Midiograma

O midiograma é a aferição, análise, explicitação e avaliação realizadas pela conscin leitora, telespectadora, ouvinte e internauta para mensurar, definir e qualificar a influência dos meios de comunicação.

Você, leitor ou leitora, já pensou em qual estágio se situa quanto à autoconscientização midiática? Pretende esclarecer-se quanto a esse aspecto?

      MIDIOGRAMA
                                         (MIDIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O midiograma é a aferição, análise, explicitação e avaliação realizadas pela conscin leitora, telespectadora, ouvinte e internauta para mensurar, definir e qualificar a influência dos meios de comunicação.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo mídia vem do idioma Inglês, media, forma reduzida de mass media, “meios de comunicação de massa”, e este do idioma Latim, media, “meios”, plural de medius, “meio; instrumento mediador; elemento intermédio”. Apareceu no Século XX. O elemento de composição grama provém do idioma Grego, grámma, “caráter de escrita; sinal gravado; letra; texto; inscrição; registro; lista; documento; livro; tratado; Ciência; cultura; instrução; nota de música; algarismo; acento gráfico; figura de Matemática”.
          Sinonimologia: 1. Midiometria. 2. Análise da influência da mídia no holopensene. 3. Análise Midiométrica. 4. Mensuração dos efeitos da mídia na consciencialidade. 5. Balanço midiológico.
          Neologia. As 3 expressões midiograma, midiograma elementar e midiograma avançado são neologismos técnicos da Midiologia.
          Antonimologia: 1. Conscienciograma. 2. Invexograma. 3. Proexograma. 4. Psicograma. 5. Sociograma.
          Estrangeirismologia: o media merchandising; os mass media; o do it self estimulado pela Internet.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autocriticidade midiática.
          Citaciologia: – O meio é a mensagem (Marshall McLuhan, 1911–1980).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal midiático; o holopensene manipulador; o holopensene artístico; o egopensene; a egopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; as fixações holopensênicas desencadeadas por fotos e filmes; o holopensene do ambiente doméstico influenciado pelas telenovelas; a pensenização carregada no sen.
          Fatologia: o midiograma; o impacto das informações propagadas pela mídia na cognição pessoal; a influência da telenovela no comportamento das pessoas; o mimetismo provocado pela propaganda; a alfabetização midiática; as redes sociais na condição de Ágora moderna; a Internet enquanto catalisadora da indústria cultural; o jornalismo travestido de espetáculo; a mídia enquanto epicentro do entretenimento; o jornalismo cor-de-rosa; o tempo ocioso frente à televisão e à Internet; a Era da Solidão no contexto da Internet; a geração Y; a Era da Superinformação; a subinformação; a mensagem subliminar; a mídia tolhendo a subjetividade; os ídolos, atores e atrizes inspiradores de nomes da prole; a informação psicossomática; a linguagem imperativa da propaganda; a opinião formada a partir da informação difundida pela mídia; o jornalismo enquanto deformador de opinião; as mídias sociais; os fakes do ciberespaço; os bordões difundidos pelas telenovelas; o engodo da propaganda; as ondas de consumo desencadeadas pela publicidade; o avatar representando a máscara digital; o jornalismo propagando o mau exemplo; a autocensura; os títulos jornalísticos anticosmoéticos; o pensamento único; o feedback dos internautas em relação às matérias jornalísticas; os memes; o internetês; a hiperatividade cerebral estimulada pela Internet; a dependência do celular; a lucidez frente às informações propagadas pela mídia; a educomunicação; a convergência midiática; a inteligência coletiva; a comunicação com vistas ao esclarecimento; a autocrítica informativa; a mídia transformada em instrumento de rapport; a cosmovisão dos fatos promovida pela técnica do cosmograma; a tertúlia transmitida em tempo real desencadeando a tares.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a prática da tarefa energética pessoal; a sinalética energética pessoal; a mobilização básica de energias (MBE); as evocações de consciexes a partir do contato com textos, fotos e vídeos; a influência de consciexes na escolha de programas televisivos ou reportagens; o rapport assistencial promovido pelas mensagens da publicidade, do cinema e da televisão.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo mídia-conhecimento; o sinergismo autodiscernimento-esclarecimento; o sinergismo informação-reflexão; o sinergismo experimentológico comunicabilidade-intelectualidade-criticidade; o sinergismo da autorganização pensênica; o sinergismo autoquestionamento-heteroquestionamento.
          Principiologia: o princípio da descrença (PD) aplicado ao jornalismo, publicidade e propaganda.
          Codigologia: a inscícia quanto ao código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da persuasão; as teorias da comunicação; a teoria da robéxis.
          Tecnologia: a técnica da desassimilação simpática (desassim); a técnica do autodiscernimento; a técnica do estado vibracional profilático; a técnica da autodisciplina pensênica; a técnica da análise do discurso; a técnica do detalhismo; a técnica da Cosmoética Destrutiva.
          Voluntariologia: o voluntariado da conscienciometria; o voluntariado da Associação Internacional de Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da mentalsomática; o laboratório conscienciológico da diferenciação pensênica; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Comunicologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Conscienciometrologistas; o Colégio Invisível dos Comunicólogos.
          Efeitologia: os efeitos do belicismo cinematográfico nas consbéis; os efeitos positivos do jornalismo na consolidação da cidadania; os efeitos das redes sociais na busca de solucionáticas; os efeitos negativos advindos de postagens na Internet; os efeitos da publicidade no consumo desmensurado; os efeitos da mídia a favor do esclarecimento do receptor; os efeitos assistenciais das campanhas beneficentes feitas via publicidade e propaganda; os efeitos da transmissão da tertúlia online na proéxis pessoal; os efeitos do discurso jornalístico na formação da opinião; o efeito viral da Internet; os efeitos no autodiscernimento da pessoa empenhada em aplicar o midiograma.
          Neossinapsologia: as neossinapses da autavaliação; as neossinapses da autocrítica; as neossinapses do autoconhecimento; as neossinapses relativas à percepção do funcionamento da mídia.
          Ciclologia: o ciclo propaganda-consumismo; o ciclo cerveja-futebol difundido pela publicidade e propaganda; o ciclo informação-autavaliação.
          Enumerologia: o conscienciograma; o cosmograma; o proexograma; o invexograma; o recexograma; o sociograma; o psicograma.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio notícia-esclarecimento; o binômio texto-hipertexto; o binômio midiatização-mediocrização; o binômio informação-omissão no jornalismo; o binômio conteúdo-forma; o binômio leitura linear–leitura não linear.
          Interaciologia: a interação entre fãs e artistas; a interação patológica de conscins borderlines com informações nosográficas noticiadas pela imprensa; a interatividade entre emissores e receptores promovida pela Internet.
          Crescendologia: o crescendo alfabetização midiática–autocrítica midiática; o crescendo evocação–assimilação de holopensenes a partir do contato com informações difundidas pela mídia; o crescendo tempo de exposição–influência da mídia.
          Trinomiologia: o trinômio informar-silenciar-manipular.
          Polinomiologia: o polinômio jornal-rádio-televisão-Internet.
          Antagonismologia: o antagonismo persuasão / esclarecimento no contexto da mídia.
          Paradoxologia: o paradoxo de a mídia informar e também manipular; o paradoxo interação-solidão nas redes sociais; o paradoxo hiperinformação-subinformação no contexto atual da comunicação; o paradoxo atenção-distração gerada pelos hiperlinks e pop-ups quando se navega na Internet; o paradoxo de a comunicação ter função social e ser regida pelo lucro empresarial.
          Politicologia: a falsa democracia pregada pela mídia; a política de comunicação de massa.
          Legislogia: a lei do maior esforço autopesquisístico; as leis do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR).
          Filiologia: a neofilia quanto à autavaliação pessoal; a neofilia em relação aos efeitos da mídia; a neofilia do autoconhecimento.
          Fobiologia: o medo da violência desencadeado pela mídia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersividade; a síndrome da robotização existencial; a síndrome do hiperconsumismo.
          Maniologia: a mania de consultar as redes sociais constantemente.
          Mitologia: o mito do jornalismo enquanto fonte da verdade; o jornalismo e a propaganda na condição de aparatos propagadores de mitos.
          Holotecologia: a midiateca; a comunicoteca; a gibiteca; a tvteca; a pensenoteca; a experimentoteca; a criticoteca; a socioteca; a fatoteca; a hemeroteca; a mensuroteca; a metodoteca.
          Interdisciplinologia: a Midiologia; a Comunicologia; a Holopensenologia; a Conscienciometrologia; a Autodiscernimentologia; a Descrenciologia; a Lucidologia; a Dispersologia; a Autocogniciologia; a Reeducaciologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a conscin-cobaia; a conscin determinada; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial.
          Masculinologia: o autopesquisador; o intermissivista; o cognopolita; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o reeducador; o intelectual; o jornalista; o publicitário; o reciclante existencial; o inversor existencial; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo.
          Femininologia: a autopesquisadora; a intermissivista; a cognopolita; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a reeducadora; a intelectual; a jornalista; a publicitária; a reciclante existencial; a inversora existencial; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens communicator; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens illucidus; o Homo sapiens refutator; o Homo sapiens analyticus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: midiograma elementar = a mensuração superficial sobre a influência exercida pelos meios de comunicação; midiograma avançado = a mensuração exaustiva, conclusiva, quanto ao papel da mídia.
          Culturologia: a cultura da mídia; a cibercultura; a cultura do entretenimento; a cultura do consumismo a partir das mensagens midiáticas; a cultura inútil; a cultura do autoconhecimento.
          Avaliação. De acordo com a Experimentologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 30 perguntas referentes à relação entre mídia e receptor:
          01. Agendamento. A mídia agenda assuntos discutidos por você no dia a dia?
          02. Assimilação. Você costuma ter sonhos ou projeções relacionadas ao conteúdo assimilado dos meios de comunicação?
          03. Autanálise. Você já parou para pensar nos tipos de emoções desencadeadas ao entrar em contato com alguma informação midiática?
          04. Avaliação. Quando está à procura de algo para comprar, você opta por aquele produto mais alardeado pela publicidade e propaganda ou analisa outros modelos?
          05. Bordões. Você já absorveu algum bordão de telenovela?
          06. Cidadania. Você lê diariamente periódicos para se informar dos fatos relativos à cidade onde vive?
          07. Consulta. Você usualmente consulta dispositivos móveis durante aulas e reuniões?
          08. Consumismo. Os objetos de consumo pessoais coincidem com aqueles mais difundidos pela publicidade e propaganda?
          09. Cronêmica. Na fase da infância, você se deixava levar pela propaganda?
          10. Desperdício. Você utiliza mais de 50% dos recursos do smartphone?
          11. Dispersão. Para você, a Internet é considerada fonte de dispersão?
          12. Efeitos. O efeito das postagens feitas por você na Internet é assistencial ou banal?
          13. Emoção. Você costuma emocionar-se ao assistir filmes ou novelas?
          14. Entretenimento. A mídia de entretenimento influencia costumes e hábitos pessoais?
          15. Estímulo. No contexto pessoal, a informação midiática estimula mais a emoção ou a reflexão?
          16. Evocação. Você já protagonizou alguma assistência a partir de evocações feitas após contato com filmes, novelas ou reportagens?
          17. Fuga. Você usa os aparatos midiáticos para fugir da realidade?
          18. Hábito. Quantas vezes ao dia você tem o hábito de examinar o facebook?
          19. Influência. Você detecta o grau de influência da mídia sobre si mesmo?
          20. Objetivo. Você tem o hábito de assistir filmes, repetidamente, sem objetivos pesquisísticos?
          21. Padrão. Você percebe alteração no padrão energético ao entrar em contato com algum tipo de reportagem?
          22. Pesadelos. Você já teve pesadelos após assistir filmes?
          23. Pesquisa. Você se sente estimulado a pesquisar e debater após assistir filmes relacionados às temáticas de História, Política e Cultura?
          24. Recursos. Você utiliza os recursos midiáticos em prol das pesquisas ou apenas enquanto passatempo?
          25. Redes Sociais. Você já usou as redes sociais para liderar mobilização positiva em favor da sociedade?
          26. Reflexão. Em época de eleições, você procura refletir criticamente sobre o marketing eleitoreiro dos candidatos?
          27. Resultado. Qual é o resultado do tempo gasto com a navegação na rede?
          28. Saudosismo. Você assiste remakes de telenovelas?
          29. Senso crítico. Você assume enquanto verdade todas as informações veiculadas na mídia ou as questiona?
          30. Tempo. Quanto tempo você gasta navegando na Internet?


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o midiograma, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01.   Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
           02.   Anestesia midiática: Psicossomatologia; Neutro.
           03.   Autocognição: Autocogniciologia; Neutro.
           04.   Autopesquisologia: Experimentologia; Homeostático.
           05.   Categoria de comunicação: Comunicologia; Neutro.
           06.   Cinematografia patológica: Parapatologia; Nosográfico.
           07.   Comunicação interassistencial: Comunicologia; Homeostático.
           08.   Descrenciologia: Experimentologia; Homeostático.
           09.   Holopensene midiático: Holopensenologia; Neutro.
           10.   Holopensenograma: Holopensenologia; Neutro.
           11.   Jornalismo marrom: Comunicologia; Nosográfico.
           12.   Linguagem corruptora: Parapatologia; Nosográfico.
           13.   Pensenidade libertadora: Evoluciologia; Homeostático.
           14.   Radiotismo musical: Parapatologia; Nosográfico.
           15.   Saberes comunicativos: Comunicologia; Neutro.
          AUTOCONSCIENTIZAR-SE QUANTO AOS EFEITOS DA MÍDIA É AÇÃO IMPRESCINDÍVEL PARA QUEM ALMEJA
   AMPLIAR O DISCERNIMENTO E APRIMORAR A TAREFA
     DO ESCLARECIMENTO, TENDO EM VISTA A PROÉXIS.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já pensou em qual estágio se situa quanto à autoconscientização midiática? Pretende esclarecer-se quanto a esse aspecto?
           Bibliografia Específica:
           1. Carr, Nicholas; A Geração Superficial: O que a Internet está fazendo com os nossos Cérebros (The Shallows: What the Internet is doing to our Brains); revisoras Olga Sérvulo; & Amanda Leal; trad. Mônica Gagliotti; & Fortunato Friaça; 312 p.; 10 caps.; 1 foto; 54 refs.; 20,5 x 13,5 cm; br.; Agir, Rio de Janeiro, RJ; 2011; páginas 161 a 198.
           2. Hohfeldt, Antonio; Martino, C. Luiz; & França, Vera Veiga; Orgs.; Teorias da Comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências; 278 p.; 2 seções; 11 caps.; 3 esquemas; 1 ilus.; 3 tabs.; 143 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Vozes; Petrópolis, RJ; 2001; páginas 187 a 203.
                                                                                                                         D. P.