Linha Ideativa da Pesquisa

A linha ideativa da pesquisa é o fio condutor unificativo do conteúdo de determinada investigação explicitado por meio da publicação.

De qual forma você, leitor ou leitora, desenvolve a linha ideativa das próprias pesquisas? Quais as variáveis dificultadoras e facilitadoras desse desenvolvimento?

      LINHA       IDEATIVA DA PESQUISA
                                     (PESQUISOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A linha ideativa da pesquisa é o fio condutor unificativo do conteúdo de determinada investigação explicitado por meio da publicação.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo linha vem do idioma Latim, linea, “fio; linha; cordelinho; fiado; cordão; cordel; barbante; colar”, feminino substantivado de lineus, “de linho”, derivado de linum, “linho”. Surgiu no Século XIV. O termo ideia procede do idioma Latim, idea, “forma original; imagem; noção; ideia”, e este do idioma Grego, idea, “aspecto exterior; aparência; forma; maneira de ser”. Apareceu no Século XVI. A palavra pesquisa provém do idioma Espanhol, pesquisa, derivado do idioma Latim, pesquisita, e este de perquirere, “buscar com cuidado; procurar por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar profundamente”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 01. Encadeamento de ideias na pesquisa. 02. Elo unificador do tema de investigação. 03. Filão temático da pesquisa. 04. Veio investigativo. 05. Enfoque investigativo. 06. Vertente pesquisística. 07. Fulcro temático da pesquisa. 08. Viés investigativo. 09. Eixo condutor da pesquisa. 10. Megafoco da pesquisa.
          Neologia. As 3 expressões compostas linha ideativa da pesquisa, linha ideativa esboçante da pesquisa e linha ideativa definida da pesquisa são neologismos técnicos da Pesquisologia.
          Antonimologia: 01. Antirretilinearidade de ideias na pesquisa. 02. Desconectividade do tema de investigação. 03. Dispersão ideativa da pesquisa. 04. Autismo investigativo. 05. Miopia investigativa. 06. Desvio do prumo pesquisístico. 07. Desorientação temática da pesquisa. 08. Obnubilação investigativa. 09. Desnorteamento da pesquisa. 10. Indefinição do tema de pesquisa.
          Estrangeirismologia: a matrix ideativa; o close ideativo; a cosedura do patchwork ideativo; o leitmotiv da pesquisa.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto ao delineamento ideativo na Pesquisologia.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Pesquisologia; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os definopensenes; a definopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os grafopensenes; a grafopensenidade; a linearidade autopensênica; a autorganização pensênica do pesquisador; a composição do holopensene apropriado para a recepção ideativa; o tema representando o materpensene da pesquisa.
          Fatologia: a linha ideativa da pesquisa; os eixos temáticos fundamentais da investigação; o argumento básico norteador da pesquisa; a trilha da autoinvestigação; o descortino do caminho pesquisístico; a síntese da auto ou heteropesquisa; o curso convergente das pesquisas pessoais; o ato de priorizar sempre o relevante útil sem sair do fulcro ou megafoco pesquisístico; a clareza quanto à perspectiva da abordagem; a percepção dos fatos orientadores da vertente ideativa a ser seguida; o despojamento para mudar o rumo da pesquisa a partir dos neoachados; a ideia vaga inicial dando lugar à intenção bem delimitada; a paciência para a maturação das ideias; o clareamento da linha ideativa ao longo do trabalho pesquisístico; a autolucidez quanto às etapas da pesquisa; a delimitação do problema a ser investigado auxiliando na manutenção do megafoco; o recorte temático para a realização do estudo proposto; o discernimento quanto ao megalocus da argumentação, sem sair do rumo ou do objetivo; a trilha informativa mais ajustada à temática pesquisada; a identificação coerente, lógica, racional e funcional da coesão interna de qualquer pesquisa; a identificação do core ou diretriz por onde segue a investigação a curto, médio e longo prazos; o fato de muitos pesquisadores travarem ou adiarem o desenvolvimento das pesquisas justamente na etapa de delimitação do tema; a eterna indecisão quanto ao objeto de pesquisa; o buscador-borboleta ignorante do escopo da própria busca; os temas de investigação muito abrangentes dificultando a definição da vertente ideativa a ser seguida; a falta de clareza quanto à ideia central da pesquisa; a dificuldade em delimitar a abordagem; a autossabotagem ideativa associada aos pertúrbios emocionais; o autoderrotismo prematuro diante do trabalho intelectual de difícil solução; a incapacidade de encontrar saída criativa para o impasse pesquisístico; o desânimo progressivo a cada perda do fio da meada investigativo; a lista de pesquisas pessoais não convergentes e sem resultados concretos; o desvio do fluxo criativo pela perda do timing pesquisístico; a rotina mentalsomática facilitando a definição da linha investigativa; o autodesassédio pesquisístico; o destravamento do fluxo ideativo; o conhecimento aprofundado de si mesmo, com desassombro, auxiliando o trilhamento do caminho original de investigação; os limites cognitivos do pesquisador demarcando o escopo da pesquisa; a matriz cognitiva do pesquisador explicitada na linha ideativa da pesquisa; a identidade pessoal delineada pelos temas pesquisados; o norte da produção gesconológica; o sumário da obra indicando o caminho ideativo percorrido pelo autor.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o rapport ideativo com a equipe extrafísica; o entrosamento paracerebral com o amparador de função; a inspiração sobre a linha ideativa a ser desenvolvida; o insight germinal; as inspirações extrafísicas orientadoras das autopesquisas; os exopensenes sadios capazes de deflagrar neorraciocínios e neoabordagens sobre o tema pesquisado ou esclarecer pontos obscuros do mesmo; os parafatos indicando a linha ideativa da parapesquisa; o fluxo multidimensional da pesquisa; o neodelineamento pesquisístico a partir da autoparaperceptibilidade e do extrapolacionismo parapsíquico; as pistas de reflexão fornecidas pelos amparadores na qualificação da pesquisa; as sinaléticas energéticas e parapsíquicas indicando rotas de investigação; o vácuo inspiracional; a conquista da parapreceptoria funcional pelo autesforço; a Central Extrafísica da Verdade (CEV); a criação de ambiente para a parapreceptoria especializada; a vivência lúcida da condição de minipeça interassistencial através da pesquisa; a definição da linha ideativa da pesquisa promovendo o autodesassédio mentalsomático do pesquisador; a cadeia de inspirações extrafísicas.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo entre os temas de pesquisa pessoal; o sinergismo das associações de ideias; o sinergismo automotivação intelectual–autodisciplina perseverante; o sinergismo pensenização focada–conteúdo tarístico–expressão didática; o sinergismo autorganização ideativa–racionalidade máxima–holopensene do discernimento.
          Principiologia: o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do megafoco pesquisístico; o princípio da perseverança pesquisística; o princípio da teática pesquisística; o princípio de os fatos e parafatos orientarem as pesquisas; o princípio conformático do conteúdo podendo aperfeiçoar a forma e a forma podendo aperfeiçoar o conteúdo.
          Teoriologia: as teorias da Metodologia Científica.
          Tecnologia: a técnica da saturação mental; a técnica do emprego correto do autodiscernimento ante qualquer problema de pesquisa; as técnicas didáticas; as técnicas conscienciológicas de comunicação; as técnicas de textualidade auxiliando no clareamento da linha ideativa; a técnica do enciclopedismo.
          Voluntariologia: o voluntariado pesquisístico, multidimensional e gesconológico da tares.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da autorganização.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Pesquisadores–Autores da Conscienciologia.
          Efeitologia: o efeito euforizante da descoberta do fio da meada da investigação; o efeito autorreeducativo da identificação do fio condutor da pesquisa; o efeito motivador do delineamento ideativo da pesquisa; os efeitos do mergulho técnico rotineiro na pesquisa; os efeitos heurísticos da paciência pesquisística; os efeitos da autodisciplina na administração das autopesquisas.
         Neossinapsologia: as neossinapses derivadas da autodeterminação pesquisística; as neossinapses advindas da compreensão do veio ideativo da investigação; as neoperspectivas advindas das neossinapses pesquisísticas.
         Ciclologia: o ciclo da latência grafopensênica exploração-incubação-concepção-articulação; o ciclo da maternagem ideativa; o ciclo reflexão-decisão-consecução; o ciclo pesquisar-escrever-publicar; o ciclo do continuísmo conscienciográfico.
         Enumerologia: a semente da pesquisa; a essência da pesquisa; o fiel da bússola da pesquisa; a diretriz da pesquisa; o megafoco da pesquisa; o núcleo da pesquisa; o cerne da pesquisa.
         Binomiologia: o binômio Curiosologia-Pesquisologia; o binômio universo pesquisístico–labor intelectivo; o binômio tema principal–temas colaterais; o binômio temática em foco–temática de fundo; o binômio autesclarecimento-heteresclarecimento.
         Interaciologia: a interação análise-síntese; a interação coesão-coerência; a interação pesquisador–objeto de pesquisa; a interação rotina-progresso; a interação faculdades mentais–parapercepções multidimensionais; a interação pesquisador-amparador.
         Crescendologia: o crescendo ideia isolada–série de ideias–conjunto de ideias encadeadas; o crescendo da qualificação da pesquisa.
         Trinomiologia: o trinômio leitura sistemática–pesquisa crítica–escrita esclarecedora; o trinômio observação-exploração-reconhecimento; o trinômio harmonia de sentido–logicidade–conexidade; o trinômio continuidade temática–não-contradição interna–articulação implícita; o trinômio compatibilidade ideativa–lógica argumentativa–progressão conceitual.
         Polinomiologia: o polinômio ideativo agrupamento-explicitabilidade-expansionabilidade-exatidão; o polinômio pesquisístico captação-reflexão-conclusão-aplicação; o polinômio palestra-artigo-curso-verbete-livro.
         Antagonismologia: o antagonismo flexibilidade cognitiva / intransigência ideológica; o antagonismo concentração mental / dispersão consciencial; o antagonismo pesquisa delimitada / investigação desorientada.
         Paradoxologia: o paradoxo de a grande quantidade de informação sobre determinado tema dificultar a escolha da linha ideativa da pesquisa; o paradoxo de o momento das maiores incertezas poder ser o da definição do fio condutor da investigação; o paradoxo de haver ordem lógica no desenvolvimento das pesquisas, contudo cada pesquisador encadear as ideias de maneira personalíssima.
         Politicologia: a pesquisocracia; a cientificocracia; a tecnocracia; a intelectocracia; a cognocracia; a lucidocracia; a autodiscernimentocracia.
         Legislogia: a lei do maior esforço pesquisístico.
         Filiologia: a pesquisofilia; a ideofilia; a raciocinofilia; a cienciofilia.
         Fobiologia: a decidofobia; a raciocinofobia; a pesquisofobia; a grafofobia.
         Sindromologia: o empenho pela linearidade pesquisística eliminando a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do ansiosismo dificultando o delineamento do fio condutor da investigação.
         Mitologia: o mito da inspiração sem transpiração.
         Holotecologia: a mentalsomatoteca; a analiticoteca; a ideoteca; a logicoteca; a intelectoteca; a comunicoteca; a cognoteca.
         Interdisciplinologia: a Pesquisologia; a Tematologia; a Definologia; a Mentalsomatologia; a Experimentologia; a Discernimentologia; a Criteriologia; a Epistemologia; a Heuristicologia; a Argumentologia; a Conformaticologia; a Comunicologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o macrossômata; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a macrossômata; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens reflexivus; o Homo sapiens megafocus; o Homo sapiens decisor; o Homo sapiens systemata; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens discernens; o Homo sapiens organisatus; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens scriptor.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: linha ideativa esboçante da pesquisa = o registro, por escrito, da definição preliminar, síntese ou resumo do trabalho pretendido, fixando a ideia central; linha ideativa definida da pesquisa = o delineamento do eixo argumentativo peculiar ao trabalho em elaboração.
          Culturologia: a cultura da Pesquisologia Multidimensional; a cultura da produtividade intelectual.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a linha ideativa da pesquisa, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Coesão textual: Grafopensenologia; Homeostático.
          02. Corte da realidade: Autopesquisologia; Neutro.
          03. Escopo: Definologia; Neutro.
          04. Fato orientador: Pesquisologia; Neutro.
          05. Fluxo pesquisístico multidimensional: Pesquisologia; Neutro.
          06. Latência grafopensênica: Mentalsomatologia; Neutro.
          07. Limite da pesquisa: Experimentologia; Neutro.
          08. Linearidade da autopensenização: Autopensenologia; Homeostático.
          09. Maternagem ideativa: Mentalsomatologia; Neutro.
          10. Megaenfoque: Megaenfocologia; Neutro.
          11. Pista de reflexão: Autocogniciologia; Neutro.
          12. Pré-análise: Pesquisologia; Neutro.
           13. Raia conscienciocêntrica: Maxiproexologia; Homeostático.
           14. Síndrome da inércia grafopensênica: Parapatologia; Nosográfico.
           15. Textualidade verbetográfica: Conformaticologia; Neutro.
 O DESENVOLVIMENTO DA LINHA ARGUMENTATIVA É DECORRÊNCIA DA EXPANSÃO DA COMPREENSIBILIDADE
      DO PESQUISADOR ATILADO NAS REPRESENTAÇÕES
  ABSTRATAS DA REALIDADE FACTUAL E PARAFACTUAL.
           Questionologia. De qual forma você, leitor ou leitora, desenvolve a linha ideativa das próprias pesquisas? Quais as variáveis dificultadoras e facilitadoras desse desenvolvimento?
           Bibliografia Específica:
           1. Arakaki, Katia; Autodesassédio Autoral; Artigo; Scriptor; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 1 E-mail; 7 enus.; 1 microbiografia; 1 tab.; 1 nota; 4 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 29 a 54.
           2. Balona, Málu; Benefícios da Autossuperação dos Travões da Escrita; Artigo; Scriptor; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 1 E-mail; 2 enus.; 1 megapensene trivocabular; 1 microbiografia; 4 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 55 a 58.
           3. Magalhães, Sabrina; A Dinâmica e Metodologia da Autopesquisa Conscienciológica: Estudo de Caso de Projeção Retrocognitiva; Artigo; IV Congresso Internacional de Projeciologia; Belo Horizonte, MG; 15-17.08.08; Journal of Conscientiology; Revista; Trimestral; Vol. 11; N. 41-S; 11 enus.; 20 refs.; International Academy of Consciousness (IAC); Evoramente; Portugal; 2008; páginas 223 a 246.
           4. Teles, Mabel; Escrita Esclarecedora; Artigo; Scriptor; Revista; Anuário; Ano 1; N. 1; 1 E-mail; 7 enus.; 1 microbiografia; 4 refs.; União Internacional de Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2010; páginas 10 a 15.
                                                                                                                T. L. F.