A progressão continuada é o regime de regularização do fluxo escolar em ciclos plurianuais, inserido no sistema político educacional, com o propósito de estruturar medidas de reforço e recuperação da aprendizagem dos alunos, de maneira contínua, paralela e intensiva, visando eliminar a reprovação ao final da série ou ano letivo, diminuir a evasão escolar, evitar a desmotivação pelo estudo devido a constantes repetências e democratizar o ensino com acesso e permanência do discente na escola.
Você, leitor ou leitora, reconhece o papel fundamental do educador, mesmo com aprovação automática do aluno ao longo da escolarização? Trabalha para garantir melhor qualidade da educação enquanto meio catalisador da evolução consciencial?
PROGRESSÃO CONTINUADA (REEDUCACIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A progressão continuada é o regime de regularização do fluxo escolar em ciclos plurianuais, inserido no sistema político educacional, com o propósito de estruturar medidas de reforço e recuperação da aprendizagem dos alunos, de maneira contínua, paralela e intensiva, visando eliminar a reprovação ao final da série ou ano letivo, diminuir a evasão escolar, evitar a desmotivação pelo estudo devido a constantes repetências e democratizar o ensino com acesso e permanência do discente na escola. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo progressão vem do idioma Latim, progressio, “progresso; adiantamento; desenvolvimento; aperfeiçoamento; gradação; progressão”, e este de progressum, supino de progredire, “ir para diante; avançar; andar; adiantar-se; progredir; fazer progressos”. Surgiu no Século XVIII. A palavra continuada provém do mesmo idioma Latim, continuatus, “contínuo; seguido; sucessivo; que não tem descontinuidade”, de continuare, “prosseguir; prolongar; permanecer”. Apareceu no Século XIII. Sinonimologia: 1. Educação escolar continuada. 2. Avanço escolar progressivo; sistema de avanço progressivo. 3. Regime de progressão ciclado; sistema de ciclos de aprendizagem. Neologia. As duas expressões compostas progressão continuada ineficiente e progressão continuada eficiente são neologismos técnicos da Reeducaciologia. Antonimologia: 1. Educação seriada; regime seriado. 2. Retenção escolar. 3. Pedagogia da exclusão. Estrangeirismologia: a social promotion; os parâmetros educacionais de comparação de performances; os aftereffects das falhas na educação pessoal; a open mind prejudicada. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às autodisposições físicas e intelectuais. Citaciologia. Eis citação de Henry Peter Brougham (1778–1868) capaz de explicitar o alcance do tema: – A educação torna um povo fácil de guiar, mas difícil de dirigir, fácil de governar, mas impossível de escravizar. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da Educaciologia; os subpensenes; a subpensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os hedonopensenes; a hedonopensenidade; os genopensenes; a genopensenidade; os didactopensenes; a didactopensenidade; os cognopensenes; a cognopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade. Fatologia: a progressão continuada; a proposta de inversão da reprovação escolar pela recuperação e reforço contínuo da aprendizagem; a politicagem implodindo o projeto pedagógico inovador; o sistema de progressão continuada transformado em promoção ou aprovação automática; a eliminação falseada das altas taxas de reprovação; a diminuição da evasão escolar; o exagero dos mestres na rotulação dos alunos repetentes reforçando o fracasso dos mesmos; a suspensão da evolução escolar desmotivando a continuidade dos estudos por parte do aprendente; a exclusão social e escolar devido a constantes repetências; o Conselho Tutelar fiscalizando a presença de alunos menores de idade na escola; o Programa Bolsa Família (PBF) beneficiando famílias com filhos em idade escolar; o repasse de recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) atrelado ao compromisso dos gestores com determinadas metas de melhorias de indicadores; a estatística de alta reprovação da escola dificultando o recebimento de verbas escolares do governo; a eliminação escolar adiada para a passagem entre os ciclos (séries), quando os alunos saem das estatísticas de reprovação; a qualidade educacional negociada; a qualidade educacional acobertada; o analfabetismo funcional; a geração de analfabetos diplomados; a ocultação da má qualidade das escolas para eleger prefeitos, governadores e presidentes; o Conselho de Classe dos professores para decidir a aprovação de alguns educandos; o Reconselho de Classe docente após pedido de recurso de apelação por parte do discente junto ao núcleo regional de educação; o ato de estudar só para a prova; a recuperação paralela somente da nota do discente e não do baixo rendimento escolar; o número elevado de alunos em sala de aula; o tempo excessivo gasto pelo educador passando matéria no quadro, os alunos copiando e respondendo perguntas desinteressantes; a necessidade de avaliação do educador e demais profissionais das escolas; a ausência do desligamento do serviço público dos professores e demais profissionais não qualificados também comprometendo a qualidade da educação; os indicadores de desempenho (evasão, aprovação e reprovação) captados pelo censo escolar; a ocultação da má qualidade do ensino através dos dados obtidos com o censo escolar e Prova Brasil; o discurso falacioso da escola para todos nivelando os educandos por baixo; a educação assimilando os interesses políticos partidários da massa de manobra populista; o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE); a Secretaria Estadual de Educação (SEE); o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) criado pelo Ministério da Educação para avaliar os conhecimentos dos estudantes concluintes do ensino médio. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os amparadores extrafísicos especialistas na Parapedagogia inspirando o professor predisposto; o paradidatismo aplicado na interação professor-aluno; o uso das energias conscienciais (ECs) do professor nos auto e heterodesassédios no ambiente escolar; a dispersão de ECs dos estudantes; a primener resultante do sucesso discente; a influência da reurbex na superlotação de alunos nas salas de aula; as interprisões grupocármicas ampliadas nas omissões deficitárias do professor em relação ao aluno; a hipofunção cognitiva decorrente da falha na educação formal afetando a interação cérebro-paracérebro. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo transmissão-assimilação dos conteúdos curriculares; o sinergismo qualificação docente–qualificação discente; o sinergismo esforço docente–esforço discente; o sinergismo boa qualidade de ensino–acesso à educação; o sinergismo planejamento das aulas–avaliação do realizado; o sinergismo comprometimento dos professores–comprometimento dos pais; o sinergismo educação qualificada–crescimento interpessoal. Principiologia: os princípios de participação, descentralização e autonomia educacional praticados na escola; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) na interação professor-aluno; o princípio “se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem” aplicado à educação pública no Brasil. Codigologia: o código de ética profissional; a gradativa depuração do código pessoal de Cosmoética (CPC) através da reeducação recíproca observada na relação professor-aluno; a implementação do código grupal de Cosmoética (CGC) visando qualificação do aprendizado do aluno ao invés de aprovação sem conhecimentos. Teoriologia: as teorias pedagógicas; as teorias da aprendizagem; a teoria da equivalência das condições aplicadas no acesso à escola. Tecnologia: as técnicas educacionais criativas; a técnica da circularidade aplicada na recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem; as paratécnicas de aprendizagem. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da vida cotidiana; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da Interassistenciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico da Reeducaciologia; o laboratório conscienciológico da Parapedagogia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Educadores; o Colégio Invisível dos Gestores Educacionais; o Colégio Invisível dos Pesquisadores Pedagógicos; o Colégio Invisível dos Parapedagogos; o Colégio Invisível da Tecnologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia. Efeitologia: os efeitos das retenções escolares dificultando a aprendizagem efetiva; os efeitos da reprovação escolar na transformação, organização e disciplina do aluno na escola; os efeitos da participação da família na vida escolar das crianças; os efeitos da avaliação do domínio de habilidades e conteúdos através de provas e trabalhos; os efeitos da democratização do ensino a partir do acesso e permanência do aluno na escola; os efeitos da construção de locais apropriados para o estudo; os efeitos da personalização da educação visando atender diferentes ritmos de aprendizagem. Neossinapsologia: as neossinapses para formação de estratégias pedagógicas personalizadas para cada tipo de discente. Ciclologia: o ciclo escolar ensino básico–ensino fundamental–ensino médio–educação superior; o ciclo alternante docência-discência; o ciclo ensinar-aprender; o ciclo apreensão truncada–raciocínio falho; a ressonância dos ciclos educacionais básico, fundamental e médio na formação universitária. Enumerologia: o regime seriado; a prova punitiva; as múltiplas repetências; a motivação abalada; a evasão escolar; a acomodação estudantil; o alfabetismo rudimentar. A educação continuada; a recuperação paralela; a aprovação automática; a permanência escolar; a displicência discente; a eliminação adiada; o semianalfabeto diplomado. Binomiologia: o binômio progressão continuada–ritmo de aprendizagem; o binômio regime seriado–seletividade escolar; o binômio regime ciclado–evasão escolar; o binômio educação escolar–política pública; o binômio custo do aluno–custo da qualidade; o binômio ensino-aprendizagem; o binômio esforço escolar–aprovação escolar; o binômio exclusão da escola–exclusão na escola. Interaciologia: a interação professor-aluno; a interação idade–série escolar; a interação pedagogo-parapedagogo; a interação escola-família-comunidade; a interação governo-gestor-professor-aluno-pais-comunidade. Crescendologia: o crescendo educação formal–autodidatismo permanente. Trinomiologia: o trinômio educação familiar–educação escolar–educação pessoal; o trinômio curiosidade-ensino-aprendizagem. Polinomiologia: o polinômio avaliação discente–avaliação da escola–avaliação docente–avaliação do sistema educacional; o polinômio acesso-permanência-progressão-conclusão. Antagonismologia: o antagonismo educação / deseducação; o antagonismo aprovação / reprovação; o antagonismo regime seriado / regime ciclado; o antagonismo responsabilização da escola / desoneração do Estado; o antagonismo alfabetismo / analfabetismo; o antagonismo fingir aprender / fingir ensinar; o antagonismo saber enciclopédico / cultura superficial da Internet. Paradoxologia: o paradoxo do acesso democrático à escola sem ádito a conteúdos e habilidades; o paradoxo do educador se nivelar pelo baixo nível do educando. Politicologia: as políticas governamentais de educação; as políticas públicas de erradicação do analfabetismo; o Projeto Político Pedagógico da escola; as políticas específicas de cada instituição educativa; a política do Conselho Tutelar; a política de avaliação do ensino fundamental; as políticas públicas referentes à educação deficitária; a má gestão da política de progressão continuada. Legislogia: a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Filiologia: a conscienciofilia; a cogniciofilia; a conteudofilia; a autodidaticofilia; a intencionofilia; a autodiscernimentofilia; a interassistenciofilia; a evoluciofilia. Fobiologia: a leiturofobia; a bibliofobia; a intelectofobia; a neofobia; a fracassofobia; a raciocinofobia; a mentalsomatofobia. Sindromologia: a síndrome da mesmice; a síndrome da mediocrização; a síndrome da negligência; a síndrome de burnout. Maniologia: a mania de subestimar a inteligência alheia; a mania de empurrar com a barriga a auto e heterorreeducação. Mitologia: o mito da ausência de reprovação ser sinônimo de aprendizagem e qualidade educacional; o mito do aumento da aprovação escolar representar melhoria na aprendizagem; o mito do aluno só prestar atenção se tiver medo da reprovação; o mito de para transformar e melhorar ser preciso reprovar; o mito de se ensinar “tudo a todos”; o mito da precariedade social dos alunos isentar o professor de ensiná-los; o mito da abolição do vestibular garantir a democratização da educação superior; o mito da potência econômica em país constituído de maioria semianalfabeta. Holotecologia: a educacioteca; a pedagogoteca; a estatisticoteca; a culturoteca; a didaticoteca; a cognoteca; a mentalsomatoteca. Interdisciplinologia: a Reeducaciologia; a Parapedagogia; a Evoluciologia; a Interassistenciologia; a Mentalsomatologia; a Comunicologia; a Grupocarmologia; a Ressomatologia; a Voliciologia; a Verbaciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o mestre; o professor; o educador; o preceptor; o instrutor; o aluno; o aprendente; o educando; o semperaprendente; o exemplarista; o intelectual; o analfabeto funcional; o semiletrado; o deseducado; o compassageiro evolutivo; o intermissivista; o cognopolita; o atacadista consciencial; o autodecisor; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o proexista; o completista; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o teleguiado autocrítico; o tertuliano; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o retomador de tarefas evolutivas; o cético otimista cosmoético (COC). Femininologia: a mestra; a professora; a educadora; a preceptora; a instrutora; a aluna; a aprendente; a educanda; a semperaprendente; a exemplarista; a intelectual; a analfabeta funcional; a semiletrada; a deseducada; a compassageira evolutiva; a intermissivista; a cognopolita; a atacadista consciencial; a autodecisora; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a proexista; a completista; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a teleguiada autocrítica; a tertuliana; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a retomadora de tarefas evolutivas; a cética otimista cosmoética (COC). Hominologia: o Homo sapiens educator; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens autoeducabilis; o Homo sapiens autodidacticus; o Homo sapiens rationabilis; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens magister. V. Argumentologia Exemplologia: progressão continuada ineficiente = o regime (ou sistema) aplicado com interesse nos dividendos políticos, promovendo o acesso e permanência do discente na escola, porém negligenciando a eliminação do analfabetismo funcional; progressão continuada eficiente = o regime (ou sistema) aplicado com interesse genuíno na qualificação do discente, beneficiário da política de acesso e permanência na escola, garantindo o alfabetismo pleno. Culturologia: a cultura da acomodação; a cultura da superficialidade; a cultura da alienação; a cultura corruptora do jeitinho; a cultura da “curtura” ou da deseducação; a cultura da Parapedagogia; a cultura da Reeducaciologia. Lei. A LDB (Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24) organizou a classificação dos alunos na educação básica, nos níveis fundamental e médio, através da progressão continuada, a qual consiste na aprovação automática dos educandos com aproveitamento. Também instituiu a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. Prática. Na prática escolar, a má gestão da política da progressão continuada, por parte do governo, dirigentes das escolas e professores tem contribuído para a geração de diplomados semianalfabetos, em função de o aluno passar de ano, mesmo não dominando o conteúdo curricular básico e, na maioria dos casos, privado de receber reforço ou recuperação. Autocorrupção. No universo da Cosmoeticologia, eis, por exemplo, dispostos em ordem funcional, 5 componentes do elenco educacional e respectivas posturas autocorruptoras nocivas ao ensino-aprendizagem no contexto da progressão continuada: 1. Governo: o foco somente na reversão de taxas de reprovação negligenciando a qualidade da educação. 2. Direção: a negação quanto à avaliação da escola defendendo o fato de a mesma gerar punição e isto desestimular os atores educacionais por terem o próprio esforço desvalorizado. 3. Professor(a): o jeitinho do educador(a) deixando de ensinar só porque todo educando(a) passa no sistema de progressão continuada. 4. Pais: a permissividade parental em relação aos filhos no cumprimento de pequenas obrigações escolares. 5. Aluno(a): a acomodação do discente acostumado a passar de ano na escola mesmo sem estudar. PISA. O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) avalia alunos de 15 anos de idade, a cada triênio, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências, quanto ao domínio curricular, conhecimentos relevantes e habilidades necessárias à vida adulta. Avaliação. O programa é desenvolvido pelos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), do qual o Brasil é país convidado. A última avaliação realizada pelo PISA ocorreu em 2009, com a participação de 65 países, dentre os quais o Brasil, posicionado no 53o lugar. Países. Dentre os 10 primeiros países classificados no ranking do PISA, 6 deles utilizam a política da progressão continuada, a exemplo da Austrália, Canadá, Coreia, Japão, Nova Zelândia e Taipei, os quais merecem investigação para se analisar as diferenças estruturais, práticas e teóricas da aplicação da promoção automática na diminuição dos índices de retenção dos alunos e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade do ensino. China. A província de Xangai (China) conquistou no último PISA o primeiro lugar em todas as 3 áreas avaliadas. Entre as políticas públicas utilizadas, a educação chinesa exalta o mérito, tanto do professor ao receber melhores gratificações salariais quando obtém sucesso na prática de ensino, quanto do engrandecimento e valorização dos alunos com melhores desempenhos. Finlândia. Exemplarmente a Finlândia, também ocupando os níveis mais altos no ranking da qualidade de ensino do PISA, centraliza os esforços na formação dos professores, utilizando, por exemplo, o mestrado como pré-requisito para lecionar, enquanto para os alunos com deficit de aprendizagem investe no reforço, diminuindo os índices de repetência. Problema. Atribuir o fracasso escolar brasileiro somente ao sistema de progressão continuada restringe o diagnóstico quanto ao real problema da educação do país. Eis, por exemplo, na ordem alfabética, 2 comparativos passíveis de serem observados entre discentes e docentes, subdivididos em 7 ocorrências, em ordem alfabética, não excludentes capazes de ilustrar a situação da educação atual no Brasil (Ano-base: 2012): A. Discentes. 1. Baixa estima: os esquemas mentais disfuncionais envolvendo a crença de não conseguir aprender. 2. Deficits: as limitações de aprendizagem associadas as lacunas da formação cultural. 3. Desinteresse: a substituição da leitura de livros pela televisão, videogame e Internet. 4. Desorganização: a ausência de horários definidos para estudo, deixando de cumprir tarefas escolares. 5. Dispersão: a desatenção, desinteresse e desmotivação durante as aulas. 6. Inabilidade cognitiva: as dificuldades de aprendizagem. 7. Violência: os antagonismos, irascibilidades ou ameaças disseminando medo entre educadores. B. Docentes. 1. Absenteísmo: a falta de assiduidade. 2. Descaso: a hostilidade e indiferença prejudicando a interação educador-aluno. 3. Desorganização: os limites disciplinares insatisfatórios ou confusos. 4. Despreparo: a incompetência conteudística e didática. 5. Desrespeito: as inconstâncias humorais, gritos, recriminações e agressões verbais. 6. Insatisfação: a revolta e insatisfação latentes com relação à carreira, salários e condições de trabalho adversas. 7. Preconceito: a fracassalização do aluno pauperizado. Debate. Sob a ótica da Profilaxiologia, eis, na ordem alfabética, 7 temas controvertidos sugeridos para debate no intuito de servirem como base para melhoria do sistema de progressão continuada no Brasil: 1. Avaliação. Avaliações anuais dos mestres e demais profissionais da escola, fixando oportunidades e mecanismos de aperfeiçoamento da atuação profissional. 2. Gestão. Profissionalização da gestão escolar, principalmente na condução e aprimoramento de professores, pedagogos e psicólogos educacionais. 3. Licenciatura. Modificação da formação de professores investindo na qualidade conteudística e pedagógica dos futuros profissionais. 4. Mérito. Valorização do bom desempenho do profissional de educação, associando a política salarial aos resultados alcançados pelo educador. 5. Políticas. Retomada das políticas públicas educacionais voltadas à qualidade da educação e não somente à reversão de taxas de reprovação. 6. Reforço. Recuperação dos alunos com dificuldade de aprendizagem, em horários e salas diferenciadas, respeitando o tempo e o ritmo de aprendizagem do educando. 7. Segurança. Investimento em condições favoráveis de trabalho e segurança no ambiente escolar. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a progressão continuada, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Antagonismo pesquisa / leitura: Antipesquisologia; Neutro. 02. Apedeutismo: Parapedagogiologia; Nosográfico. 03. Apreensibilidade: Autocogniciologia; Homeostático. 04. Atraso de vida: Etologia; Nosográfico. 05. Auteducabilidade: Parapedagogiologia; Neutro. 06. Autodestravamento: Proexologia; Homeostático. 07. Autodidatismo: Parapedagogiologia; Neutro. 08. Barreira teórica: Autopesquisologia; Neutro. 09. Conhecimento: Autocogniciologia; Neutro. 10. Duplocurso: Reeducaciologia; Homeostático. 11. Educação primária: Reeducaciologia; Neutro. 12. Ensino: Evoluciologia; Homeostático. 13. Estudiosidade: Autodiscernimentologia; Neutro. 14. Negocinho evolutivo: Evoluciologia; Nosográfico. 15. Nutrição informacional: Mentalsomatologia; Neutro. A PROGRESSÃO CONTINUADA PERMITE AOS EDUCANDOS FLUXO AUTOMÁTICO PARA O PRÓXIMO PERÍODO LETIVO SEM REPROVAÇÕES EXCESSIVAS, PORÉM, NÃO DISPENSA O PROFESSOR DE ENSINAR E O ALUNO DE APREENDER. Questionologia. Você, leitor ou leitora, reconhece o papel fundamental do educador, mesmo com aprovação automática do aluno ao longo da escolarização? Trabalha para garantir melhor qualidade da educação enquanto meio catalisador da evolução consciencial? Bibliografia Específica: 01. Favaro, Thomaz; A Melhor Escola do Mundo; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.048; Ano 41; N. 7; Seção: Educação; 1 enu.; 6 estatísticas; 3 fotos; São Paulo, SP; 20.02.08; páginas 66 a 68. 02. Freitas, Luiz Carlos de; Eliminação adiada: O Ocaso das Classes Populares no Interior da Escola e a Ocultação da (Má) Qualidade do Ensino; Artigo; Educação & Sociedade; Revista; Quadrimestral; Vol. 28; N. 100; Edição Especial; 16 notas; 27 refs.; Campinas, SP; Outubro, 2007; páginas 965 a 987. 03. Gadotti, Moacir; Por que Progressão Continuada?; Resenha; Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos; Quadrimestral; Vol. 84; N. 206 / 207 / 208; 1 ref.; Brasília, DF; Janeiro-Dezembro; 2003; páginas 221 a 224. 04. Ioschpe, Gustavo; O que podemos Copiar da Educação Chinesa?; Artigo; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.250; Ano 45; N. 1; Seção: Opinião; 1 tab.; São Paulo, SP; 04.01.12; páginas 78 a 80. 05. Medeiros, Júlia de; Aos Pequenos com Carinho: As Melhores e as Piores do Ensino Básico; Reportagem; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.241; Ano 44; N. 44; Edição Especial Cidades; 2 fotos; 1 tab.; São Paulo, SP; 02.11.11; páginas 150 e 151. 06. Patto, Maria Helena Souza; A Produção do Fracasso Escolar: Histórias de Submissão e Rebeldia; 458 p.; 2 seções; 9 caps.; 139 refs.; 5 anexos; 21 x 14; br.; 2ª Ed.; Casa do Psicólogo; São Paulo, SP; 2000; páginas 270 a 354. 07. Ramal, Andrea Cecilia; A Nova LDB: Destaques, Avanços e Problemas; Artigo; Revista de Educação; Trimestral; Ano 5; N. 17; 11 notas; 13 refs.; Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica (CEAP); Salvador, BA; Junho, 1997; páginas 5 a 21. 08. Rossa, Dayane; Educação Conscienciológica; Editorial; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 14; N. 4; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Outubro-Dezembro; 2010; páginas 477 a 479. 09. Soares, Sergei; & Suarez, Dillon; A Repetência no Contexto Internacional: O que dizem os Dados de Avaliações das quais o Brasil não participa?; Artigo; Texto para Discussão; Revista; N. 1.300; 5 gráfs.; 4 tabs.; 5 refs.; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Brasília, DF; Agosto, 2007; páginas 4 a 16. 10. Tiggemann, Yara; Do Regime Seriado para a Organização em Ciclos: Mais do mesmo; Artigo; Educação Unisinos; Revista; Quadrimestral; Vol. 14; N. 1; 13 refs.; São Leopoldo, RS; Janeiro-Abril, 2010; páginas 27 a 34. 11. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 873 e 874. 12. Weinberg, Monica; Contra o Corporativismo; Entrevista: Paulo Renato Souza; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.136; Ano 42; N. 43; 1 foto; São Paulo, SP; 28.10.09; páginas 19 a 23. 13. Idem; Fábrica de Maus Professores; Entrevista: Eunice Durham; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.088; Ano 41; N. 47; 1 foto; São Paulo, SP; 26.11.08; páginas 17 a 21. 14. Idem; Premiar o Mérito; Entrevista: Maria Helena Guimarães de Castro; Veja; Revista; Semanário; Ed. 2.047; Ano 41; N. 6; 1 foto; São Paulo, SP; 13.02.08; páginas 9 a 13. Webgrafia Específica: 1. Nadai, Mariana; Candidata entrega Gabarito do Enem em Branco e tira Nota Maior que a Mínima; 17.01.12; 1 foto; 1 tab.; disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/candidata-entrega-gabaritoenem-branco-tira-notas-maiores-minimas-668086.shtml/>; acesso em: 17.07.12. 2. 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