A síndrome do bonzinho é o estado nosológico da conscin, homem ou mulher, caracterizado pela compulsão íntima por agradar, pautada na necessidade de autaprovação, na desvalorização da autoimagem e na dificuldade de explicitar o posicionamento pessoal.
Você, leitor ou leitora, já assumiu a tares como conduta predominante na manifestação diária? Costuma, cosmoeticamente, dizer mais sim ou não nas interações do dia a dia?
SÍNDROME DO BONZINHO (PSICOSSOMATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A síndrome do bonzinho é o estado nosológico da conscin, homem ou mulher, caracterizado pela compulsão íntima por agradar, pautada na necessidade de autaprovação, na desvalorização da autoimagem e na dificuldade de explicitar o posicionamento pessoal. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo síndrome procede do idioma Grego, syndrome, “concurso; ação de reunir tumultuosamente”. Surgiu no Século XIX. O vocábulo bom deriva do idioma Latim, bonus, “bom; com as necessárias qualidades; conveniente; apto; útil; rico; opulento; excelente; delicado; hábil; virtuoso; corajoso; valoroso; denodado; formoso”. Apareceu no Século XIII. Sinonimologia: 1. Síndrome do bom-moço. 2. Síndrome da boazinha. 3. Agradabilidade compulsiva. 4. Prestatividade exagerada. 5. Amabilidade inautêntica. 6. Solicitude desmesurada. Neologia. As duas expressões compostas síndrome do bonzinho específica e síndrome do bonzinho generalizada são neologismos técnicos da Psicossomatologia. Antonimologia: 1. Autenticidade consciencial. 2. Consciência autoconfiante. 3. Consciência posicionada. 4. Consciência tarística. 5. Consciência traforista. Estrangeirismologia: o sex appeal não utilizado. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade aplicada à auto e heteroconvivialidade sadia. Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Bonzinho: consciência taconista. Bonzinho sorri amarelo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal pautado pela imperiosidade em agradar e ser aceito; a autopensenidade frágil; os patopensenes; a patopensenidade; a pensenosfera autotrafarística. Fatologia: a necessidade de aprender a dizer não; a dificuldade em negar os pedidos recebidos; o ato de se permitir ser usado pelas outras pessoas; os ganhos secundários; o ato de virar a cara para as próprias necessidades; o erro de assumir os trabalhos sob responsabilidade de outras consciências; o receio de desagradar; o medo de decepcionar; o ato de ser excessivamente compreensivo; a preocupação excessiva com a autoimagem; o ato de agradar com o intuito de ser admirado e reconhecido; o sentimento de inadequação ao agir de modo contrário ao esperado socialmente; o medo constante de estar incomodando; a escolha pela autanulação; o título de especialista em agradar as demais consciências; a inautenticidade consciencial; a baixa autestima; a orientação pessoal calcada nas heterexpectativas; a máscara da bondade; o ato de abrir mão de assumir o próprio ego; a desvalorização do valor pessoal ao consentir valor destoantes de outrem; as perdas financeiras, afetivas, somáticas, energéticas e de tempo em função de focar só nas requisições alheias; a busca pela aprovação; as repreensões excessivas na fase da infância; o ato de engolir em seco a vontade pessoal; a impossibilidade de agradar a todos; as frustrações; a atitude de jogar o livre arbítrio no lixo; o perfeccionismo; o ato anticosmoético de agradar a todos à volta, às custas da própria felicidade; as doenças holossomáticas consequentes do estado emocional reprimido e carente; a autassistência comprometida; a ausência de testosterona nas atitudes para não ficar mal na fita; o receio em expressar os desejos pessoais; o ato anticosmoético de sempre se colocar como último da fila, independente do contexto; o ato, quando anticosmoético, de tirar o time de campo. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sedução holochacral anticosmoética; os gastos desnecessários de energia; os bloqueios energéticos. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico pusilanimidade–perdas evolutivas; o sinergismo patológico amabilidade anticosmoética–antitares. Principiologia: o princípio patológico de querer agradar a todos. Codigologia: a ausência de definição do código pessoal de Cosmoética (CPC) para lidar com inteligência evolutiva (IE) nas interrelações diárias. Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas relacionada às omissões deficitárias. Tecnologia: a ausência da técnica do autenfrentamento do malestar. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico estimulando a firmação de posicionamentos conscienciais e a liderança interassistencial. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional. Efeitologia: o efeito da falta de posicionamento promover o nivelamento por baixo tanto pessoal quanto grupal; os efeitos positivos da realização da tares. Neossinapsologia: as neossinapses suscitadas a partir da escolha em expor com equilíbrio as vontades pessoais. Ciclologia: o ciclo patológico ausência de autopesquisas–ausência de reciclagens; o ciclo patológico engolir sapos–acesso de irritabilidade; o ciclo patológico omissão deficitária–sorriso amarelo–frustração–autassédio. Enumerologia: a bondade sendo e significando forma de obter admiração e reconhecimento; a bondade sendo e significando traço religioso; a bondade sendo e significando tentativa de controlar eventos ruins; a bondade sendo e significando frustração pessoal consciente ou inconsciente; a bondade sendo e significando medo de auto e heterenfrentamento; a bondade sendo e significando omissão deficitária; a bondade sendo e significando antiexemplarismo. A proteção; a aquisição de créditos pelos erros futuros; o controle das demais consciências; o caminho para escapar das emoções negativas; a manipulação; a imaturidade evolutiva; a armadura emocional. Binomiologia: o binômio autoinsatisfação-heterossatisfação; o binômio admiração-discordância. Crescendologia: o crescendo inautenticidade consciencial–interprisão grupocármica. Antagonismologia: o antagonismo naturalidade / artificialidade; o antagonismo espontaneidade / obrigação; o antagonismo tacon / tares; o antagonismo assertividade / inadequação; o antagonismo sim / não; o antagonismo autoconfiança / autodesvalorização; o antagonismo franqueza / inautenticidade. Paradoxologia: o paradoxo de as fobias poderem ser vencidas pela exposição ao próprio medo; o paradoxo de agradar sempre às demais consciências significar auto e heterassédio; o paradoxo de o ato de dizer excessivamente a palavra “sim” poder prejudicar a evolução pessoal e grupal. Politicologia: a política de não entrar em conflitos nunca; a política de não expor a real intencionalidade; a política de não mostrar a face; a bobocracia. Legislogia: a lei do silêncio autoimposta diante dos incômodos da convivialidade; a lei da automordaça comprometendo inúmeras proéxis. Fobiologia: a fobia em assumir quem realmente se é; a emociofobia; a cosmoeticofobia; a criticofobia; a evoluciofobia; a voliciofobia; a recinofobia; a assistenciofobia; a autossuperação da fobia perante os posicionamentos e decisões pessoais. Sindromologia: a síndrome do bonzinho; a síndrome da mediocrização; a síndrome da subestimação. Maniologia: a mania de agradar; a mania de querer ser perfeito. Mitologia: o mito de ser mais assistencial não gerar crises existenciais nos colegas evolutivos; o mito de ser possível agradar a todos; o mito da aprovação universal; o mito de ser possível todas as pessoas gostarem de você. Holotecologia: a interassistencioteca; a experimentoteca; a energossomatoteca; a maturoteca; a criticoteca; a cosmoeticoteca; a convivioteca; a traforoteca; a epicentroteca. Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Discordanciologia; a Confrontologia; a Terapeuticologia; a Interaciologia; a Autodiscernimentologia; a Autocriteriologia; a Argumentologia; a Refutaciologia; a Controversiologia; a Contrapontologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin pusilânime; a conscin mediocrizada; a isca humana inconsciente; a personalidade fraca; a conscin murista; a conscin antiassistencial; a isca humana lúcida; a consciência questionadora; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin intermissivista. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o bom moço; o medroso; o evoluciente; o consciencioterapeuta; o autopesquisador; o conscienciômetra. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a boa moça; a medrosa; a evoluciente; a consciencioterapeuta; a autopesquisadora; a conscienciômetra. Hominologia: o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens autoomissus; o Homo sapiens proexophobicus; o Homo sapiens epicentricus; o Homo sapiens paradiplomata; o Homo sapiens tenepessista; o Homo sapiens holomaturologus. V. Argumentologia Exemplologia: síndrome do bonzinho específica = a condição patológica de a conscin manifestar o traço anticosmoético de satisfazer os outros, se autodepreciando em área peculiar da vida; síndrome do bonzinho generalizada = a condição patológica de a conscin manifestar o traço anticosmoético de sempre satisfazer os outros, se autodepreciando em variadas áreas da vida. Culturologia: a cultura inútil de fazer as vontades alheias; a cultura de “passar a mão na cabeça”. Origem. Quanto à Etiologia, a síndrome do bonzinho pode ter origem em vidas pretéritas e / ou ser consequência de reforços durante a fase da infância na vida atual. Eis, em ordem alfabética, 2 tipos de manifestações sindrômicas, muitas vezes estimuladas pela Mesologia: 1. Evitação. Caracterizado pela atuação da criança em ser boazinha com o intuito de evitar o surgimento de autodesconfortos, conflitos ou punições. 2. Recompensa. Caracterizado pela busca da criança em ser recompensada a partir de elogios e agradecimentos pelo bom desempenho ou comportamento de acordo com o esperado. Autopesquisologia. De acordo com a Autodiscernimentologia, a síndrome do bonzinho tolhe a autenticidade pessoal, podendo gerar repercussões nosológicas em todas as relações da consciência portadora. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a síndrome do bonzinho, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Agente de sustentação pensênica: Pensenologia; Neutro. 02. Autenticidade consciencial: Comunicologia; Neutro. 03. Autoposicionamento de ponta: Autopriorologia; Homeostático. 04. Binômio admiração-discordância: Conviviologia; Neutro. 05. Conduta cosmoética: Conviviologia; Homeostático. 06. Contrapontologia: Verponologia; Neutro. 07. Contrariedade: Contrariologia; Homeostático. 08. Controvérsia útil: Controversiologia; Neutro. 09. Decidofobia: Parapatologia; Nosográfico. 10. Fácies histriônica: Comunicologia; Neutro. 11. Impossibilidade de omnicomprazimento: Conviviologia; Neutro. 12. Máscara social: Parapatologia; Neutro. 13. Paracompreensibilidade interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático. 14. Síndrome da mediocrização: Parapatologia; Nosográfico. 15. Síndrome da subestimação: Parapatologia; Nosográfico. A AUTOSSUPERAÇÃO DA SÍNDROME DO BONZINHO REQUER A MELHORIA DA AUTESTIMA ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO, APROPRIAÇÃO E USO DOS TRAFORES PESSOAIS APLICADOS AO AUTOPOSICIONAMENTO TARÍSTICO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já assumiu a tares como conduta predominante na manifestação diária? Costuma, cosmoeticamente, dizer mais sim ou não nas interações do dia a dia? Bibliografia Específica: 1. Braiker, Harriet B.; A Síndrome da Boazinha (The Disease to Please); pref. Kay Redfield Jamison; trad. Marcelo Schild; 374 p.; 2 seções; 15 caps.; 21 casos; 84 enus.; 1 ilus.; 7 questionários; 23 x 15,5 cm; enc.; 3ª Ed.; Best Seller; Rio de Janeiro, RJ; 2012; páginas 20 a 135 e 245 a 374. 2. Bryson, Kelly; Não Seja Bonzinho Seja Real: Como Equilibrar a Paixão por Si com a Compaixão pelos Outros (Don’t be Nice, be Real – Balancing Passian for self with Compassion for Others); Pref. Marshall R. Rosenberg; trad. Soraya Freitas; : revs. Arlete Genari, Bianca Rocha & Wilson Imoto; 303 p.; 17 caps.; 25 enus.; 23 x 15,5 cm; Madras; São Paulo, SP; 2009; páginas 23 a 102, 130 a 265. L. R.