Viragem Assistido-Assistente

A viragem assistido-assistente é o fenômeno evolutivo do amadurecimento e transformação da conscin, homem ou mulher, no contexto grupocármico, passando de assistido-reivindicador a assistente-doador.

Você, leitor ou leitora, já fez a viragem assistido-assistente? A consolidação do ego assistencial é realidade para você há quanto tempo?

      VIRAGEM ASSISTIDO-ASSISTENTE
                                     (ASSISTENCIOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. A viragem assistido-assistente é o fenômeno evolutivo do amadurecimento e transformação da conscin, homem ou mulher, no contexto grupocármico, passando de assistido-reivindicador a assistente-doador.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O termo viragem é de origem controversa, provavelmente do idioma Francês, virer, “virar; voltar”, e este talvez do idioma Latim Vulgar, virare, que se supõe resultar do cruzamento de gyrare, “girar”, com vibrare, “vibrar”, ou com vertere, “voltar; virar”. A palavra virar surgiu no Século XV. O vocábulo assistir deriva do idioma Latim, assistere ou adsistere, “estar ou conservar-se de pé junto a; estar presente; comparecer; assistir em juízo; assistir à cabeceira; estar ao pé do leito; estar à porta de alguém”. Apareceu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Mudança assistido-assistente. 2. Viragem assistencial autodesassediadora. 3. Assunção de postura amparadora. 4. Assunção assistencial de postura antiqueixa. 5. Recin assistencial.
          Neologia. As 3 expressões compostas viragem assistido-assistente, viragem assistido-assistente inicial e viragem assistido-assistente consolidada são neologismos técnicos da Assistenciologia.
          Antonimologia: 1. Inatividade assistencial. 2. Ignorância assistencial. 3. Regressão assistencial. 4. Síndrome do justiceiro. 5. Passividade acrítica. 6. Assistencialismo religioso. 7. Autovitimização.
          Estrangeirismologia: o turning point assistencial; o upgrade assistencial.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autorresponsabilidade assistencial.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Interassistencialidade: opção autevolutiva. Autevolução: opção interassistencial.
          Coloquiologia: a virada de mesa interassistencial.


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da interassistência; o holopensene da maturidade consciencial; os benignopensenes; a benignopensenidade; a autopensenização madura; a autopensenidade mais hígida; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a viragem assistido-assistente; o esgotamento da postura reivindicadora; a constatação do nível evolutivo do grupocarma; o aprendizado da concessão com o duplismo evolutivo; o ato de abrir a mão das dependências e expectativas impossíveis; a crise de crescimento na adaptação da viragem para a condição de assistente; o ato de cair a ficha do nível pessoal frente ao grupocarma; o somatório das fichas caídas na medida do entendimento crescente das oportunidades da vida; o autodesassédio através da atualização do status pessoal frente ao grupocarma; a libertação da dependência afetiva; o despertar da responsabilidade assistencial; a reatividade da impaciência ainda não domada; o trafal da paciência no cotidiano; o desenvolvimento do autocontrole; o exercício da tares frequentemente incompreendida por outrem; o aprendizado da dosagem tacon-tares no dia-a-dia; o entendimento da oportunidade do acerto grupocármico nesta vida; o Curso Assistenciologia (IIPC); a compreensão da postura assistencial sem cobrança como forma de errar menos; o bem-estar da autonomia relativa frente ao grupocarma; a vivência da liberdade com responsabilidade própria da maturidade; o contágio natural positivo para os demais contextos grupocármicos; a postura antiqueixa sem sacrifício; a vivência na prática da assistência sem retorno; a melhoria significativa de qualidade de vida no cotidiano; o emprego crescente da inteligência evolutiva (IE) nas abordagens; o descortínio da neomundividência.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o afrouxamento dos liames da interprisão grupocármica; a projeção vexaminosa patrocinada pelo amparador extrafísico; as iscagens antes inconscientes e agora lúcidas no crescendo paraperceptivo; a compreensão dos contrafluxos no exercício da tares; o aporte energético de sustentabilidade do novo status; a mudança para melhor das companhias extrafísicas; a profilaxia do exercício equivocado de guia amaurótico; o parapsiquismo mais aguçado patrocinado pelo amparador extrafísico de função; o incremento na autoconfiança das parapercepções no exercício da tares; a transição da fase da recomposição para libertação grupocármica; o início da execução planejada no último Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático; o incremento positivo na Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); a preparação para a inversão interassistencial, parceria retributiva, através do exercício avançado da amparabilidade extrafísica na próxima intermissão; a habilitação para os Cursos Intermissivos mais avançados.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo entendimento-autorresponsabilidade-assistência; o sinergismo das recins no grupo evolutivo; o sinergismo oportunidade assistencial–amparo extrafísico.
          Principiologia: o princípio de ninguém ser capaz de dar algo não possuído; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio do menos doente assistir ao mais doente; o princípio do posicionamento pessoal pelo autodesassédio sem se igualar à imaturidade do assistido; o princípio da opção pela assistência como forma de errar menos.
          Codigologia: a ocasião de qualquer encontro sinalizar a oportunidade assistencial e a prática do código pessoal de Cosmoética (CPC); o código de prioridades pessoais (CPP).
          Teoriologia: a emissão ou resgate de promissórias com o grupo dentro da teoria da interprisão grupocármica.
          Tecnologia: a técnica de posicionar-se ao modo do amparador; a técnica do traforismo; a técnica da evitação da conclusão precipitada na análise das vicissitudes; a técnica do sobrepairamento analítico das situações; a técnica do morde e assopra; a técnica do arco voltaico craniochacral; a técnica da tenepes ampliadora de assistência interdimensional; a técnica da iscagem interconsciencial lúcida; a técnica da autorrestauração imediata.
          Voluntariologia: o voluntariado na Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI) como laboratório técnico avançado de práticas interassistenciais.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico Acoplamentarium; o laboratório conscienciológico da Dupla Evolutiva.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia.
          Efeitologia: o efeito da recin catalisando a neomundivivência; o efeito halo das recins pessoais no grupocarma; o efeito halo das recins grupais de determinado grupocarma nos demais grupos.
          Neossinapsologia: a formação das neossinapses no aprendizado da abordagem assistencial mentalsomática.
          Ciclologia: o desenvolvimento do ciclo assim-desassim; o fim do ciclo reivindicação–justiça a qualquer preço; o exercício do ciclo empatia–oportunidade assistencial–traforismo.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio apego-desapego.
          Interaciologia: a interação assistido-assistente-amparador; a interação minipeça humana–maximecanismo assistencial multidimensional.
          Crescendologia: o crescendo buscador borboleta–aluno de Conscienciologia–voluntário de Instituição Conscienciocêntrica (IC)–docente de IC–coordenador de IC; o crescendo tacon-tares; o crescendo artigo conscienciológico–verbete conscienciológico–primeiro livro–megagescon pessoal; o crescendo EV–sinalética parapsíquica–iscagem lúcida.
          Trinomiologia: o trinômio interassistencial acolhimento-orientação-encaminhamento; o trinômio pessoal posicionamento-comportamento-exemplificação.
          Antagonismologia: o antagonismo autocrítica / heterocrítica; o antagonismo família nuclear / família consciencial.
          Paradoxologia: o paradoxo convivialidade desafiadora–oportunidade assistencial; o paradoxo autonomia intraconsciencial–interdependência interconsciencial.
          Politicologia: a política da transparência; a meritocracia; a assistenciocracia.
          Legislogia: a extinção gradual da lei de talião trocada pela lei do maior esforço evolutivo; a compreensão vivenciada da lei do retorno na lei da inseparabilidade grupocármica; a lei da hierarquia evolutiva mostrando a condição de assistente frente às consciências menos evoluídas e de assistido com relação às mais evoluídas.
          Filiologia: a neofilia; a interassistenciofilia; a conviviofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a homofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a síndrome do estrangeiro; a síndrome da autovitimização; a síndrome do misticismo religioso.
          Mitologia: a queda do mito da família sagrada.
          Holotecologia: a convivioteca; a grupocarmoteca; a assistencioteca.
          Interdisciplinologia: a Assistenciologia; a Autexperimentologia; a Autodiscernimentologia; a Autopriorologia; a Conscienciometrologia; a Evoluciologia; a Grupocarmologia; a Holomaturologia; a Parapedagogiologia; a Parapercepciologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin minipeça do maximecanismo assistencial.
          Masculinologia: o compassageiro evolutivo; o pré-serenão vulgar; o voluntário; o tenepessista; o epicon lúcido; o conscienciólogo.
          Femininologia: a compassageira evolutiva; a pré-serenona vulgar; a voluntária; a tenepessista; a epicon lúcida; a consciencióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens interassistens.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: viragem assistido-assistente inicial = a da consciência assistente caloura reconhecendo e assumindo a própria responsabilidade assistencial pela primeira vez; viragem assistido-assistente consolidada = a da consciência assistente veterana reconhecendo e assumindo a própria responsabilidade assistencial em todos os contextos grupocármicos e multidimensionais com os quais interage.
          Culturologia: a extinção da cultura oriental do reforço da interprisão através do culto aos ancestrais; a substituição da cultura comum atávica de inúmeros povos, de todas as épocas, de “a família ser tudo” pela cultura da interassistencialidade madura; a cultura da glasnost, do abertismo consciencial; a cultura do Universalismo.
          Etiologia. Segundo a Conscienciometrologia, a viragem assistido-assistente tem origem na crise pessoal, intraconsciencial, podendo ocorrer em função de, pelo menos, 2 motivos, listados na ordem alfabética:
          1. Saturação: até mesmo a postura autovitimizadora tem limite para cada consciência ao ponto dela mesma não suportar mais, indicando o início da crise.
          2. Vicissitude: fruto de revés inesperado, o incômodo gerado impele a necessidade da viragem.
          Ciclo. Segundo a Experimentologia, a viragem assistido-assistente ocorre em, pelo menos, 3 etapas, correlacionadas em ordem crescente:
          1. Crise pessoal: a autossaturação intraconsciencial ou a vicissitude existencial.
          2. Posicionamento: o entendimento mais maduro do próprio papel dentro dos círculos com os quais convive e a opção pela postura assistencial do melhor para todos e, em particular, para si.
          3. Sustentabilidade: no início a reversão de assistido para assistente exige esforço maior com disciplina e persistência até incorporar o novo modo de ser. Nesse estágio, há necessidade de aporte energético maior.
          Preço. De acordo com a Interassistenciologia, há custo de tempo e energia a ser empregado na consolidação da viragem, pois longe de ser voto de pobreza, exige firmeza e coragem.
          Taxologia. Segundo a Holomaturologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 12 condições a serem conquistadas para o assistente consolidar-se no papel de assistente:
          01. Amparabilidade: angariar afinização com os amparadores pelo engajamento sincero na interassistência cosmoética.
          02. Antiimediatismo: assumir, em situações cujo entendimento não está claro, a postura do comedimento como profilaxia de qualquer retrocesso devido à conclusão precipitada enganadora.
          03. Bom humor: encarar os desafios e as reciclagens de modo sério, porém, na medida do possível, sem dramas excessivos.
          04. Desassédio: realizar a desconexão gradual das consciexes reivindicadoras, antes afinizadas, da psicosfera propiciada pela viragem.
          05. Domínio energético: desenvolver a autossustensabilidade energética com predisposição à manutenção de higidez holochacral no cotidiano, mesmo com o crescente trabalho assistencial.
          06. Empatia: buscar aumentar o rapport com o assistido entendendo a real necessidade do mesmo.
          07. Equilíbrio íntimo: potencializar o próprio desempenho, mantendo-se intimamente coeso, mesmo nas situações caóticas e entrópicas.
          08. Heteroperdão: manter a postura de compreensão autolibertária do pré-perdão consciente, sem compactuar com as imaturidades do perdoado.
          09. Recin: entender ser o desenvolvimento da tares a fonte de frequentes reciclagens intraconscienciais para o assistente.
          10. Renovação pensênica: cultivar atitudes hígidas, sem ingenuidades ou apriorismos, sintetizadas pelo trinômio cético-otimista-cosmoético (COC).
          11. Tenepes: inserir-se com profissionalismo no mecanismo multidimensional da assistência.
          12. Traforismo: empregar não somente o melhor das habilidades na função de assistente, mas também, de paraperceber os trafores do assistido, aparentemente ocultos.
          Contraponto. Segundo a Assistenciologia, qualquer consciência tanto pode assistir como ser assistida. Portanto, no âmbito da interdependência, mesmo o assistente veterano necessita ser assistido em algum grau.


                                                     VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a viragem assistido-assistente, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Acerto grupocármico: Grupocarmologia; Homeostático.
           02. Antivitimologia: Holomaturologia; Homeostático.
           03. Assistenciologia grupocármica: Interassistenciologia; Homeostático.
           04. Autossaturação intraconsciencial: Autoconscienciometrologia; Neutro.
           05. Contragolpe evolutivo: Evoluciologia; Homeostático.
           06. Libertação do clã: Grupocarmologia; Neutro.
           07. Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
           08. Inversão interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
           09. Momento da megadecisão: Recexologia; Neutro.
           10. Neomundividência: Cosmocogniciologia; Homeostático.
           11. Opção pelo autodesassédio: Voliciologia; Homeostático.
           12. Postura antiqueixa: Paraetologia; Homeostático.
           13. Pré-perdão assistencial: Interassistenciologia; Homeostático.
           14. Sobrepairamento: Holomaturologia; Homeostático.
           15. Viragem autevolutiva: Autevoluciologia; Homeostático.
   A VIRAGEM ASSISTIDO-ASSISTENTE É A CHAVE PARA
  A LIBERTAÇÃO GRUPOCÁRMICA. SOMENTE ASSUMINDO
  ESTA RESPONSABILIDADE TROCAMOS A DEPENDÊNCIA
   MULTIMILENAR PELA INTERDEPENDÊNCIA LIBERTÁRIA.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já fez a viragem assistido-assistente? A consolidação do ego assistencial é realidade para você há quanto tempo?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe: de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 102 filmes; 1 foto; 40 ilus.; 3 infográficos; 1 microbiografia; 102 sinopses; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 235 a 270 e 403 a 446.
                                                                                                                       F. W.