A Socin Grafocêntrica é a Sociedade Intrafísica cuja organização social e tradição cultural são definidas, registradas, veiculadas e transmitidas através das gerações humanas por meio da linguagem escrita.
Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre a centralidade da linguagem escrita na Sociedade Humana? Que proveito evolutivo vem obtendo com as habilidades de ler e escrever na Socin Grafocêntrica?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 SOCIN GRAFOCÊNTRICA (GRAFOCOMUNICOLOGIA) I. Conformática Definologia. A Socin Grafocêntrica é a Sociedade Intrafísica cuja organização social e tradição cultural são definidas, registradas, veiculadas e transmitidas através das gerações humanas por meio da linguagem escrita. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo sociedade vem do idioma Latim, societas, “associação; reunião; sociedade; comunidade; participação; a sociedade humana”, de socius, “associado; unido; aliado; sócio”. Surgiu no Século XV. O prefixo intra deriva também do idioma Latim, intra, “dentro de; no interior; no intervalo de; durante; no recinto de; próximo ao centro; interiormente”. O termo físico procede do mesmo idioma Latim, physicus, e este do idioma Grego, physikós, “relativo à Natureza ou ao estudo da mesma”. Apareceu no Século XIII. O primeiro elemento de composição grafo procede do idioma Grego, grápho, “escrever; inscrever”. O segundo elemento de composição cêntrica provém do idioma Latim, centrum, “centro; ponta do compasso colocada no centro do círculo que descreve; centro do círculo; nó ou nodosidade na madeira ou mármore”, e este do idioma Grego, kéntron, “aguilhão; ponto da lança; ponto central da circunferência; centro; o que serve para picar”. Surgiu, na Terminologia Científica Internacional, no Século XVIII. Sinonimologia: 1. Sociedade centrada na escrita. 2. Sociedade com expressão gráfica. 3. Civilização de cultura escrita. 4. Sociedade com sistema de escrita. 5. Sociedade intrafísica com registro escrito. Neologia. As 3 expressões compostas Socin Grafocêntrica, Socin Grafocêntrica primária e Socin Ggrafocêntrica desenvolvida são neologismos técnicos da Grafocomunicologia. Antonimologia: 1. Sociedade ágrafa. 2. Sociedade sem escrita. 3. Sociedade sem registro escrito. 4. Sociedade com base na fala. 5. Civilização de cultura oral. 6. Civilização ágrafa. 7. Povos pré-letrados. Estrangeirismologia: a société des gens de lettres; o Abecedarium; o copyright; o paper; o aide-mémoire. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao domínio das habilidades de ler e escrever. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Escrita: palavra visível. Coloquiologia: a escrita é a pintura da voz. Ortopensatologia. Eis duas ortopensatas pertinentes ao tema, citadas na ordem alfabética e classificadas em 2 subtítulos: 1. “Civilização. A Civilização ainda não chegou à pessoa analfabeta”. 2. “Conteúdo. Antigamente escrevíamos em papiros e pergaminhos, depois em papéis e, agora, em telas de monitores, contudo, o que interessa sempre é o conteúdo da escrita”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene da comunicação escrita; os grafopensenes; a grafopensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; o holopensene da holomnemônica; os cognopensenes; a cognopensenidade; os tecnopensenes; a tecnopensenidade; a exposição gráfica da autopensenização. Fatologia: a Socin Grafocêntrica; os sistemas de escrita; os suportes da escrita; os registros gráficos; a escrita manual; a escrita tipográfica; a comunicação escrita; a comunicação gráfica; a comunicação por mensagens de texto; o texto; a obra publicada; os livros impressos e digitais; as placas de sinalização; os documentos escritos; as escrituras de registro de propriedade; 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a a historiografia; o registro e transmissão da fala humana; o poder dos escribas nas civilizações da Antiguidade; a pena sendo poder superior à espada; o domínio da linguagem escrita representando habilidade primordial para ascensão social e profissional; a alfabetização sendo fator de inclusão social; a fixação do saber coletivo da Humanidade nas obras escritas. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a psicometria auxiliando na interpretação das escritas primitivas; o gruporrevezamento multiexistencial possibilitado pela transmissão do conhecimento escrito; a escrita parapsíquica possibilitando a materialização e difusão da Conscienciologia na Socin. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo linguagem falada–linguagem escrita; o sinergismo escrita-cultura; o sinergismo civilização–evolução tecnológica, o sinergismo comunicação escrita–responsabilidade grupal, o sinergismo domínio da linguagem escrita–status social. Principiologia: o princípio da representação gráfica da fala humana. Codigologia: o código da linguagem escrita; o código internacional de sinais; o código linguístico; o código fonético; o código alfabético. Teoriologia: a teoria da linguística; a teoria da linguagem escrita; as teorias da origem da escrita. Tecnologia: as técnicas da comunicação escrita; a técnica de escrever; a grafotecnia; as tecnologias gráficas. Voluntariologia: o voluntariado na escrita, revisão, tradução e edição de textos; o voluntariado na alfabetização de crianças, jovens ou adultos; o voluntariado administrativo e intelectual nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs). Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Conscienciografologia; o Grafopensenarium. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Linguistas; o Colégio Invisível dos Escritores; o Colégio Invisível da Grafopensenologia; o Colégio Invisível dos Comunicólogos. Efeitologia: o efeito do aparecimento da escrita catalisando o desenvolvimento das sociedades humanas; o efeito das palavras escritas; os efeitos das assinaturas pensênicas. Neossinapsologia: as neossinapses provenientes das leituras úteis; as neossinapses derivadas da escrita habitual. Ciclologia: o ciclo de evolução da consciência gráfica. Enumerologia: a pictografia; a iconografia; a ideografia; a fonografia; a logografia; a silabografia; a alfabetografia. Binomiologia: o binômio leitura-escrita; o binômio alfabetização-educação. Interaciologia: a interação linguagem falada–linguagem escrita. Crescendologia: o crescendo protoescrita–escrita completa; o crescendo alfabetização-letramento-erudição. Trinomiologia: o trinômio escrita ideográfica–escrita silábica–escrita alfabética. Polinomiologia: o polinômio pictograma-ideograma-fonograma-logograma. Antagonismologia: o antagonismo Grafocomunicologia / Agrafologia; o antagonismo conhecimento fugaz / conhecimento perene. Paradoxologia: o paradoxo da permanência de povos sem escrita na Terra em plena Era da Sociedade Grafocêntrica Global; o paradoxo de, após mais de 5 milênios de cultura escrita, ainda existirem 750 milhões de jovens e adultos analfabetos em todo o mundo (Ano-base 2018); o paradoxo de a simplificação da escrita por meio do alfabeto permitir maior complexificação e precisão na comunicação gráfica; o paradoxo de grande parte dos cidadãos considerados alfabetizados serem inaptos para lerem com razoável nível de compreensão os textos fundamentais da cultura erudita universal. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 Politicologia: as políticas de alfabetização da população; as políticas linguísticas definindo a forma convencional da língua escrita; as políticas de difusão do livro e incentivo à leitura; a burocracia. Legislogia: as leis escritas; as constituições dos Estados modernos. Filiologia: a grafofilia; a comunicofilia; a bibliofilia; a leiturofilia; a escritofilia; a sociofilia; a gesconofilia. Fobiologia: a grafofobia; a bibliofobia. Maniologia: a grafomania; a mania de ler e de anotar compulsivamente; a mania de comprar livros sem lê-los; a mania obsessiva de ler placas. Holotecologia: a grafoteca; a grafopensenoteca; a culturoteca; a biblioteca; a conscienciografoteca. Interdisciplinologia: a Grafocomunicologia; a Sociologia; a Grafopensenologia; a Bibliologia; a Bibliotecologia; a Comunicologia; a Infocomunicologia; a Leiturologia; a Redaciologia; a Enciclopediologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a pessoa alfabetizada; a pessoa letrada. Masculinologia: o escritor; o leitor; o escriba; o editor; o copista; o tradutor; o revisor; o digitador; o exegeta; o literato; o impressor; o redator; o crítico literário; o missivista; o blogueiro; o internauta. Femininologia: a escritora; a leitora; a escriba; a editora; a copista; a tradutora; a revisora; a digitadora; a exegeta; a literata; a impressora; a redatora; a crítica literária; a missivista; a blogueira; a internauta. Hominologia: o Homo sapiens graphocommunicator; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens professor; o Homo sapiens lexicologus; o Homo sapiens lexicographus; o Homo sapiens philologus. V. Argumentologia Exemplologia: Socin Grafocêntrica primária = as sociedades com protoescrita pictográfica; Socin Grafocêntrica desenvolvida = as sociedades com escrita alfabética. Culturologia: a cultura escrita; a cultura da comunicação escrita; o fonocentrismo cultural; a cultura da leitura; a cultura popular literária; a cultura erudita escrita. Dimensões. A evolução dos sistemas de escrita retrata o desenvolvimento da representação gráfica com maior precisão possível da língua falada pelos seres humanos. Podemos observar a evolução em 5 dimensões do significado e aplicações da escrita nas sociedades intrafísicas, listadas em ordem lógica: 1. Caligrafia: forma de arte em si, manifesta, notadamente, pelo desenho à mão dos caracteres e símbolos dos sistemas de escrita. 2. Comunicação: principal instrumento de comunicação humana depois da linguagem falada. 3. Literatura: instrumento para manifestação cultural e artística. 4. Imprensa: meio de expressão democrática e informação popular. 5. Ciência: suprema ferramenta empregada para o registro, conservação e difusão do conhecimento humano. 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Evolução. Desde o Homo erectus, os hominídios se destacam dos outros animais ao constituírem sociedades estruturadas a partir da linguagem falada. O fator de distinção do Homo sapiens sapiens moderno é a constituição de sociedade global estruturada, sobretudo, na linguagem escrita. Contudo, ainda existem na Terra mais de 10 mil línguas ágrafas. Educação. A linguagem é condição sine qua non para a existência das civilizações. A linguagem escrita é fator de sobrevivência e propagação cultural dos povos civilizados. A comunicação escrita permitiu o surgimento da Ciência, da Literatura, do Direito, do Estado e da educação formal. Textos. Eis, a seguir, 100 modalidades de textos, listadas em ordem alfabética, capazes de apresentar amostra dos escritos onipresentes na Socin Grafocêntrica: 01. Aditamento. 02. Anais. 03. Apontamento. 04. Artigo. 05. Ata. 06. Banner. 07. Bilhete. 08. Blog. 09. Boletim. 10. Boleto. 11. Borderô. 12. Bula. 13. Cadastro. 14. Calendário. 15. Cardápio. 16. Carta. 17. Cartaz. 18. Cartilha. 19. Catálogo. 20. Certidão. 21. Certificado. 22. Chat. 23. Constituição. 24. Contracheque. 25. Contrato. 26. Convite. 27. Correspondência. 28. Declaração. 29. Diário. 30. Dicionário. 31. Diploma. 32. Dissertação. 33. Documento. 34. Dossiê. 35. Edital. 36. E-mail. 37. Ementa. 38. Encarte. 39. Epístola. 40. Escritura. 41. Estatuto. 42. Ficha. 43. Folder. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 44. Folhetim. 45. Folheto. 46. Formulário. 47. Gibi. 48. Guia. 49. Holerite. 50. Informativo. 51. Inquérito. 52. Intimação. 53. Letreiro. 54. Livro. 55. Mapa. 56. Memento. 57. Memorando. 58. Mensagem. 59. Minuta. 60. Notificação. 61. Ofício. 62. Outdoor. 63. Página. 64. Panfleto. 65. Paper. 66. Parecer. 67. Pauta. 68. Peça. 69. Petição. 70. Placa. 71. Post. 72. Pôster. 73. Programa. 74. Prospecto. 75. Prova. 76. Questionário. 77. Rascunho. 78. Receita. 79. Recibo. 80. Regulamento. 81. Relatório. 82. Release. 83. Requerimento. 84. Resenha. 85. Roteiro. 86. Rótulo. 87. Separata. 88. Site. 89. Sumário. 90. Súmula. 91. Tabela. 92. Tabuada. 93. Telegrama. 94. Tese. 95. Testamento. 96. Tira. 6 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 97. Torpedo. 98. Tratado. 99. Verbete. 100. Vocabulário. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Socin Grafocêntrica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Assinatura pensênica: Pensenologia; Neutro. 02. Biblioteca: Mentalsomatologia; Neutro. 03. Carta: Comunicologia; Neutro. 04. Cognografia: Cogniciologia; Neutro. 05. Comunicação escrita: Comunicologia; Neutro. 06. Diários: Grafopensenologia; Neutro. 07. Escrita conscienciológica: Mentalsomatologia; Homeostático. 08. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro. 09. Grafocomunicação científica: Comunicologia; Neutro. 10. Jornal impresso: Leiturologia; Neutro. 11. Leitura: Leiturologia; Neutro. 12. Linguagem: Comunicologia; Neutro. 13. Livro: Mentalsomatologia; Neutro. 14. Página impressa: Autorrevezamentologia; Neutro. 15. Rastro textual: Grafopensenologia; Homeostático. A SOCIN DO SÉCULO XXI É MULTIMIDIÁTICA, CONTUDO, A ESCRITA E A LEITURA AINDA OCUPAM PAPEL CENTRAL NA EXPERIÊNCIA HUMANA, POR SER A MANEIRA MAIS EFICIENTE PARA O REGISTRO DAS AUTORREFLEXÕES. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre a centralidade da linguagem escrita na Sociedade Humana? Que proveito evolutivo vem obtendo com as habilidades de ler e escrever na Socin Grafocêntrica? Bibliografia Específica: 1. Fischer, Steven Roger; História da Escrita (A History of Writting); trad. Marina Pinsky; 1 Vol.; 294 p.; 8 caps.; 176 ilus.; 199 refs.; alf.; 16 x 23 cm; br.; Unesp; São Paulo, SP; 2009; páginas 1 a 32. 2. Horellou-Lafarge, Chantal; & Segré, Monique; Sociologia da Leitura (Sociologie de la Lecture) trad. Mauro Gama; 1 Vol.; 160 p.; 5 partes; 25 caps.; erro E-mail; 5 tabs.; 167 refs.; 14 x 21 cm; br.; Ateliê Editorial; Cotia, SP; 2010; páginas 19 a 25. 3. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 345 e 424. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 7 Webgrafia Específica: 1. ONU Brasil, Organização das Nações Unidas; Redação; UNESCO: 750 Milhões de Jovens e Adultos no Mundo são Analfabetos; Reportagem; Seção: Direitos Humanos; 06.09.18; 1 foto; disponível em: <https://nacoesunidas. org/unesco-750-milhoes-de-jovens-e-adultos-no-mundo-sao-analfabetos/> acesso em: 19.01.2020; 19h30. E. E. B.