A História Oral é a fonte e a Metodologia de estudo da História, a partir de testemunhos e depoimentos orais coletados pela conscin historiógrafa, homem ou mulher, posteriormente transcritos, analisados e interpretados.
Você, leitor ou leitora, já ponderou acerca da importância da historicidade oral na compreensão da trajetória humana sobre a Terra? Já registra depoimentos? Desde quando?
HISTÓRIA ORAL (HISTORIOGRAFOLOGIA) I. Conformática Definologia. A História Oral é a fonte e a Metodologia de estudo da História, a partir de testemunhos e depoimentos orais coletados pela conscin historiógrafa, homem ou mulher, posteriormente transcritos, analisados e interpretados. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo história deriva do idioma Latim, historia, “História; História Universal; narração; descrição; conto; aventura; fábula”, e este do idioma Grego, historía, “História; pesquisa; informação; relato”. Surgiu no Século XIV. A palavra oral procede do mesmo idioma Latim, os, “boca; linguagem; língua; idioma; rosto; fisionomia; abertura; orifício”. Apareceu no Século XVII. Sinonimologia: 1. Fonte histórica oral. 2. Fonte histórica agráfica. 3. Memória oral. Neologia. As duas expressões compostas História Oral Intrafísica e História Oral Extrafísica são neologismos técnicos da Historiografologia. Antonimologia: 1. Fonte histórica bibliográfica. 2. Fonte histórica material. 3. Registro historiográfico. Estrangeirismologia: o expert; a oral history preservation; o mnemon. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à amplitude pesquisística da Historiografologia. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Vidas contam histórias. Coloquiologia. Eis 5 expressões coloquiais referentes à temática: – Quem conta um conto aumenta um ponto. A verdade fala pela boca dos pequenos. As palavras voam, a escrita fica. Em pouco muito se diz. Recordar é viver. Citaciologia: – O passado não é aquilo que passa, é aquilo que fica do que passou (Alceu de Amoroso Lima, 1893–1983). II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal relativo à História; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os lapsopensenes; a lapsopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os parapensenes; a parapensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade. Fatologia: a História Oral; a transmissão de saberes; o relato de fatos vivenciados; as comunidades de tradição oral; a polifonia da História Oral; o testemunho verbal; o testemunho autobiográfico; o antídoto do esquecimento; os vestígios do passado; a história subterrânea; as fontes vivas de informação; a visão retrospectiva; os depoimentos pessoais; as reminiscências transcritas; a experiência pessoal auxiliando no aumento da consciência histórica; o resgate da biografia esquecida; os evos da memória; a Metodologia de escrita da História; a produção e preservação de fontes orais; a materialização da memória; a perpetuação da História; as estelas comemorativas; a escrita contribuindo no armazenamento da memória; a prática do registro sistemático dos escribas da Antiguidade; a confiança estabelecida entre o informante e o pesquisador; o arquivamento das experiências de vida; a inexistência de História definitiva; as diferentes versões; as histórias em torno de único fato; o conhecimento popular; a retrospecção da análise; a história contada fornecendo subsídios às prospecções; a invisibilidade e a inaudibilidade dos personagens historiográficos; o confronto da história escrita com a história falada; a multiplicidade de memórias; o apagamento dos sinais e vestígios mnemônicos; a destruição intencional da memória; a História Oral militante; a história inventada; a história ideológica; os guardiões da memória responsáveis por manter a coesão do grupo; a criação de heróis; a memória étnica verbalizada; a interseção da memória individual com a memória coletiva; a pesquisa de campo; o intercâmbio de experiências; a valorização dos diferentes sujeitos da História; o esquecimento utilizado como mecanismo de defesa do ego (MDE); a memória histórica utilizada para dominar e legitimar diferentes interesses; a subjetividade do relato; as emoções intrínsecas nas casuísticas pessoais; o cruzamento das diferentes fontes utilizadas; o compartilhamento de memórias excluídas das versões oficiais; a função social da memória; o memoricídio provocado pelos governos antidemocráticos; o Programa de História Oral do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC); a Associação Brasileira de História Oral (ABHO); o programa da UNESCO Memory of the World; as minitertúlias diárias; as tertúlias oportunizando a ampliação do conhecimento das histórias pessoais dos neoverbetógrafos. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a evocação das consciexes envolvidas; o assédio extrafísico; o amparador enquanto agente de rememorações salutares; as retrocognições úteis; o acesso à holomemória; as minitertúlias extrafísicas com o professor experiente; o alvo mental projetivo de entrevista extrafísica com o evoluciólogo; os registros para-históricos da parapsicoteca. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo gravador-depoente-entrevistador; o sinergismo informante-gravação-transcrição-análise; o sinergismo mnemônico. Principiologia: o princípio da descrença; o princípio dos fatos orientarem a pesquisa; o princípio da omissão superavitária; o princípio da reparação histórica. Codigologia: o código pessoal da Cosmoética (CPC) orientando as transcrições e análise dos dados. Teoriologia: a teoria da Nova História; a teoria da memória dividida de Giovanni Contini; a teoria da holomemória pessoal. Tecnologia: a mnemotécnica; a tecnicidade historiográfica; a técnica da interdisciplinaridade. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico do cosmograma. Colegiologia: o Colégio Invisível da Pesquisologia; o Colégio Invisível da Historiografia; o Colégio Invisível da Biografologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Para-História. Efeitologia: os efeitos evolutivos das pesquisas históricas; o efeito sinérgico do somatório de conhecimentos historiográficos; o efeito nocivo dos apriorismos na pesquisa; os efeitos recicladores das autocatarses mnemônicas; os efeitos fundamentais da memória na compreensão das realidades. Neossinapsologia: as neossinapses derivadas das interrelações comunicativas; a formação de neossinapses estimuladas pela recuperação da bagagem autocognitiva do passado. Ciclologia: o ciclo leitura-teoria-entrevista-comprovação. Enumerologia: o ato de ouvir; o ato de gravar; o ato de transcrever; o ato de arquivar; o ato de analisar; o ato de confrontar; o ato de esclarecer; o ato de editar; o ato de disponibilizar. Binomiologia: o binômio documento-monumento; o binômio varejismo consciencial–atacadismo consciencial; o binômio vida pessoal–vida grupal; o binômio fatos-versões; o binômio lembranças consensuais–reconstituição histórica. Interaciologia: a interação História–Para-História; a interação registro bibliográfico–história oral; a interação parte-todo; a interação microcosmo individual–macrocosmo coletivo; a interação verbação–autoridade moral. Crescendologia: o crescendo retroideia-neoideia; o crescendo pesquisístico da História lida em documentos oficiais enriquecida com as histórias orais. Trinomiologia: o trinômio pesquisador-fonte-fato; o trinômio testemunho-memória-História; o trinômio cicatriz emocional–vincos mnemônicos–gatilhos retrocognitivos; o trinômio retrofatos-fatos-parafatos. Polinomiologia: o polinômio biblioteca-mnemoteca-parapsicoteca-cosmovisioteca. Antagonismologia: o antagonismo presente / passado; o antagonismo registros gráficos / registros orais. Politicologia: a liberdade de expressão na democracia. Legislogia: a lei do retorno. Filiologia: a mnemofilia; a neofilia; a historiofilia; a intelectofilia. Fobiologia: a amnesiofobia; a mnemofobia. Sindromologia: a síndrome da hipomnésia; a síndrome da Memória Autobiográfica Altamente Superior. Maniologia: a evitação da lalomania (verborragia); a nostomania. Mitologia: o mito do passado morto; o mito da imparcialidade da História; o mito da fidedignidade do documento oficial; o mito de Clio. Holotecologia: a historioteca; a comunicoteca; a evolucioteca; a regressoteca; a recexoteca; a ciencioteca; a conscienciometroteca; a cognoteca; a verbacioteca. Interdisciplinologia: a Historiografologia; a Cronologia; a Passadologia; a Metodologia; a Infocomunicologia; a Mentalsomatologia; a Holocronologia; a Experimentologia; a Mnemossomatologia; a Recexologia; a Para-Historiologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o historiador; o historiógrafo; o bardo; o arquivista; o escriba; o memorialista; o depoente; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação. Femininologia: a historiadora; a historiógrafa; a arquivista; a escriba; a memorialista; a depoente; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens historiator; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens evolutiens; o Homo sapiens accumulator; o Homo sapiens holothecarius; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens parascientificus. V. Argumentologia Exemplologia: História Oral Intrafísica = o estudo realizado a partir da coleta de dados com a conscin autolúcida sobre a personalidade consecutiva pessoal; História Oral Extrafísica = o estudo realizado a partir da coleta de dados com a consciex, docente de Curso Intermissivo (CI), a partir da projeção lúcida. Culturologia: a Multiculturologia da Historiografologia. Utilidade. A impossibilidade do historiógrafo alcançar a história definitiva acontece em razão da inexistência de fonte completamente fidedigna em relação ao passado. As fontes orais, em geral, apresentam fatos, mas também desejos, emoções, interesses e distorções. Confrontologia. O método da História Oral possibilita a coleta de diferentes versões sobre o passado, cabendo ao pesquisador realizar o confronto e contraponto com as fontes já existentes sobre o assunto. Diversificação. A técnica exige a seleção de entrevistados de diferentes origens, gêneros e classes sociais os quais desempenharam diferentes funções sobre o período estudado, ampliando a cosmovisão sobre o tema em análise. Taxologia. Sob a ótica da Pesquisologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, duas categorias de entrevistas realizadas conforme os objetivos pesquisísticos do investigador historiográfico: 1. Biográficas: interesse no próprio indivíduo durante o período histórico estudado. 2. Temáticas: interesse prioritário sobre a participação do entrevistado no tema escolhido. Percurso. Segundo a Sistematicologia, eis, por exemplo, 10 etapas ou patamares mínimos da técnica da história oral, contributivos ao objetivo da pesquisa, apresentados em ordem cronológica de procedimentos: 01. Assunto. Delimitar a temática de pesquisa. 02. Recorte. Definir o recorte cronológico. 03. Problemática. Elaborar a pergunta a ser investigada ao longo da pesquisa. 04. Bibliografia. Selecionar e estudar as bibliografias referentes ao assunto. 05. Fontes. Averiguar as fontes (primárias e secundárias) referentes à temática. 06. Seleção. Selecionar os entrevistados. 07. Roteiro. Elaborar o roteiro das entrevistas. 08. Entrevista. Gravar e anotar todas as informações do depoente. 09. Transcrição. Transcrever os depoimentos. 10. Análise. Analisar os dados obtidos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a História Oral, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Abordagem macro-micro: Cosmovisiologia; Homeostático. 02. Autautoridade vivencial: Autopesquisologia; Homeostático. 03. Cosmovisiologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático. 04. Exumação historiográfica: Pesquisologia; Neutro. 05. Fato orientador: Pesquisologia; Neutro. 06. Hipomnésia: Mnemossomatologia; Nosográfico. 07. Holomnemônica: Mnemossomatologia; Homeostático. 08. Megacontecimento histórico: Historiologia; Neutro. 09. Neo-História: Historiografologia; Neutro. 10. Palavra: Comunicologia; Neutro. 11. Paracaptação retrocognitiva: Para-Historiografia; Neutro. 12. Sustentação factual: Argumentologia; Homeostático. 13. Taxologia das análises: Experimentologia; Neutro. 14. Testemunho: Conviviologia; Neutro. 15. Verbaciologia: Conscienciometrologia; Homeostático. A HISTÓRIA ORAL CONSTITUI TÉCNICA APLICÁVEL AOS DIVERSOS CONTEXTOS PESQUISÍSTICOS, AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DE COLETA DE DADOS, INTERPRETAÇÃO E COSMOVISÃO ACERCA DA PASSADOLOGIA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já ponderou acerca da importância da historicidade oral na compreensão da trajetória humana sobre a Terra? Já registra depoimentos? Desde quando? Bibliografia Específica: 1. Ferreira, M. M.; & Amado, J.; Usos e Abusos da História Oral; apres. Janaína de Moraes Ferreira; 278 p.; 5 caps.; 23 x 16 cm; br.; Editora da Fundação Getúlio Vargas; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 103 a 138. 2. Le Goff, Jacques; História e Memória; 542 p.; 11 caps.; 704 refs.; alf.; 23 x 16 cm; enc.; Unicamp; Campinas, SP; 2003; páginas 419 a 476. 3. Pinsky, Carla Bassanezi; Org.; Fontes Históricas; 302 p.; 9 caps.; 23 x 16 cm; br.; Contexto; São Paulo, SP; 2010; páginas 155 a 202. M. M.