Histórico do Conselho dos 500

O histórico do Conselho dos 500 é o conjunto de elementos cronêmicos e proxêmicos componentes de estudos, pesquisas e observações acerca da instância deliberativa do sistema democrático de Atenas, compreendendo o período da Antiga Grécia (Século VI a.e.c.)

Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre os motivos pelos quais a democracia pura ainda é utópica nesta dimensão? A falta de entendimento ou de sinapse holobiográfica na vivência dessa modalidade política, inclusive a insuficiência no quesito holomaturidade consciencial, teria sido óbice para real constituição do Conselho dos 500 na Cognópolis?

      HISTÓRICO DO CONSELHO DOS                              500
                                  (PARAPOLITICOLOGIA)


                                         I. Conformática

         Definologia. O histórico do Conselho dos 500 é o conjunto de elementos cronêmicos e proxêmicos componentes de estudos, pesquisas e observações acerca da instância deliberativa do sistema democrático de Atenas, compreendendo o período da Antiga Grécia (Século VI a.e.c.)
e a reconfiguração aos dias hodiernos com a neoproposta de constituição (Século XXI) no bairro Cognópolis, em Foz do Iguaçu, Paraná, embasada nos princípios da democracia pura.
         Tematologia. Tema central homeostático.
         Etimologia. O vocábulo histórico vem do idioma Latim, historicus, “referente à História; de História; de historiador”, adaptado do idioma Grego, historikós, “relativo à exposição de acontecimentos passados”. Surgiu no Século XVII. O termo conselho deriva também do idioma Latim, consilium, “lugar no qual se delibera conselho; assembleia deliberativa; resolução tomada; parecer; voto; plano; projeto; moderação; prudência”. Apareceu no Século XIII. A palavra quinhentos procede do mesmo idioma Latim, quingenti, “quinhentos”, de quinque, “cinco”, e centum, “cem”. Surgiu no Século XV.
         Sinonimologia: 1. Historicidade do Conselho dos 500. 2. Histórico de assembleia deliberativa da democracia pura.
         Antonimologia: 1. Histórico da política ditatorial. 2. Histórico do militarismo espartano. 3. Memoricídio do Conselho dos 500.
         Estrangeirismologia: o Recexarium; o Argumentarium; o Megadministrarium; o Debatorium; o Conviviarium; o Cosmocognitarium; o Sabatinarium; a glasnost interconsciencial; o Zeitgeist da democracia.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturescência historiográfica da Parapoliticologia.
         Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética e classificadas em 2 subtítulos:
         1. “Democraciologia. A democracia há de ser vivenciada começando pelo íntimo do cidadão ou cidadã. Na Terra ainda não encontramos a democracia direta, mas você pode constituíla dentro do seu microuniverso íntimo fazendo-a transbordar, em seguida, em frutos assistenciais para a Humanidade. Na hora que você tem a liberdade interior de viver a democracia pura, está ajudando todo mundo”. “Você pode exteriorizar energias positivas, equilibradas, sadias e ninguém saber disso. Os assistidos usufruem do bem-estar gerado por você de maneira inconsciente. Internamente, tal reciclagem começa pelo fato de a conscin não pensar mal de ninguém, se sentir bem o tempo todo e ir dormir com a consciência tranquila. Democracia, portanto, pode ser o ato de entender todo mundo e ver o lado melhor de todos. Ainda temos muita gente que só vê o lado pior de todo mundo, daí porque é importante melhorar, inclusive, a politização no holopensene de debates do Tertuliarium”.
         2. “Evoluciocracia. portunamente, o stado undial ser inevit vel. ode ser daqui a, por exemplo, milênio, mas vir , porque, extrafisicamente, a comunex, quando mais evolu da, é governada ao modo do stado undial. Se tudo aqui, nesta dimensão respiratória, é cópia e reflexo de l , então as possibilidades dessa hipótese se concretizar são racionais e inafast veis. al é a reação natural da evoluciocracia”.
         Filosofia: a Holofilosofia da parapolítica universalista.


                                           II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da Historiografia; os politicopensenes; a politicopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade.
          Fatologia: o histórico do Conselho dos 500; o protagonismo político jônico; a iluminação cultural ateniense; o ponto de encontro de sábios de múltiplas culturas e etnias; a importância da Ágora, praça pública da antiga Grécia, exercendo fundamental papel social no âmbito da Conviviologia e Politicologia; a revisão dos acontecimentos históricos sob a égide conscienciológica; a História na condição de testemunha do presente; a análise historiográfica objetivando o registro e a construção da Neo-História; a exegese e a hermenêutica madura dos acontecimentos passados, utilizadas em prol da transformação no momento evolutivo apropriado; a ressignificação do acontecimento histórico a partir dos fenômenos simulcognitivos inerentes à multiexistencialidade; a reperspectivação temporal das ações pretéritas; a autodisponibilidade de compartilhar e distribuir a cognição; o debate oral, público e democrático; as tertúlias conscienciológicas; as minitertúlias conscienciológicas no Tertuliarium (2012–2015); o Tertuliarium, na condição de útero mentalsomático e incubadora de neoverpons servindo de palco para a neoproposta do Conselho dos 500 (Ano-base: 2009); a proposta da constituição do novo Conselho dos 500 na Cognópolis, na condição de instância decisória grupal e isonômica; o Paradireito incipiente na manifestação dos conselheiros; o simbolismo significativo do pórtico em estilo arquitetônico grego, a ser erigido no Bairro Cognópolis (bairro do conhecimento); a Praça dos 500 a ser construída no Bairro Cognópolis; a relevância da construção da Ágora Cognopolita, objetivando acessar portentosos cérebros da antiga Grécia, em função da reurbanização planetária; as Instituições Conscienciocêntricas (ICs); a movimentação migratória dos voluntários da Conscienciologia; o deslanche existencial coletivo da democracia caminhando para a vivência da democracia pura, estabelecendo verdadeiro divisor de águas da política evoluída; o destino da Cognópolis nas mãos de cada cognopolita; a necessidade de abertura do caminho para a constituição do Estado Mundial Cosmoético.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a neoparaideia da Conscienciologia; o planejamento intermissivo da proéxis incluindo as retificações dos erros multisseculares no âmbito da Politicologia; os extrapolacionismos parapsíquicos patrocinados pelos amparadores especialistas em Paradireito; o parafato de a Parapoliticologia estabelecer a Paralei Suprema enquanto defesa da Para-Humanidade.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo Direito-Paradireito; o sinergismo mérito pessoal–recomposição grupal no engajamento político cognopolita.
          Principiologia: o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio da liberdade de expressão; o princípio da igualdade consciencial perante as leis; o princípio conscienciológico “aconteça o melhor para todos”; o princípio “contra fatos não há argumentos”; o princípio da convivência pacífica com o pensamento diferente.
          Codigologia: a vivência prática do código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da reurbex; a teoria da democracia pura; a teoria política do Estado Mundial.
          Tecnologia: a técnica da Debatologia; a técnica da réplica; as técnicas conscienciométricas auxiliando na convivialidade grupal.
          Voluntariologia: o voluntariado na Politicologia; o voluntariado conscienciológico no Conselho dos 500.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Paradireitologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Parapoliticologia.
          Efeitologia: o efeito dos atos políticos norteando o rumo da História Grupal; os efeitos interprisionais das decisões políticas com resquícios imperialistas e feudalistas; os efeitos da conscientização política grupal na convivência interassistencial.
          Neossinapsologia: a reciclagem das retrossinapses de políticas autocratas pelas neossinapses da democracia pura.
          Ciclologia: o ciclo argumentações-debates-deliberações-realizações; o ciclo de debates objetivando os consensos no âmbito da democracia plena atinente ao Conselho dos 500.
          Enumerologia: o debate democrático; o debate jurídico; o debate político; o debate suprainstitucional; o debate estratégico; o debate administrativo; o debate verponológico.
          Binomiologia: a expansão dos debates tarísticos das verdades relativas de ponta no exercício do binômio admiração-discordância; o binômio Cronêmica-Proxêmica; o binômio autocrítica-heterocrítica quanto à conscientização da neopolítica renovadora.
          Interaciologia: a interação direitos-deveres; a interação responsabilidade-respeito.
          Crescendologia: o crescendo democracia vigente–democracia pura; o crescendo Ética-Cosmoética; o crescendo cosmovisiológico Politicologia-Parapoliticologia.
          Trinomiologia: o trinômio questionar-contradizer-confutar; o trinômio impugnar-repudiar-reprovar; o trinômio retidão-consideração-intercompreensão; o trinômio passado-presente-futuro.
          Polinomiologia: o polinômio ser-sentir-pensenizar-falar-agir; o polinômio propor-expor-argumentar-renovar; o polinômio contestar-repelir-declinar-aceitar; o polinômio leis-direitos-deveres-cidadania; o polinômio vontade política–intenção cosmoética–aglutinação interconsciencial–liderança interassistencial.
          Antagonismologia: o antagonismo orientar / mandar; o antagonismo utopia / realidade; o antagonismo liderar / dominar; o antagonismo refutar a ideia / combater a pessoa.
          Politicologia: a lucidocracia; a argumentocracia; a discernimentocracia; a paradireitocracia; a debatocracia; a proexocracia; a conscienciocracia; a política do Conselho dos 500 embasada na cosmoeticocracia; a democracia pura; a política única do futuro governo planetário do Estado Mundial.
          Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei da maxiproéxis; a lei do maior esforço coletivo.
          Filiologia: a politicofilia; a neofilia; a conviviofilia; a sociofilia; a recexofilia; a conscienciofilia; a cogniciofilia; a evoluciofilia.
          Fobiologia: a criticofobia; a politicofobia; a neofobia.
          Sindromologia: a evitação da síndrome da dominação.
          Mitologia: o mito da consciência apolítica.
          Holotecologia: a politicoteca; a consciencioteca; a argumentoteca; a criticoteca; a logicoteca; a polemoteca; a controversioteca; a tertulioteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapoliticologia; a Historiologia; a Debatologia; a Recexologia; a Refutaciologia; a Tertuliologia; a Comunicologia; a Pesquisologia; a Experimentologia; a Holomemoriologia; a Grupocarmologia; a Ressociologia; a Paradireitologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o conselheiro; o cidadão; o cognopolita; o condômino-cognopolita; o tertuliano; o homem politizado; o intermissivista; o proexista; o debatedor; o expositor; o mediador; o participante eventual; o voluntário; o tenepessista; o pesquisador; o reciclante existencial; o conscienciólogo; o duplista; o compassageiro evolutivo; o comunicólogo; o conscienciômetra; o exemplarista; o intelectual; o tocador de obra; o retomador de tarefa; o homem de ação; os legisladores, filósofos e pol ticos gregos, considerados “pais da democracia ateniense”, Sólon (638–558 a.e.c.) e Clístenes (560–508 a.e.c.); o lendário legislador Licurgo de Esparta (800–730 a.e.c.), responsável pela primeira grande constituição clássica (Grande Retra), pelo conselho de Elders (Gerousia) – instituição precursora das Supremas Cortes, apresentando-se na condição de amparador extrafísico, denominado pelo epíteto Espartano (Ano-base: 2015).
          Femininologia: a conselheira; a cidadã; a cognopolita; a condômina-cognopolita; a tertuliana; a mulher politizada; a intermissivista; a proexista; a debatedora; a expositora; a mediadora; a participante eventual; a voluntária; a tenepessista; a pesquisadora; a reciclante existencial; a consciencióloga; a duplista; a compassageira evolutiva; a comunicóloga; a conscienciômetra; a exemplarista; a intelectual; a tocadora de obra; a retomadora de tarefa; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens parapoliticus; o Homo sapiens cognopolita; o Homo sapiens gregarius; o Homo sapiens communitarius; o Homo sapiens intermissivista; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens agglutinatorius; o Homo sapiens paradireitologus; o Homo sapiens reeducator; o Homo sapiens confutator; o Homo sapiens refutator.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: histórico unidimensional do Conselho dos 500 = o acervo de informações compiladas sob a ótica fisicalista ou materialista da Ciência Convencional; histórico multidimensional do Conselho dos 500 = o acervo de informações sob a ótica do paradigma consciencial no âmbito da multiexistencialidade e da necessidade de retificação seriexológica.
          Culturologia: a cultura da Politicologia; a cultura da Sociologia; a cultura da Democracia; a cultura da consciência política; a bagagem cultural pessoal; a teática grupal da cultura conscienciológica da parapolítica.
          Antiguidade. Sob a ótica da Historiografologia, eis, por exemplo, em ordem lógica, 12 contextualizações sobre o Conselho dos 500, enquanto assembleia deliberativa precursora da vivência da democracia pura na antiga Grécia:
          01. Grécia. No antigo mundo grego, não existia o Estado unificado nos moldes atuais. A Grécia era tecnicamente o conjunto de muitas cidades-estados, as quais foram denominadas de polis, independentes e, não raro, inimigas ou rivais, tendo em vista o multiculturalismo e as singularidades no âmbito político-econômico, com ideologias e mitologias próprias.
          02. Pólis. Esparta e Atenas ficaram célebres pelas diferenças em torno da priorização no desenvolvimento de cada qual. Enquanto Esparta valorizava o belicismo ao se militarizar de modo atípico entre todas as polis gregas, Atenas, fundada pelos jônios na península da Ática, foi favorecida pela proximidade do mar Egeu, desenvolvendo a navegação, o comércio e se estabelecendo com abertismo, enfatizando a importância da cultura das letras, das artes e da intelectualidade, prosperando a poesia e a Filosofia.
          03. Ágora Grega. No Século VI a.e.c., a Grécia não possuía modelo político organizado nos moldes atuais, havendo necessidade de local físico para as trocas, práticas comerciais e ambiente para os debates políticos. Nesse contexto sócio-cultural, surgiu o conceito de praça pública, denominada Ágora, espaço construído, permanente e fixo com importante função social. Era adornada por largos pórticos abertos para proteger os visitantes do frio e calor, embora mantivesse iluminação natural e ar suficiente.
          04. Bulé. A ideia da constituição de assembleia deliberativa, denominada “Conselho dos 500” nasceu em Atenas onde os cidadãos se reuniam para discutir, deliberar e decidir acerca dos assuntos públicos na Ágora. Nas pólis gregas, a Bulé era a assembleia restrita de cidadãos encarregados de fazer essas deliberações.
          05. Assembleia. Por iniciativa de Sólon, inicialmente a congregação deu origem ao Conselho dos 400, assembleia constituída por essa totalidade de componentes, sendo esse grupo escolhido anualmente entre os homens livres e com mais de 30 anos.
          06. Embasamento. A democracia ateniense baseava-se na isonomia (igualdade perante a lei), colocando fim às regalias oriundas de famílias com prestígio; isocracia (igualdade de acesso aos cargos públicos), atribuindo a todo cidadão igualdade de direitos e deveres; e isegoria (igual direito ao uso da palavra) permitindo a ampla defesa dos cidadãos e a propositura de ideias.
          07. Reforma. A ideia de aumentar a assembleia para 500 membros partiu de Clístenes, legislador e fundador do sistema democrático de Atenas. Denominado pelos historiadores de “o pai da democracia ateniense”, reformou a constituição de Sólon, dando início ao período puramente democrático no Século VI a.e.c. O prolongado período de paz e coesão social (cerca de 180 anos) na política permitiu aos atenienses atravancar a expansão do imperialismo persa.
          08. Empoderamento. O objetivo era empoderar a população anulando o protagonismo político das 4 famílias jônicas, predominante àquela época, diluindo o poder local e eliminando influências hereditárias. Ao atribuir poder político a todos os cidadãos aptos, estes exerciam os cargos públicos por 1 ou 2 anos, quando cediam lugar a outros, escolhidos por novo sorteio.
          09. Prítane. A Bulé era dividida em Pritanias, constituídas pelo conjunto de 50 cidadãos sorteados única vez por ano, para compor o conselho e governar a cidade em caráter permanente. Era atribuída a cada tribo única Pritania ao longo do mandato, com o respectivo presidente, o Epísteta dos Prítanes, também escolhido por sorteio entre o grupo.
          10. Conselho. Como eram 10 demos, também denominadas tribos ou comissões, contando 50 representantes cada, passou a ser chamado “Conselho dos 500”, assumindo o encargo de verdadeiro órgão de governo da democracia, exercendo funções deliberativas, administrativas e judiciais.
          11. Desunião. Após longo período de extenuantes guerras internas, a Grécia estava fragilizada, debilitada e empobrecida, abrindo espaço para a conquista de Filipe II da Macedônia (382–336 a.e.c.), conhecedor da desunião das pólis gregas. Historiadores apontam ainda, a disputa entre as rivais Esparta e Atenas, pela hegemonia no império grego, como sendo o fim desse episódio puramente democrático, quando as cidades perderam a independência com a invasão espartana.
          12. Atenas. Consolidando o histórico papel de iluminadora da democracia, Atenas resistiu e a Bulé foi a única instituição mantida na cidade, assumindo formato de conselho municipal. No entanto, os conselheiros deixaram de ser escolhidos por sorteio ou eleição, e sim entre os cidadãos mais abastados.
          Seriexologia. Sob a égide da Para-Historiologia, considerando as relações holobiográficas e feitos políticos em múltiplas existências, bem como a necessidade de retificação seriexológica, em atuações grupais anticosmoéticas e toda espécie de lideranças autocratas na Politicologia, ressurge, no âmbito da reurbex, oportunidade de recomposição grupocármica através da construção e vivência da democracia pura, notadamente, a inerente ao Conselho dos 500.
          Contemporaneidade. No universo da Holomemoriologia, eis, por exemplo, em ordem lógica, 9 contextualizações sobre a neoproposta do Conselho dos 500 no âmbito da Conscienciologia:
          1. Cognópolis. Passados mais de 25 séculos da propositura de Clístenes, surge no Brasil a ideia de inserir na Cognópolis, o Conselho homônimo, a título de projeto de instância decisória grupal, embasada nos princípios da democracia pura, a exemplo da isonomia, equidade e igualdade.
          2. Tertuliarium. O histórico da proposta de criação do neoconselho se inicia em 08.12.2009, quando Waldo Vieira (1932–2015), precursor da Ciência e epicentro das tertúlias conscienciológicas, sugeriu na de nº 1.410, verbete Retificação, a partir da orientação da consciex amparadora Espartano, a constituição do Conselho dos 500 na Cognópolis, explicando tratar-se de oportunidade de recomposição grupal no universo da Politicologia.
          3. Inclusão. Na ocasião, Vieira sugeriu a tomada de decisões por aclamação, devendo compor a assembleia nas decisões de interesse geral do bairro Cognópolis quem estivesse presente, incluindo os habitantes dos condomínios cognopolitas, as Instituições Conscienciocêntricas e todos os moradores do bairro, conscienciólogos ou não.
          4. Projeto. O objetivo de instituir a democracia, ainda ideológica e utópica, seria estabelecer nesta dimensão física fôrma holopensênica, ensaio ou tentativa esboçante da vivência grupal de política avançada e inclusiva, abarcando e unindo os moradores da Cognópolis, onde residem muitos intermissivistas lúcidos quanto ao próprio papel e responsabilidade perante assuntos públicos e comunitários.
          5. Reurbex. Com abordagem mais abrangente, surgia a necessidade da reciclagem intrafísica de implantar política aberta para dar exemplo dentro da reurbex, objetivando atender às consciexes ainda claudicantes quanto às ideias propostas no Curso Intermissivo (CI). Ao demonstrar multidimensionalmente, a partir da intrafisicalidade, a vivência prática da democracia pura e da convivialidade sadia, as consciexes afins ao grupo decidiriam pela participação das disciplinas avançadas do CI.
          6. Ágora Cognopolita. No debate sobre o projeto, houve ainda a sugestão de se construir a Ágora Cognopolita; em local aberto, tipo anfiteatro em estilo “meia-lua”, rústico, de cimento, mas seguro, comportando no mínimo 500 pessoas, onde aconteceria a tomada de decisões. O local seria verdadeiro conceptáculo da Parapoliticologia avançada, com a vivência da democracia pura e do Paradireito.
          7. Tentativa. Buscando realizar tal projeto, grupo de conscienciólogos chegou a constituir a assembleia no período de fevereiro de 2010 a setembro de 2014, com o intuito de estimular as deliberações coletivas, buscando a equanimidade do poder decisório sobre questões de relevância no bairro cognopolitano.
          8. Assembleias. Houve várias reuniões de trabalho com assembleias deliberativas e debates esclarecedores para a inovadora e desafiante política, aberta para todos os cognopolitas. Embora não tenha se configurado com estrutura jurídica formal, na primeira reunião de fundação ocorrida em 06.02.2010 compareceram 241 pessoas assinantes-integrantes do Conselho dos 500, chegando ao expressivo número de 391 conselheiros em 2013.
          9. Factibilidade. Sob o enfoque da Experimentologia, as realizações foram parcialmente exitosas para o grupo de cognopolitas. Foi o aprendizado grupal factível para aquele momento evolutivo. Vale a reflexão sobre os fatores impeditivos da real constituição e manutenção desse Conselho a fim de prospectar, em algum momento presente ou futuro, tal consolidação de fato e de direito.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o histórico do Conselho dos 500, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Ágora Cognopolita: Parapoliticologia; Homeostático.
          02. Apriorismose grupal: Apriorismologia; Nosográfico.
          03. Areópago conscienciológico: Administrativologia; Neutro.
          04. Autobagagem holobiográfica: Holobiografologia; Neutro.
          05. Consciência crítica cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
          06. Consciência política: Politicologia; Neutro.
          07. Crescendo Helenismo-Conscienciologia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          08. Debate: Debatologia; Neutro.
          09. Democracia: Parapoliticologia; Neutro.
          10. Democracia direta: Governologia; Homeostático.
          11. Laboratório conscienciológico da Paradireitologia: Paradireitologia; Homeostático.
          12. Neo-História: Historiografologia; Neutro.
          13. Paradireito: Cosmoeticologia; Homeostático.
          14. Proto-Estado Mundial: Parassociologia; Neutro.
          15. Retificação: Recexologia; Homeostático.
  O CONSELHO DOS 500 SÓ VAI ADQUIRIR FORÇA COM
   A ADESÃO DOS 500 PARTÍCIPES. ALCANÇANDO ESSE
   REQUISITO O GRUPO SE TORNARÁ APTO A VIVENCIAR
    A DEMOCRACIA PURA E O PROTO-ESTADO MUNDIAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, já refletiu sobre os motivos pelos quais a democracia pura ainda é utópica nesta dimensão? A falta de entendimento ou de sinapse holobiográfica na vivência dessa modalidade política, inclusive a insuficiência no quesito holomaturidade consciencial, teria sido óbice para real constituição do Conselho dos 500 na Cognópolis?
            Bibliografia Específica:
            1. Balthazar, Alexandre; Ágora Cognopolita: Proposta de Resgate da Convivialidade e Democracia Atenienses; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; I Simpósio Internacional de Democracia Direta; Vol. 16; N. 2; 2 citações; 1 E-mail; 9 enus.; 1 ilus.; 5 notas; 7 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Abril-Junho, 2012; páginas 238 a 250.
            2. Idem; Lançado Projeto da Ágora Cognopolita; Reportagem; Jornal da Cognópolis; Mensário; Ano 16; N. 184; Foz do Iguaçu, PR; Novembro, 2010; primeira página (manchete).
            3. Coulanges, Foustel; A Cidade Antiga (La Cité Antique); revisoras Virgínia de A. Thomé; Ivete Batista dos Santos; & Célia Regina Rodrigues de Lima; trad. Fernando de Aguiar; XII + 642 p.; 47 caps.; 1 esquema; 2 enus.; glos. 614 termos; 1 índice analítico; 20,5 x 12,5 cm; br.; 4ª Ed.; 2ª imp.; Martins Fontes; São Paulo, SP; 2000; páginas 135 a 142 e 372 a 380.
            4. Pereira, Jayme; Princípios do Estado Mundial Cosmoético; revisores Equipe de Revisores da Editares; 306 p.; 3 seções; 25 caps.; 8 citações; 21 E-mails; 142 enus.; 58 estrangeirismos; 1 foto; 1 microbiografia; 1 tab.; 20 websites; posf.; glos. 84 termos; 107 refs.; 9 webgrafias; 1 anexo; alf.; geo.; ono.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; páginas 9 a 13 e 183.
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                                                                                                            M. G. R.