Histrionologia

A Histrionologia é a Ciência aplicada ao estudo teático das manifestações conscienciais calculadas, acompanhadas de comportamentos exuberantes ou não, aparentemente representativas de alguma emoção, objetivando exaltar o conteúdo da mensagem a ser transmitida e tendentes a atrair as atenções, impactar e se ajustar conforme as necessidades dos espectadores.

Quando você, leitor ou leitora, atuou histrionicamente em favor de si próprio pela última vez? Já domina a técnica do histrionismo sadio em prol dos outros?

      HISTRIONOLOGIA
                                      (COMUNICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Histrionologia é a Ciência aplicada ao estudo teático das manifestações conscienciais calculadas, acompanhadas de comportamentos exuberantes ou não, aparentemente representativas de alguma emoção, objetivando exaltar o conteúdo da mensagem a ser transmitida e tendentes a atrair as atenções, impactar e se ajustar conforme as necessidades dos espectadores.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo histrião vem do idioma Latim, histrio, “histrião; ator de mimos; comediante; pantomimo; dançarino; farsista”. Surgiu no Século XVI. O elemento de composição logia procede do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”.
          Sinonimologia: 1. Ciência do histrionismo. 2. Ciência do calculismo aplicado à autexpressão. 3. Teatrologia.
          Arcaismologia. Denis Diderot (1713–1784) elaborou o ensaio Paradoxo sobre o Comediante, no qual contrapôs a atuação natural, sensível, inconstante e emocional à atuação estudada, técnica, constante e racional. Esta última foi considerada pelo autor a mais adequada ao ator.
          Cognatologia. Eis 6 cognatos derivados do vocábulo histrionismo: histrionar; histrionia; histriônica; histrionice; histriônico; Histrionologia.
          Neologia. O vocábulo Histrionologia e as 3 expressões compostas Histrionologia Subcerebral, Histrionologia Cerebral e Histrionologia Paracerebral são neologismos técnicos da Comunicologia.
          Antonimologia: 1. Estudos sobre histeria. 2. Ciência dos atos espontâneos. 3. Amimia.
          Estrangeirismologia: o appeal histriônico; o clown; a cheerleader; o mise-en-scène social; o script autodeterminado; as consciexes behind the scenes; o paracast das dramatizações extrafísicas.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à intercomunicabilidade.
          Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares sintetizando o tema: – Inexiste histrionismo solitário. Histrionismo: comunicação superenfática.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autexpressividade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os simulpensenes; a simulpensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade.
          Fatologia: o estudo do histrionismo; o uso do soma enquanto instrumento de comunicação; o ato estudado; a reflexão antes da ação; a prospectiva quanto às repercussões das próprias ações nos interlocutores; o pré-requisito da existência de testemunhas; a observação atenta ao contexto; a adequação da ação ao momento e público corretos; a atenção à deixa; o jogo de cena; o impacto causado nos observadores; o interpretar usando a razão; a discrepância entre o monólogo interior e a ação exterior; a emoção simulada; a exibição dos sinais externos da emoção; a ausência de rebarbas emocionais; a ilusão existente apenas na audiência; o bom-tom; a diplomacia; os protocolos; a quebra de protocolo; a atuação ressaltando a informação transmitida; o histrionismo premeditado do assistente; o histrionismo inconsequente do assistido; a imaturidade; a demanda por espectadores; o teatralismo diuturno; as caras e bocas; os chiliques; os pitis; a dramaticidade; os excessos perturbadores do bom andamento social; a ultrapassagem dos limites interpessoais; a falta de autocrítica; a ausência de comedimento; o acobertamento cosmoético do nível da autoconsciencialidade.
          Parafatologia: o estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a autoparaperceptibilidade criando e alterando roteiros; o ponto dos amparadores extrafísicos; as abordagens extrafísicas com diferentes paravisuais no psicossoma transfigurado; as psicodramatizações assistenciais extrafísicas.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo tecnicidade interpretativa−força presencial.
          Principiologia: o princípio da interassistencialidade.
          Codigologia: os códigos sociais de conduta; o código pessoal de Cosmoética (CPC) regendo a intencionalidade da atuação histriônica.
          Tecnologia: as técnicas de interpretação; a técnica do histrionismo didático.
          Voluntariologia: o voluntariado na docência conscienciológica.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Parapedagogiologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia.
          Efeitologia: os efeitos da maturidade consciencial no autodomínio das manifestações histriônicas.
          Neossinapsologia: os artifícios didáticos favorecendo a construção de neossinapses.
          Ciclologia: o ciclo alternante protagonismo-figuração; o ciclo ação-reação.
          Enumerologia: a imitação; o disfarce; o engodo; a dissimulação; o faz de conta; o fingimento; o parece mas não é. A Histrionologia é a Ciência aplicada ao autodomínio das emoções e instintos, podendo o histrionismo ser positivo, negativo, artístico, histérico, didático, expressivo e evolutivo ao se refletir no nível autoconsciente dos manifestantes.
          Binomiologia: o binômio (dupla) histriônico-presenciador; o binômio histrionismo técnico−histrionismo instintivo.
          Interaciologia: a interação encenação-ilusão; a interação imagética-imagística; a interação palco intrafísico−bastidor extrafísico.
          Crescendologia: o crescendo evolutivo histrionismo egoico−histrionismo interassistencial.
          Trinomiologia: o trinômio da eficácia comunicativa autodiscernimento comunicativo–
−intencionalidade cosmoética−domínio bionergético.
          Polinomiologia: o polinômio postura-olhar-voz-gesto minuciosamente estudado; o polinômio cenário correto−tempo preciso−atuação competente−mensagem relevante.
          Antagonismologia: o antagonismo vaias / aplausos; o antagonismo monólogo / intercomunicação.
          Paradoxologia: o paradoxo do tímido histriônico.
          Politicologia: a monarquia; a autocracia.
          Filiologia: a palcofilia; a conviviofilia.
          Sindromologia: a busca por holofotes na síndrome do histrionismo; a perda dos holofotes na síndrome do ostracismo.
          Mitologia: a inspiração nos mitos sociais arquetípicos.
          Holotecologia: a teatroteca; a comunicoteca; a didaticoteca; a psicopaticoteca; a terapeuticoteca; a psicossomatoteca; a diplomacioteca.
          Interdisciplinologia: a Histrionologia; a Comunicologia; a Teatrologia; a Mimologia; a Conviviologia; a Etologia; a Conscienciometrologia; a Intencionologia; a Parapedagogiologia; a Parapatologia; a Paraterapeuticologia; a Interassistenciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: o elenco do cinema mudo; a estátua viva; a claque; o antítipo extrafísico.
          Masculinologia: o socioso; o engraçadinho; o assanhado; o exibicionista; o exímio contador de piadas; o camelô; o vendedor ambulante; o político em campanha; o advogado perante o tribunal; o ditador; o guru; o cantor careteiro; o mímico; o mimo internacional Marcel Marceau (1923–2007); o ator; o criativo Charles Spencer Chaplin (1889–1977); o galã hollywoodiano; o comediante; o cômico Jerry Lewis, Joseph Levitch (1926–); o protagonista; o antagonista; os coadjuvantes; os figurantes; o diretor; o mimógrafo; o comunicólogo; o professor veterano; o projetor veterano; o epicon lúcido; o amparador extrafísico.
          Femininologia: a sociosa; a engraçadinha; a assanhada; a exibicionista; a vedete; a política em campanha; a advogada perante o tribunal; a ditadora doméstica; a carpideira; a cantora careteira; a mímica; a atriz; a sedutora Marilyn Monroe (Norma Jean Bakder, 1926–1962); a starlet hollywoodiana; a comediante; a protagonista; a antagonista; as coadjuvantes; as figurantes; a diretora; a mimógrafa; a comunicóloga; a professora veterana; a projetora veterana; a epicon lúcida; a amparadora extrafísica.
          Hominologia: o Homo sapiens histrionicus; o Homo sapiens histrionologus; o Homo sapiens theatralis; o Homo sapiens communicativus; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens conviviologus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens interassistens.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: Histrionologia Subcerebral = a criança manipulando os pais através da birra; Histrionologia Cerebral = o estudo da interpretação cênica; Histrionologia Paracerebral
= o histrionismo lúcido na tares.
          Culturologia: a cultura da inautenticidade; a cultura da celebridade; a Multiculturologia da comunicabilidade interconsciencial.
          Taxologia. Sob a ótica da Holomaturologia, o histrionismo pode ser classificado em 2 tipos básicos:
          1. Sadio: maduro; assistencial; evolutivo; com predomínio da racionalidade do mentalsoma. É utilizado enquanto recurso de comunicação, variando conforme as necessidades cognitivas dos circunstantes.
          2. Doentio: imaturo; egoico; regressivo; com predomínio da emocionalidade do psicossoma. É utilizado preponderantemente enquanto recurso de manipulação consciencial, variando conforme as expectativas dos circunstantes.
          Etologia. Segundo a Intencionologia, os objetivos do histriônico podem ser conquistados através de 2 modos de comportamento:
          1. Expansivo: predomínio da movimentação ampla e do discurso extenso − a efusividade. Há pretensão de centralizar as atenções em si.
          2. Retraído: predomínio da movimentação contida e discurso parco ou ausente − a comunicação indireta. Há pretensão de sugerir as próprias necessidades sem nada dizer.
          Caracterologia. Nas pesquisas da Conscienciometrologia, eis, por exemplo, 8 categorias de histrionismo, não excludentes, ordenadas alfabeticamente:
          1. Artístico: a arte de representar; os métodos de interpretação cênica; a caracterização e personificação do personagem; a repetição técnica; a provocação de sentimentos; a manipulação das emoções alheias; a necessidade de aplausos; a exaltação da própria personalidade; o ato de inculcar ilusão e veneração.
          2. Autovitimizado: a carência energética; a fome de afeto; as exigências de atenção; o drama do dia; o vampirismo energético; a aparente fragilidade; a falsa dependência; o amuo; a fácies de dor; o exagero ou falseamento de sintomas físicos; as lágrimas; as acusações; as chantagens emocionais; o ato de inculcar preocupação, remorso ou culpa.
          3. Histérico: o transtorno de personalidade; o esforço do protagonismo ininterrupto; o estilo pessoal dramático; a autexposição desmedida; o perdularismo energético; a superficialidade e labilidade afetivas; os relacionamentos curtos e tempestuosos; o imediatismo; a oscilação excitação-decepção; a intolerância à frustração; a sugestionabilidade; o ato de inculcar admiração.
          4. Intimidador: a necessidade de poder; o interesse em subjugar; a agressão velada; o silêncio ameaçador; o gelo; o suscitar emoções desconfortáveis; a coerção; o acesso de mau humor ou fúria; a crueldade dissimulada; a ferida moral; o ato de inculcar inferioridade e dependência.
          5. Paradidático: a abordagem extrafísica; o resgate de consciex; as autotransfigurações do psicossoma; a adequação à psicologia do assistido; a retropersonalidade; a aparência do retrossoma; a lembrança reavivada; a ascendência moral ou afetiva; a empatia resgatada; o rapport facilitador da tares; o ato de esclarecer sem inculcar nada.
          6. Sedutor: o instrumento de sedução; a intenção de criar necessidades; a autovendagem; a provocação sexual; a sedução holochacral; o tirar vantagem das carências alheias; o ato de despertar instintos; as técnicas de marketing; as frases feitas chamativas; os chavões fixadores; o ato de inculcar desejo.
          7. Sociocultural: os papéis sociais; a adequação às expectativas do grupo social; a vida de aparências; a máscara social; a autocamuflagem da personalidade; a personalidade-papel; a dissimulação; o bifrontismo; o autengano; o sofrimento indisfarçável; o ato de inculcar imagem pública idealizada.
          8. Tarístico: a ferramenta assistencial; as técnicas docentes e terapêuticas; o calculado complemento da tares; a interação provocada; o respeito ao nível evolutivo; a Impactoterapia Cosmoética; a falsa emoção esclarecedora; a serenidade íntima; a aparente incoerência; a atenção às circunstâncias multidimensionais; a direção segura dos amparadores; a antinculcação franca.
          Tipologia. Eis, na ordem alfabética, 4 categorias de recursos cênicos utilizados nas manifestações histriônicas:
          1. Adereços: a indumentária; o traje; a maquiagem; os acessórios; as bijouterias; as joias; o objeto de poder; a tiara; a coroa; o cetro.
          2. Atos: o ato impactante; o bater de porta; o soco na mesa; o ato de quebrar louças; o ato de arremessar objetos; o espernear (o jus sperneandi; o jus murmurandi); o deixar-se cair; os gritos e gargalhadas.
          3. Expressões: a mímica adequada à ideia; a expressão corporal e fisionômica; o maneirismo; o gesto de poder; o olhar; a dicção; a modulação da voz; a respiração.
          4. Presença: a força presencial; a apresentação pessoal expressiva; o domínio da representação; a exposição inteligente; a postura corporal; o caminhar.
          Aquisições. Sob a ótica da Experimentologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 8 aquisições pessoais necessárias ao histrionismo técnico:
          1. Atenção: dividida; o ato de atuar, observar e analisar a própria atuação e as impressões provocadas.
          2. Autoconhecimento: o manejo técnico das potencialidades corporais e energéticas.
          3. Autocontrole: a expressão de emoções sem afetar o equilíbrio íntimo.
          4. Autodiscernimento: o atilamento quanto ao momento de entrar e sair de cena.
          5. Criatividade: a elaboração de modelos ideais de atuação para cada ocasião comunicativa.
          6. Memória: corporal, sensorial e emocional; o almoxarifado mental de detalhes expressivos julgados relevantes.
          7. Observação: acurada; o inventário pessoal das diversas manifestações conscienciais.
          8. Prospectiva: a previsão quanto às possíveis reações da plateia aos atos planejados.


                                                      VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Histrionologia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Amimia: Somatologia; Nosográfico.
           02. Animador consciencial: Conviviologia; Homeostático.
           03. Aula de Conscienciologia: Parapedagogiologia; Homeostático.
           04. Autexpressão: Comunicologia; Neutro.
           05. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
           06. Autocontrole: Holomaturologia; Homeostático.
           07. Efusividade: Psicossomatologia; Neutro.
           08. Expressão facial: Comunicologia; Neutro.
           09. Ferramenta de comunicação: Comunicologia; Neutro.
           10. Força presencial: Intrafisicologia; Neutro.
           11. Indução interconsciencial: Conviviologia; Neutro.
           12. Palco existencial: Intrafisicologia; Neutro.
        O HISTRIONISTA SADIO APRIMORA A TARES COM
    A PRÓPRIA PERFORMANCE, MANTENDO O EQUILÍBRIO
        ÍNTIMO, SEM ADRENALINA OU REBARBAS, FRUTO
     DO AUTODOMÍNIO DAS EMOÇÕES E DOS INSTINTOS.
           Questionologia. Quando você, leitor ou leitora, atuou histrionicamente em favor de si próprio pela última vez? Já domina a técnica do histrionismo sadio em prol dos outros?
           Bibliografia Específica:
           1. Diderot, Denis; Paradoxo Sobre o Comediante; ensaio; trad. J. Guinsburg; Coleção: Os Pensadores; Diderot; editor Eliel Silveira Cunha; 288 p.; 7 ensaios; 283 notas; 21 x 13,5 x 1,5 cm; enc.; Nova Cultural; São Paulo; 2005; páginas 215 a 278.
           2. Rame, Franca (org.); Manual Mínimo do Ator; Dario Fo (Manuale minimo dell’attore); trad. Lucas Baldovino; & Carlos David Szlak; 384 p.; 6 caps.; 49 ilus.; 2 índices; 87 refs.; 25,5 x 18 x 2 cm; 2a Ed.; Senac; São Paulo, SP; 1999; páginas 60 a 72; 77; 78; 102 a 104; 119; 120; 130 a 132; 171;172; 245; 246; 251; 267 a 269; 272 e 277 a 286.
           3. Stanislavski, Constantine; Manual do Ator (An Actor’s Handbook); dicionário; trad. Álvaro Cabral; 212 p.; 189 entradas; glos. 189 termos; 21 x 14 x 1,5 cm; 2a Ed.; Martins Fontes; São Paulo, SP; 1997; páginas 1 a 6; 12; 14; 15; 17 a 23; 34 a 36; 41 a 44; 47 a 50; 70 a 73; 79; 80; 82 a 84; 93 a 95; 107 a 109; 125 a 127; 131 a 136; 144 a 146; 150 a 153; 159 a 160; 163 a 166; 181 a 188; 197 a 200 e 210 a 211.
           4. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.; 3 a Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 321; 481; 502; 503 e 1044 a 1046.
                                                                                                                      A. L.