Paratransitologia

A Paratransitologia é a especialidade da Conscienciologia dedicada ao estudo e aplicação da transição de regimes políticos e parapolíticos, notadamente da ditadura para a democracia representativa, da democracia representativa para a democracia direta e da democracia direta para a conscienciocracia.

Você, leitor ou leitora, já pensou em atuar qual agente inarredável para a mudança de regime político e parapolítico no planeta Terra? Na escala de 1 a 5, como quantifica a antialienação política pessoal contínua?

      PARATRANSITOLOGIA
                                   (PARAPOLITICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Paratransitologia é a especialidade da Conscienciologia dedicada ao estudo e aplicação da transição de regimes políticos e parapolíticos, notadamente da ditadura para a democracia representativa, da democracia representativa para a democracia direta e da democracia direta para a conscienciocracia.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O primeiro elemento de composição para vem do idioma Grego, pará, “por intermédio de; para além de”. O termo trânsito procede do idioma Latim, transitio, “ato ou efeito de transitar; passagem de algum lugar, de algum estado de coisas, de alguma condição”. O segundo elemento de composição logia advém do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”.
          Sinonimologia: 1. Ciência da transição de regimes políticos e parapolíticos. 2. Transitologia Parapolítica. 3. Ciência da reciclagem parapoliticológica.
          Neologia. O vocábulo Paratransitologia e as 3 expressões compostas Paratransitologia Básica, Paratransitologia Intermediária e Paratransitologia Avançada são neologismos técnicos da Parapoliticologia.
          Antonimologia: 1. Transitologia. 2. Estudo da autocracia. 3. Pesquisa da democracia. 4. Estudo da conscienciocracia.
          Estrangeirismologia: os hybdrid regimes; os local bosses em diversas regiões subnacionais; os caudillos mantendo votos de cabresto; o vote-buying; o soft-liners e hard-liners tanto do governo ditatorial quanto da contraparte negociadora; as pacted transitions; os norm entrepreneurs; a democracy promotion; os coups d’état; o big-guy syndrome; o winner takes it all syndrome.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao posicionamento parapolítico da consciência.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Democracia pura já. Paratransitologia: reciclagem parapoliticológica.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da democracia pura; o holopensene pessoal conscienciocrático.
          Fatologia: o estudo da hibridização de regimes políticos; a primeira, segunda e terceira ondas de democratização; os processos de democratização e autocratização; a descentralização em níveis fiscais, administrativos e políticos; a recentralização por parte do governo; os enclaves democráticos e conscienciocráticos enquanto desencadeadores de transições de regime; a justaposição de regimes políticos; a influência da comunidade internacional nas transições de regime; o clientelismo; a regra internacional de eleições livres e justas; a compra de votos; as fraudes eleitorais para a manutenção de governos autoritários; o acompanhamento internacional de eleições em nível nacional; os movimentos sociais; a sociedade civil; as associações enquanto fonte de capital democrático; os protestos; as passeatas; a quebra de regime; a difusão de ideias e práticas enquanto parte fundamental das transições de regime; a utilização da Internet e das redes sociais tais quais Twitter e Facebook para unir ativistas; as revoluções sociais; a Revolução Laranja (Ucrânia); a Primavera Árabe; os direitos humanos; as liberdades civis e políticas; os pactos políticos; a justiça de transição; a anistia tanto positiva quanto negativa; as comissões da verdade; os tribunais para julgar casos de violação de direitos humanos; as reparações; as compensações; a mediação para o fim de conflitos; as sociedades pós-conflito; a reorganização na distribuição de poder; as novas constituições nacionais para auxiliar na transição de regime; a necessidade de abrir mão de posturas não democráticas para a implementação de regimes políticos melhores; o hiperpresidencialismo como obstáculo à democratização; a construção e a queda de muros; os indicadores mínimos e máximos para medição de regimes autocráticos e democráticos; as análises políticas em nível micro, macro e mezzo; as pessoas, instituições e macro-estruturas como desencadeadoras e / ou mantenedoras de regimes políticos; a intercooperação de regimes ditatoriais tendo por finalidade a sobrevivência e a oposição de regras internacionais de comportamento democrático; a democracia enquanto pilar fundamental para ser membro da União Europeia (UE); a Organização das Nações Unidas (ONU) enquanto difusora e mantenedora da cultura internacional democrática; os embargos econômicos; o suporte financeiro internacional a organizações não governamentais, grupos e partidos de oposição; as organizações promotoras da democracia tais quais a estadunidense National Endowment for Democracy (NED) e a venezuelana Sumate; a guerra-fria (1947–1991) entre Estados Unidos e União Soviética enquanto promotora tanto da democratização quanto da ditadura e do comunismo; os golpes de estado; as juntas militares na América Latina; os regimes teocráticos no Oriente Médio; os regimes clânicos na África; a Europa enquanto bastião de regimes mais democráticos; o Estado Mundial como etapa global de transição onde haverá apenas 1 regime político; a União Internacional das Instituições Conscienciocêntricas (UNICIN) enquanto difusora e mantenedora da cultura internacional conscienciocrática; o Conselho dos 500 e o Colegiado de Intercooperação enquanto epicentros para o exercício, transição e implantação da democracia pura; a Cognópolis de Foz do Iguaçu enquanto enclave conscienciocrático não somente para a cidade mas também para o país e o mundo.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a busca da autoconscientização multidimensional (AM) enquanto elemento pessoal fundamental de regimes parapolíticos mais complexos; a tenepes e a projetabilidade lúcida (PL) enquanto desencadeadores primários da implementação gradual da conscienciocracia; as reciclagens intra e interconscienciais enquanto mola propulsora da transição de regimes; as comunexes avançadas como modelos de regimes parapolíticos; a comunex avançada Interlúdio enquanto protótipo de regime parapolítico a ser implantado na Cognópolis de Foz do Iguaçu; a influência de amparadores extrafísicos e parapoliticólogos nas mudanças de regime políticos e parapolíticos; a alteração de regime político planetário para melhor como parte dos objetivos da reurbanização extrafísica; o paraexemplo da Cognópolis de Foz do Iguaçu para intermissivistas interessados em Parapoliticologia; a ação de Serenões em diversos fatos históricos geradores de transição política.


                                         III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo ativismo internacional–ativismo nacional; o sinergismo reciclagens intraconscienciais (recins)–transição de regime parapolítico; o sinergismo dos voluntários cognopolitas para promover mudanças de regime.
         Principiologia: o princípio cosmoético do melhor para todos; os princípios maxifraternológicos embasando os regimes de ponta; os princípios do universalismo enquanto balizadores da maxiconvivência em regimes parapoliticológicos.
         Codigologia: a desistência do código de Hamurabi para qualquer tentativa de implantação de regime de ponta; a vivência do código grupal de Cosmoética (CGC).
         Teoriologia: a teoria da modernização; a teoria da industrialização; a teoria da democratização; a teoria da autocratização; a teoria dos movimentos sociais; a teoria das revoluções sociais; a teoria da autoconscientização multidimensional.
         Tecnologia: as técnicas de mediação interconsciencial; a técnica da aquisição do senso universalista; as técnicas projetivas.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico do Cosmograma; o laboratório conscienciológico da Autoprojeciologia; o laboratório conscienciológico da Automentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoconscienciologia; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Autorrecexologia; o laboratório conscienciológico da Tenepessologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia; o laboratório conscienciológico da Autoproexologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Parapoliticologia; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invisível da Paradiplomacia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível dos Serenões como paralocus da Parapoliticologia e da Paratransitologia.
          Efeitologia: o efeito da intercooperação positiva na instalação de regimes parapolíticos avançados; o efeito da interconfiança como fator crucial na Paratransitologia; o efeito da Cosmovisiologia como necessário à implantação de regimes mais avançados; o efeito dos movimentos sociais para a quebra de regime; o efeito da escala evolutiva das consciências na criação, implementação e sustentação dos regimes políticos e parapolíticos; o efeito da Cosmovisiologia para os regimes políticos avançados.
          Neossinapsologia: as neoposturas democráticas exigindo neossinapses; a necessidade de novas sinapses para implantação de regimes parapolíticos; a renovação parassináptica através de parexcursões em comunexes avançadas; a influência das parassinapses conscienciocráticas na genética humana; a criação de neossinapses relativas a Paratransitologia devido ao acoplamento e convívio com amparadores especializados em Parapoliticologia.
          Ciclologia: o ciclo das neoideias conscienciológicas; o ciclo da neopensenidade; o ciclo muliexistencial pessoal (CMP) da atividade; a mudança de regime político de modo a auxiliar no ciclo de interprisão grupocármica–libertação grupocármica.
          Binomiologia: o binômio abertismo-liberalização; o binômio admiração-discordância.
          Interaciologia: a interação enclave democrático–regime autocrático; a interação sociex avançada–socin atrasada; a interação colapso econômico–mudança de regime; a interação petróleo-autocracia; a interação comunidade internacional–regime nacional; a interação reurbanização-autocratização; a interação regime político–Estado Mundial; a interação Parafisiologia–regime parapolítico.
          Crescendologia: o crescendo autocracia–regime híbrido–democracia; o crescendo democracia representativa–democracia direta–conscienciocracia.
          Trinomiologia: o trinômio liberalização-democratização-consolidação; o trinômio Cosmoética-Maxifraternidade-Universalismo.
          Polinomiologia: o polinômio liberalização-democratização-recentralização-autocratização.
          Antagonismologia: o antagonismo ditadura / democracia; o antagonismo capitalismo selvagem / conscienciocracia; o antagonismo alienação política / regime político avançado; o antagonismo lei de talião / regime político de ponta.
          Paradoxologia: o paradoxo de nem sempre a modernização trazer a democratização; o paradoxo da tentativa de se implantar regimes democráticos através da imposição autoritária.
          Politicologia: a monarquia absolutista; a teocracia; a autocracia; a democracia delegativa; a pseudodemocracia; a democracia com adjetivos; a conscienciocracia; a lucidocracia; a paradireitocracia; a cosmoeticocracia; a cosmocracia.
          Legislogia: a lei da grupalidade cosmoética; a lei da evolução conjunta; a lei da maxiproéxis; as leis cósmicas paradireitológicas enquanto fonte das constituições dos regimes parapolíticos.
          Filiologia: a neofilia; a politicofilia; a democraciofilia; a conviviofilia; a recexofilia; a sociofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a democraciofobia; a neofobia; a recexofobia; a xenofobia; a evoluciofobia; a parapsicofobia; a maxiproexofobia.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome do estrangeiro (SEST).
          Maniologia: a megalomania; a tiranomania; a idolomania dos autocratas; a belicomania; a mania de mentir dos políticos; a egomania; a superação da mania de centralização; a superação da mania de fazer tudo sozinho(a); a mania de não ouvir ninguém; a mania de não aceitar opiniões divergentes; a mania de não confiar nos outros.
          Mitologia: o mito da universalidade da democracia Grega; o mito do regime político perfeito; o mito de a democracia representativa representar, de fato, todas as parcelas da população; o mito de a democracia ser o regime final.
          Holotecologia: a parapoliticoteca; a cosmoconsciencioteca; a recicloteca; a projecioteca; a interassistencioteca; a paradireitoteca; a maxiproexoteca.
          Interdisciplinologia: a Paratransitologia; a Parapoliticologia; a Transitologia; as Ciências Sociais; a Ciência Política; a Parassociologia; a Paradireitologia; a Paradiplomaciologia; a Cosmoeticologia; a Pacifismologia; a Projeciologia; a Interassistenciologia; a Holocarmologia; a Holomaturologia; a Cosmovisiologia; a Holofilosofia; a Evoluciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin política; a conscin demóbora; a consréu política; a consbel política; a conscin infiltrada cosmoética; a conscin universalista; a conscin maxifraterna; a conscin pacifista; a conscin erudita; a conscin projetora lúcida; a conscin tenepessista; a conscin ofiexista; a conscin minipeça do maximecanimso interassistencial; o ser desperto.
          Masculinologia: o transitólogo; o paratransitólogo; o ditador; o autocrata; o tirano; o megassediador; o caudilho; o cacique; o coronel; o politicólogo; o parapoliticólogo; o democrata; o conscienciocrata; o megamparador; a consciex amparadora Espartano; o Serenão Australino; o Serenão Reurbanizador.
          Femininologia: a transitóloga; a paratransitóloga; a ditadora; a autocrata; a tirana; a megassediadora; a coronela; a politicóloga; a parapoliticóloga; a democrata; a conscienciocrata; a megamparadora; a Serenona Monja.
          Hominologia: o Homo sapiens parapoliticus; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens parageopoliticus; o Homo sapiens cosmovisiologus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens evolutiens; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens logicus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens prioritarius; o Homo sapiens holophilosophus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens serenissimus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: Paratransitologia Básica = o estudo da transição de regime autocrático para democrático nas diversas ondas de democratização; Paratransitologia Intermediária = o estudo da transição do regime democrático representativo para o da democracia direta, onde cada pessoa é 1 voto; Paratransitologia Avançada = o estudo da transição do regime da democracia direta para a conscienciocracia, onde os princípios conscienciológicos fazem parte da vida prática diária.
          Culturologia: a cultura democrática; a cultura conscienciocrática.
          Ondas. De acordo com as teorias de democratização, existiram até hoje 3 ondas de transição da ditadura para a democracia, dispostas a seguir em ordem cronológica crescente:
          1. Primeira onda: a ocorrida com países europeus, tais quais Inglaterra e França, e norteamericanos, como os Estados Unidos, no Século XVIII.
          2. Segunda onda: a ocorrida com países depois da Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a exemplo da Alemanha e do Japão.
          3. Terceira onda: a ocorrida com países localizados nas regiões da América Latina, na década de 1980, e no Leste Europeu, na década de 1990, com países pertencentes à União Soviética.
          Primavera. Perante a Política Comparada, construiu-se a hipótese de a chamada Primavera Árabe, iniciada em 2010 na Tunísia, poder representar a quarta onda de democratização, desta vez no Oriente Médio. Porém, muitos dos movimentos ocorridos em países como Egito e Síria não foram em frente ou mesmo retrocederam.
          Variáveis. De acordo com a Transitologia, as causas das mudanças de regimes políticos da ditadura para a democracia são sempre multifatoriais. Entre as variáveis mais frequentes estão 3, dispostas em ordem alfabética:
          1. Econômicas: especialmente quando a economia se encontra enfraquecida ou em vias de colapsar.
          2. Políticas: especialmente quando o estado se encontra fraco e sem capacidade burocrática no uso e monopólio da força.
          3. Sociais: especialmente quando grupos sociais de oposição são fortes, organizados e integrados.
          Movimentos. Perante as teorias desenvolvidas na área dos Movimentos Sociais, eis 3 fatores preponderantes na vitória de determinado movimento quanto à quebra de regime autocrático, dispostos em ordem de importância:
          1. Forças armadas. O fator mais comumente citado como crucial para a queda de regime autocrático ocorre na deserção da parte mais poderosa das forças armadas passando a apoiar a oposição, como no caso da queda do regime de Mohammad Hosni El Sayed Mubarak (1928–), no Egito, em 2011.
          2. Pacificidade. Os movimentos mais bem sucedidos foram aqueles onde os ativistas não utilizaram de violência, dando legitimidade à causa. É mais improvável o uso de força pelo exército quando a sociedade civil se encontra desarmada, bem como o apoio da comunidade internacional. Tal caso pôde ser visto no movimento social auxiliar da queda do muro de Berlim, na Alemanha Oriental (1989), e do colapso da União Soviética (1922–1991).
          3. Apoio internacional. Outro fator importante é a pressão contínua da comunidade internacional e o apoio tanto político quanto financeiro de ativistas e grupos de oposição. É também crucial a utilização de mediadores neutros, como no caso onde Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco; 1936–) atuou em prol da normalização da relação entre Estados Unidos e Cuba, em 2014, ou mais precisamente entre os governos de Barack Hussein Obama II (1961–) e Raul Modesto Castro Ruiz (1931–).
          Ampliação. Quando o paradigma consciencial é utilizado, entretanto, se percebe a necessidade de ampliar a abordagem, levando também em consideração fatores e parafatores.
          Paranálise. Segundo a Parametodologia, é importante analisar a transição de regimes políticos e parapolíticos através de 3 dimensões básicas, dispostas em ordem alfabética:
          1. Macro-estrutural. Os processos e estruturas históricos e para-históricos, sociais e parassociais, geográficos e parageogáficos afetando resultados políticos.
          2. Mezzo-institucional. As instituições políticas e parapolíticas, e as associações civis e paracivis como facilitadoras da implantação de cultura democrática e conscienciocrática.
          3. Micro-consciencial. Os agentes e paraagentes sociais e os líderes e paralíderes políticos e parapolíticos capazes de aglutinar consciências em torno de ideias.
          Autevoluciologia. Perante o paradigma consciencial, a transição de regimes políticos e parapolíticos depende prioritariamente da transição da consciência para patamares evolutivos melhores. Consciências geram regimes.
          Holomaturologia. Eis 4 fatores intraconscienciais, dispostos em ordem alfabética, no sentido de ampliar a auto-holomaturidade, sendo cruciais para o estabelecimento da democracia direta e da conscienciocracia:
          1. Autoconscienciometrologia. A utilização de métodos conscienciométricos, utilizando-se inclusive do Conscienciograma e dos cursos oferecidos pela Associação Internacional de Conscienciometria Interassistencial (CONSCIUS), para a descoberta de traços e travões contrários à vivência da democracia pura.
          2. Autoconsciencioterapia. O heterauxílio técnico e paracirúrgico à autocura de posturas antidemocráticas e à descablagem de bolsões autocráticos, utilizando-se inclusive de técnicas e sessões consciencioterápicas oferecidas pela Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC).
          3. Autocosmoeticologia. A melhoria e ampliação do código pessoal de Cosmoética, especialmente na área das autocorrupções politicológicas, a exemplo da alienação política, da falta de consciência política mais ampla e dos autocomportamentos ditatoriais, utilizando-se inclusive de técnicas e cursos oferecidos pela Associação Internacional de Paradireitologia (JURISCONS).
          4. Autorrecexologia. As reciclagens intraconscienciais mais amplas e profundas de traços e comportamentos contrários à democracia pura e à conscienciocracia.
          Conscienciocentragem. Perante a Parassociologia, a transição para regime parapolítico depende do foco institucional na evolução das consciências e princípios conscienciais. A conscienciocracia entende a evolução conjunta de animais humanos, pré-humanos e de toda a biosfera capaz de sustentar vida neste planeta.
          Paraintercâmbio. De acordo com a Interassistenciologia, a transição para a conscienciocracia depende do intercâmbio aberto e constante com consciexes amparadoras e com comunexes avançadas, ao modo da Interlúdio, onde a Parapoliticologia se encontra estabelecida.
          Sincronicidade. Pela Evoluciologia, a mudança da ditadura para a democracia quase sempre ocorre através de rompimentos, quebras de regime e conflitos violentos. Tem-se por hipótese, entretanto, a ideia de a transição da democracia para a conscienciocracia ocorrer através de crises menos brutais e mais pacíficas, dependendo da sincronia das múltiplas reciclagens intraconscienciais.
          Projetabilidade. Segundo a Projeciologia, a autoconscientização multidimensional advinda principalmente da projetabilidade lúcida, utilizando-se inclusive de técnicas e cursos desenvolvidos pelo Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), é peça-chave para mudança para regime parapolítico.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Paratransitologia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Ágora cognopolita: Parapoliticologia; Homeostático.
          02. Autoconscientização multidimensional: Projeciologia; Homeostático.
          03. Consciência política: Politicologia; Neutro.
          04. Cosmoconsciência: Comunicologia; Homeostático.
          05. Cosmovisiologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático.
          06. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          07. Democracia direta: Governologia; Homeostático.
          08. Fluxo cósmico: Cosmoconscienciologia; Homeostático.
          09. Holofilosofia: Holomaturologia; Homeostático.
          10. Maxiproéxis: Maxiproexologia; Homeostático.
          11. Paradireitologia: Cosmoeticologia; Homeostático.
             12.   Poder: Politicologia; Neutro.
             13.   Proto-Estado Mundial: Parassociologia; Neutro.
             14.   Recexibilidade grupal: Recexologia; Homeostático.
             15.   Transição evolutiva: Recexologia; Homeostático.
 O REGIME MAIS AFEITO À COGNÓPOLIS É O DA CONSCIENCIOCRACIA, POSSÍVEL ATRAVÉS DA DEMOCRATIZAÇÃO DAS DECISÕES GRUPAIS E DA VIVÊNCIA PESSOAL DA AUTOCONSCIENTIZAÇÃO MULTIDIMENSIONAL.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, já pensou em atuar qual agente inarredável para a mudança de regime político e parapolítico no planeta Terra? Na escala de 1 a 5, como quantifica a antialienação política pessoal contínua?
             Bibliografia Específica:
             1. Huntington, Samuel P.; The Third Wave: Democratization in the Late Twentieth Century; 366 p.; 6 caps.; 4 ilus.; 9 tabs.; 290 notas; 293 refs.; alf.; 23 x 15 cm; br.; University of Oklahoma Press; Norman, OK; USA; 1991; páginas 121 a 123.
             2. Nepstad, Sharon Erikson; Nonviolent Revolutions: Civil Resistance in the Late 20th Century; 200 p.; 8 caps.; 5 tabs.; 597 notas; 305 refs.; alf.; 23 x 15 cm; br.; Oxford University Press; Oxford; UK; 2011; páginas 124 a 138.
             3. O’Donnell, Guillermo; & Schmitter, Philippe C.; Transitions from Authoritarian Rule: Tentative Conclusions about Uncertain Democracies; 120 p.; 7 caps.; 50 refs.; alf.; 22 x 15 cm; br.; Johns Hopkins University Press; Baltimore, MD; USA; 2013; páginas 52 a 54.
             4. Skocpol, Theda; States and Social Revolutions: A Comparative Analysis of France, Russia and China; 426 p.; 8 caps.; 6 mapas.; 2 tabs.; 774 notas; 669 refs.; alf.; 23 x 15 x 2,4 cm; br.; Cambridge University Press; Cambridge; UK; 1979; páginas 284 a 293.
             5. Vasconcelos, José Ramos de Neto; Democracia Pura: História e Atualidade, Reforma Política, Teoria e Prática sobre Governo sem Políticos Profissionais; int. Horst Haas; pref. Antonio Silvio Curiati; revisoras Denise Katchuian Dognini; & Marylene Pinto Michael; 188 p.; 2 partes; 12 caps.; 2 E-mails; 51 enus.; 3 esquemas; 1 foto; 4 ilus.; 1 mapa; 1 microbiografia; 3 organogramas; 1 tab.; 1 website; 22 notas; 90 refs.; 23 x 16 cm; br.; 2ª Ed.; Nobel; São Paulo, SP; 2007; páginas 55 a 63.
             6. Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.248 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 2 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5ª Ed. rev. e aum.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; páginas 374 a 377.
                                                                                                                           L. M. E.