O pedido de desculpa é a atitude sincera de a consciência lúcida retratar-se perante os compassageiros evolutivos dos erros, omissões e ações anticosmoéticas praticadas, demonstrando inteligência evolutiva (IE) e vontade de sanar os vínculos negativos gerados.
Você, leitor ou leitora, ainda precisa se retratar perante alguém? Mantém algum desconforto íntimo em promover ou aceitar pedidos de desculpa?
PEDIDO DE DESCULPA (INTERASSISTENCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O pedido de desculpa é a atitude sincera de a consciência lúcida retratar-se perante os compassageiros evolutivos dos erros, omissões e ações anticosmoéticas praticadas, demonstrando inteligência evolutiva (IE) e vontade de sanar os vínculos negativos gerados. Tematologia. Tema central homeostático. Etimologia. O vocábulo pedido provém do Latim petitus, “buscado; solicitado”. Surgiu no Século XIII. O prefixo des vem do idioma Latim, dis ou de ex, “negação; oposição; falta; separação; divisão; afastamento; supressão”. A palavra culpa deriva do idioma Latim, culpa, “falta; delito; erro”. Apareceu também no Século XIII. O termo desculpa surgiu no Século XVI. Sinonimologia: 1. Pedido de reconciliação. 2. Pedido de retratação. 3. Solicitação de absolvição. 4. Pedido de perdão. Neologia. As duas expressões compostas pedido de desculpa restrito e pedido de desculpa abrangente são neologismos técnicos da Interassistenciologia. Antonimologia: 1. Postura antirreconciliação. 2. Desejo de vingança. 3. Comportamento pró-rusga. 4. Conduta antipacificação. Estrangeirismologia: o nonsense evolutivo ao optar pela manutenção da discórdia; o rapport interconsciencial; o approach técnico; a open mind aplicada às questões reconciliatórias; o Planejamentarium; o best result possible; a selfperformance. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento quanto à auto e heteropacificação. Megapensenologia. Eis 5 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Reconciliação: liberdade cavada. Reconciliemos sem procrastinação. Desfaçamos nossos conflitos. Desculpa requer exemplarismo. Interassistência promove consonância. Proverbiologia. Eis provérbio relacionado ao tema: – Não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da interassistencialidade; o holopensene pessoal da autorresponsabilização evolutiva perante tudo e todos; a cessação saudável de pensenes negativos por parte do ofendido; os vínculos patopensênicos instaurados e mantidos a partir de condutas antievolutivas; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; a pensenidade direcionada à harmonização das desavenças existentes. Fatologia: o pedido de desculpa; a reparação do erro; a conduta pró-conciliação; o ato de se desculpar sem autovitimização; a superação do orgulho; a autossuperação do infantilismo evolutivo; o pré-perdão assistencial; o exemplarismo sadio; o acerto grupocármico; as “birras” multiexistenciais; a supervalorização dos erros e das desavenças; o excesso de pedidos de desculpa significando autovitimização; a dificuldade em aceitar o pedido de desculpa; a escolha pelo autaprisionamento; o egoísmo; o ato imaturo de escolher sofrer pela autoculpa, ao invés de buscar resolver os erros pretéritos; o medo de morrer sem ser perdoado ou sem ter perdoado; as doenças holossomáticas advindas do malestar conviviológico; os bloqueios energéticos encefálicos; a estagnação evolutiva decorrente da manutenção do erro não reparado; o arrependimento sem a atitude reparadora; a opção pelo auto e heterodesassédio; os teatrões evolutivos proporcionados pelos amparadores intra e extrafísicos, visando a melhoria das relações conscienciais; a lucidez perante as interprisões geradas; a assunção da postura de amparador perante as interrelações conscienciais; o ato de fazer as pazes; as reconciliações multimilenares; a megafraternidade. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o energossoma sendo ferramenta de sinalização dos conflitos pessoais existentes; as interprisões grupocármicas multiexistenciais; o autembotamento parapsíquico contribuindo para a manutenção dos conflitos; a parafisiologia do psicossoma comprometida; as conexões energéticas negativas mantidas há milênios; o “alto preço” a pagar no extrafísico pelas omissões deficitárias intrafísicas; os desbloqueios holochacrais consequentes à reparação das desarmonias interpessoais; as reconciliações sendo efetivas e contributivas para a vivência em comunexes avançadas; os resgates na Baratrosfera às ex-vítimas significando amortização dos erros; o parapsiquismo interassistencial favorecendo a resolução das pendências evolutivas; a projeção consciente (PC) sendo ferramenta a favor das reconciliações; os resultados positivos da convivialidade sadia impactando o próximo período intermissivo. III. Detalhismo Sinergismologia: a cessação do sinergismo patológico vítima-algoz. Principiologia: o princípio de o mais lúcido atuar antecipadamente; o princípio da escolha de atuar evolutivamente ser pessoal; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio do posicionamento pessoal (PPP). Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) teático, direcionado à homeostasia das interrelações. Teoriologia: a teoria da Interassistenciologia; a teoria da Holocarmologia; a teoria do auto e heterenfrentamento libertador; a teoria da coragem para evoluir. Tecnologia: a técnica da tela mental; a técnica de autocorreção instantânea; a técnica da Higiene Consciencial; a técnica de viver pacificamente com a Humanidade e a Para-Humanidade; as técnicas de retratação; as técnicas paradiplomáticas; a técnica das prioridades conscienciológicas evolutivas; a técnica da tenepes. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico contribuindo para a ressignificação das relações pessoais entrópicas. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da paz. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Priorizadores Evolutivos; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia; o Colegio Invisível da Grupocarmologia. Efeitologia: o efeito da reconciliação na auto e heterolibertação; o efeito autossabotador ao se adiar o aperto de mão apaziguador. Ciclologia: o ciclo enxergar o erro–compreender o erro–resolver o erro. Enumerologia: a anticonflitividade íntima inexistente na consciência magoada ou ofendida; a anticonflitividade íntima distante da consciência autassediada pelos erros efetuados; a anticonflitividade íntima servindo de estímulo para a reconciliação; a anticonflitividade íntima denotando homeostasia nas interrelações; a anticonflitividade íntima evidenciando o investimento na qualificação das relações pessoais; a anticonflitividade íntima refletindo a holomaturidade quanto à convivialidade sadia; a anticonflitividade íntima explicitando a ampliação da fraternidade. Binomiologia: o binômio vontade-conciliação; o binômio interprisão grupocármica–escolha evolutiva; o binômio atitude anticosmoética–retratação inevitável; o binômio autoimperdoamento-heteroperdoamento. Interaciologia: a interação inevitável ofensor-ofendido; a interação autequilíbrio emocional–profilaxia dos erros. Crescendologia: o crescendo autopesquisa realizada–autocompreensão elaborada–autoculpa descartada. Trinomiologia: o trinômio vontade-decisão-reconciliação; o trinômio omissão deficitária–interprisão grupocármica–convivialidade patológica; o trinômio postura de amparador–paracompreensibilidade interassistencial–ortoconvivialidade. Polinomiologia: o polinômio planejamento-priorização-reciclagem-anticonflitividade-reconciliação. Antagonismologia: o antagonismo bem-estar / malestar; o antagonismo mágoa / autopacificação. Paradoxologia: o paradoxo de a melhor autodefesa poder ser o pedido de desculpa autolibertador. Politicologia: a política de respeitar o direito do ofendido em manter-se em “pé de guerra”; a política da boa vizinhança. Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à resolução das pendências conviviológicas pessoais. Filiologia: a interassistenciofilia; a priorofilia; a conviviofilia; a amparofilia; a voliciofilia; a harmoniofilia; a cosmoeticofilia. Fobiologia: a conviviofobia; a fraternofobia; a cosmoeticofobia. Sindromologia: a síndrome do justiceiro; a síndrome da pré-derrota eliminando a possibilidade de reconciliação; a síndrome do egoísmo. Maniologia: a mania de pedir desculpa sem modificar a conduta pessoal. Mitologia: o mito de ser possível resolver as pendências grupocármicas apenas intimamente, sem assistir os partícipes do contexto conflituoso. Holotecologia: a prioroteca; a teaticoteca; a interassistencioteca; a consciencioterapeuticoteca; a higienicoteca; a convivioteca; a evolucioteca. Interdisciplinologia: a Interassistenciologia; a Holomaturologia; a Autodiscernimentologia; a Conviviologia; a Cosmoeticologia; a Homeostaticologia; a Grupocarmologia; a Perdonologia; a Pacifismologia; a Serenologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin perdoada; a conscin heteroperdoadora; a conscin autoimperdoadora; a vítima; o algoz; a conscin ofensora; a conscin ofendida; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o conviviólogo; o duplista; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intermissivista; o tenepessista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o homem de ação. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a convivióloga; a duplista; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intermissivista; a tenepessista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens interassistens; o Homo sapiens perdonator; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens cosmovisiologus; o Homo sapiens conviviologus; o Homo sapiens cotherapeuticus; o Homo sapiens autolucidus. V. Argumentologia Exemplologia: pedido de desculpa restrito = o referente a engano pontual ocorrido na vida atual; pedido de desculpa abrangente = o referente a erros recorrentes ocorridos em retrovidas. Culturologia: a cultura de viver de modo salutar com tudo e com todos. Saúde. De acordo com a Psicossomatologia, é mais saudável pedir desculpa ao invés de carregar mágoas, ressentimentos, angústias, tristezas, desânimos ou qualquer emocionalismo. Os desequilíbrios inerentes aos veículos de manifestação consciencial surgidos da autoconflitividade mantêm relação direta com a somatização de doenças. Autassédio. As autoculpas em nada contribuem para a melhoria de qualquer relação, sendo mera demonstração de vitimização e falta de inteligência evolutiva. Autopunição significa perda de tempo evolutivo. Autorresponsabilização. Considerando a Autodiscernimentologia, a resolução do conflito começa com o mais lúcido do ciclo vítima-algoz reconhecendo-se na condição de corresponsável perante o contexto vivenciado. Autodesassédio. Apoiada na Paradireitologia, a consciência em débito evolutivo perante outrem, após ter efetuado todas as tentativas reconciliatórias sem sucesso, deve respeitar o tempo evolutivo do ofendido sem, no entanto manter qualquer traço de sofrimento intraconsciencial. Amortização. De acordo com a Autocoerenciologia, a cada pedido de desculpa, quando cosmoético, a consciência vai se predispondo a libertar-se dos próprios erros gerados ao longo dos ciclos multiexistenciais pessoais (CMP). Pedir desculpa é mera parcela de amortização evolutiva. Autenticidade. A veracidade do pedido de desculpa é de responsabilidade de quem o profere. A inautenticidade gera necessidade de novas retratações futuras. Reparação. Cada ato anticosmoético praticado, impensado ou não, gera responsabilidade sobre quem o efetuou. A lei de causa e efeito é a garantia de, mais cedo ou mais tarde, o erro ser reparado. Arrependimento ainda não é reparação. Cronêmica. Ao ofensor, dependendo da gravidade do erro, não basta pedir desculpa. Muitas vezes, é preciso temporadas de práticas interassistenciais para resgatar os débitos gerados em momento anterior. Dependendo do nível da anticosmoética aplicada são necessários anos, décadas, séculos e às vezes, milênios para se concluir a reparação perante o erro praticado. Terapeuticologia. No âmbito da Conviviologia, eis 5 atitudes, apresentadas em ordem lógica, a serem consideradas pela consciência interessada em retratar-se: 1. Autorreflexão. Assumir a parcela de responsabilidade perante a situação negativa ocorrida. 2. Técnica. Realizar a técnica da tela mental até perceber a melhoria das energias inerentes à situação e à(s) consciência(s) em questão. 3. Simulação. Preparar o encontro reconciliatório com o ofendido considerando o conteúdo a ser abordado, dando atenção aos mínimos detalhes, a exemplo de: a escolha do momento mais adequado, o local da conversa, a forma da abordagem, as palavras a serem utilizadas e o preparo pessoal para qualquer reação da consciência magoada. 4. Energias. Trabalhar as energias antes, durante e após o encontro, visando a manutenção do equilíbrio íntimo, o desassédio da consciência a ser abordada e a criação de energosfera homeostática com o intuito de contribuir para a harmonização da relação. 5. Encontro. Agendar a conversa conciliatória após a resolução íntima dos conflitos emocionais em relação à consciência em questão. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o pedido de desculpa, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Amortização evolutiva: Grupocarmologia; Homeostático. 02. Antiprocrastinação: Autodiscernimentologia; Homeostático. 03. Autoconflito: Autoconflitologia; Neutro. 04. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico. 05. Autoprofilaxia proexológica: Autoproexogramologia; Homeostático. 06. Autorganização consciencial: Autorganizaciologia; Neutro. 07. Ciclo reparatório: Autorrecexologia; Homeostático. 08. Conciliação das interdependências: Cosmovisiologia; Neutro. 09. Harmonia existencial: Harmoniologia; Homeostático. 10. Holoconvivialidade pacífica: Pacifismologia; Homeostático. 11. Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro. 12. Paracompreensibilidade interassistencial: Interassistenciologia; Homeostático. 13. Perfil assistencial grupocármico: Interassistenciologia; Neutro. 14. Princípio da restauração evolutiva: Evoluciologia; Homeostático. 15. Prioridade proexológica: Autoproexologia; Homeostático. O PEDIDO DE DESCULPA EXIGE INTENCIONALIDADE COSMOÉTICA, COMPROMETIMENTO COM A AUTORREEDUCAÇÃO E INVESTIMENTO NA PRÁTICA INTERASSISTENCIOLÓGICA OBJETIVANDO A REMISSÃO DOS ERROS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda precisa se retratar perante alguém? Mantém algum desconforto íntimo em promover ou aceitar pedidos de desculpa? Filmografia Específica: 1. Desejo e Reparação. Título Original: Atonement. País: Inglaterra; & França. Data: 2007. Duração: 130 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Joe Wright. Elenco: Keira Knightley; James McAvoy; Romola Garai; Saoirse Ronan; Benedict Cumberbatch; Brenda Blethyn; Juno Temple; Alfie Allen; Harriet Walter; & Vanessa Redgrave. Produção: Tim Bevan; Paul Webster; & Eric Fellner. Desenho de Produção & Cenografia: Sarah Greenwood. Roteiro: Christopher Hampton, com base no livro de Ian McEwan. Fotografia: Seamus McGarvey. Música: Dario Marianelli. Montagem: Paul Tothill. Figurino: Jacqueline Durran. Companhia: Universal Pictures. Outros dados: Vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora (2008). Sinopse: Em 1935, Briony aos 13 anos acusa o filho (Robbie) da caseira e amante da irmã mais velha de haver realizado ato criminoso, o qual Robbie não cometeu. A acusação da época destruiu o amor da irmã e impactou negativamente várias vidas. 2. Uma Longa Viagem . Título Original: The Railway Man. País: Austrália; & Inglaterra. Data: 2013. Duração: 116 min. Gênero: Drama & Biografia. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Jonathan Teplitzky. Elenco: Colin Firth; Nicole Kidman; Jeremy Irvine; Stellan Skarsgard; Hiroyuki Sanada; Sam Reid; Tom Hobbs; & Ewen Leslie. Produção: Anand Tucker; & Samuel Hadida. Roteiro: Frank Cottrell Boyce & Andy Paterson, com base na autobiografia do best-seller Eric Lomax. Fotografia: Garry Phillips. Música: David Hirschfelder. Montagem: Martin Connor. Cenografia: Nicki Gardiner. Figurino: Lizzy Gardiner. Edição: Martin Connor. Distribuidora: California Filmes. Outros dados: Prêmio de Melhor Trilha Sonora Original e de Melhor Roteiro Adaptado (2014). Sinopse: Eric Lomax foi capturado e torturado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Cinquenta anos depois, a vítima procura o algoz e o perdoa. L. R.