Hostilidade Reprimida

A hostilidade reprimida é o estado ou condição de agressividade ou rivalidade recalcada, represada, contida, encoberta, oculta, não manifesta ou mascarada, da conscin ou da consciex, explicitação de imaturidade psicossomática, antifraternismo e autassedialidade franca, criando ambiente favorável para a assedialidade interconsciencial.

Quais circunstâncias ainda irritam você, leitor ou leitora? Qual percentual de hostilidade reprimida ainda possui?

      HOSTILIDADE REPRIMIDA
                                  (PSICOSSOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A hostilidade reprimida é o estado ou condição de agressividade ou rivalidade recalcada, represada, contida, encoberta, oculta, não manifesta ou mascarada, da conscin ou da consciex, explicitação de imaturidade psicossomática, antifraternismo e autassedialidade franca, criando ambiente favorável para a assedialidade interconsciencial.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo hostilidade vem do idioma Latim, hostilitas, “sentimentos hostis”, e este de hostilis, “do inimigo; inimigo”. Surgiu no Século XVII. O vocábulo reprimir procede do idioma Latim, reprimere, “recuar; suster; reter; fazer cessar; reprimir; repelir”. Apareceu no Século XV.
          Sinonimologia: 1. Aspereza reprimida; dureza represada; rigidez contida. 2. Agressividade contida. 3. Antagonismo oculto. 4. Desavença encoberta. 5. Conflito surdo. 6. Antipatia controlada. 7. Zanga comedida. 8. Rivalidade retraída.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 8 cognatos derivados do vocábulo hostilidade: hoste; hostil; hostilização; hostilizado; hostilizador; hostilizante; hostilizar; hostilizável.
          Neologia. As duas expressões compostas mini-hostilidade reprimida e maxi-hostilidade reprimida são neologismos técnicos da Psicossomatologia.
          Antonimologia: 01. Acolhimento franco. 02. Cordialidade sincera. 03. Gentileza explícita. 04. Beneficiência natural. 05. Altruísmo espontâneo. 06. Simpatia verdadeira. 07. Bondade autêntica. 08. Efusividade genuína. 09. Acordo desvelado. 10. Amizade expressiva; fraternidade evidente.
          Estrangeirismologia: a persona non grata; o misunderstanding; o fight or flight; a casus bell; o raptus; o mala leche (mau humor crônico); o Spaltung; o anger-in; a visão dicotômica e preconceituosa ingroup / outgroup.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à emocionalidade imatura.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Hostilidade reprimida: autointoxicação.
          Coloquiologia. Eis 4 expressões populares sobre a hostilidade reprimida: – o fato de ter pavio curto; a pessoa esquentada; há brasa embaixo das cinzas; a agenda oculta; o tempo-quente.
          Citaciologia: – Quem vive em paz consigo próprio não aborrece os demais (Emilio Miray Lopez, 1896–1964).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal hostil; os misopensenes; a misopensenidade; os monopensenes; a monopensenidade; os odiopensenes; a odiopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os ictopensenes; a ictopensenidade; os raptopensenes; a raptopensenidade; os toxopensenes; a toxopensenidade; os baratropensenes; a baratropensenidade; os bagulhos autopensênicos.
          Fatologia: a hostilidade reprimida; o orgulho disfarçado; a frieza moderada; a desconsideração; a picuinha; o desprezo; a rejeição; o ressentimento; o rancor; a enzona; a constância e intensidade da repressão emocional regulando o possível grau de hostilidade; a ação reativa anticosmoética; a tendência espontaneamente antagônica; a opinião contrária velada; a autassedialidade latente predispondo a heterassedialidade; a animosidade represada; a susceptibilidade afetiva; o comportamento reticente cheio de mágoas; a irritabilidade como sinal visível da raiva contida; o ato de falar mal pelas costas; a triangulação patológica; a humildade na condição de máscara da pessoa carrasca (demagogia religiosa); o subcérebro abdominal; o sequestro emocional; os acessos de fúria; o fato de a amígdala ser o centro do medo e da cólera no cérebro; o olhar repressor; o ato de virar o rosto ou dar as costas frente ao desafeto; a desavença; a divergência; o desentrosamento; a dissidência; a insociabilidade; a competitividade; a rivalidade; a concorrência; a belicosidade; a desconfiança; a hostilidade mútua; a hostilidade intra e intergrupal; o rechaço interconsciencial; o convívio patológico; o bairrismo; o racismo; o misoneísmo; as rixas; os padrões patológicos do comportamento materno; as cobranças excessivas dos pais quanto ao bom desempenho escolar dos filhos; a cisão entre a intra e a interconsciencialidade; a falta de resiliência consciencial; o uso de band-aids psicológicos para restaurar a autestima ferida; o ato de engolir sapo (e não conseguir digerir); a vulnerabilidade por trás da hostilidade; o padrão de personalidade tipo A (com tendência a cardiopatias); a acídia na condição de pré-depressão; a agressividade manifesta ou contida reduzindo a atividade imunológica e aumentando o risco de morte por problemas cardiovasculares; o excesso de secreção de cortisol, o hormônio do estresse; a alteração genética relacionada à produção ou absorção da serotonina associada a expressão de emoções negativas tais como a raiva, a depressão, a agressividade e a impulsividade; o travamento da consecução da proéxis; a couraça muscular; os mecanismos de alívio da tensão físico-emocional; o ato de refletir sobre a reação hipersensível às interações conscienciais na condição de fio condutor à queixa antiga, enraizada, real e oculta; o estímulo à competitividade e ao individualismo na sociedade atual; o capitalismo selvagem; o ato de demudar a hostilidade em simpatia; a autorreeducação conviviológica; a reconciliação; a ação proativa; o ato de abrir mão de ter razão e de fazer justiça pelas próprias mãos; a conjugação de esforços; a parceria; a solidariedade; o altruísmo; a interassistencialidade.
          Parafatologia: a ausência da instalação do estado vibracional (EV) profilático; a insensibilidade bioenergética; a falta de desassim gerando irritações ocasionais; as exteriorizações energéticas malévolas; a incitação à hostilidade pelos assediadores extrafísicos; a interprisão grupocármica; as inimizades de retrovidas (retrocompanhias); as energias conscienciais desequilibradas (ectoplasma) emanadas da agressividade reprimida do(a) adolescente-epicentro utilizadas pelos assediadores no fenômeno parapsíquico do poltergeist; a supremacia do psicossoma; o acidente de percurso parapsíquico; a macro-PK destrutiva; a tenepes como prática terapêutica promovedora do autoconhecimento e ressignificação do passado emocional.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico raiva-assédio.
          Principiologia: o princípio anticosmoético de talião; o princípio da inseparabilidade grupocármica; o princípio de ação e reação; a falta do princípio da convivialidade sadia.
          Codigologia: a ausência ou a falta de teática quanto ao código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da dupla vinculação ou elo duplo; a teoria da evolução consciencial em grupo; as teorias da personalidade autoritária e do bode expiatório explicando o preconceito e a discriminação do ponto de vista intraconsciencial.
          Tecnologia: a técnica da tábula rasa consciencial; as técnicas da Higiene Consciencial; a técnica da relaxação muscular progressiva (RMP); a técnica do exercício aeróbico associado ao de resistência (musculação); a técnica do estado vibracional (EV); a técnica da lexicoterapia; a técnica da tenepes.
          Voluntariologia: o voluntariado interassistencial como técnica de pacificação íntima.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico do estado vibracional (EV); o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório consciencial da Autoconscienciometrologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Psicossomatologia; o Colégio Invisível da Holossomatologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Conviviologia.
          Efeitologia: o efeito pêndulo da repressão; o efeito colateral do enfrentamento da adversidade; o efeito relaxante pós-esforço físico; os efeitos marcantes do comportamento parental no desenvolvimento emocional da criança; os efeitos bioquímicos irritadiços do álcool-nicotinacafeína-açúcar.
          Neossinapsologia: as neossinapses tenepessológicas na condição de cirurgia ortopensênica a partir do princípio “não pensenizar mal dos outros”.
          Ciclologia: o ciclo de ofensas; o ciclo vicioso do medo; o ciclo alternante e vingativo vítima-algoz; o ciclo amor-ódio; o ciclo vicioso sedentarismo–má alimentação–alto nível de estresse; o ciclo comatoso da inatividade; o ciclo família psicossomática–doença psicossomática.
          Enumerologia: a mágoa camuflada; a raiva mascarada; a ojeriza dissimulada; a ira represada; o ódio surdo; o desprezo velado; a cólera branca.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio autoimperdoador-heteroperdoador; o binômio rivalidade-hostilidade; o binômio controverso ansiedade-depressão; o binômio genético depressão-estresse; o binômio saúde-doença; a depressão como resultante da repressão do binômio vergonha-culpa.
          Interaciologia: a interação ambígua ou hostil mãe-filho(a); a interação psicopatológica hostilidade reprimida–vergonha; a interação psicopatológica hostilidade reprimida–culpa; a interação complexa temperamento-personalidade-humor; a interação depressão–doenças cardiovasculares; a interação raiva suprimida–insônia; a interação hostilidade reprimida–história reprimida.
          Crescendologia: o crescendo nosográfico irritabilidade-agressividade-hostilidade; o crescendo defensivo medo-ira; o crescendo patológico ironia-sarcasmo-escárnio; o crescendo psicopatológico frustração-agressão; o crescendo conflito pontual–conflito generalizado; o crescendo reivindicação-cólera; o crescendo patológico desgosto-melin-melex.
          Trinomiologia: o trinômio retrocognição-regurgitação-ruminação; o trinômio Paragenética-Genética-Mesologia; o trinômio temperamento monárquico–temperamento belicista–temperamento religioso refletido em retroposturas; as fases do estresse a partir do trinômio alarme-resistência-exaustão; o trinômio boato-fofoca-intriga; o trinômio frustração física–frustração emocional–frustração existencial; o trinômio estereótipo-preconceito-discriminação; o trinômio gratidão-perdão-autorreflexão.
          Polinomiologia: o polinômio maltrato físico–maltrato emocional–maltrato por negligência e abandono–maltrato na condição de testemunha de violência–abuso sexual em relação às crianças e adolescentes; o polinômio nosográfico tristeza–sintoma depressivo–síndrome depressiva–depressão; o polinômio distorção perceptiva–distorção parapsíquica–distorção cognitiva–distorção mnemônica; o polinômio autassédio latente–raiva reprimida–esquiva convivencial–omissão deficitária; o polinômio das emoções primárias medo-felicidade-cólera-tristeza.
          Antagonismologia: o antagonismo acolhimento / hostilidade; o antagonismo bom humor / mau humor; o antagonismo cabeça fria / cabeça quente; o antagonismo hospitalidade / hostilidade; o antagonismo simpatia / antipatia; o antagonismo satisfação benévola / satisfação malévola; o antagonismo chispa discernidora / chispa colérica; o antagonismo razão / emoção.
          Paradoxologia: o paradoxo sociopático da ira mascarada pela pseudosserenidade; o paradoxo “saber reprimir 1 minuto de cólera é economizar 1 século de arrependimento”.
          Politicologia: a política belicista da guerra fria; a política anticosmoética da conspiração.
          Legislogia: a lei do carma.
          Fobiologia: a xenofobia; a homofobia; a neofobia; a fobofobia; a querofobia; a uiofobia; a autocriticofobia.
          Sindromologia: a hostilidade reprimida na condição de etapa da autocura da síndrome de justiceiro; a síndrome do ansiosismo; a síndrome da autovitimização; a síndrome da criança maltratada ou espancada; a síndrome da abelha rainha; a síndrome da raiva intermitente; a síndrome do reino perdido (ex-monarca); a síndrome do sapo cozido (boiling frog).
          Mitologia: o mito de a raiva ser determinada bioquimicamente; o mito de a agressividade ser instintiva no ser humano; o mito de a frustração invariavelmente anteceder a agressão; o mito de a liberação da raiva ser sinal de saúde mental.
          Holotecologia: a nosoteca; a conflitoteca; a psicossomatoteca; a psicoteca; a psicologoteca; a convivioteca; a socioteca; a consciencioterapeutoteca.
          Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Cardiochacrologia; a Parapatologia; a Parageneticologia; a Psicopatologia; a Psiquiatria; a Psiconeuroendocrinoimunologia; a Autoconscienciometria; a Consciencioterapia; a Interprisiologia; a Grupocarmologia; a Conviviologia; a Autodiscernimentologia; a Decidologia; a Recexologia; a Priorologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a personalidade hostil; as consbéis; as consréus órfãs; as consréus atratoras de acidentes; as consréus sociopatas; a conscin antipática; a conscin assediadora; a conscin assediada satélite de assediador; a consciex assediadora; a consciex satélite de assediador; o personagem infantil Zangado; a dupla repressor-reprimido.
          Masculinologia: o revoltado; o rebelde sem causa; o canceroso; o cardiopata; o deprimido; o distímico ou o “aristocrata do sofrer”; o hipertenso; o critiqueiro; o raivoso; o briguento.
          Femininologia: a revoltada; a rebelde sem causa; a cancerosa; a cardiopata; a deprimida; a distímica ou a “aristocrata do sofrer”; a hipertensa; a critiqueira; a raivosa; a briguenta.
          Hominologia: o Homo sapiens conflictuosus; o Homo sapiens antipathicus; o Homo sapiens frustratus; o Homo sapiens competitor; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens aprioristicus; o Homo sapiens vulgaris.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: a mini-hostilidade reprimida = a irritação ocasional; a maxi-hostilidade reprimida = os surtos frequentes (crônicos) de irritação.
          Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura espanhola do cabreo (chateação).
          Etiologia. A hostilidade reprimida é manifestação psicossomática desenvolvida a partir de raízes na interação paragenética-genética associada ao convívio patológico (Retromesologia e Mesologia atual).
          Belicismo. A hostilidade reprimida pode ser dirigida a si mesmo ou ao outro. Quando direcionada a si mesmo desencadeia a depressão (Autobelicismo) e quando direcionada ao outro gera a inimizade e a guerra (Heterobelicismo).
          Raiva. A hostilidade reprimida nasce de pensenes raivosos, a partir de condições estressantes (excitação dolorosa), no âmbito dos afetos (medo, perda, mágoa, culpa, vergonha), da sensação somática (dor física, afobação, tensão muscular, fadiga), das frustrações (necessidades, desejos e valores bloqueados) e das ameaças (sentir-se controlado, sem o direito de colocar limites, sentir-se abandonado).
          Repressão. A repressão é estratégia de defesa fundamentada no afastamento ou exclusão da consciência do evento, ideia ou percepção penosa ou desagradável, provocadora de ansiedade, e impedidora, dessa forma, de qualquer mobilização possível desse processo.
          Taxologia. Eis, em ordem alfabética, 13 tipos de repressões, passíveis de gerar hostilidade reprimida:
          01. Repressão comunicacional: a Erística; o argumentum ad hominem; a censura.
          02. Repressão econômica: o boicote; o embargo; o desemprego.
         03. Repressão escolar: o magister dixit; a violência interpares (bullying); a palmatória.
         04. Repressão étnica: a escravidão; o racismo; o nazismo; o antissemitismo; a eugenia.
         05. Repressão familiar: a violência doméstica; a pedofilia; a vendeta; o cérbero do lar.
         06. Repressão intelectual: o Index Librorum Prohibitorum; a abordagem teórica única; a apriorismose ideológica.
         07. Repressão militar: a tortura; a lavagem subcerebral; a guerra intestina.
         08. Repressão parapsíquica: os condicionamentos materialistas e religiosos; as paracirurgias para bloquear o parapsiquismo.
         09. Repressão política: a ditadura; o comunismo; o fascismo; a guerra fria.
         10. Repressão profissional: o boicote; o assédio moral (mobbing); a rivalidade; a guerra de nervos; a concorrência desleal.
         11. Repressão religiosa: a clausura dos mosteiros e conventos; as perseguições; as “guerras santas”.
         12. Repressão sexual: o machismo; o femismo; a homofobia; o celibato.
         13. Repressão social: o clima de insegurança pública; o exílio; o estado de sítio.
         Hipótese. Por outro lado, de acordo com os estudos da Seriexologia, levanta-se a hipótese de os mecanismos aplicados da lei de causa e efeito ou da lei do carma em múltiplas existências sob as consciências ainda imaturas e incautas sejam vivenciados a partir da reação da hostilidade reprimida, compondo elemento do complexo funcionamento emocional, por exemplo, nessas 6 condições seriexológicas:
         1. Mudança de condição econômica (Intrafisicologia).
         2. Mudança de etnia (Universalismologia).
         3. Mudança de gênero (Somatologia).
         4. Mudança de papel social (Grupocarmologia).
         5. Mudança de Planeta (Transmigraciologia).
         6. Mudança de soma (Geneticologia).
         Insatisfação. Essas mudanças caracterizam-se como oportunidades de reciclagem intraconsciencial (recin), porém são interpretadas pela consciência imatura negativamente, ao modo de insatisfação íntima constante ou frustrações (Autoconflitologia Latente).
         Escala. De acordo com a Parapatologia, eis proposta de escala de condutas agressivas, com 6 patamares, em ordem crescente de intensidade:
         1. Exaltação: a reação impulsiva; o enfrentamento decidido da situação; o nervosismo inicial.
         2. Protesto: o protesto íntimo frente às resistências conflitivas; o ato de sentir-se ofendido; a surpresa perante a falta de compreensão esperada.
         3. Rebelião: a sensação de calor; a vasodilatação e o enrubescimento facial e auricular; a contra-ofensiva do ofendido.
         4. Ira: a reação mais violenta e nociva em comparação ao motivo do aborrecimento; o estar zangado, enfadado ou irritado; o início da perda de controle das palavras e a medida dos atos.
         5. Raiva: o ato de perder o controle; os efeitos imprevisíveis da raiva; as forças internas conduzindo até o assassinato.
         6. Fúria: a perda total do controle dos atos, da consciência ou percepção dos mesmos; o ataque ao objeto da ira assim como objetos neutros e a si próprio; o assassinato seguido de autocídio.
         Disfarces. No tocante à Parassemiologia, a hostilidade reprimida pode aparecer disfarçada em 5 tipos de posturas, dispostas em ordem alfabética:
         1. Crítica anticosmoética: a inveja; a zelotipia; a competitividade; a auto e heterocrítica distorcida; o ato de dar indiretas; o ato de pisar no pé de alguém.
          2. Ironia: a crítica sádica e perversa; a humilhação do adversário; a dissimulação da agressão.
          3. Justiça: a vingança; os prejuízos justificados; a reivindicação de direitos pessoais.
          4. Sarcasmo: os comentários jocosos; a ridicularização de temas sérios; o humor negro; o Schadenfreude.
          5. Soberba: os ademanes altaneiros; a atitude depreciativa; a supercompensação do fracasso pessoal; o nariz empinado.
          Desrepressão. Pela Autoconscienciometria, a solução para a condição da hostilidade reprimida é o striptease consciencial realizado pela técnica da conscin-cobaia.
          Prevenção. Sob a ótica da Paraprofilaxia, o autoconhecimento, o bom humor, a higiene consciencial e a vivência do binômio hábitos sadios–rotinas úteis podem atuar na paraprofilaxia da hostilidade reprimida.
          Terapeuticologia. Eis, a seguir, na ordem alfabética, 6 possíveis ações terapêuticas:
          1. Assertividade: o treino da assertividade (expressão das emoções de modo menos agressivo).
          2. Autopensenes: o diário da autopensenidade visando identificar e renovar pensenes negativos automáticos e distorções cognitivas.
          3. Autorreflexão: a reflexão isolada promovendo intenso diálogo interno.
          4. Pets: o cuidado de animais domésticos trocando afeto regularmente.
          5. Prazer: o aumento de atividades diárias prazerosas.
          6. Tenepes: as práticas interassistenciais da tenepes.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a hostilidade reprimida, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Conflituosidade: Conflitologia; Nosográfico.
          03. Desafeição: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Desamarração: Conviviologia; Neutro.
          05. Frustração: Psicossomatologia; Nosográfico.
          06. Interassedialidade: Grupocarmologia; Nosográfico.
          07. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
          08. Preconceito: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Racismo: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Raiva: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Resiliência consciencial: Holomaturologia; Neutro.
          12. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Saúde emocional: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
          14. Saúde mental: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
          15. Xenofobia: Parapatologia; Nosográfico.
     O PERCENTUAL DE HOSTILIDADE REPRIMIDA INDICA
 O NÍVEL DE BELICOSIDADE E ASSEDIALIDADE PESSOAL.
 DEMUDAR HOSTILIDADE REPRIMIDA EM INTERASSISTENCIALIDADE LÚCIDA PROMOVE A PACIFICAÇÃO ÍNTIMA.
             Questionologia. Quais circunstâncias ainda irritam você, leitor ou leitora? Qual percentual de hostilidade reprimida ainda possui?
             Bibliografia Específica:
             01. Buades, Josep M.; Os Espanhóis; revisores Celso de Campos Jr.; & Lilian Aquino; 382 p.; 6 caps.; 1 cronologia; 1 enu.; 9 ilus.; 101 fotos; 4 mapas; 1 microbiografia; 1 tab.; 4 anexos; 20 notas; 134 refs.; 22 x 17 cm; br.; Contexto; São Paulo, SP; 2008; páginas 14 a 18 e 36 a 37.
             02. Carvalho, Luciane Bizari Coin de; & Carvalho, João Eduardo Coin de; Raiva; Série Emoções, Mente & Cérebro; Vol. 3; 82 p.; 13 caps.; 1 foto; 2 microbiografias; 12 refs.; 17,5 x 11 cm; br.; Duetto; São Paulo, SP; 2010; páginas 17, 29, 41, 54, 56 e 69.
             03. Cordás, Táki Athanássios; Nardi, Antonio Egidio; & Moreno, Ricardo Alberto; Orgs.; pref. 1ª Ed. Jorge Alberto Costa e Silva; & 2ª ed. João Romildo Bueno; Distimia: Do Mau Humor ao Mal do Humor, Diagnóstico e Tratamento; 112 p.; 6 caps.; 24 enus.; 1 esquema; 11 tabs.; 168 refs.; 23 x 16 cm; br.; 2ª Ed.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2002; páginas 21, 35, 42, 70, 84, 86 e 94 a 96.
             04. Cukier, Rosa; Sobrevivência Emocional: As Dores da Infância revividas no Drama Adulto; pref. Sergio Perazzo; 120 p.; 6 caps.; 8 enus.; 4 esquemas; 1 foto; 3 ilus.; 1 microbiografia; 46 notas; 112 refs.; 21 x 14 cm; br.; Ágora; São Paulo, SP; 1998; páginas 35, 63, 71, 91 e 101.
             05. Fialho, Kleber Lopes Lima; Estereótipos sobre Atletas portadores de Deficência Física; Dissertação; orientador Marcos Emanoel Pereira; 134 p.; 4 caps.; 3 enus.; 32 ilus.; 59 tabs.; 4 anexos; 48 refs.; 30 x 21 cm; espiral; Universidade Federal da Bahia (UFBA); Salvador, BA; 2004; páginas 15 a 26.
             06. Itaipu Binacional; Detecção e Tomada de Ações Oportunas nos Casos de Violência contra Crianças e Adolescentes: Guia para os Estabelecimentos Escolares da Tríplice Fronteira; Folheto; 28 p.; 15 enus.; 5 ilus.; 4 refs.; 21 x 14,5 cm; br.; Itaipu Binacional; Foz do Iguaçu, PR; Outubro, 2011; páginas 9 a 22.
             07. Knobel, Elias; Silva, Ana Lucia Martins da; & Andreoli, Paola Bruno de Araújo; Coração...é Emoção: A Influência das Emoções sobre o Coração; XVI + 238 p.; 4 partes; 23 caps.; 42 colaboradores; 17 enus.; 1 esquema; 1 foto; 1 ilus.; 4 tabs.; 336 refs.; 25,5 x 17,5 cm; enc.; Atheneu; São Paulo, SP; 2010; páginas 41, 43, 45, 51, 54, 56, 72, 73, 85, 221, 223 e 225.
             08. McKay, Mattew; Rogers, Peter D.; & McKay, Judith; Quando a Raiva dói: Acalmando a Tempestade Interior (When Anger hurts: Quieting the Storm within); trad. Maria Silvia Mourão Netto; 350 p.; 16 caps.; 111 refs.; 21 x 14 cm; br.; Summus; São Paulo, SP; 2001; páginas 20 a 33, 58 a 62 e 66.
             09. Mello Filho, Julio de; & Burd, Miriam; Orgs.; Psicossomática Hoje; 612 p.; 7 partes; 48 caps.; 166 enus.; 56 colaboradores; 7 esquemas; 4 gráfs.; 15 ilus.; 1 questionário; 15 tabs.; alf.; 28 x 21 x 13 cm; br.; 2ª Ed.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2010; páginas 182, 183, 185, 187, 188, 190 e 191.
             10. Miller, Alice; O Drama da Criança Bem dotada: Como os Pais podem Formar (e Deformar) a Vida Emocional dos Filhos (Das Drama des begabten Kindes: Und die Suche nach dem wahren Selbst); apres. e revisor Walter Ribeiro; trad. Claudia Abeling; 110 p.; 3 caps.; 5 enus.; 20,5 x 14 cm; br.; 2ª Ed. rev. e atualizada; Summus Editorial; São Paulo, SP; 1997; páginas 32, 43, 59, 64, 75, 81, 82, 84, 90, 99, 100 e 103.
             11. Mira y López, Emilio; Quatro Gigantes da Alma: O Mêdo, a Ira, o Amor, o Dever (Cuatro Gigantes del Alma: El Miedo, la Ira, el Amor, el Deber); Coleção Sagarana; trad. Cláudio de Araújo Lima; Vol. 4; XIV + 224 p.; 19 caps.; 1 esquema; 1 microbiografia; 18 x 12 cm; br.; 7ª Ed.; Livraria José Olympio Editora; Rio de Janeiro, GB; 1963; páginas 23, 72, 76, 79 a 91 e 109 a 117.
             12. Parra, Alejandro; Psicología de las Experiencias Paranormales; 214 p.; 10 caps.; 2 apênds.; alf.; 22 x 15,5 cm; br.; Librería Akadia Editorial; Buenos Aires; Argentina; 2006; páginas 95 a 110.
             13. Ratey, John J.; & Johnson, Catherine; Síndromes Silenciosas: Como Reconhecer as Disfunções Psicológicas Ocultas que alteram o Curso de nossas Vidas (Shadow Syndromes); revisores Tereza de Fátima da Rocha; Umberto Figueiredo Pinto; & Henrique Tarnapolsky; trad. Heliete Vaitsman; 392 p.; 8 caps.; 21 x 14 cm; br.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 160, 165, 166, 174, 175, 181, 183 e 184.
             14. Turner, Jonathan H.; Origens das Emoções Humanas: Um Inquérito Sociológico acerca da Evolução da Afectividade (On the Origins of Human Emotions); trad. Sofia Lemos; 248 p.; 5 caps.; 6 enus.; 12 esquemas; 1 gráf.; 7 ilus.; 9 tabs.; 67 notas; 386 refs.; 23,5 x 16 cm; br.; Instituto Piaget; Lisboa; Portugal; 2003; páginas 109, 112, 114, 126, 127, 142, 170 e 171.
             15. Watzlawick, Paul; Beavin, Janet Helmick; & Jackson, Don D.; Pragmática da Comunicação Humana: Um Estudo dos Padrões, Patologias e Paradoxos da Interação (Pragmatics of Human Communication: A Study of Interactional Patterns, Pathologies, and Paradoxes); trad. Álvaro Cabral; 264 p.; 7 caps.; 35 enus.; 4 fórmulas; 2 fotos; 1 gráf.; 2 ilus.; glos. 39 termos; 170 refs.; 19,5 x 13 cm; br.; Cultrix; São Paulo, SP; páginas 191 a 198.
                                                                                                                         C. F.