A objetificação interconsciencial é o ato desprovido de sentimento de respeito e consideração com relação a outra conscin, tratando-a como mero instrumento, simples objeto, coisa banal ou algo somente com valor material.
Você, leitor ou leitora, já observou os efeitos deletérios da objetificação nas relações interconscienciais? Já passou ou fez alguém passar por tal experiência?
OBJETIFICAÇÃO INTERCONSCIENCIAL (PATOCONVIVIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A objetificação interconsciencial é o ato desprovido de sentimento de respeito e consideração com relação a outra conscin, tratando-a como mero instrumento, simples objeto, coisa banal ou algo somente com valor material. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo objeto vem do idioma Latim, objectus, “ação de pôr adiante; interposição; barreira; objeto que se apresenta aos olhos”. Surgiu no Século XV. O prefixo inter deriva também do idioma Latim, inter, “no interior de 2; entre; no espaço de”. O vocábulo consciência procede do mesmo idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso intimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Seculo XIII. Sinonimologia: 1. Coisificação interconsciencial. 2. Objetivação patológica de consciências. 3. Usurpação da heterodignidade. 4. Desumanização. Neologia. As 3 expressões compostas objetificação interconsciencial, objetificação interconsciencial midiática e objetificação interconsciencial parental são neologismos técnicos da Patoconviviologia. Antonimologia: 1. Dignificação consciencial. 2. Respeito aos direitos conscienciais. 3. Heterovalorização. 4. Tratamento nobilitante. Estrangeirismologia: o sex symbol; o sex appeal; a self-objetification; o casaco de vison; o nigger. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à priorização da interassistencialidade nas relações interconscienciais. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Consciência: realidade inobjetificável. Citaciologia: – Age de tal forma que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo, como fim e nunca simplesmente como meio (Immanuel Kant, 1724–1804). Filosofia. A filosofia do Utilitarismo Anticosmoético. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal do desrespeito interconsciencial; o holopensene perversor; os patopensenes; a patopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os sexopensenes; a sexopensenidade; os hedonopensenes; a hedonopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade. Fatologia: a objetificação interconsciencial; a coisificação de consciências; a desumanização nas relações interconscienciais; o tratamento do outro sendo objeto sexual; a foto furtiva do troféu sexual publicada nas redes sociais (Facebook, Instagram); os leilões de virgindade pela Internet; as campanhas publicitárias focadas no ginossoma; a pornografia; a prostituição; o lenocínio; o comércio de esposas-meninas; a barriga-de-aluguel; as conscins usadas como simples recurso substituível nas corporações; a demissão em massa; o ser humano na condição de apenas número nas estatísticas; o tecnicismo; o industrialismo; o fordismo; o mecanicismo; o machismo; o feminismo; a robotização existencial (robéxis); o ato de dispor das pessoas para atingir os próprios fins egocêntricos; a matança de animais por diversão; a taxidermia do subumano para enfeitar a sala de estar; a ostentação do casaco de pele animal; a ação dominante do subcérebro abdominal; a falta de empatia; a desafeição; a insensibilidade frente à indignidade alheia; a satisfação malévola; as gírias objetificadoras; as alcunhas despersonificantes; os eufemismos mortíferos usados nos conflitos bélicos; a destruição do senso de individualidade do outro; o tráfico de pessoas; os milhões de escravos humanos ainda no Século XXI; os homicídios visando o comércio de órgãos humanos; a venda de tecidos de fetos abortados; a desumanização na Medicina. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a vampirização interconsciencial; o domínio da consciex assediadora sobre a conscin possuída; as tatuagens e adornos indicando a condição de pertencimento da conscin possessa à consciex possuidora; a escravização de consciexes na Baratrosfera. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico autassédio-heterassédio; o sinergismo patológico autobjetificação-heterobjetificação; o sinergismo patológico materialismo-capitalismo; a ausência do sinergismo empatia-afeição-compreensão; o sinergismo conscin lúcida–corpo humano. Principiologia: o princípio patológico de por dinheiro vale tudo; o princípio de os fins não justificarem os meios; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio da convivialidade sadia; o princípio da interassistencialidade; o princípio da empatia evolutiva; o princípio da dignidade consciencial. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a quebra dos códigos da Ética Humana. Teoriologia: a teoria da objetificação; o tratamento interconsciencial enquanto fator-chave na teoria da interprisão grupocármica. Tecnologia: as técnicas espúrias de dominação interconsciencial; as técnicas anticosmoéticas do uso do ginossoma, corpo afrodisíaco, para aumentar as vendas; a técnica da evitação do subcérebro abdominal; a técnica de colocar a assistência às consciências à frente de quaisquer outros interesses; as técnicas para prevenção e correção de erros; a técnica da checagem da autointencionalidade; a técnica de aquisição do senso universalista. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Duplologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Tecnologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia. Efeitologia: os efeitos danosos da objetificação sobre a conscin ginossomática; os efeitos interprisiológicos da violação dos paradireitos conscienciais; os efeitos homeostáticos do maxifraternismo na convivência. Neossinapsologia: a ausência de neossinapses cosmoéticas; a perda da oportunidade de aquisição de neossinapses por meio da interassistencialidade empática. Ciclologia: o ciclo algoz-vítima. Enumerologia: a conscin-objeto de desejo; a conscin-objeto de prazer; a conscin-objeto de status; a conscin-objeto de trabalho; a conscin-objeto lucrativo; a conscin-objeto reprodutor; a conscin-objeto descartável. Binomiologia: o binômio objetificação-desumanização; o binômio submissão-manipulação; o binômio subjugação-violência; o binômio sadismo-masoquismo; o binômio conscin malintencionada–consciex assediadora; o binômio objetividade-subjetividade; o binômio direitos-deveres. Interaciologia: a patologização da interação homem-mulher; a patologização da interação patrão-empregado; a patologização da interação pais-prole; a patologização da interação conscin-subumano; a patologização da interação conscin-consciex; a patologização da interação líder-liderado; a patologização da interação senhor-escravo; a interação soma–objeto–consciência imaterial. Crescendologia: o crescendo repressão-coerção-escravização; o crescendo autorrepressão afetiva–insensibilidade consciencial. Trinomiologia: o trinômio subcerebralidade-exploração-objetificação; o trinômio egoísmo-materialismo-hedonismo; as interações corrompidas pela sedução do trinômio sexo-dinheiro-poder. Antagonismologia: o antagonismo soma / consciência; o antagonismo conteúdo / forma; o antagonismo conscin objeto-sexual / conscin objeto de pesquisa; o antagonismo doação de órgãos humanos / tráfico de órgãos humanos; o antagonismo patopensenidade / consciencialidade. Paradoxologia: o paradoxo de a consciência objetificar a si mesma quando perpetra a heterobjetificação, por renunciar à própria humanidade. Politicologia: a escravocracia; o feudalismo; a monarquia; o totalitarismo; a ditadura; a mafiocracia; a anarquia; a anomia; a tecnocracia. Legislogia: a transgressão à lei dos direitos multidimensionais; a lei do mais forte; a lei de causação cosmoética. Filiologia: a parafilia. Fobiologia: a xenofobia; a assistenciofobia; a evoluciofobia. Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da dominação; a síndrome da personalidade antissocial; a síndrome da mediocrização. Holotecologia: a psicopatoteca; a ginoteca; a androteca; a sexoteca; a midiateca; a laboroteca; a sociologicoteca; a dereitoteca; a cosmoeticoteca. Interdisciplinologia: a Patoconviviologia; a Sociopatologia; a Parapatologia; a Assediologia; a Intrafisicologia; a Interprisiologia; a Interassistenciologia; a Cosmoeticologia; a Paradireitologia; a Consciencioterapeuticologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin objetificada; a conscin objetificadora; a consciênçula; a consréu; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a conscin bucha de canhão; a conscin possessa; a conscin símbolo-sexual; a conscin eletronótica; os guias desorientadores. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o machista; o personagem Don Juan; o servo; o escravo; o trabalhador descartável; o empresário explorador; o político psicopata; o sociopata; o caçador; o taxidermista; o cafetão; o escravagista; o traficante de pessoas; o torturador; o agente possessor; o assediador extrafísico; o antropófago. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a feminista; a atriz Marilyn Monroe (1926–1962); a mulher-Barbie; a serva; a escrava; a trabalhadora descartável; a empresária exploradora; a política psicopata; a sociopata; a caçadora; a taxidermista; a cafetina; a escravagista; a traficante de pessoas; a torturadora; a agente possessora; a assediadora extrafísica; a antropófaga. Hominologia: o Homo sapiens materialis; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens sociopathicus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens stigmaticus; o Homo sapiens roboticus; o Homo sapiens apathicus. V. Argumentologia Exemplologia: objetificação interconsciencial midiática = o uso da mulher enquanto simples objeto sexual pelo publicitário, no anúncio televisivo; objetificação interconsciencial parental = a venda da filha pelos próprios pais. Culturologia: os idiotismos culturais. Eufemismologia. Pelos estudos da Linguística, a atribuição de denominações objetificadoras substitutas aos nomes das vítimas é procedimento frequente das conscins desumanizadoras. A prática também é usada pelos algozes para se esquivarem das emoções causadas em si mesmos devido aos próprios atos desumanos contra os semelhantes. Taxologia. Considerando a Para-História, eis, por exemplo, na ordem alfanumérica, 12 denominações ou alcunhas objetificadoras atribuídas pelos escravagistas a homens, mulheres, idosos e crianças, durante o período do tráfico negreiro transatlântico, ocorrido principalmente entre os Séculos XVI e XIX: 01. Ébano vivo. 02. Fôlego vivo. 03. Número. 04. Peça. 05. Peça-da-África. 06. Peça-da-Guiné. 07. Peça-da-Índia. 08. Peça-de-ébano. 09. Peça-de-escravo. 10. Peça-de-fazenda de lei. 11. Sopros de vida. 12. Tonelada de escravos. Comercialização. Os escravagistas não consideravam os escravos pessoas, mas mercadorias, as quais, como tal, não possuíam o status de indivíduos. Nas negociações cada escravo equivalia a, mais ou menos, peças de acordo com fatores arbitrários como idade e compleição física. Em média, 400 escravos somavam 250 peças. Multiobjetificação. Os escravos eram objetificados de múltiplas formas, sendo tratados, por exemplo, ao modo de carga lucrativa, meros instrumentos de trabalho, animal reprodutor, objeto sexual e saco de pancadas. Autobjetificação. Tendo em vista a Evoluciologia, ao objetificar, destratar, humilhar e desumanizar os semelhantes, a conscin rebaixa, antes de tudo, a si mesma, explicitando pelos atos pessoais indignos a própria animalidade ainda reinante na intraconsciencialidade. A escravocracia é o governo da Baratrosfera. Moderna. A escravização ainda é problema humanitário gravíssimo desse início do Século XXI, apesar de ter sido legalmente abolida no planeta Terra em 1981, com a proibição da prática na Mauritânia. Segundo a ONG, Fondation Walk Free, dedicada ao combate da escravidão moderna, em 2014, quase 36 milhões de pessoas ainda eram vítimas da escravização, nos 167 países pesquisados pela instituição. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a objetificação interconsciencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Absurdo cosmoético: Recexologia; Nosográfico. 02. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico. 03. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico. 04. Antiescravização consciencial: Maxifraternologia; Neutro. 05. Antissomática: Somatologia; Nosográfico. 06. Auschwitz: Megaparapatologia; Nosográfico. 07. Autestigmatização: Experimentologia; Nosográfico. 08. Barriga-de-aluguel: Cosmoeticologia; Nosográfico. 09. Desbarbarização da Humanidade: Reeducaciologia; Homeostático. 10. Escravização humana: Sociologia; Nosográfico. 11. Exploração subumana: Cosmoeticologia; Nosográfico. 12. Feudalismo: Historiologia; Nosográfico. 13. Pertencimento pessoal: Autevoluciologia; Neutro. 14. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico. 15. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático. ALÉM DE SER ATO DESUMANIZADOR INDEFENSÁVEL, A OBJETIFICAÇÃO INTERCONSCIENCIAL É ERRO CRASSO DE HETERAVALIAÇÃO, POIS QUALQUER OBJETO É SUPER SIMPLES DIANTE DA COMPLEXIDADE CONSCIENCIAL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já observou os efeitos deletérios da objetificação nas relações interconscienciais? Já passou ou fez alguém passar por tal experiência? Bibliografia Específica: 1. Hoyt, Tiffany; The Object of Desire: How being Objectified creates Sexual Pressure for Heterosexual Women in Relationships; Artigo; Undergraduate Review; Journal; Vol. 9; 1 foto; 1 microbiografia; 2 tabs.; 22 refs.; Bridgewater State University; Bridgewater, MA; USA; 2013; páginas 61 a 67. 2. Kaufmann, Paulus; et al.; Orgs.; Humiliation, Degradation, Dehumanization; XIV+ 264 p.; 456 refs.; alf.; Springer; London; UK; 2011; páginas 89, 91, 92, 94 e 96. 3. Scisínio, Alaôr Eduardo; Dicionário da Escravidão; 334 p.; 13 tabs.; glos. 1.858 termos; 576 refs.; 23,5 x 17 cm; br.; Léo Christiano Editorial; Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 155, 271 e 272. Webgrafia Específica: 1. Aleteia; Redação; Estarrecedor Açougue Humano: Maior Conglomerado Abortista dos EUA vende Órgãos de Fetos Assassinados; Reportagem; Seção: Negócios; 1 foto; 1 vídeo; 22.07.15; disponível em: <http://www. aleteia.org/pt/negocios/artigo/estarrecedor-acougue-de-fetos-a-maior-empresa-da-industria-do-aborto-nos-eua-trafica-orgaos-efetos-5885588926365696>; acesso em: 03.09.15; 10h59. 2. Dearo, Guilherme; Marca causa Polêmica com Camiseta 'Troféu' para Mulheres; Reportagem; Seção: Marketing; 1 foto; 27.07.15; 11h42; disponível em: <http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/marca-causa-polemicacom-camiseta-trofeu-para-mulheres>; acesso em: 03.09.15; 10h52. 3. G1.Globo.com; Redação; Quase 36 milhões vivem em Condições de Escravidão no Mundo; Reportagem; Seção: Mundo; 17.11.14; 12h28; disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/11/quase-36-milhoes-vivemem-condicoes-de-escravidao-no-mundo.html>; acesso em: 03.09.15; 11h36. M. H.