A fonte histórica é o conjunto de indícios, vestígios e indicações de informações produzido pelas consciências em geral, de maneira lúcida ou não, podendo ser material ou imaterial, utilizado por pesquisadores, especialmente historiógrafos, a fim de analisar, examinar e interpretar determinado comportamento, fato, personalidade e / ou sociedade considerando o Zeitgeist da época.
Você, leitor ou leitora, reconhece a relevância das fontes históricas? Em qual patamar está a autopesquisa historiográfica? Qual o nível de utilização das fontes históricas no aprofundamento das pesquisas pessoais?
FONTE HISTÓRICA (HISTORIOGRAFOLOGIA) I. Conformática Definologia. A fonte histórica é o conjunto de indícios, vestígios e indicações de informações produzido pelas consciências em geral, de maneira lúcida ou não, podendo ser material ou imaterial, utilizado por pesquisadores, especialmente historiógrafos, a fim de analisar, examinar e interpretar determinado comportamento, fato, personalidade e / ou sociedade considerando o Zeitgeist da época. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo fonte vem do idioma Latim, fons, “fonte; nascente; manancial de água”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo história deriva do mesmo idioma Latim, historia, “História; História Universal; narração; descrição; conto; aventura; fábula”, e este do idioma Grego, historia, “História; pesquisa; informação; relato”. Surgiu no Século XIV. Sinonimologia: 1. Manancial histórico. 2. Recurso de pesquisa histórica. 3. Cabedal para análise histórica. 4. Testemunho histórico. 5. Matéria-prima do exercício de historiador. Neologia. As duas expressões compostas fonte histórica inicial e fonte histórica avançada são neologismos técnicos da Historiografologia. Antonimologia: 1. Previsão fatuística. 2. Fonte futurística. Estrangeirismologia: o laptop pessoal contribuindo nas pesquisas; o feeling na seleção das fontes; o upgrade das abordagens evolutivas; o Volksgeist de cada cultura pesquisada. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à formação das autocognições historiográficas. Megapensenologia. Eis 2 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – Pesquisa: garimpagem ininterrupta. Fontes embasam discursos. Coloquiologia: a bola da vez na pesquisa; a evitação de fazer vistas grossas; a necessidade de ter olhos de ver para identificar as fontes históricas; o ato de achar pêlo em ovo nas fontes estudadas; a leitura à contrapêlo das fontes históricas. Citaciologia. Eis duas citações exemplificando o assunto: – A história é êmula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro (Miguel de Cervantes, 1547–1616). Nada realmente aconteceu até que tenha ficado registrado (Virgínia Woolf, 1882–1941). Proverbiologia. Eis controverso provérbio da Antiguidade relativo ao tema: – A História é o livro dos reis. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da pesquisa historiográfica; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os genopensenes; a genopensenidade; os parapensenes; a parapensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os holomnemopensenes; a holomnemopensenidade. Fatologia: a fonte histórica; os artefatos do saber; o cosmograma; o colecionismo; a preservação da memória; as conscins produzindo, inconscientemente, fontes históricas; as pesquisas de campo; o objeto de pesquisa sinalizando a seleção das fontes; o poliglotismo decifrando diferentes fontes; o tratamento específico para as diferentes fontes de pesquisa; as descobertas de tesouros do passado; as fontes históricas representando o legado da Humanidade; a interpretação das fontes; a lapidação da fonte; o silêncio da fonte; a ética na utilização das fontes; as fontes ajudando na construção da narrativa explicativa; a argumentação historiográfica; a história do uso das fontes; as diferentes interpretações sobre a mesma fonte histórica; os arquivos públicos repositórios das fontes históricas; as fontes destruídas por ditaduras; as Metodologias de uso das fontes; a análise imprescindível do contexto histórico; os cuidados no manuseio de materiais antigos; o estudo da Paleografia no entendimento da leitura das fontes; o descobrimento de personalidades do passado a partir do estudo das fontes; os indícios culturais deixados pelas comunidades ágrafas; as discussões historiográficas norteando a importância das fontes; a inexistência de testemunhos neutros; as críticas internas e externas das fontes escritas, arqueológicas e artísticas; a investigação da autenticidade documental; a diferença óbvia entre fonte e realidade; o fato das fontes serem representação a determinado momento histórico; o gosto em escarafunchar papéis antigos; as ciências auxiliares da História contribuindo na decifração das fontes; o abertismo intelectual às neofontes cognitivas; a perspicácia em encontrar fontes; as instituições arquivísticas; as bibliotecas; os cartórios; a importância do patrimônio documental internacional, regional e nacional; a acessibilidade ao patrimônio documental; o esforço de ativistas na preservação dos patrimônios culturais da Humanidade; o dever de memória; as diretrizes da UNESCO para a salvaguarda do patrimônio documental do Mundo; a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas (IFLA). Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a importância de utilizar a cápsula do tempo para as próximas vidas humanas; as fontes parafenomênicas enriquecendo as autopesquisas da conscin parapsíquica; a parapsicoteca da Holo-História das consciências; as inspirações extrafísicas tangenciando a pesquisa historiográfica; a quebra do paradigma convencional no descobrimento de personalidades consecutivas a partir do parapsiquismo lúcido; as retrocognições ajustando as informações das fontes históricas; o desenvolvimento da memória contribuindo para a crescente recuperação da holomemória; a pangrafia auxiliando o refinamento parapsíquico no desenvolvimento pesquisístico. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo acúmulo de resquícios–Enciclopédia da Humanidade; o sinergismo acontecimento histórico–objeto de análise histórica. Principiologia: o princípio “nada deve ser desprezado”; o princípio da descrença (PD) ininterrupto; o princípio da cautela pesquisística; o princípio “contra fatos não há argumentos”; o princípio da inexistência da inutilidade da fonte. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) conscientizando quanto à qualificação dos registros historiográficos. Teoriologia: as teorias historiográficas; a teoria da Hermenêutica Científica. Tecnologia: a técnica do detalhismo máximo na análise das fontes; as normas técnicas para transcrição e edição de documentos manuscritos; as técnicas de investigação, seleção e anotação; a técnica do carbono 14 para identificar datações. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do Cosmograma; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Para-História. Efeitologia: os efeitos motivadores das investigações historiológicas; os efeitos profiláticos ao memoricídio; o efeito cosmovisiológico da análise do acervo de registros; os efeitos patológicos pós-guerra de destruição dos patrimônios culturais; o efeito da heurística sobre a fonte analisada. Neossinapsologia: as neossinapses obtidas a partir das investigações detalhistas das fontes históricas; o estudo da História criando neossinapses de recuperação holobiográfica. Ciclologia: o ciclo da pesquisa racional. Enumerologia: as fontes orais; as fontes arqueológicas; as fontes impressas; as fontes documentais; as fontes biográficas; as fontes audiovisuais; as fontes epigráficas. Binomiologia: o binômio fato-versão; o binômio objetividade-subjetividade; o binômio curiosidade-pesquisa. Interaciologia: a interação detalhismo-cosmovisão; a interação generalismo-especialismo. Crescendologia: o crescendo objetivo pesquisístico–coleta de fontes–interpretação; o crescendo intelectivo de apreensão das minudências. Trinomiologia: o trinômio análise-classificação-registro. Polinomiologia: o polinômio pesquisístico delimitar pesquisa–coletar fontes–analisar dados–interpretar a História; o polinômio cronológico eventos-datas-nomes-números; o polinômio investigar-auscultar-compreender-grafar. Antagonismologia: o antagonismo retalho / colcha; o antagonismo aproveitamento / desperdício; o antagonismo pedrinha / mosaico; o antagonismo peça / puzzle; o antagonismo partícula / Tudologia; o antagonismo egocarma / policarma; o antagonismo Pesquisologia / Mateologia. Paradoxologia: o paradoxo de o historiógrafo encontrar disponíveis muitas fontes, porém, poucas verdades. Politicologia: a conscienciocracia; a democracia; a discernimentocracia; a paracienciocracia; a paradireitocracia; a lucidocracia; a culturocracia; a relevância dos registros históricos na conscientização política. Legislogia: a lei do maior esforço pesquisístico; as leis internacionais de preservação da cultura mundial. Filiologia: a cronofilia; a mnemofilia; a bibliofilia; a leiturofilia; a grafofilia; a cogniciofilia; a pesquisofilia. Fobiologia: a bibliofobia; a pesquisofobia; a cronofobia. Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial. Maniologia: a grafomania; a nostomania; a intelectomania. Mitologia: o mito do passado morto; o mito da imparcialidade da História; o mito da fidedignidade do documento oficial; o mito de Clio. Holotecologia: a holomnemoteca; a nosoteca; a retrocognoteca; a historioteca; a documentoteca; a cosmogramoteca; a inventarioteca. Interdisciplinologia: a Historiografologia; a Historiologia; a Arquivologia; a Iconologia; a Arqueologia; a Antropologia; a Museologia; a Intrafisicologia; a Mentalsomatologia; a Biblioteconomia; a Informática; a Infocomunicologia; a Mnemossomatologia; a Estatística; a Inventariologia; a Tudologia; a Proexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o historiador; o historiógrafo; o bardo; o arquivista; o escriba; o memorialista; o depoente; o jornalista; o arqueólogo; o antropólogo; o paleontólogo; o escritor; o intelectual; o curador; o bibliotecário; o museólogo; o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o verbetógrafo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação. Femininologia: a historiadora; a historiógrafa; a arquivista; a escriba; a memorialista; a depoente; a jornalista; a arqueóloga; a antropóloga; a paleontóloga; a escritora; a intelectual; a curadora; a bibliotecária; a museóloga; a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a verbetógrafa; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens vigilans; o Homo sapiens activus; o Homo sapiens autodidacticus; o Homo sapiens accumulator; o Homo sapiens communicologus; o Homo sapiens scriptor; o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens heuristicus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens experimentor. V. Argumentologia Exemplologia: fonte histórica inicial = os recursos bibliográficos utilizados pelos pesquisadores novatos nas pesquisas historiográficas; fonte histórica avançada = a utilização da fonte primária cercada de dezenas de recursos, pelos pesquisadores veteranos nas pesquisas historiográficas. Culturologia: a cultura do armazenamento das fontes; a cultura da preservação patrimonial; a cultura do arquivamento técnico. Fatos. A matéria-prima da historiografia são as fontes, selecionadas pelo(a) pesquisador(a), segundo critérios pessoais e objetivos de pesquisa. Cosmovisão. Cabe à conscin pesquisadora lúcida coletar o máximo de fontes possíveis para analisar determinada realidade. Tal procedimento enriquece as interpretações e favorece a profilaxia quanto aos apriorismos intelectuais. Taxologia. Sob a ótica da Historiografologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 50 realidades de fontes históricas classificadas em 4 tipos, possíveis de serem utilizadas pelas conscins lúcidas, pesquisadoras, atentas: A. Fontes audiovisuais: 01. Filmes. 02. Fotos. 03. Iconografia. 04. Músicas. 05. Obras de arte. 06. Petróglifos. 07. Pinturas rupestres. B. Fontes escritas: 08. Anúncios. 09. Atas. 10. Biografias. 11. Cartazes. 12. Cartografias. 13. Censos. 14. Certidões. 15. Charges. 16. Contratos. 17. Diários oficiais. 18. Diários pessoais. 19. Documentos. 20. Epigrafia. 21. Hinos. 22. Inquéritos. 23. Jornais. 24. Leis. 25. Livros. 26. Manuscritos. 27. Paleografia. 28. Papiro. 29. Registros. 30. Revistas. 31. Tablitas. 32. Testamentos. C. Fontes materiais: 33. Adornos. 34. Armas. 35. Arquitetura. 36. Cerâmicas. 37. Esculturas. 38. Esqueletos. 39. Estelas. 40. Ferramentas. 41. Joias. 42. Moedas. 43. Ossos. 44. Prédios. 45. Utensílios. 46. Vestimentas. D. Fontes orais: 47. Depoimentos, relatos. 48. Entrevistas. 49. Lendas. 50. Mitos. Memoricídio. As fontes históricas são verdadeiras cápsulas do tempo, representando a evolução do pensamento, dos descobrimentos e das conquistas da Sociedade Humana. Apesar da indiscutível importância para a comunidade internacional, presente e futura, muitas são destruídas ou correm o risco de desaparecer. Causas. Sob a ótica da Preservaciologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 15 principais causas da destruição ou desaparecimento das fontes: 01. Ciclones. 02. Conveniências políticas. 03. Deteriorações. 04. Guerras. 05. Incêndios. 06. Inundações. 07. Mudanças. 08. Negligências. 09. Pichações. 10. Pragas. 11. Queimadas. 12. Roubos. 13. Saques. 14. Terremotos. 15. Tráficos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a fonte histórica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acumulabilidade: Experimentologia; Neutro. 02. Aprofundamento da pesquisa: Experimentologia; Neutro. 03. Arquivologia: Experimentologia; Neutro. 04. Bibliologia: Mentalsomatologia; Homeostático. 05. Detalhismo: Experimentologia; Homeostático. 06. Exumação historiográfica: Pesquisologia; Neutro. 07. Fontificação: Experimentologia; Neutro. 08. História Oral: Historiografologia; Neutro. 09. Inventariologia: Proexologia; Homeostático. 10. Leitura correta: Cosmovisiologia; Homeostático. 11. Pesquisa curiosa: Experimentologia; Neutro. 12. Pesquisador independente: Experimentologia; Homeostático. 13. Princípio da descrença: Mentalsomatologia; Homeostático. 14. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro. 15. Taxologia do conhecimento: Mentalsomatologia; Neutro. CABE AO HISTORIÓGRAFO INTERROGAR CONJUNTURAS, INVESTIGAR, ANALISAR, DESVENDAR MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES DA REALIDADE INTRAFÍSICA, COM A AJUDA IMPRESCINDÍVEL DAS DIFERENTES FONTES HISTÓRICAS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, reconhece a relevância das fontes históricas? Em qual patamar está a autopesquisa historiográfica? Qual o nível de utilização das fontes históricas no aprofundamento das pesquisas pessoais? Bibliografia Específica: 1. Pinsky, Carla Bassanezi; Org.; Fontes Históricas; revisores Dida Bessana & Lilian Aquino; 302 p.; 9 caps.; 56 citações; 5 fotos; 3 ilus.; 9 microbiografias; 395 notas; 288 refs.; 23 x 16 cm; br.; Editora Contexto; São Paulo, SP; 2010; páginas 10 a 300. 2. Pinski, Carla Bassanezi & De Luca, Tania Regina; Orgs.; O Historiador e suas Fontes; 334 p.; 13 caps.; 76 citaçõess; 1 enu.; 11 ilus.; 24 refs.; 23 x 16 cm; enc.; Editora Contexto; São Paulo, SP; 2012; páginas 9 a 30. M. M.