Silêncio Omissivo

O silêncio omissivo é o ato pessoal obtuso de calar-se, não pronunciar palavra, recolher-se intimamente, no momento evolutivo no qual a conscin deveria manifestar-se e, com tal atitude, perde a oportunidade de assistir, esclarecer e contribuir para a melhoria da vida das pessoas.

Você, leitor ou leitora, mantém na consciência algum silêncio omissivo, pessoal, inesquecível? Você criou nova oportunidade de retificação do erro cometido?

      SILÊNCIO OMISSIVO
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O silêncio omissivo é o ato pessoal obtuso de calar-se, não pronunciar palavra, recolher-se intimamente, no momento evolutivo no qual a conscin deveria manifestar-se e, com tal atitude, perde a oportunidade de assistir, esclarecer e contribuir para a melhoria da vida das pessoas.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo silêncio vem do idioma Latim, silentium, “silêncio”, de silere, “calar-se; guardar silêncio; não dizer palavra”. Surgiu no Século XIV. O termo omisso provém do mesmo idioma Latim, omissus, “omitido; deixado de lado; posto à parte”; e este de omittere, “escapar; deixar ir; omitir; passar em silêncio; pôr de parte; abandonar; desprezar; não fazer caso de; pôr em liberdade; renunciar a alguma coisa”. Apareceu em 1858. A palavra omissivo surgiu no Século XX.
          Sinonimologia: 1. Silêncio anticosmoético. 2. Silêncio antitarístico. 3. Omissão deficitária.
          Neologia. As 3 expressões compostas silêncio omissivo, silêncio omissivo pessoal e silêncio omissivo grupal são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Silêncio cosmoetificador. 2. Silêncio serenológico. 3. Silêncio tarístico. 4. Silêncio exemplificativo. 5. Omissuper (omissão superavitária). 6. Autoposicionamento franco. 7. Denúncia cosmoética.
          Estrangeirismologia: o ad libitum; a ausência da glasnost interconsciencial; o Tertuliarium; o Argumentarium.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência das prioridades evolutivas.
          Megapensenologia. Eis 4 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Silêncio: sabedoria, ignorância. Silêncios podem mentir. Há silêncios vergonhosos. Há silêncios megacomprometedores.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da omissuper; os estultopensenes; a estultopensenidade; os escleropensenes; a escleropensenidade; os lapsopensenes; a lapsopensenidade; os narcopensenes; a narcopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; a autopensenidade quando sonegada aos demais.
          Fatologia: o silêncio omissivo; o silêncio omissivo da conscin displicente; o pacto de silêncio ou o silêncio omissivo em grupo; o erro tácito do silêncio criminoso intencional; o silêncio dos intelectuais; o silêncio acumpliciador; a abstenção irrefletida; a recusa em falar; a inércia perante a realidade criticável; o refúgio covarde no silêncio.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo silêncio-autorreflexão-inspiração.
          Principiologia: o princípio constitucional do direito ao silêncio; o princípio evolutivo do autodiscernimento cosmoético.
          Codigologia: a falta do código pessoal de Cosmoética (CPC); a ausência do código grupal de Cosmoética (CGC); os pactos de silêncio presentes nos códigos grupais mafiosos.
          Teoriologia: o silêncio omissivo, endividante, previsto na teoria das interprisões grupocármicas; a ausência da teoria e da vivência do primado do autodiscernimento contínuo.
          Tecnologia: a técnica da interprisão grupocármica; a ausência da técnica da autodecisão; a técnica de saber falar no momento, lugar, perante a testemunha, com a palavra e modo de inflexão certos; a técnica da omissuper.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia.
          Efeitologia: os efeitos regressivos da Anticosmoeticologia; os efeitos antitares do silêncio omissivo.
          Neossinapsologia: a construção de neossinapses por meio da autorreflexão.
          Ciclologia: o ciclo vontade-intenção-definição-decisão-determinação; o ciclo erro-retratação.
          Enumerologia: a ideia censurada; a palavra eclipsada; o comentário silenciado; o argumento abafado; o posicionamento ocultado; a comunicação interrompida; a autexpressão amordaçada. O ato de amarrar a cara; o ar de poucos amigos; o fato de fazer tromba; a cara de enterro; a cara de réu; o fato de mudar de rosto; o sorriso amarelo.
          Binomiologia: o binômio situação impactante–silêncio impactante; o binômio concentração mental–compostura pessoal; o binômio anticosmoético equívoco-silêncio; o binômio egão-orgulho.
          Interaciologia: a interação voz silenciada–silêncio barulhento; a interação omissão deficitária–mentira.
          Crescendologia: o crescendo capacidade de autorreflexão–formação da consciência ética; o crescendo silêncio reflexivo pessoal–silêncio reflexivo alheio.
          Trinomiologia: o trinômio exegético ideia-situação-problema; o trinômio omissão oral–omissão gráfica–omissão de ação; o trinômio arrependimento-culpa-endividamento.
          Polinomiologia: o polinômio intelectivo sensatez-prudência-discrição-sabedoria.
          Antagonismologia: o antagonismo ouvir / falar; o antagonismo autorreflexão imediata / autorreflexão tardia; o antagonismo silêncio do Serenão / silêncio omissivo; o antagonismo silêncio cosmoetificador / silêncio omissivo; o antagonismo preço do silêncio / preço do autoposicionamento franco; o antagonismo ficar na moita / abrir o bico.
          Paradoxologia: o paradoxo dos ecos estridentes do silêncio; o paradoxo do silêncio, em certas circunstâncias, falar mais alto se comparado às palavras; o paradoxo da frieza emocional no silêncio omissivo ser embasada em emoções subcerebrais.
          Politicologia: a democracia pura; a autodiscernimentocracia; a lucidocracia; a assistenciocracia; a política da não-interferência.
          Legislogia: a lei do silêncio quanto ao depoente no tribunal; a lei do silêncio mau aplicada; as leis jurídicas abarcando os crimes omissivos.
          Filiologia: a ausência da criticofilia; da raciocinofilia; da gnosiofilia; da intelectofilia; da bibliofilia; da cosmoeticofilia; da assistenciofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia.
          Mitologia: o mito do silêncio no pacto da mediocridade para manutenção da impunidade.
          Holotecologia: a cosmoeticoteca; a assistencioteca; a consciencioteca; a comunicoteca; a convivioteca; a experimentoteca; a pensenoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Intrafisicologia; a Conviviologia; a Paraetologia; a Debatologia; a Refutaciologia; a Comunicologia; a Cosmoeticologia; a Holomaturologia; a Evoluciologia; a Autopriorologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar.
          Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autopathicus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens interlocutor; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens abulicus; o Homo sapiens arrationalis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: silêncio omissivo pessoal = o ato individual obtuso de calar-se, não pronunciar palavra, recolher-se intimamente, no momento evolutivo no qual a conscin deveria manifestar-se para assistir, esclarecer e melhorar a vida das pessoas; silêncio omissivo grupal = o ato da equipe obtusa de calar-se, não pronunciar palavra, recolher-se intimamente, no momento evolutivo no qual deveria manifestar-se para assistir, esclarecer e melhorar a vida das pessoas do próprio grupo evolutivo.
          Culturologia: a cultura da Conviviologia; a cultura da alienação.
          Taxologia. Sob a ótica da Parapatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 características do silêncio omissivo conforme as áreas de manifestações das consciências:
          01. Ardil. O silêncio do réu ou ré perante o crime cometido e imputado a inocente.
          02. Conluio. O silêncio do grupo de amigos perante a infidelidade conjugal do companheiro.
          03. Corporativismo. O silêncio do Conselho Profissional perante o erro de componente famoso.
          04. Covardia. O silêncio do profissional de saúde perante os maus tratos sofridos pela pessoa atendida indefesa.
          05. Demagogia. O silêncio do comunicador ou comunicadora perante o esclarecimento eficaz e antipático.
          06. Desinteresse. O silêncio do médico ou médica perante os efeitos colaterais do remédio prescrito.
          07. Dolo. O silêncio do Vaticano perante a pedofilia dos clérigos.
          08. Imprudência. O silêncio do líder perante os riscos de determinada empreitada.
          09. Insegurança. O silêncio do professor ou professora perante o pulo do gato na formação profissional do aluno ou aluna.
          10. Negligência. O silêncio da família perante o crime de pedofilia presenciado no lar.
          11. Orgulho. O silêncio da pessoa orgulhosa perante os malentendidos criados pelo erro cometido.
          12. Retaliação. O silêncio da personalidade vingativa perante a informação crucial ao desafeto.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o silêncio omissivo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
         01.  Altofalante: Comunicologia; Neutro.
         02.  Ansiedade omissiva: Parapatologia; Nosográfico.
         03.  Apriorismose grupal: Apriorismologia; Nosográfico.
         04.  Coloquialismo: Conviviologia; Neutro.
         05.  Contestação intelectual: Holomaturologia; Neutro.
         06.  Debate: Debatologia; Neutro.
         07.  Equívoco: Parapatologia; Nosográfico.
         08.  Exemplo silencioso: Exemplologia; Homeostático.
         09.  Interlocução: Coloquiologia; Neutro.
         10. Megaomissão: Autodiscernimentologia; Nosográfico.
         11. Melex anunciada: Autorrealismologia; Nosográfico.
         12.  Omissuper: Holomaturologia; Homeostático.
         13.  Partilha do saber: Seriexologia; Homeostático.
         14.  Silêncio cosmoetificador: Cosmoeticologia; Homeostático.
         15.  Testemunho: Conviviologia; Neutro.
  EM QUALQUER LINHA DE ATIVIDADE HUMANA, O POSICIONAMENTO PATOLÓGICO DO SILÊNCIO OMISSIVO
   SE INCLUI ENTRE OS MAIORES ERROS DA INATIVIDADE REGRESSIVA DA CONSCIN QUANDO NEGLIGENTE.
         Questionologia. Você, leitor ou leitora, mantém na consciência algum silêncio omissivo, pessoal, inesquecível? Você criou nova oportunidade de retificação do erro cometido?