O megatrafar explícito é a ação humana, aberta, da personalidade, inclusive pública, líder ou liderada, seja por escrito ou falada, da exposição inescondível de alguma invirtude ou maxifissura pessoal, óbvia, anticosmoética, indefensável e, não raro, até jactante, de vanglória, estigmatizando inapelavelmente a autobiografia.
Você, leitor ou leitora, já identificou algum megatrafar explícito próprio ou de outrem? Como reagiu ao fato?
MEGATRAFAR EXPLÍCITO (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. O megatrafar explícito é a ação humana, aberta, da personalidade, inclusive pública, líder ou liderada, seja por escrito ou falada, da exposição inescondível de alguma invirtude ou maxifissura pessoal, óbvia, anticosmoética, indefensável e, não raro, até jactante, de vanglória, estigmatizando inapelavelmente a autobiografia. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O elemento de composição mega deriva do idioma Grego, mégas, megale, “grande; grandemente; muito; mais poderoso; de maior categoria; mais importante”. Apareceu no Século XIX. O vocábulo traço vem do idioma Latim, tractiare, e este de trahere, “tirar; puxar; arrastar; mover; rolar”. Surgiu no Século XVI. O termo fardo é de origem controversa, provavelmente do idioma Francês Antigo, fardel, hoje fardeau, “peso”. Apareceu no Século XV. A palavra explícito procede do idioma Latim, explicitus, de explicare, “abrir; desembrulhar; desenfardar; desemaranhar; desembaraçar; livrar; tornar fácil; esclarecer; expor; narrar minuciosamente”, e esta de explicatus, “ação de desenvolver, de desdobrar, de estender”. Surgiu no mesmo Século XV. Sinonimologia: 01. Megatrafar confesso. 02. Megatrafar evidente; megatrafar notório. 03. Megafissura intraconsciencial. 04. Estigma consciencial. 05. Insensatez categórica. 06. Autolabéu ignorado; deformidade trafarina. 07. Deficiência anticosmoética; fraqueza moral. 08. Desvirtude óbvia; falha de caráter. 09. Distorção irracional. 10. Inabilidade política; incompetência diplomática. Neologia. As 3 expressões compostas megatrafar explícito, megatrafar explícito escrito e megatrafar explícito falado são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Megatrafor explícito. 02. Megavirtude pessoal. 03. Sensatez evidente. 04. Acerto traforino. 05. Predicado ético. 06. Fortaleza moral. 07. Inteireza de caráter. 08. Correção de conduta. 09. Habilidade política. 10. Competência diplomática. Estrangeirismologia: o raciocínio falho expresso e exaltado urbi et orbi; a closed mind. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do antidiscernimento evolutivo quanto à cosmoeticidade policármica. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal do antidiscernimento; os retropensenes; a retropensenidade; a carência dos lucidopensenes e da lucidopensenidade; os nexopensenes ignorados; a nexopensenidade desconhecida; a inflexibilidade dos pensenes pessoais; os vícios da autopensenidade trafarina; a assinatura autopensênica infamante. Fatologia: o megatrafar explícito; a imperfeição moral notória; a inclinação patológica manifesta; a fraqueza autocosmoética evidente; a deformidade de caráter iniludível; o defeito da personalidade indefensável; a exposição de erro irretratável; a defesa da tolice mórbida; a incoerência pessoal crassa; a insensatez pública indiscutível; o mau exemplo do homem público amaurótico; a incompetência evolutiva, pessoal, inequívoca; a reflexão equivocada; o ato pensado superficialmente; a abordagem errada; a falta clara de autodiscernimento; o disparate intelectual; a cosmovisão inexistente; a apologia incontida da Anticosmoeticologia; a indignidade marcante sem reservas; o demérito inapelável; o desdouro exposto sem restrições; a peremptoriedade exposta formalmente; a exaltação da própria mazela; a escara moral; a mácula na autobiografia; o mau emprego da parcela pessoal do livre arbítrio; o prejuízo à autevolução consciencial; a ignorância autoconscienciométrica dos próprios megatrafares. Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as inspirações baratrosféricas; o rechaço aos amparadores extrafísicos de função; a convocação e manutenção de más companhias extrafísicas; o enredamento pessoal em interprisões grupocármicas; a nódoa pró-melex. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico autopensenidade-Baratrosfera. Principiologia: o princípio da atração dos afins. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia. Efeitologia: os efeitos evolutivamente regressivos dos atos ou exemplos anticosmoéticos. Neossinapsologia: os travões mentais às neossinapses e parassinapses. Ciclologia: o ciclo patológico das imaturidades consecutivas. Enumerologia: a confidência; a confissão; a declaração; a proclamação; o anúncio; a revelação; o desabafo. Interaciologia: a interação patológica nosopensene sem eufemismo–insensatez sem ambiguidade. Crescendologia: o crescendo amoralidade-imoralidade-moralidade. Trinomiologia: o trinômio retroideia-retrovisão-retrorrealidade. Antagonismologia: o antagonismo autopensenização cosmovisiológica / autopensenização monovisiológica. Politicologia: a assediocracia (ditadura); a mafiocracia; a cerberocracia; a barbarocracia; a asnocracia; a belicosocracia; a autocracia. Legislogia: a lei do menor esforço. Fobiologia: a bibliofobia; a criticofobia. Maniologia: a patomania; a megalomania; a tiranomania; a hoplomania. Holotecologia: a psicopatoteca; a trafaroteca; a nosoteca; a absurdoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Nosologia; a Psiquiatria; a Psicologia; a Consciencioterapia; a Enganologia; a Desviologia; a Perdologia; a Antidiscernimentologia; a Incoerenciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente. Masculinologia: o líder pré-serenão vulgar. Femininologia: a líder pré-serenona vulgar. Hominologia: o Homo obtusus; o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens fallaciosus; o Homo sapiens stigmaticus; o Homo sapiens megaexplicitus; o Homo sapiens explicator. V. Argumentologia Exemplologia: megatrafar explícito escrito = quando grafado ou chancelado pelas próprias mãos; megatrafar explícito falado = quando exposto verbalmente ou chancelado pelas próprias palavras. Culturologia: a cultura patológica do Ignorantismo; a cultura patológica da impunidade. Caracterologia. Sob a ótica da Personologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 personalidades expositoras, durante a própria vida humana, de megatrafares explícitos, seja por meio de confissões escritas ou do registro historiográfico de declarações públicas: 1. Bush, George Walker (1946–) – torturador –, presidente dos EUA durante 8 anos, invasor do Iraque, em 2002: antes de deixar o governo afirmou publicamente ser francamente a favor da tortura dos prisioneiros de guerra. 2. Geisel, Ernesto (1908–1996) – torturador –, ditador brasileiro durante 5 anos: defendeu abertamente, com tranquila hediondez, em livro publicado, o emprego técnico e político da tortura humana, inclusive dos brasileiros conterrâneos e contemporâneos. 3. Hitler, Adolf (1889–1945) – racista –, ditador alemão, nazista, durante 12 anos, considerado a pior personalidade humana do Século XX: defendeu, em livro autobiográfico, o racismo despudorado, além de promover a matança de milhões de pessoas inocentes. 4. Lenin, Vladimir Ilyich Ulyanov (1870–1924) – apologista do ódio –; defendeu o ódio como sendo a base do comunismo. 5. Lula, Luis Inácio – da Silva (1945–) – ignorantista – presidente do Brasil durante 8 anos: na condição de adepto do Ignorantismo, sem saber, defendeu descaradamente, durante duas gestões, a antieducação do povo e o próprio apedeutismo, afirmando até jamais ler porque sofria azia com a leitura. 6. Napoleão I (1769–1821) – apologista do morticínio – imperador da França. 7. Niemeyer, Oscar (1907–) – apologista de megagenocida – considerado o maior arquiteto do Brasil: defendeu com veemência, com toda convicção, em artigo publicado, aos 101 anos de idade, o megagenocida, russo, do Século XX, Joseph Iosif Vissarionovich Dzhugashvili Stalin (1879–1953). VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o megatrafar explícito, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Absurdo cosmoético: Recexologia; Nosográfico. 02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico. 03. Autestigmatização: Experimentologia; Nosográfico. 04. Estigma autobiográfico: Psicossomatologia; Nosográfico. 05. Fascínio pelo grotesco: Parapatologia; Nosográfico. 06. Ignorantismo: Parapatologia; Nosográfico. 07. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico. 08. Megatrafar: Parapatologia; Nosográfico. 09. Megatrafor: Homeostaticologia; Homeostático. 10. Raciocínio falho: Parapatologia; Nosográfico. 11. Trafalismo: Evoluciologia; Homeostático. 12. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico. O MEGATRAFAR EXPLÍCITO, PRINCIPALMENTE QUANDO PROCEDE DE ALGUMA AUTORIDADE HUMANA, FUNCIONA COMO CLARA ADVERTÊNCIA PARA TODOS OS CIDADÃOS E CIDADÃS QUANTO À QUALIDADE DO GOVERNO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já identificou algum megatrafar explícito próprio ou de outrem? Como reagiu ao fato? Bibliografia Específica: 1. Conti, Mario Sergio; Azia, ou o Dia da Caça (Lula vs. Leitura); Piauí; Revista; Mensário; Ano 3; N. 28; Seção: O Primeiro e o Terceiro Poder; 1 charge; 1 foto; São Paulo, SP; Janeiro, 2009; páginas 18 a 20. 2. Hitler, Adolf; Minha Luta (Mein Kampf); Autobiografia; 428 p.; 23 x 15,5 cm; br.; 27 caps.; Editora Moraes; São Paulo, SP; 1983; páginas 185 a 212. 3. O Estado de S. Paulo; Editorial; O Veto de Bush à Lei Antitortura; Jornal; Diário; Ano 129; N. 41.783; Seção; Notas e Informações; São Paulo, SP; 11.03.08; página A 3. 4. Teixeira, Jerônimo; A Invenção de Niemeyer (Reabilitação do Tirano Stalin); Veja; Revista; Semanário; Ano 42; N. 3; Ed. 2.096; Seção: Cultura; 5 fotos; São Paulo, SP; 21.01.09; páginas 30 e 31. 5. Veiga, José Manuel; Citações para Cínicos; rev. Celina Veiga de Oliveira; 166 p.; glos. 900 termos; 464 refs.; 23,5 x 15 cm; br.; Editorial Lio; Cascais; Portugal; 1992; páginas 36 (Lenin) e 141 (Napoleão I).