Radiotismo Musical

O radiotismo musical é o estado patológico de adicção e fixação por música, característico da consciência, intra ou extrafísica alienada, agindo por base psicossomática, ainda não apresentando o autodiscernimento quanto à evolução pessoal.

Você, leitor ou leitora, estabelece controle sobre a qualidade das músicas as quais escuta no cotidiano? Qual nível de influência a música exerce sobre você?

      RADIOTISMO MUSICAL
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O radiotismo musical é o estado patológico de adicção e fixação por música, característico da consciência, intra ou extrafísica alienada, agindo por base psicossomática, ainda não apresentando o autodiscernimento quanto à evolução pessoal.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo rádio é abreviação da palavra radiofonia, constituída dos termos do idioma Latim, radius, “raio (de roda, círculo ou luz); rádio (algum dos ossos do antebraço)”, e do idioma Grego, phonés, “som; voz”. Surgiu no Século XX. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico; político ou religioso; ato, prática ou resultado; peculiaridade; ação; conduta; hábito ou qualidade característica; quadro mórbido; condição patológica”, e é formador de nome de ação de certos verbos. A palavra música deriva também do idioma Grego, mousikós, “que diz respeito às Musas”, e por extensão, “à Poesia ou às Artes, especialmente à música; quem cultiva a música; instrução ou habilidade em música”. Apareceu no Século XIV. O termo musical surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Musiotismo. 2. Idiotismo radiofônico. 3. Vício por música. 4. Musicomania. 5. Musicolatria. 6. Alienação sonora. 7. Autodispersão pela música.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 81 cognatos derivados do vocábulo rádio: maxirradiotismo; megarradiotismo; minirradiotismo; radiautografia; radioacústica; radioamador; radioamadora; radioamadorismo; radioamadorista; radioamadorística; radioamadorístico; radioantena; radioator; radioatriz; radiobaliza; radiocêntrico; radiocintilação; radiocomunicação; radiocomunicador; radiocomunicadora; radiocondução; radiocontrolador; radiocontroladora; radiocultura; radiodifundir; radiodifusão; radiodifusor; radiodifusora; radioemissão; radioemissor; radioemissora; radioescuta; radioespectro; radioespectrógrafo; radioespectrograma; radiofilia; radiófilo; radiofobia; radiófobo; radiofone; radiofonia; radiofônica; radiofônico; radiofonização; radiofonizada; radiofonizado; radiofonizador; radiofonizadora; radiofonizar; radiofrequência; radiofusão; radiografia; radiograma; radiogravador; radiogravadora; radiojornal; radiojornalismo; radiojornalista; radiola; radiolocalização; radiomensagem; radionovela; radiotáxi; radioteatral; radioteatro; radiotelefonia; radiotelefônico; radiotelefonista; radiotelegrafia; radiotelegráfico; radiotelegrafista; radiotelegrama; radiotelevisada; radiotelevisão; radiotelevisar; radiotismo; radiotransmissão; radiotransmissor; radiotransmissora; radiotransmitir; radiovitrola.
          Neologia. O vocábulo radiotismo musical e as 3 expressões minirradiotismo musical; maxirradiotismo musical e megarradiotismo musical são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Inteligência musical. 2. Uso racional da música. 3. Musicofobia. 4. Antiadicção musical.
          Estrangeirismologia: a condição baratrosférica das raves; os jingles publicitários.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à utilização racional da música.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do radiotismo; os patopensenes; a patopensenidade; os melopensenes; a melopensenidade; os xenopensenes assediadores decorrentes do emocionalismo exacerbado; o arrependimento no sen dos autopensenes.
          Fatologia: o radiotismo musical; as músicas nosográficas; o crescimento constante da radiodifusão e das telecomunicações como estímulo ao radiotismo; a degradação da qualidade artística em função da indústria cultural, atendendo a demanda da Socin ainda patológica; as reações neurológicas do organismo produzindo earworms, ou a fixação de trechos musicais repetitivos na cabeça, decorrentes da exposição prolongada e inadequada à música; a necessidade fisiológica dos momentos de silêncio; o uso exagerado dos headphones em detrimento da conservação saudável do órgão auditivo; a desatenção à quantidade massiva de informações no cotidiano; as mensagens subliminares; as patologias somáticas desenvolvidas a partir do radiotismo; as patologias psicossomáticas afetando negativamente o mentalsoma; o radiotismo promovendo outros tipos de vícios como o alcoolismo e a toxicomania em geral; a condição alienante do artista ansioso pelos aplausos, carente de atenção; a condição de automimese existencial dispensável, repetindo posturas alienantes de vidas anteriores com relação à música; a impossibilidade de realizar trabalho intelectual profundo ouvindo música; a abordagem da música na condição de objeto de estudo e não unicamente de apreciação artística; a música amenizando o psicossoma e favorecendo a abordagem mentalsomática, preparando a consciência para a tares; as músicas mentaissomáticas estimulando o aumento da atividade cerebral e a concentração.
          Parafatologia: o uso do estado vibracional (EV), realizando a desassimilação simpática a fim de evitar o assédio pela música; a música extrafísica; as músicas baratrosféricas; o padrão energético íntimo refletindo na afinidade musical da consciência; as influências patológicas assediadoras utilizando a música para dominar a consciência através do psicossoma.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo lavagem paracerebral–lavagem cerebral; a falta do sinergismo razão-lógica-mentalsoma.
          Principiologia: o princípio da música ser linguagem universal primária; o princípio espúrio do autocomodismo; a ausência do princípio do megafoco mentalsomático; o princípio do prazer; o princípio da afinidade energética; o princípio da assedialidade interconsciencial.
          Codigologia: o código matemático da notação musical carregando os pensenes implícitos da melodia.
          Tecnologia: a técnica da audição musical pelo mentalsoma; a técnica da desassimilação simpática; a técnica do estado vibracional (EV) profilático; a técnica da inversão existencial.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da sinalética energética e parapsíquica; o laboratório conscienciológico das retrocognições.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia.
          Efeitologia: os efeitos neurológicos da exposição constante à música; os efeitos patológicos do radiotismo na aplicação da técnica da invéxis; os efeitos desassediadores do EV; os efeitos mentaissomáticos da instalação do EV.
          Neossinapsologia: a condição alienante do radiotismo atravancando a dinâmica geradora de neossinapses; a criação de neossinapses com o desenvolvimento da inteligência musical.
          Enumerologia: a Internet; o MP3 player; o ipod; os headphones; o microfone; o alto-falante; o instrumento musical.
          Binomiologia: a falta da teática do binômio autolucidez-autodiscernimento; o binômio impulso-cerebelo; o binômio energosfera pessoal–ressaca energética; o binômio atividade energética–passividade energética; o binômio pensenização-imantação; o binômio concentração cognitiva–dispersão auditiva; o binômio ideia-intenção nos melopensenes.
          Interaciologia: a interação músico–instrumento musical; a interação Arte-Socin; a interação droga-adicto.
          Crescendologia: o crescendo audição musical pelo psicossoma–audição musical pelo mentalsoma; o crescendo ouvir-escutar.
          Trinomiologia: o trinômio compositor-músico-ouvinte; o trinômio parapsiquismo-intelectualidade-comunicabilidade; o trinômio cultura-comunicação-discernimento; o trinômio lavagem subcerebral–lavagem cerebral–lavagem paracerebral; o trinômio volição-intenção-autorganização; o trinômio autocontrole-autodisciplina-autodomínio; o trinômio intelectualidade-parapsiquismo-comunicabilidade.
          Polinomiologia: o polinômio alienante teleidiotismo-infoidiotismo-videotismo-radiotismo-bibliotismo.
          Antagonismologia: o antagonismo música / ruído; o antagonismo cultura / “curtura”; o antagonismo música erudita / música popular; o antagonismo assim / desassim; o antagonismo dependência energética / independência energética; o antagonismo inspiração benigna / inspiração baratrosférica; o antagonismo ECs ativas / ECs passivas; o antagonismo alienação / imperturbabilidade; o antagonismo focagem autopensênica / devaneio; o antagonismo microfone / coleira; o antagonismo arte / ciência.
          Paradoxologia: o paradoxo da arte estimular a intelectualidade sendo manifestação do psicossoma.
          Politicologia: a política restritiva da indústria musical; a política do uso anticosmoético da música manipulando a massa eleitoral; os estímulos políticos promovendo a falta de cultura ao invés da erudição.
          Filiologia: a musicofilia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome de Stendhal.
          Maniologia: a musicomania.
          Mitologia: o mito de toda arte ser prejudicial ao mentalsoma.
          Holotecologia: a artisticoteca; a comunicoteca; a conscienciometroteca; a discoteca; a fonoteca; a glossomeloteca; a invexoteca; a midiateca; a musicoteca; a patopensenoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Autodiscernimentologia; a Psicossomatologia; a Consciencioterapia; a Musicologia; a Homeostaticologia; a Neuroconscienciologia; a Paraprofilaxiologia; a Paraterapeuticologia; a Parapercepciologia; a Intrafisicologia; a Comunicologia; a Invexologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a consciência baratrosférica; a conscin alienada; a conscin robotizada; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o radiota; o musicista; o compositor; o pré-serenão vulgar; o eunuco intelectual; o disperso; o jovem frequentador de baladas.
          Femininologia: a radiota; a musicista; a compositora; a pré-serenona vulgar; a dispersa; a jovem frequentadora de baladas.
          Hominologia: o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens illucidus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens deficiens; o Homo sapiens acriticus; o Homo stultus; o Homo obtusus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minirradiotismo musical = a conscin aficcionada pelo artista ou banda musical; maxirradiotismo musical = a conscin viciada em música condicionando o soma a receber estímulos sonoros ininterruptos; megarradiotismo musical = a consciência na condição de automimese existencial dispensável presa no holopensene artístico.
         Culturologia: a cultura do uso dos fones de ouvido; a cultura da inclusão digital; a cultura da drogadição; a cultura da irreflexão; o predomínio da cultura da Intrafisicologia; os idiotismos culturais promovidos pela indústria da música; a cultura da massa; a pseudocultura.
         Terapeuticologia: a musicoterapia.
         Afinidade. Eis, 3 fatores básicos, citados em ordem alfabética, definidores do gosto ou da seletividade musical da consciência:
         1. Cérebro. É mais fácil para o cérebro armazenar a música popular, com mesma progressão de acordes, batida repetitiva e melodia simples ao invés da música erudita, com variedade de tons, ritmos e melodia complexa. Pessoas sem prática na técnica da audição musical tendem a não desenvolver esse tipo de memória, simpatizando-se com músicas de qualidade inferior.
         2. Energia. A propriedade de a consciência afinizar-se com pensenes semelhantes ao próprio padrão energético influencia a afinidade musical pessoal.
         3. Erudição. O nível de abertismo consciencial e a influência mesológica moldam o acervo cultural da pessoa.
         Taxologia. Eis, 24 exemplos, na ordem alfabética, de danos causados à saúde humana consequentes à exposição à música e aos sons de alta intensidade (acima de 90 dB), de duração prolongada:
         01. Alucinação: alucinações musicais.
         02. Amnésia: perda parcial da memória.
         03. Ansiedade: compulsão patológica pela música, característica do adicto.
         04. Audição: perda temporária da capacidade auditiva.
         05. Automimese: condição antiproexológica da automimese existencial dispensável.
         06. Concentração: dificuldade de concentração.
         07. Desorganização: desordem mental.
         08. Dispersividade: dispersão intelectual.
         09. Earworms: produção de earworms pelo cérebro.
         10. Espasmos: cãibras.
         11. Estômago: gastrite; úlcera gástrica.
         12. Estresse: estresse psicológico.
         13. Hedonismo: procura incessante pelo prazer advindo dos estímulos sonoros.
         14. Imediatismo: ações precipitadas pelo psicossoma.
         15. Infantilismo: alienação refletindo nas ações infantis e imaturas da conscin.
         16. Insônia: perturbação do sono.
         17. Intelectualidade: diminuição da produtividade intelectual.
         18. Irresponsabilidade: alienação refletindo nas ações irresponsáveis da conscin.
         19. Pressão: redução do diâmetro dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial.
         20. Suor: aumento da sudorese.
         21. Surdez: perda total da capacidade auditiva.
         22. Vertigem: tonturas.
         23. Visão: diminuição do campo visual; diminuição da agudez visual; alteração na percepção das cores.
         24. Zumbido: tinnitus decorrente de lesão na cóclea.
         Terapeuticologia: o investimento na qualidade musical pessoal; a Consciencioterapia; o tratamento psiquiátrico; a parcimônia na utilização dos apetrechos tecnológicos e eletrônicos; a postura mentalsomática constante; a terapia do silêncio.


                                                     VI. Acabativa

              Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o radiotismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
              01. Antissomática: Somatologia; Nosográfico.
              02. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
              03. Autodispersividade: Autexperimentologia; Nosográfico.
              04. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico.
              05. Conscienciês: Paracomunicologia; Homeostático.
              06. Conscin subcognitiva: Subcogniciologia; Nosográfico.
              07. Fascínio pelo grotesco: Parapatologia; Nosográfico.
              08. Higiene mnemônica: Mnemotecnologia; Homeostático.
              09. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
              10. Inversor intelectual: Invexometrologia; Homeostático.
              11. Maniologia: Parapatologia; Nosográfico.
              12. Paraaculturação: Parassociologia; Homeostático.
              13. Saúde mental: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
              14. Segunda vocação: Autoconscienciometrologia; Neutro.
              15. Síndrome da abstinência da Baratrosfera: Parapatologia; Nosográfico.
 O ESTUDO DO RADIOTISMO AUXILIA A CONSCIN LÚCIDA A MANTER POSTURAS SADIAS EM RELAÇÃO AO HOLOSSOMA E À MÚSICA, VISTO O AUMENTO MASSIVO DE INFORMAÇÕES ÀS QUAIS É EXPOSTA CONTINUAMENTE.
              Questionologia. Você, leitor ou leitora, estabelece controle sobre a qualidade das músicas as quais escuta no cotidiano? Qual nível de influência a música exerce sobre você?
              Bibliografia Específica:
              1. Sacks, Oliver; Alucinações Musicais: Relatos Sobre a Música e o Cérebro; 360 p.; 29 caps.; 2 índices; 251 refs.; alf.; 14 x 21 cm; enc.; sob.; 2ª imp.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2007; páginas 51 a 58.
                                                                                                                A. A. G.