Mania de Aconselhamento

      MANIA 1
DE ACONSELHAMENTO (RECINOLOGIA)
I. Conformática Definologia. A mania de aconselhamento é o ato patológico de a conscin, homem ou mulher, manifestar reiteradamente a própria opinião ou fornecer parecer sem ser demandado, colocando-se enquanto conselheira, orientadora ou especialista nas interlocuções, com o objetivo de suprir autodemandas emocionais. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo mania vem do idioma Grego, manía, “loucura; demência”. Surgiu no Século XVI. O termo conselho deriva do idioma Latim, consilium, “lugar no qual se delibera conselho; assembleia deliberativa; resolução tomada; parecer; voto; plano; projeto; moderação; prudência”. As palavras conselho e aconselhar apareceram no Século XIII. O sufixo mento procede do idioma Latim Vulgar, mentu, e é formador de substantivos derivados de verbos. O vocábulo aconselhamento surgiu no Século XX. Sinonimologia: 1. Mania de guru. 2. Fixação em palpitar. 3. Cacoete de consultor. 4. Compulsão por aconselhar. Antonimologia: 1. Renúncia ao aconselhamento anticosmoético. 2. Hábito cosmoético de aconselhamento. Estrangeirismologia: a necessidade de reciclar o modus operandi como postura instintual; o advices-giver como papel intrusivo. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos limites interassistenciais cosmoéticos do assistente. Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Mania: ato impensado. Aconselhamento constante aprisiona. Aconselhamento: oráculo evitável. Coloquiologia: o sabe-tudo; o amigo entrão; o santo do pau oco; o ato de meter o nariz onde não é chamado. Citaciologia. Eis 3 citações referentes ao tema: – Não há coisa mais fria do que o conselho cuja aplicação seja impossível (Confúcio, 551–479 a.e.c.). Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe (Rubem Alves, 1933–2014). Toma para ti o conselho que dá aos outros (Tales de Mileto, 624–548 a.e.c.). Proverbiologia. Eis 3 ditados populares referentes ao tema: – “Se conselho fosse bom não se dava, vendia-se”. “Não preciso de conselho, sei errar sozinho”. “De boas intenções o inferno está cheio”. Ortopensatologia. Eis 5 ortopensatas, citadas na ordem alfabética e classificadas em 2 subtítulos: 1. “Conselho. Conselho: ajuda teórica”. “O conselho, se é muito difícil de praticar, deve permanecer com a conscin conselheira”. 2. “Conselhos. Existem sempre mais maus exemplos do que bons conselhos na Socin”. “Há conselhos inaplicáveis”. “Loucos não aconselham”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da carência afetiva; os oniropensenes; a oniropensenidade; os autopensenes desequilibrados pela emoção; a autopensenidade hígida; os exopensenes; a exopensenidade; os logopensenes; a logopensenidade; os betapensenes; a betapensenidade; os reciclopensenes advindos da crise de crescimento; a reciclopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; a Cosmoética embasando os autopensenes.

Fatologia: o hábito intrusivo de dar palpite na vida alheia; o vício em querer influenciar ou direcionar pessoas; a sedução heteroprescritiva; o aconselhamento desrespeitando a heteroliberdade decisória; a subestimação do interlocutor; o desestímulo à heteromentalsomaticidade; a assistência deslocada decorrente de carências afetivas; a necessidade de sentir-se útil; o esforço para fazer-se necessário; o sentimento de responsabilidade pelo outro; a necessidade de estar no controle; o desrespeito ao livre arbítrio; a arrogância do saber; a postura anticosmoética; a manipulação gerando interprisões grupocármicas; a infância disfuncional; a fuga de si mesmo; as autocorrupções em relação ao autenfrentamento das mazelas antievolutivas; as reações psicossomáticas denunciando o nível evolutivo pessoal; as feridas do psicossoma; o loc externo; o suborno energético; o sentimento de culpa; o senso de pertencimento deslocado; a ausência da auto e heterescutatória; as autorreciclagens necessárias; o autoconhecimento como ferramenta profilática e evolutiva; o autacolhimento; o autoafeto; a identificação e reciclagem dos traços fardos (trafares); a priorização da auto e heterocrítica como mecanismo de recins; a Consciencioterapia; a superação e autocura psicossomática e cognitiva; a priorização do autodiscernimento evolutivo; a construção da afetividade sadia; a conquista da holomaturidade evolutiva. Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a miopia multidimensional; o monopólio do cardiochacra nas automanifestações; a dificuldade de desassimilação das energias conscienciais (ECs) pela conscin conselheira; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal contribuindo para a intrusão consciencial; a parapercepção de amparadores extrafísicos nos esforços pró-estudo e reciclagem das bases do aconselhamento deslocado; a evolução do nível de autocosmoeticidade na manifestação multidimensional enquanto meta evolutiva. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico das carências afetivas; o sinergismo autoafeto–relações funcionais; o sinergismo autocriticidade-autodiscernimento. Principiologia: o princípio profilático de pensenizar antes de falar; o princípio da descrença (PD); o princípio da Cosmoética Destrutiva aplicado às posturas antievolutivas; o princípio cosmoético “na dúvida, abstenha-se”; o princípio da racionalidade; o princípio da autonomia consciencial. Codigologia: a autocorrupção em relação ao código pessoal de Cosmoética (CPC); a ação de autenfrentamento sendo cláusula do CPC; a autocorrupção em relação ao código grupal de Cosmoética (CGC) quanto à pretensão arrogante e antiassistencial de mudar o outro. Teoriologia: a ignorância perante a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da dissonância cognitiva; a teoria da evolução cosmoética. Tecnologia: a necessidade do desenvolvimento da técnica da escuta ativa; a técnica da avaliação da autointencionalidade; a técnica do automonitoramento pensênico ininterrupto; as técnicas de aprofundamento do autodiagnóstico; as técnicas consciencioterápicas; as técnicas da recin e da recéxis; a técnica da auto e heterocrítica cosmoética; a técnica do sobrepairamento analítico. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico enquanto cenário favorecedor de heterocríticas cosmoéticas e ferramenta de qualificação consciencial. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia; o laboratório consciencial (labcon) enquanto qualificador da convivialidade; o laboratório conscienciológico da Autocosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Psicossomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Reeducaciologia. Efeitologia: o efeito do aconselhamento indesejado gerando auto e heterassédio; o efeito do aconselhamento inútil; o efeito da falta de juízo crítico; o efeito da intrusão consciencial; os efeitos do arrependimento; o efeito de reconhecer, aceitar e enfrentar a conduta deslocada; o efeito do perdão atuando na profilaxia dos traumas.

Neossinapsologia: a criação das neossinapses críticas próprias das deslavagens subcerebrais; a urgência de neossinapses promotoras da reciclagem intraconsciencial; a necessidade de neossinapses qualificadoras da interassistência; a reeducação promovendo neossinapses da comunicação tarística. Ciclologia: o ciclo autoconsciencioterápico; o ciclo autoconscienciométrico; o ciclo imposição‒resistência‒assistência falha; a remissão do ciclo da patologia; o ciclo de reeducação das condutas grupais; o ciclo autopesquisístico. Enumerologia: a insegurança íntima; a instabilidade afetiva; a inconsciência pessoal; a imaturidade consciencial; o autassédio penalizador; o salvacionismo emocional; o heterassédio aprisionante. Binomiologia: o binômio vulnerabilidade-intrusão; o binômio patológico autossantificação-interprisão; o binômio egão-orgulho; o binômio expectativa-recompensa; o binômio força presencial espúria–manipulação consciencial; o binômio autocrítica-autorreflexão. Interaciologia: a interação autassédio-heterassédio; a interação beatice-salvacionismo; a interação evolutiva vontade-intencionalidade-racionalidade; a interação autocrítica reflexiva–heterocrítica construtiva. Crescendologia: o crescendo conflito íntimo–conflito interpessoal–interprisão grupocármica; o crescendo autoconflito-heteroconflito; o crescendo instinto-razão-discernimento. Trinomiologia: o trinômio aconselhamento–arrogância–supercompensação do ego; o trinômio intercompreensão-intercooperação-interassistencialidade. Polinomiologia: o polinômio autenfrentamento dos trafares–autossuperação dos autenganos–reciclologia–exuberância dos trafores. Antagonismologia: o antagonismo agradar / desagradar; o antagonismo autenfrentamento / fuga; o antagonismo loc interno / loc externo; o antagonismo miserabilidade pessoal / maturidade consciencial; o antagonismo megatrafar repressor / materpensene evolutivo. Paradoxologia: o paradoxo da fuga de si mesmo; o paradoxo de a necessidade do controle poder demonstrar a falta de autocontrole; o paradoxo de a conscin com boa intenção poder assediar a vida alheia. Politicologia: a egocracia; a discernimentocracia; a conviviocracia; a lucidocracia; a recexocracia; a cosmoeticocracia; a conscienciocracia; a evoluciocracia. Legislogia: a lei do maior esforço na busca continuada do autoconhecimento evolutivo; as leis da Cosmoética; a maior compreensão da lei de ação e reação; a lei do livre arbítrio. Filiologia: a conscienciofilia; a interassistenciofilia; a criticofilia; a autopesquisofilia. Fobiologia: a recinofobia; a discernimentofobia; a autocriticofobia; a racionofobia; a descrenciofobia; a assistenciofobia; a evitação da autorreflexofobia. Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome de sabe-tudo; a síndrome da apriorismose; a síndrome do bonzinho; a síndrome da superioridade ilusória; a síndrome da santificação; a síndrome da verborragia acometendo o assistente por falta de autodiscernimento; a síndrome do infantilismo. Maniologia: a mania de aconselhamento; a mania de achar saber tudo; a mania de querer consertar o outro; a falaciomania; a mania de querer ser perfeito; a egomania; a mania de salvacionismo; o descarte da mania de agradar. Mitologia: o mito da perfeição; o mito de ser amado por todos; o mito de ser imprescindível; o mito da onisciência; o mito da possibilidade da não responsabilização quanto aos próprios atos; o mito do “sabe tudo”. Holotecologia: a patopensenoteca; a nosoteca; a egoteca; a anticosmoeticoteca; a absurdoteca; a convivioteca; a autopesquisoteca; a recexoteca. Interdisciplinologia: a Recinologia; a Recexologia; a Autocriticologia; a Heterocriticologia; a Discernimentologia; a Consciencioterapeuticologia; a Conscienciometrologia; a Psicossomatologia; a Autorreeducaciologia; a Interprisiologia; a Assediologia; a Errologia; a Autopesquisologia; a Terapeuticologia; a Equilibriologia.



IV. Perfilologia Elencologia: a conscin carente; a conscin salvadora; a conscin anticosmoética; a conscin insegura; a conscin fragilizada; a conscin interprisioneira; a conscin apriorista. Masculinologia: o bonzinho; o perfeito; o imprescindível; o insubstituível; o guru; o herói; o palpiteiro; o enxerido; o pseudossanto; o arrogante; o evoluciente; o pré-serenão vulgar; o compassageiro evolutivo; o reciclante existencial; o inversor existencial; o verbetógrafo; o voluntário; o tenepessista; o intermissivista. Femininologia: a boazinha; a perfeita; a imprescindível; a insubstituível; a guru; a heroína; a palpiteira; a enxerida; a pseudossanta; a arrogante; a evoluciente; a pré-serenona vulgar; a compassageira evolutiva; a reciclante existencial; a inversora existencial; a verbetógrafa; a voluntária; a tenepessista; a intermissivista. Hominologia: o Homo sapiens desorientatus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens infantilis; o Homo sapiens idolatricus; o Homo sapiens anxius; o Homo sapiens fallaciosus; o Homo sapiens emotionalis; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens evolutiologus. V. Argumentologia Exemplologia: mania de aconselhamento inconsciente = a manifestação patológica de orientar ou guiar sem lucidez, de modo impulsivo e automatizado; mania de aconselhamento consciente = a manifestação autolúcida quanto à patologia, sem nenhuma intenção ou movimento de reciclagem do trafar. Culturologia: a cultura do salvacionismo; a cultura religiosa; a cultura da submissão; a cultura da autenticidade deslocada; a cultura da cosmoeticidade. Terapeuticologia. Sob a ótica da Autoprescriciologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 6 recursos coadjuvantes aplicáveis na superação da mania de aconselhamento: 1. Atividades parapsíquicas: propicia autoconhecimento, autodesenvolvimento, autossegurança, insights e extrapolações favorecedores da compreensão multidimensional da patologia. 2. Conscienciometria: promove o autoconhecimento necessário à descoberta das possíveis causas da patologia. 3. Consciencioterapia: proporciona o estudo, tratamento, alívio e remissão da patologia. 4. Conviviologia: otimiza o estudo da relação entre o autopesquisador e as consciências e a maneira de a mania de aconselhamento se manifestar. 5. Terapia: auxilia no autoconhecimento e tratamento de transtornos por meio de técnicas psicoterápicas ou de abordagens integrativas dentro da Ciência Convencional. 6. Voliciolina: favorece a admissão da patologia e a decisão de mudar. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a mania de aconselhamento, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Achismo: Parapatologia; Nosográfico. 02. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico. 03. Análise tendenciosa: Cosmoeticologia; Nosográfico.


04. Ansiosismo comunicativo: Comunicologia; Nosográfico. 05. Arrogância: Parassociologia; Nosográfico. 06. Assistência falha: Interassistenciologia; Nosográfico. 07. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico. 08. Conscin impulsiva: Imaturologia; Nosográfico. 09. Falácia: Falaciologia; Nosográfico. 10. Interprisão grupocármica: Interprisiologia; Nosográfico. 11. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico. 12. Livre arbítrio: Paradireitologia; Neutro. 13. Mito da conscin salvadora: Desviologia; Nosográfico. 14. Silêncio cosmoetificador: Cosmoeticologia; Homeostático. 15. Síndrome do herói: Parapatologia; Nosográfico. O ABERTISMO DA CONSCIN ÀS AUTO E HETEROCRÍTICAS COSMOÉTICAS VIABILIZAM AS RECICLAGENS NECESSÁRIAS E A CONSTRUÇÃO DO AUTOAFETO PROMOVENDO A SUPERAÇÃO DA MANIA DE ACONSELHAMENTO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, costuma dar conselhos sem ser solicitado(a)?
Qual o nível da autolucidez ante tal traço antievolutivo? Toma atitudes em prol do autenfrentamento e da autossuperação?
Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; CEAEC; & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vol. I; 652 conceitos analógicos; 30 E-mails; 4 enus.; 1 esquema de evolução consciencial; 2 fotos; glos. 7.518 termos; 2.313 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 1 tab.; 120 técnicas lexicográficas; 26 websites; 28,5 x 22 x 13 cm; enc.; 2a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; página 503. R. S. H.