Maternidade Lacrimogênica

A maternidade lacrimogênica é o estado, qualidade ou condição da mulher-mãe chorosa com a perda do filho ou filha, dessomado em tenra idade, mantendo tal estado através de longo período, não raro décadas, lastimando a situação, às vezes de modo egoístico e até já tendo dado à luz outros filhos, depois do fato considerado trágico, dentre os quais o filho “aparentemente perdido”.

Você, leitor ou leitora, já se deparou com a assistência a algum caso de maternidade lacrimogênica? Procurou entender e assistir à mãe enlutada? Com a tacon ou com a tares?

      MATERNIDADE LACRIMOGÊNICA
                                      (MATERNOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A maternidade lacrimogênica é o estado, qualidade ou condição da mulher-mãe chorosa com a perda do filho ou filha, dessomado em tenra idade, mantendo tal estado através de longo período, não raro décadas, lastimando a situação, às vezes de modo egoístico e até já tendo dado à luz outros filhos, depois do fato considerado trágico, dentre os quais o filho “aparentemente perdido”.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo maternidade deriva do idioma Latim Medieval, maternitas, “qualidade de mãe”. Surgiu no Século XVI. O primeiro elemento de composição lacrim procede também do idioma Latim, lacrima ou lacruma, “lágrima”. O vocábulo lágrima apareceu no Século XIII. O segundo elemento de composição gênico é conexo com genia, e este derivado do idioma Grego, génos, “raça; tronco; família; origem; descendência”. A palavra lacrimogêneo apareceu em 1958.
          Sinonimologia: 1. Maternidade lacrimogênea. 2. Maternidade chorosa. 3. Ginossomática lacrimogênica. 4. Egocentrismo lacrimogênico. 5. Síndrome do ninho vazio.
          Neologia. As 3 expressões compostas maternidade lacrimogênica, maternidade lacrimogênica curta e maternidade lacrimogênica prolongada são neologismos técnicos da Maternologia.
          Antonimologia: 1. Maternidade evolutiva. 2. Maternidade cosmoética.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à fisiologia da maternidade.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da maternidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
          Fatologia: a maternidade lacrimogênica; a maternidade subcerebral; o amor maternal; o aconchego maternal; o instinto subumano; a maternagem; a lactância; a amamentação natural; a criação da prole; os serviços da maternidade; o conforto do lar; o cochego do ninho; a carência afetiva; o exclusivismo afetivo; o egocentrismo adulto; a Egologia; a dolorosa perda do filho; o grande trauma; as reações da mãe frente à perda do filho; o luto patológico na maternidade; a impotência materna para evitar a dessoma do filho; a sensação de fracasso da maternidade; a autoculpa na maternidade; a mãe enlutada; a mãe órfã de filhos; o fato do filho dever ir antes dos pais; as vidas partidas; a cicatriz indelével; a maternidade consciencialmente patológica; a arrumação e conservação do quarto do filho já dessomado; o período de gestação; a cultura da cesariana paroxística; as patologias pós-parto; a moda da maternidade; o culto à maternidade; a mulher reprodutora; a vanglória da maternidade; a maternidade cosmoética; a ignorância quanto aos mecanismos da Ressomatologia; o desconhecimento da Tanatologia; o calculismo cosmoético; a doação de órgãos do filho; o ato de aprender a dizer adeus; a perda gestacional tardia; o triunfo da reprodução humana; a exploração da maternidade pelo capitalismo selvagem; a indústria da maternidade; os doutores em luto materno; a ONG Dor de Mãe; a barriga-de-aluguel; o dia das mães; a antimaternidade sadia; a antimaternidade cosmoética; a antimaternidade evolutiva; a assistência a quem fica; as crianças carentes e assistíveis; o determinismo da interassistencialidade na evolução consciencial.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o paravínculo consciencial.


                                           III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo psicossomático mãe-filho.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
         Tecnologia: as técnicas modernas de inseminação artificial.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Ginossomatologia; o laboratório conscienciológico da grupalidade.
         Colegiologia: o Colégio Invisível dos Ginecologistas.
         Efeitologia: o efeito da sublucidez temporária da condição da maternidade.
         Ciclologia: o ciclo biológico da gestação humana.
         Binomiologia: o binômio óvulo humano–espermatozoide.
         Interaciologia: a interação mãe-pai; a interação mãe-filho; a interação mãe-filha; a interação pai-filha; a interação pai-filho; a interação mãe–recém-nascido; a interação gescon–antimaternidade cosmoética; a interação reprodução biológica–reprodução consciencial.
         Crescendologia: o crescendo gestação humana–gestação consciencial.
         Politicologia: as políticas institucionais de assistência à maternidade.
         Legislogia: a lei de causa e efeito; as leis da Bioética.
         Filiologia: a maternofilia; a biofilia; a cosmoeticofilia.
         Sindromologia: a síndrome do ninho vazio; a síndrome do canguru; a síndrome do infantilismo.
         Mitologia: o instinto maternal na condição de mito para a moderna conscin-mulher.
         Holotecologia: a biologicoteca; a somatoteca; a convivioteca; a gregarioteca; a evolucioteca; a cosmoeticoteca; a ressomatoteca.
         Interdisciplinologia: a Maternologia; a Ginossomatologia; a Perdologia; a Ressomatologia; a Evoluciologia; a Intrafisicologia; a Ginecologia; a Obstetrícia; a Neonatologia; a Conviviologia; a Grupocarmologia.


                                           IV. Perfilologia

         Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; o ser interassistencial.
         Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
         Femininologia: a pré-serenona vulgar.
         Hominologia: o Homo sapiens materlacrimosus; o Homo sapiens materlacrimogenicus; o Homo sapiens lacrimosus; o Homo sapiens biophilicus; o Homo sapiens infantilis; o Homo sapiens possessivus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens subcerebralis; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens simplex.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: maternidade lacrimogênica curta = a condição efêmera do luto antes da nova maternidade da mãe; maternidade lacrimogênica prolongada = a condição do luto mantida por décadas da mãe-profissional.
         Culturologia: a cultura da maternidade; a cultura da Mentalsomatologia; a cultura da Evoluciologia; a cultura da Cosmoeticologia.


                                                  VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a maternidade lacrimogênica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Aconchego: Psicossomatologia; Neutro.
           02. Adulto-criança: Consciencioterapia; Nosográfico.
           03. Afetividade: Psicossomatologia; Neutro.
           04. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
           05. Banco de leite humano: Neonatologia; Homeostático.
           06. Biofilia monopolizadora: Intrafisicologia; Nosográfico.
           07. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
           08. Interassistencialidade: Assistenciologia; Homeostático.
           09. Mesméxis: Intrafisicologia; Nosográfico.
           10. Sementeira intrafísica: Autoproexologia; Homeostático.
     O DRAMA DA MATERNIDADE LACRIMOGÊNICA AINDA
   É MUITO COMUM NA SOCIN PATOLÓGICA EM FUNÇÃO
  DO DESCONHECIMENTO QUANTO AOS LIMITES DA GESTAÇÃO HUMANA. NINGUÉM GERA CONSCIÊNCIAS.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, já se deparou com a assistência a algum caso de maternidade lacrimogênica? Procurou entender e assistir à mãe enlutada? Com a tacon ou com a tares?
           Bibliografia Específica:
           1. Safer, Jeane; Além da Maternidade: Optando por Uma Vida sem Filhos (Beyond Motherhood); rev. Patrícia Carla Rodrigues; & Sheila Fabre; trad. Eduardo Pereira e Ferreira; 204 p.; 7 caps.; 1 endereço; 3 enus.; 21 x 14 cm; br.; Editora Mandarim; São Paulo, SP; 1997; páginas 19 a 177.