Narcisismo

O narcisismo é a qualidade, característica, estado ou condição da consciência autabsorta, ainda imatura quanto à teática da autonomia consciencial e do amor consciencial puro, buscando incessantemente ser admirada.

Você, leitor ou leitora, apresenta algum traço de narcisismo na própria vida diária? Quais atitudes vem adotando a fim de superar tal condição?

      NARCISISMO
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O narcisismo é a qualidade, característica, estado ou condição da consciência autabsorta, ainda imatura quanto à teática da autonomia consciencial e do amor consciencial puro, buscando incessantemente ser admirada.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra narciso procede do idioma Latim, narcissus, “narciso”, e este do idioma Grego, nárkissos, “narciso (flor)”, antropônimo de Narkissos, “Narciso, filho do deus fluvial Cêfisos e da ninfa Leiriope, punido por Afrodite por ter repelido Eco, viu-se enamorado da própria imagem refletida nas águas de determinada fonte”. Surgiu no Século XVII. O sufixo ismo provém do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”. O termo narcisismo apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Autolatria. 2. Egoísmo paroxístico. 3. Egolatria. 4. Autengrandecimento. 5. Ensimesmamento patológico.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo narcicismo: narcisar-se; narcíseo; narcísica; narcísico; narcisista; narcisístico; narcisoide; supernarcisista.
          Antonimologia: 1. Altruísmo. 2. Empatia. 3. Humildade. 4. Universalismo. 5. Fraternismo.
          Estrangeirismologia: a docta ignorantia; o glamour; a aura popularis; o modus operandi narcisista.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade fraterna.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular contrapondo o tema: – Narcisismo: falsa autoconfiança.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal de superioridade; os arrogopensenes; a arrogopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os infantopensenes; a infantopenenidade; os malignopensenes; a malignopensenidade; o holopensene pessoal de querer levar vantagem.
          Fatologia: o narcisismo; o megatrafar da arrogância; o cabotinismo; a incapacidade de dar e receber amor puro; o amor condicional; os 3 modos de operação dos esquemas cognitivos característicos do transtorno da personalidade narcisista (arrogo, criança solitária e autoconfortador desligado); a criança vulnerável encoberta em todo narcisista; o esquema desadaptativo remoto de privação emocional; o esquema desadaptativo remoto do abandono; o esquema desadaptativo remoto da defectividade / vergonha; as coleiras do ego; o patriotismo; a classe; a igreja; a raça; a escola; o partido; o clube; a ignorância quanto ao círculo vicioso do narcisismo; a hostilidade; o autengano; a dissimulação; a exploração; a dominação; a competitividade; a inveja; os limites irrealistas (tratamento severo ou indulgente) na educação; a falta de limites internos; as compulsões de todo tipo; os vícios; a educação sem limites; a ausência dos pais na educação; a criança criada pelos avós; a família especial; a superespecialização profissional; a competência; a valorização excessiva de si mesmo; o culto do eu; a autoimagem imaginária; a eminência parda; as voltas em torno do próprio umbigo; a incapacidade de empatia; a vaidade exacerbada; o uso social automático de máscaras para hipercompensar os sentimentos de defectividade e privação; o sucesso a qualquer custo; a persuasão; a dogmatização; o desejo de ser especial; a falta de limites internos; a hostilidade e agressividade enquanto estilo diante de frustrações; a intimidação; o status social; o narcisismo “dentro do armário” ou imaginário; a manipulação; o uso dos outros enquanto objetos de satisfação pessoal; o desligamento da realidade enquanto fuga das emoções provenientes da criança solitária; a evitação dos esquemas pela fuga da realidade; os comportamentos aditivos e compulsivos; a insuficiência dos critérios psiquiátricos e psicológicos para a psicopatologia do transtorno da personalidade narcisista; a percepção ambígua relativa à autoridade; a busca por parceiros não amorosos; a supervalorização inicial e desvalorização posterior do parceiro amoroso enquanto forma de refirmar o próprio status; o respeito do narcisista a pessoas as quais os enfrentam e reagem a eles; a exigência de satisfação de todas as necessidades pessoais; o narcisismo de grupo; o megatrafar da arrogância; a expressão habitual da presunção; autodileção egoísotica; a busca da atenção sobre si; a sobrevalorização de si; a genialidade imaginária; a ânsia pela fama; a ânsia pela santificação religiosa; a busca da canonização; o populismo exacerbado; o poder temporal; o ego exorbitante; a exultação de se sentir singular; a hipersensibilidade às críticas; a jactância; a imodéstia; o orgulho; o exibicionismo; a reestruturação dos esquemas cognitivos objetivando o comportamento adaptativo e o consequente autodesassédio; o espectro do transtorno da personalidade narcisista; a benignidade; a compaixão; a escolha por parceiros carinhosos e generosos exemplaristas da doação sem expectativa de troca; o autodiscernimento.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a iscagem consciente e inconsciente; o autencapsulamento inconsciente; a ectoplasmia assediadora; a dominação do megassediador sobre os satélites de assediadores; a sedução holochacral; a sedução sexochacral; o congressus subtilis; as comunexes baratrosféricas de culto ao status; a predisposição energética à heterassedialidade; a atuação dos megassediadores extrafísicos; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; a perda da conexão com os amparadores; a antiprimener; a melex; a inspiração baratrosférica; a autoprocedência baratrosférica; a falta de inteligência evolutiva (IE); as disputas de poder na dimensão extrafísica; os bloqueios energossomáticos; a descompensação energética; a assim patológica; o heterassédio extrafísico; a vampirização das energias conscienciais; a proéxis ectópica; os paravínculos do gregarismo patológico; as paramizades nosográficas; a reprodução da avidez baratrosférica por sexo e poder; a sofreguidão por energias conscienciais (ECs); a parailicitude; as possessões e as semipossessões interconscienciais.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico egoísmo-orgulho-vaidade; o sinergismo obnubilador poder-orgulho-vaidade; o sinergismo poder-paixão-narcisismo no desencadeamento dos megassurtos patológicos nos líderes.
          Principiologia: a admissão do princípio grupal de juntos se ir mais longe; as recins para a aplicação do princípio de desejar o melhor para todos; o princípio da empatia “os afins se atraem”; o princípio do assistente ser o maior assistido.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) enquanto ferramenta para superar o narcisismo.
          Teoriologia: a teoria dos esquemas desadaptativos remotos.
          Tecnologia: as técnicas terapêuticas e paraterapêuticas de desconstrução de esquemas e mudança de modos disfuncionais para funcionais.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico Acoplamentarium; o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico de retrocognições; o laboratório Tertuliarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Conscienciômetras; o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas.
          Efeitologia: os efeitos da distorção cognitiva quanto à realidade interna e externa nas relações interconscienciais; a frustração enquanto efeito da limitação de recursos; os efeitos dos esquemas desadaptativos remotos e dos modos disfuncionais na escolha dos relacionamentos, da profissão e dos trabalhos; o efeito dos reforços dos responsáveis sobre os esquemas desadaptativos remotos, por exemplo, autocontrole-autodisciplina insuficientes; os efeitos do curso de Medicina formando narcisistas; os efeitos do curso de Direito formando narcisistas; os efeitos narcisistas da aprovação (amor condicional) na criança; os efeitos das banalidades; os efeitos interpresidiários grupocármicos da vaidade; os efeitos renovadores da autopesquisa.
           Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelo processo terapêutico e paraterapêutico do narcisismo.
           Ciclologia: o ciclo distorções cognitivas–estratégias de enfrentamento desadaptativas–esquema desadaptativo; o ciclo crença central–crenças intermediárias (regras)–pensamento automático; o ciclo modo criança solitária–autoconfortador desligado; o ciclo criança-mimada–adulto-criança; o ciclo multiexistencial pessoal (CMP); o ciclo esquema desadaptativo–comportamento disfuncional; o ciclo melancolia intrafísica (melin)–melancolia extrafísica (melex).
           Binomiologia: o binômio patológico narcisismo-cabotinismo; o binômio patológico egoísmo-orgulho; o binômio patológico autoperdoador-heteroimperdoador; o binômio umbiguismo-egocentrismo; o binômio perenidade do esquema–volatilidade da resposta; o binômio autodireito-heterodever; o binômio antifraternidade-antiassistencialidade.
           Interaciologia: a interação egocentrismo-agressividade; a interação egocentrismo-arrogância; a interação egocentrismo-imaturidade; a interação egocentrismo-isolacionismo; a interação egocentrismo–manipulação consciencial; a interação egocentrismo-avareza; a interação egocentrismo–porão consciencial; a interação superproteção-permissividade; a interação frustração das necessidades–emoções fortes; a interação impaciência-irritabilidade; a interação gravidade-frequência; a interação temperamento-mesologia.
           Crescendologia: o crescendo patológico narcisismo-melin; o crescendo egocentrismo infantil insuperado–egoísmo adulto cronicificado; o crescendo criança vulnerável–adulto saudável; o crescendo intencionalidade egocêntrica–intencionalidade cosmoética.
           Trinomiologia: o trinômio arrogânica-antipatia-egoísmo; o trinômio lutar-fugir-paralisar; o trinômio estrutura-armação-conformação; o trinômio pensar–agir–relacionar-se por meio dos esquemas desadaptativos; o trinômio hipercompensação-evitação-resignação; o trinômio indulgência demasiada–limites irrealistas–liberdade sem regras.
           Polinomiologia: o polinômio possessivo eu-meu-nós-nosso.
           Antagonismologia: o antagonismo conscienciocentrismo / egocentrismo; o antagonismo altruísmo assistencial / egoísmo assediador; o antagonismo egolatria / egocídio; o antagonismo desprendimento / ganância; o antagonismo superioridade / confrontação; o antagonismo desregramento / responsabilidade; o antagonismo fazejamento / planejamento; o antagonismo individualismo / colaboração; o antagonismo autocracia / submissão; o antagonismo respeito reivindicado / autoconfiança; o antagonismo minipeça de maximecanismo / maxipeça de minimecanismo; o antagonismo autossuficiência / carência; o antagonismo anonimato / reconhecimento; o antagonismo homeostase holossomática / falsos prazeres; o antagonismo narcisismo clássico / arrogo puro.
           Paradoxologia: o paradoxo da arrogância enquanto hipercompensação do esquema de defectividade-vergonha; o paradoxo da arrogância enquanto compensação da criança vulnerável; o paradoxo da autopensenização egocentrada manipulável pelos exopensenes; o paradoxo de o autengrandecimento do ego poder ser autodesrespeito consciencial.
           Politicologia: a anomia; a heteronímia; a autocracia; a ditadura; a democracia direta; a meritocracia; a genuflexocracia; a gurucracia; a assediocracia; a escravocracia.
           Legislogia: a lei do carma impulsionando o egocêntrico, inevitavelmente, para fora de si; a lei do retorno; a lei de ação e reação; a lei da identidade; a lei de Gerson; a lei da interassistencialidade; a lei das interprisões grupocármicas; a lei do menor esforço.
           Filiologia: a hedonofilia; a idolofilia.
           Fobiologia: a criticofobia; a parapsiquismofobia.
           Sindromologia: a síndrome da vítima narcisista; a síndrome do ostracismo; a síndrome do benfeitor; a síndrome da autossantificação; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da insegurança pessoal; a síndrome da mediocrização existencial; a síndrome de “Tieta”; a síndrome do narcisismo maligno; a síndrome do poder; a síndrome do narcisismo de grupo.
          Maniologia: a doxomania; a egomania; a lalomania; a megalomania; a riscomania; a gurumania; a narcisomania; a mania de grandeza; a videomania; a sexomania.
          Mitologia: o mito do sangue azul; o mito do reino dos escolhidos; o mito da raça ariana; o mito da cura completa dos esquemas; o mito de Narciso; o mito da fama intrafísica; o mito da perfeição; o mito de não haver carinho, atenção ou admiração suficientes a todos.
          Holotecologia: a assistencioteca; a cognoteca; a egoteca; a evolucioteca; a parapsicoteca; a projecioteca; a psicoteca; a traforoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Psicologia Cognitiva; a Psiquiatria; a Sociopatologia; a Interaciologia; a Holobiografologia; a Conscienciometria; a Consciencioterapia; a Assediologia; a Autocriticologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciêncula; a criança especial; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin manipuladora; a conscin hedonista; a isca humana inconsciente; a consciex satélite de megassediador; a consener.
          Masculinologia: o narcisista; o infantil; o arrogante; o autengrandecedor; o desligado; o complacente; o descompromissado; o dominador; o egoísta; o hipercompensador; o irresponsável; o megalomaníaco; o mimado; o adulto-criança; o aluno especial; o reizinho; o superexigente; o superior; o chief executive officer (CEO); o ph. Deus; o doutor honoris causa; o médico; o advogado; o juiz; o político; o artista; o chefe; o patrão; o ditador; o paraninfo; o padrinho; o cicerone; o lord; o monarcólatra; o vaidoso; o jocoso; o autoglorificado; o elitista; o esnobe; o almofadinha; o menicaca; o petimetre; o nariz empinado; o vampiro extrafísico; o guia amaurótico; o megassediador; o íncubo; o riscomaníaco; o viciado; o fanfarrão; o dono do mundo; o metidão; o todo poderoso; o rei da cocada preta; o bambambã; o mandão; o classudo; o desdenhoso; o gostosão; o presunçoso; o posudo; o privilegiado; o insolente; o melindroso; o superorgulhoso; o autotriunfalista; o exibicionista; o tantalizador; o cabotinopata; o homem autoconsiderado maioral insubstituível; o metido; o superdotado; o megassediador; o pré-serenão vulgar; o conscienciólogo; o professor de Conscienciologia; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o conviviólogo; o duplista; o inversor existencial; o reciclante existencial; o tertuliano; o voluntário da Conscienciologia.
          Femininologia: a narcisista; a infantil; a arrogante; a autengrandecedora; a desligada; a complacente; a descompromissada; a dominadora; a egoísta; a hipercompensadora; a irresponsável; a megalomaníaca; a mimada; a adulto-criança; a aluna especial; a princezinha; a superexigente; a superiora; a CEO; a ph. Diva; a doutora honoris causa; a médica; a advogada; a juíza; a política; a artista; a chefe; a patroa; a ditadora; a paraninfa; a madrinha; a cicerone; a lady; a monarcólatra; a vaidosa; a jocosa; a autoglorificada; a elitista; a esnobe; a barbie; a menicaca; a petimetre; a nariz empinado; a vampira extrafísica; a guia amaurótica; a megassediadora; a súcubus; a riscomaníaca; a viciada; a fanfarrona; a dona do mundo; a metidona; a toda poderosa; a rainha da cocada preta; a bambambã; a mandona; a classuda; a desdenhosa; a gostosona; a presunçosa; a posuda; a privilegiada; a insolente; a melindrosa; a superorgulhosa; a autotriunfalista; a exibicionista; a tantalizadora; a cabotinopata; a mulher autoconsiderada maioral insubstituível; a metida; a superdotada; a megassediadora; a pré-serenona vulgar; a consciencióloga; a professora de Conscienciologia; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a conviviólogo; a duplista; a inversora existencial; a reciclante existencial; a tertuliana; a voluntária da Conscienciologia.
          Hominologia: o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens superfluus; o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens insatisfactus; o Homo sapiens inauthenticus; o Homo sapiens occlusus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autobsessus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens submissus; o Homo sapiens donator; o Homo sapiens interassistens.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: mininarcisismo = o do funcionário esnobe considerando o próprio trabalho o melhor da equipe; maxinarcisismo = o do líder assediador moral promotor de comportamentos autodestrutivos nos liderados por meio de humilhações explícitas.
          Culturologia: a cultura individualista neoliberal favorecendo o narcisismo; a cultura psicanalítica promovendo o Século XX à condição de Século do Ego; a cultura do fisiculturismo favorecendo a manutenção do narcisismo.
          Curiosologia. Atualmente (Ano-base: 2013), grupo de pesquisadores considera prudente a exclusão do diagnóstico psiquiátrico Transtorno da Personalidade Narcisista (TPN) da classificação dos 10 Transtornos de Personalidade reconhecidos na quinta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V). Para esse grupo, o narcisismo pode ser visto como subconjunto de facetas ou traços de outras categorias diagnósticas de personalidade.
          Normalidade. A mais complacente das afirmações aponta o narcisismo enquanto característica humana comum e, até certo ponto, saudável, especialmente na primeira infância, tornando-se problema quando é excessiva. Devido ao fato de ser tão comum e presente na atualidade e na sociedade capitalista neoliberal, o limiar entre o normal e o patológico no diagnóstico do narcisismo é tênue.
          Caracterização. O historiador estadunidense Christopher Lasch (1932–1994), em 1979, propõe serem os Estados Unidos da América, o berço da sociedade de consumo, os promotores da normalização das características narcisistas patológicas no Século XX.
          Taxologia. Sob a ótica da Psicopatologia, eis, na ordem crescente de disfuncionalidade, gerando sofrimento e / ou prejuízo para si e / ou para os outros, duas categorias básicas de narcisismo:
          1. Narcisismo benevolente: podendo apresentar nuanças de benignidade ao priorizar investimentos sadios a favor de si próprio, mas ainda patológico.
          2. Narcisismo malevolente: essencialmente perverso e maligno com os demais.
          Esquemas. A lógica parapatológica do narcisismo consiste na formação de esquemas desadaptativos (padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas) pela própria pessoa com a finalidade de defender-se do ambiente hostil, ao modo dos 8 dispostos em ordem alfabética:
          1. Autocontrole insuficiente: ou autodisciplina insuficiente; a ênfase exagerada na evitação do desconforto.
          2. Busca de aprovação: a ênfase excessiva na obtenção de reconhecimento.
          3. Desconfiança: a expectativa do abuso e vantagem dos outros sobre si.
          4. Fracasso: o padrão autoderrotista.
          5. Isolamento social: a alienação.
          6. Padrões inflexíveis: a postura hipercrítica.
          7. Postura punitiva: o juiz interno auto e hetoropunidor.
          8. Subjugação: a submissão aos outros por temor à rejeição.
          Dinâmica. Sob a ótica da Autopesquisologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 14 paralelos entre o narcisismo e outros traços conscienciais, os quais, apesar de comporem a relação de sintomas do Transtorno da Personalidade Narcisista (TPN) do DSM-V, por si só, se tomados isoladamente, dizem pouco acerca da patologia narcísica, apesar de estarem presentes na maioria dos casos:
          01. Adicção: adoção de hábitos e vícios de todo tipo.
          02. Arrogância: falta de humildade, expressa em comportamentos e atitudes arrogantes, insolentes e intimidadoras.
          03. Autoritarismo: postura autocrática de ditar e quebrar as regras do grupo.
          04. Egocentrismo: atitude de colocar os interesses, opiniões, desejos, necessidades pessoais em primeiro lugar, em detrimento das demais pessoas.
          05. Esnobismo: crença de ser "especial", único e de somente poder ser compreendido ou associar-se a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de condição elevada. Em decorrência disso, espera ou exige dos outros a admiração excessiva.
          06. Frieza: distância afetiva e evitação de emoções e sentimentos, muitas vezes culminando em desconfiança permanente e abrangente.
          07. Gersismo: comportamento explorador em relacionamentos interpessoais, tirando vantagem de outros para atingir objetivos pessoais. Pode ocorrer também, especialmente nesse caso, o vampirismo, ou a síndrome do exaurimento energossomático.
          08. Grandiosidade: sentimento grandioso da importância de si, expresso, por exemplo, através da valorização distorcida das próprias realizações e talentos.
          09. Infantilismo: atitude de regressão a estágios de desenvolvimento anteriores, principalmente à infância.
          10. Ingratidão: pouca capacidade de arrependimento e pedido de desculpas genuíno.
          11. Insegurança: dificuldade de posicionamento, expressão pessoal e decisões.
          12. Inveja: vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades dos outros, decorrente do sentimento de incompetência física, emocional ou intelectual. A inveja pode aparecer enquanto projeção, quando o invejoso acredita ser alvo da inveja alheia.
          13. Orgulho: orgulho em excesso, expresso por vaidade, sedução energossomática.
          14. Perfeccionismo: exigência de padrões rígidos e elevados na consecução de tarefas, negando-se a participar delas, caso tais modelos de perfeição idealizados não sejam atendidos.
          Terapeuticologia: o exercício do amor puro incondicional; a técnica da dupla evolutiva; a aplicação da técnica da omissuper; as técnicas autoconsciencioterápicas; o binômio admiração-discordância; a assistencioterapia; o exercício da benignopensenidade; o ato de não pedir mais para si.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o narcisismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Adulto-criança: Consciencioterapia; Nosográfico.
          02. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Análise egológica: Heterocriticologia; Nosográfico.
          04. Arrogância: Parassociologia; Nosográfico.
          05. Cabotinismo: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Cinismo: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
          08. Egocentrismo: Egologia; Neutro.
          09. Estratégia de enfrentamento: Etologia; Neutro.
          10. Orgulho: Psicossomatologia; Nosográfico.
          11. Personalismo: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Riscomania: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Sarcasmo: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Síndrome da ribalta: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Vaidade: Psicossomatologia; Nosográfico.
  O NARCISMO, DE QUALQUER CLASSE OU NÍVEL, COMPREENDE ESSENCIALMENTE A ARROGÂNCIA COMPENSATÓRIA DA CRIANÇA INTERNA VULNERÁVEL, SUPERÁVEL ATRAVÉS DA AFETIVIDADE E AUTONOMIA CONSCIENCIAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, apresenta algum traço de narcisismo na própria vida diária? Quais atitudes vem adotando a fim de superar tal condição?
            Filmografia Específica:
            1. Advogado do Diabo. Título Original: The Devil’s Advocate. País: EUA; & Alemanha. Data: 1997. Duração: 144 min. Gênero: Suspense. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português; Inglês; & Espanhol. Direção: Taylor Hackford. Elenco: Keanu Reeves; Al Pacino; Charlize Theron; Jeffrey Jones; Judith Ivey; & Craig T. Nelson. Produção: Anne Kopelson; Arnold Kopelson; & Arnon Milchan. Desenho de Produção: Bruno Rubeo. Direção de Arte: Dennis Bradford. Roteiro: Jonathan Lemkin; & Tony Gilroy, com base na obra de Andrew Neiderman. Fotografia: Andrzej Bartkowiak. Música: James Newton Howard. Montagem: Mark Warner. Cenografia: Roberta J. Holinko. Figurino: Sarah Edwards; & Judianna Makovsky. Efeitos Especiais: Connie Brink; & Steve Galich. Companhia: Warner Bros; Regency Enterprises; & Kopelson Entertainment. Sinopse: Jovem advogado de pequena cidade da Flórida nunca perdeu nenhum caso e é contratado pelo dono da maior firma de advocacia de Nova York. Recebe alto salário e conta com diversas mordomias, mas, em compensação, estranhos acontecimentos surgem na própria vida.
            2. O Diabo Veste Prada. Título Original: The Devil Wears Prada. País: EUA. Data: 2006. Duração: 109 min. Gênero: Comédia Dramática. Idade (censura): Livre. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; Espanhol; & Português (em DVD). Direção: David Frankel. Elenco: Meryl Streep; Anne Hathaway; Emily Blunt; Stanley Tucci; Simon Baker; Adrian Grenier; Tracie Thoms; Rich Sommer; Daniel Sunjata; & David Marshall Grant. Produção: Wendy Finerman. Desenho de Produção: Jess Gonchor. Direção de Arte: Tom Warren. Roteiro: Aline Brosh McKenna, baseado em livro de Lauren Weisberger. Fotografia: Florian Ballhaus. Música: Theodore Shapiro. Montagem: Mark Livolsi. Cenografia: Lydia Marks. Figurino: Patricia Field. Companhia: Fox 2000 Pictures; Dune Entertainment; Major Studio Partners; Peninsula Films; & Twentieth Century Fox Film Corporation. Sinopse: Andrea Sachs (Anne Hathaway)
é jovem e tímida mulher recém saída da faculdade e conseguiu emprego como assistente da famosa e impiedosa editora de moda Miranda Priestly, da revista “Runaway”. Mas mal sabe a garota o terror da chefe Priestly: o poder vai além da capacidade de levantar ou principalmente destruir a carreira de muita gente em Nova York.
            Bibliografia Específica:
            01. American Psychiatric Association (APA); Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders: DSM-V; Artigo; Journal; Quarterly; 948 p.; 3 seções; 29 caps.; 21 enus.; 3.221 refs.; alf.; ono.; 26 x 20,5 x 7 cm; enc.; 5ª Ed.; American Psychiatric Association; Arlington, VA; USA; 2013; páginas 645 e 669 a 672.
            02. Balona, Málu; Autocura através da Reconciliação: Um Estudo Prático sobre a Afetividade; pref. Daniel Muniz; revisores Alexander Steiner; et al.; 342 p.; 2 seções; 11 caps.; 18 E-mails; 1 entrevista; 56 enus.; 125 expressões e ditos populares; 1 foto; 6 ilus.; 1 microbiografia; 5 quadros sinópticos; 4 questionários; 2 tabs.; 17 técnicas; 5 teorias; 5 websites; glos. 86 termos; posf.; 20 infográficos; 20 cenografias; 56 filmes; 265 refs.; 2 apênds.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2ª Ed. rev. e aum.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2004; páginas 122 e 147.
            03. Beck, Aaron T.; et al.; Terapia Cognitiva dos Transtornos de Personalidade (Cognitive Therapy of Personality Disorders); revisor Cristiano Nabuco de Abreu; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese; 342 p.; 16 caps.; 8 enus.; 32 tabs.; 415 refs.; alf.; 25 x 17,5 cm; br.; 2ª Ed.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2005; páginas 207 a 227.
            04. Beck, S. Judith; Terapia Cognitiva: Teoria e Prática (Cognitive Therapy: Basics and Beyond); trad. Sandra Costa; 348 p.; 18 caps.; 91 refs.; 20 x 15 cm; br.; 2ª Ed.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2007; páginas 28 a 39 e 304 a 319.
            05. Behary, Wendy T.; Ele se acha o Centro do Universo: Sobreviva a um Narcisista despertando nele o Interesse por você, sua Vida e seus Sentimentos (Disarming the Narcissist); pref. Daniel J. Siegel; pról. Jeffrey Young; trad. Fátima Duarte; 220 p.; 7 caps.; 7 citações; 1 E-mail; 32 enus.; 1 minicurrículo; 5 questionários; 6 websites; 12 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Best Seller; Rio de Janeiro, RJ; 2011; páginas 31 a 58.
            06. De Waal, Frans; A Era da Empatia: Lições da Natureza para uma Sociedade mais Gentil (The Age of Empathy: Nature's Lessons for a Kinder Society); revisoras Arlete Zebber; & Carmen S. da Costa; trad. Rejane Rubino; 392 p.; 7 caps.; 1 foto; 27 ilus.; 285 notas; 390 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2010; páginas 188, 197 e 246 a 248.
            07. Knapp, Paulo; & Colaboradores; Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica; apres. Aaron T. Beck; 530 p.; 33 caps.; 1 diagrama; 5 entrevistas; 18 esquemas; 32 fichários; 2 gráfs.; 2 ilus.; 6 questionários; 28 tabs.; 24,5 x 17 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2004; páginas 311 a 316.
            08. Lasch, Christopher; The Cultura of Narcissism: American Life an Age of Diminishing Expectations; 282 p.; 10 seções; 76 caps.; 58 citações; 235 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Norton; New York; NY; 1979; páginas 3 a 50.
              09. Luz, Marcelo da; Onde a Religião termina?; pref. Waldo Vieira; revisores Erotides Louly; Helena Araujo; & Valana Ferreira; 486 p.; 5 seções; 17 caps.; 12 documentários e minisséries; 17 E-mails; 39 enus.; 149 estrangeirismos; 1 foto; 1 microbiografia; 15 siglas; 2 tabs.; 16 websites; 79 infográficos; 22 filmes; 571 refs.; 2 apênds.; alf.; geo.; ono.; 23,5 x 16 x 3 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 158 a 175.
              10. Musskopf, Tony; Autenticidade Consciencial; pref. Kátia Arakaki; revisores Claudio Lima; et al.; 376 p.; 6 seções; 107 caps.; 71 abrevs.; 22 E-mails; 155 enus.; 81 estrangeirismos; 1 microbiografia; 1 questionário da autenticidade consciencial com 10 perguntas e 10 respostas; 3 tabs.; 19 websites; glos. 237 termos; glos. 11 termos (neológico especializado); 6 filmes; 508 refs.; 1 anexo; alf.; geo.; ono.; 23,5 x 16,5 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2012; páginas 49 a 52, 164, 165, 212 a 218, 267 e 268.
              11. Teles, Mabel; Profilaxia das Manipulações Conscienciais; colaboradores Eduardo Ferreira; & Ivo Valente; pref. Flavia Guzzi; revisores Ana Flávia Magalhães; et al.; 346 p.; 6 seções; 44 caps.; 1 cronologia; 22 E-mails; 223 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 32 perguntas; 2 tabs.; 10 websites; glos. 182 termos; 10 filmes; 344 refs.; 1 apênd.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; paginas 32 a 89, 196 a 200 e 257 a 263.
              12. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.663 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 2ª Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2003; páginas 843 e 958.
              13. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 118, 175, 197, 224, 275, 284, 404, 433, 461, 642 e 686.
              14. Young, Jeffrey E.; Klosko, Janet S.; & Weishaar, Marjorie; Terapia do Esquema: Guia de Técnicas Cognitivo-comportamentais Inovadoras (Schema Therapy); revisor Paulo Knapp; trad. Roberto Cataldo Costa; 368 p.; 10 caps.; 50 enus.; 7 tabs.; 105 refs.; 25 x 17,5 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2008; páginas 44 a 54, 242 e 243.
                                                                                                                        N. A.