o trinômio voz-microfone-altofalantes; o trinômio voz dos animais–voz humana–voz dos instrumentos; o trinômio readaptação-modificação-compensação; o trinômio vocologista cirúrgico–vocologista reabilitador–vocologista capacitador.
          Polinomiologia: o polinômio sistema respiratório–sistema de emissão de som–sistema de ressonância–sistema de articulação–sistema nervoso central e periférico; o polinômio frequência fundamental–pitch–intensidade–duração; o polinômio soprano-contralto-tenor-barítono-baixo; o polinômio somático olhar-postura-voz-gesto; o polinômio signo-linguagem-voz-idioma; o polinômio ouvir-analisar-falar-assistir; o polinômio princípios-métodos-procedimentos-objetivos.
          Antagonismologia: o antagonismo canto de ninar / grito de guerra; o antagonismo porta-voz de amparador / porta-voz de assediador; o antagonismo omissão superavitária / omissão deficitária; o antagonismo voz normal / voz alterada; o antagonismo protesto mudo / protesto alto e bom som; o antagonismo eufonia / disfonia; o antagonismo voz laríngea / “voz” esofágica.
          Paradoxologia: o paradoxo do homem franzino com vozeirão e do homem robusto com voz efeminada; o paradoxo das técnicas tradicionais de canto e oratória por vezes contrariarem a anatomia e a fisiologia da produção da voz; o paradoxo do silêncio ensurdecedor.
          Politicologia: a teocracia; a coloniocracia erradicando as línguas nativas; a autocracia calando a voz dos dissidentes; a democracia comunicativa; a parapsicocracia; a assistenciocracia; a conscienciocracia. As políticas públicas para dar voz às minorias.
          Legislogia: a lei do maior esforço na reabilitação da voz; a lei da empatia; a lei seca;
 a lei do fumo zero; a lei do silêncio; a lei da omertà; a lei da mordaça.
          Filiologia: a conviviofilia; a comunicofilia; a palcofilia; a conformaticofilia; a autocriticofilia; a coerenciofilia; a autexperimentofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a lalofobia; a glossofobia; a pselismofobia; a onomatofobia; a fonofobia; a logofobia; a sesquipedaliofobia; a sociofobia; a cacorrafiofobia; a catagelofobia.
          Sindromologia: a síndrome do sotaque estrangeiro; a síndrome de Down; a síndrome de Beckwith-Wiedemann; a síndrome de Wardenburg; a síndrome perysilviana; a síndrome da imobilidade ciliar; a síndrome de Tourette; a voz silenciada na síndrome do ostracismo.
          Maniologia: a acribomania; a cacofatomania; a lalomania; a logomania; a mimetomania; a onomatomania; a siglomania; a verbomania.
          Mitologia: o mito da voz definitiva; o mito de haver sotaque mais “correto” em relação a outro; o mito de whisky limpar a voz do cantor; o mito de papas e monarcas serem porta-vozes de Deus; o mito de Eco; o mito de Orfeu; o mito de Peithó; os oráculos da Mitologia Grega.
          Holotecologia: a comunicoteca; a convivioteca; a cosmoeticoteca; a experimentoteca; a somatoteca; a fisiologicoteca; a fonoteca; a semioteca; a terapeuticoteca; a medicinoteca.
          Interdisciplinologia: a Comunicologia; a Somatologia; a Anatomia Humana; a Fisiologia Humana; a Fonoaudiologia; a Otorrinolaringologia; a Parageneticologia; a Geneticologia; a Mesologia; a Conviviologia; a Interassistenciologia; a Parassemiologia; a Evoluciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o fonoaudiólogo; o vocologista; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o bom de papo; o galanteador; o deficiente vocal; o padre; o pastor; o profeta; o vendedor; o operador de telemarketing; o recepcionista; o professor; o repórter; o radialista; o advogado; o promotor; o juiz; o político; o diplomata; o mediador; o palestrante; o orador; o ator; o cantor estadunidense Frank Sinatra (1915–1998), chamado The Voice.
          Femininologia: a acoplamentista; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a fonoaudióloga; a vocologista; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a boa de papo; a galanteadora; a deficiente vocal; a pítia; a pitonisa;a vendedora; a operadora de telemarketing; a recepcionista; a professora; a repórter; a radialista; a advogada; a promotora; a juíza; a política; a diplomata; a mediadora; a palestrante; a oradora; a atriz; a cantora estadunidense Maria Callas (1923–1977), chamada La Divina.
          Hominologia: o Homo sapiens vocalis; o Homo sapiens verbosus; o Homo sapiens emotionalis; o Homo sapiens displicens; o Homo sapiens expositor; o Homo sapiens refutator; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens interassistentialis.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: voz humana assediadora = a sarcástica; voz humana consoladora
= a acolhedora, focada no sen; voz humana tarística = a esclarecedora, focada no pen.
         Culturologia: a Multiculturologia; a cultura oral; a influência cultural na seleção da tessitura da voz; o mimetismo cultural; a cultura de falar “alto” aumentando os decibéis (dBs)
na convivialidade urbana.
         Taxologia. A voz humana pode ser identificada por pelo menos 100 expressões, técnicas e coloquiais, listadas em ordem alfabética, eventualmente exemplificadas:
         01. Voz absoluta: a dos cantores ultrapassando 3 oitavas.
         02. Voz afetada: a pedante; a arrogante; a sobrearticulada.
         03. Voz afinada: a cantora Elis Regina (1945–1982).
         04. Voz afônica: a do gripado.
         05. Voz ágil: a do locutor do Jockey Club, Ernani Pires (1934–2012).
         06. Voz aglutinadora: a inspiradora, do atrator consciencial.
         07. Voz anasalada.
         08. Voz ansiosa.
         09. Voz áspera: a rude.
         10. Voz aveludada.
         11. Voz branca: a da criança antes da puberdade.
         12. Voz branda.
         13. Voz cadenciada.
         14. Voz calejada: a senil.
         15. Voz califásica: a elegante.
         16. Voz camuflada.
         17. Voz cantada.
         18. Voz caprina: a aguda, fanha e trêmula.
         19. Voz castrato.
         20. Voz colocada.
         21. Voz comprimida: a tensa.
         22. Voz de banda: o uso das pregas vocais.
         23. Voz de cabeça: a ressonância principal está na base do crânio.
         24. Voz de comando: a de mando, do militar.
         25. Voz de falsete.
         26. Voz de fossa: a cantora Dolores Duran (1930–1959); a cantora Maysa Matarazzo (1936–1977).
         27. Voz de gralha: a tagarela.
         28. Voz delicada.
         29. Voz de mel.
         30. Voz de metralhadora: a cuspidora de palavras sem interrupção.
         31. Voz de ouro: a atriz Sarah Bernhardt (1844–1923).
         32. Voz de peito: a ressonância principal é toráxica.
         33. Voz desafinada.
         34. Voz desarticulada.
         35. Voz desassediadora.
         36. Voz de travesseiro.
         37. Voz de trombone.
         38. Voz diafragmática.
         39. Voz disfônica.
         40. Voz dissonante.
         41. Voz doce.
         42. Voz dramática.
         43. Voz educada.
         44. Voz embargada: a de choro; a emocionada; o nó na garganta.
         45. Voz encorpada.
         46. Voz esganiçada: a gasguita.
        47. Voz esofágica: o recurso comunicativo após a laringectomia total.
        48. Voz espástica: a entrecortada.
        49. Voz estigmatizada.
        50. Voz estridente: a de taquara rachada.
        51. Voz falhada: a asmática; a trêmula.
        52. Voz flexível.
        53. Voz fluida.
        54. Voz gangosa: a ressonância nasal exagerada; a flacidez do palato.
        55. Voz grave.
        56. Voz gritada: a do autocrata; a do belicista.
        57. Voz grossa.
        58. Voz gutural: a voz agolada.
        59. Voz imortal.
        60. Voz impostada: a correta; sem tremor.
        61. Voz infantilizada.
        62. Voz instável.
        63. Voz irônica.
        64. Voz lírica.
        65. Voz lúgubre: a fúnebre.
        66. Voz maledicente.
        67. Voz manipuladora: a do populista.
        68. Voz mansa.
        69. Voz média.
        70. Voz melíflua: a do padre.
        71. Voz melódica.
        72. Voz metálica.
        73. Voz motivadora.
        74. Voz natural.
        75. Voz opaca: a sem brilho.
        76. Voz oracular: a dos profetas, pítias e pitonisas.
        77. Voz parcimoniosa: a cadência hipnótica, metronômica, 45 a 60 batidas / min.
        78. Voz poderosa: a carismática; a possante.
        79. Voz ponderada.
        80. Voz profissional.
        81. Voz provocadora.
        82. Voz psicopatológica.
        83. Voz quente: a cálida.
        84. Voz racional.
        85. Voz reflexiva.
        86. Voz relaxada.
        87. Voz retumbante: a do locutor de rádio.
        88. Voz robótica.
        89. Voz romântica.
        90. Voz rouca.
        91. Voz seca.
        92. Voz sensual: a sexy; a locutora Íris Lettieri (1941–), voz do Aeroporto Internacional do Galeão Antonio Carlos Jobim (Rio de Janeiro).
        93. Voz sonora.
        94. Voz soprosa: a voz mais fluxo de ar; a sussurrada.
        95. Voz sorumbática.
        96. Voz subalterna.
        97. Voz tatibitati: a infantilizada.
        98. Voz trabalhada.
          99. Voz trêmula: as variações na frequência fundamental; as emoções; o parkinsonismo.
         100. Voz vulgar.
          Nosologia. Sob a ótica da Somatologia, eis, por exemplo, 10 condições nosológicas afetando a voz, apresentadas em ordem alfabética:
          01. Câncer: da laringe.
          02. Disfonias: orgânicas; funcionais; orgânico-funcionais; psicogênicas; hipocinéticas; hipercinéticas.
          03. Edemas: laringite crônica; edema de Reinke comumente provocado por tabagismo.
          04. Fuga glótica: aproximação incorreta das cordas vocais.
          05. Granuloma: esforço vocal; tosse; entubação.
          06. Nódulo: lesão mais superficial das pregas vocais.
          07. Paralisia: das cordas vocais.
          08. Pólipo: trauma em camada mais profunda das pregas vocais.
          09. Refluxo.
          10. Rouquidão.
          Profilaxiologia: a autocriticidade para observar, avaliar e diagnosticar a própria voz regularmente; a higiene vocal; o repouso vocal; a ingestão de líquidos; a evitação de líquidos ou alimentos gelados; os cuidados quanto às variações de temperatura; o gargarejo com água morna e sal; os alimentos adstringentes, entre eles, o gengibre e a romã; a ingestão diária de maçã.
          Terapeuticologia: a cantoterapia; o diagnóstico através do espelho de Garcia, para a laringoscopia indireta; a laringoestroboscopia; a nasovideolaringoscopia; os exercícios fonoaudiológicos; a cirurgia laríngea; as próteses fonatórias; o transplante de laringe.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a voz humana, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aglutinação interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
          02. Altofalante: Comunicologia; Neutro.
          03. Autexpressão: Comunicologia; Neutro.
          04. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
          05. Conformática: Comunicologia; Neutro.
          06. Doutrinação: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Facilitador da Conscienciologia: Parapedagogiologia; Homeostático.
          08. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
          09. Força presencial: Intrafisicologia; Neutro.
          10. Histrionologia: Comunicologia; Neutro.
          11. Irreflexão pré-verbal: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Saberes comunicativos: Comunicologia; Neutro.
          13. Taquilalia: Taquirritmologia; Neutro.
          14. Transmissão gratificante: Parapedagogiologia; Homeostático.
          15. Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
        A VOZ, INSTRUMENTO BÁSICO DA INTERLOCUÇÃO,
  REQUER INVESTIMENTOS QUANTO À QUALIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO TÉCNICA NO AMPLO ESPECTRO DA APLICAÇÃO
 INTERASSISTENCIAL: DA BRANDURA À IMPACTOTERAPIA.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já teve a voz avaliada por especialista? Já considerou aprimorar a qualidade da voz para ampliar os efeitos da interlocução tarística?
            Filmografia Específica:
            1. O Discurso do Rei. Título Original: The King's Speech. País: Reino Unido; & Austrália. Data: 2010. Duração: 118 min. Gênero: Biografia; Drama; & História. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Direção: Tom Hooper. Elenco: Colin Firth; Geoffrey Rush; Helena Bonham Carter; Derek Jacobi; Timothy Spall; Guy Pearce; Michael Gambon; & Claire Bloom. Produção: Iain Canning; Emile Sherman; & Garet Unwin. Roteiro: David Seidler. Fotografia: Danny Cohen. Música: Alexandre Desplat. Distribuidora: Paris Filmes. Outros dados: Oscar de Direção; Melhor Filme; Melhor Ator e Melhor Roteiro Original (2011). Bafta Films Awards de Melhor Filme; Melhor Ator; Melhor Trilha Sonora; Melhor Roteiro Original; Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Atriz Coadjuvante (2011). Globo de Ouro de Melhor Ator (2011). Sinopse: George VI, conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando o irmão, Edward, abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de especialista em discursos para superar o nervosismo e a gagueira.
            2. O Navio. Título Original: E La Nave Va. País: Itália & França. Data: 1983. Duração: 132 min. Gênero: Comédia dramática. Idade (censura): 12 anos. Idioma: Alemão; Sérvio; Croata; & Italiano. Cor: Preto e Branco; & Colorido. Legendado: Português; Inglês; & Espanhol (em DVD). Direção: Federico Fellini. Elenco: Freddie Jones; Barbara Jefford; Victor Poletti; Peter Cellier; Elisa Mainardi; Norma West; Paolo Paoloni; Sarah-Jane Varley; Fiorenzo Serra; Pina Bausch; Pasquale Zito; & Linda Polan. Roteiro: Federico Fellini; & Tonino Guerra. Sinopse: Junho de 1914. O navio Gloria N. deixa Nápoles levando as cinzas da cantora lírica grega Edmea Tutea, a serem jogadas no mar da Grécia. Entre os passageiros, artistas e nobres, de vários países. Durante a viagem o navio acolhe refugiados sérvios, surgindo problemas quando é abordado por embarcação do Império Austro-Húngaro, recém declarado em guerra com a Sérvia. (Alusão à Maria Callas, dessomada em 1977).
            3. Um Canto de Esperança. Título Original: Paradise Road. País: Austrália; & EUA. Data: 1997. Duração: 122 min. Gênero: Drama; História; & Guerra. Idioma: Inglês; Holandês; & Japonês. Cor: Colorido. Direção: Bruce Beresford. Elenco: Glenn Close; Frances McDormand; Cate Blanchett; Julianna Margulies; Pauline Collins; Jennifer Ehle; Wendy Hughes; Pamela Rabe; Johanna ter Steege; Stan Egi; David Chung; Clyde Kusatsu; & Elizabeth Spriggs. Produção: Greg Coote; Sue Milliken. Música: Ross Edwards. Estúdio & Distribuidora: Fox Filmes. Sinopse: Baseado em fatos reais, reconta a história de grupo de mulheres prisioneiras dos japoneses na ilha de Sumatra durante a 2ª Guerra Mundial quando a música, especificamente o coral de vozes foi usado para aliviar a miséria compartilhada e recuperar o senso de humanidade.
            Bibliografia Específica:
            1. Behlau, Mara; & Pontes, Paulo; Avaliação e Tratamento das Disfonias; 312 p.; 6 caps.; 32 fotos; 141 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Editora Lovise; 1995; páginas 71 a 81, 103, 136, 163 a 166 e 179.
            2. Dearo, Guilherme; Conversa com Randolfe Rodrigues: “A Voz é Fina, mas eu falo Grosso”; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.274; Ano 45; N. 25; Seção: Panorama; 1 foto; São Paulo, SP; 20.06.12; páginas 68 e 69.
            3. Marthe, Marcelo; Será o Apocalipse? Da Periguete Endiabrada aos Barracos do Subúrbio, tudo é Extremo e Estridente em Avenida Brasil. E o Barulho dá Audiência; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.267; Ano 45; N. 18; Seção: Televisão; 1 enu.; 6 fotos; 6 ilus.; São Paulo, SP; 02.05.12; páginas 134 e 135.
            4. Moore, Irwin; Laryngeal Mirror used by Manuel Garcia, the Discoverer of Autolaryngoscopy; also the Apparatus used by him to Demonstrate the Physiology of the Vocal Cords; Proceedings of the Royal Society of Medicine; Vol. 10; Seção: Laryngol; Londres; 1917; páginas 71 e 72.
            5. Nunes, Lilia; Cartilhas de Teatro: Manual de Voz e Dicção; 184 p.; 27 caps.; 56 ilus.; 21 x 13,5 cm; 2ª Ed.; Ministério da Educação e Cultura (MEC) – Serviço Nacional de Teatro; Brasília, DF; 1976; páginas 16, 21 e 37.
            6. Pipitone, R. Nathan; & Gallup Jr, Gordon G.; Women's Voice Attractiveness varies across the Menstrual Cycle; Evolution & Human Behavior; Revista; Mensal; Vol. 29; Issue 4; Elsevier; Amsterdã; Holanda; Julho, 2008; páginas 268 a 274.
            7. Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.248 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 2 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5ª Ed. rev. e aum.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; páginas 185 e 189 a 192.
           Webgrafia Específica:
           1. Park, Madison; Voice found: Woman speaks with New Larynx; CNN; Edição Internacional; 21.01.11; 1 enu.; 1 vídeo; disponível em <http://edition.cnn.com/2011/HEALTH/01/20/larynx.transplant/index.html?erf=rss$utm_ source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+rss%2Fcnn_health+%28RSS%3A+Health%29>; acesso em: 09.06.12.
           2. Wan, Raquel; Karaokê eleva Casos de Tumor nas Cordas Vocais no Japão; BBCBrasil.com; 27.02.07; 07h53; 2 fotos; disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/02/0702227_karaoke_polipo_rwpu.shtml>; acesso em: 14.06.12.
                                                                                                           A. B. O.