O gauchismo é o conjunto de hábitos, tradições e costumes próprios do gaúcho, habitante do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, caracterizado, em parte, por traços bairristas, belicistas e antiuniversalistas.
Você, leitor ou leitora, ainda defende o próprio bairro, o gueto ideológico ou mesmo idiotismos culturais retrógrados? Já se considera e vive, de fato, enquanto cidadão do Cosmos?
GAUCHISMO (PARASSOCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O gauchismo é o conjunto de hábitos, tradições e costumes próprios do gaúcho, habitante do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, caracterizado, em parte, por traços bairristas, belicistas e antiuniversalistas. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O termo gaúcho procede do idioma Espanhol Platino, gaucho, “nativo rural do Rio da Prata”. Apareceu no Século XVII. O sufixo ismo provém do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso; ato, prática ou resultado de; peculiaridade de; ação; conduta; hábito ou qualidade característica de; quadro mórbido; condição patológica”. Sinonimologia: 1. Nativismo sul-rio-grandense. 2. Tradicionalismo gaúcho. 3. Provincianismo agauchado. 4. Folclorismo guasca. 5. Bairrismo gauchesco. 6. Fechadismo consciencial. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 18 cognatos derivados do vocábulo gaúcho: gaúcha; gauchaço; gauchada; gauchado; gauchagem; gauchar; gaucharia; gauchense; gauchereada; gauchereado; gaucherear; gaucheria; gauchesca; gauchesco; gauchismo; gauchito; neogauchismo; retrogauchismo. Neologia. As duas expressões compostas retrogauchismo e neogauchismo são neologismos técnicos da Parassociologia. Antonimologia: 1. Mineirismo. 2. Carioquice. 3. Cosmopolitismo. 4. Abertismo consciencial. 5. Universalismo. Estrangeirismologia: a controvertida Ilex paraguariensis; o legítimo dinossauro gaúcho, Pampadromaeus barberenai; o website do jornal satírico “O Bairrista”. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Mundividenciologia Teática. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando a temática: – Tradicionalismo: fossilização consciencial. Coloquiologia. Eis 9 adágios populares, ao modo de fraseologia gauchesca, exemplificativos do linguajar e costumes sulinos: – Mais grudado que abelha em melado. Mais folgado que pente de careca. Mais nervoso que gato em dia de faxina. Mais ligeiro que cavalo de parteira. Mais por fora que casca de ovo. Mais sério que banguela em baile. Mais parado que anão de jardim. Mais vazio que pastel de rodoviária. Mais conhecido que teto de barbearia. Citaciologia. Eis citação contributiva ao tema, refrão do Hino Rio-Grandense, instituído durante a Revolução Farroupilha (1835–1845): – Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal das tradições cultuadas; a fôrma holopensênica dos legados culturais anacrônicos; os fixopensenes; a fixopensenidade; os infantopensenes; a infantopensenidade; os retropensenes descartáveis; a retropensenidade automimética. Fatologia: o gauchismo; o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG); o Centro de Tradições Gaúchas (CTG); o culto exagerado ao cavalo; o churrasco; os rodeios; as gineteadas; as invernadas; a doma violenta dos subumanos; a postura belicista explícita na subjugação dos animais e implícita na música nativista; a agressividade da dança das boleadeiras e dos facões; o fato da maior empresa fabricante de armas do Brasil estar no Rio Grande do Sul; o gauchês; o porto-alegrês; a cidade sul-rio-grandense exportadora de churrasqueiros e sede do festival da mentira (Nova Bréscia); os vastos pampas favorecendo o isolamento e o nomadismo do gaúcho; a ascendência cultural dos países da Bacia do Prata (Uruguai e Argentina); a influência dos imigrantes açorianos, alemães, italianos e poloneses na formação do gaúcho; a glorificação do passado; o sentimento excessivo de pertencimento; a Pedagogia do gauchismo utilizada na rede de ensino; o secular traço separatista; o atual traço bairrista; o fato de existirem 2.555 CTGs no Brasil, 866 fora do Rio Grande do Sul, 12 no Exterior e 295 no Estado do Paraná (Ano-base: 2011); a diáspora dos gaúchos; a emigração dentro do próprio país; a ampliação das fronteiras agrícolas; o “celeiro do país”; o Brasil de bombachas; o berço de top models internacionais; a terra da longevidade (Veranópolis); a hospitalidade; a reconhecida e estimulada rivalidade futebolística entre o Esporte Clube Internacional e o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, ambos campeões do mundo; o saudosismo pela terra natal dos gaúchos expatriados; a ausência de neomundividência conscienciológica; o respeito à diversidade consciencial; a família universal; a omnicomunidade terrestre; a Terra-de-todos. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a projetabilidade lúcida prejudicada pela filiação cultural exclusivista; a ausência do senso de parafiliação; a paraprocedência enquanto real identidade consciencial; as comunexes evoluídas apátridas; a consciex amparadora Hércules, identificada enquanto o imigrante italiano Ércole Galló (1869–1921), radicado no Rio Grande do Sul nos Séculos XIX e XX. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo cosmopolitismo-universalismo; o sinergismo nosográfico bairrismo-xenofobismo. Principiologia: o princípio dos contágios holopensênicos; os princípios da Paradiplomacia; o princípio da afinidade grupocármica; o princípio da autevolução reduzir as limitações cognitivas quanto ao Cosmos; o princípio da convivialidade sadia; o princípio da descrença aplicado às tradições seculares; a assunção do princípio do posicionamento pessoal (PPP) superando a lavagem cerebral coletiva. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código grupal de Cosmoética (CGC) dirimindo os paroquialismos provincianos e estagnadores. Teoriologia: a teoria do paradigma consciencial superando as fronteiras idiossincrásicas; a teoria do descarte do imprestável; a teoria do antibagulhismo pensênico; a teoria da coerência aplicada nas mínimas manifestações; a teoria da Era da Aceleração da História Humana. Tecnologia: as técnicas da convivialidade sadia na Socin; a técnica da criticidade cosmoética; as dificuldades geradas pelos apriorismos na aplicação das técnicas evolutivas; a técnica do verbetorado conscienciológico na superação do autoconfinamento cultural; a técnica expansiva da Cosmovisiologia. Voluntariologia: os voluntários da Conscienciologia ressomados no Rio Grande do Sul; o voluntariado adepto do nomadismo consciencial. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Recexologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Desassediologia; o Colégio Invisível da Parassociologia; o Colégio Invisível da Ressomatologia; o Colégio Invisível da Paradireitologia. Efeitologia: os efeitos estagnadores do regionalismo umbilicocêntrico. Neossinapsologia: as ressomas em diferentes culturas favorecendo a aquisição de neossinapses. Ciclologia: o ciclo salutar das autorrenovações. Enumerologia: o gaúcho; a prenda; o cavalo; a pilcha; o chimarrão; o churrasco; a tradição; a província. Binomiologia: o binômio varejismo-atacadismo; o binômio ufanismo-nacionalismo; o binômio antizooconviviológico rinha de galo–marcação do gado; o binômio abigeato-contrabando enquanto realidade da pecuária gaúcha; a inteligência interconsciencial implícita no binômio admiração-discordância; o binômio babelismo-separatismo. Interaciologia: a interação antivevolutiva orgulho-vaidade. Crescendologia: o crescendo Mercosul–União Europeia–Estado Mundial; o crescendo partidarismo-apartidarismo-universalismo; o crescendo bairro-cidade-estado-país-continente-Planeta. Trinomiologia: o trinômio povo-etnia-cultura; o trinômio discriminação-apartação-estigmatização. Antagonismologia: o antagonismo gauchismo / cosmismo; o antagonismo estagnação / renovação; o antagonismo tradição / inovação; o antagonismo respeito às diferenças / imposição do diferente; o antagonismo regionalismo / globalização; o antagonismo patriotismo / neomundividência; o antagonismo casulo mental / abertismo consciencial; o antagonismo avanço da razão / retrocesso cultural. Politicologia: a autocracia; a antidemocracia; a oligocracia; a monocracia; a asnocracia; a subcerebrocracia; a busca pela lucidocracia; a urgência da evoluciocracia; a premência da cosmocracia. Legislogia: a lei do maior esforço evolutivo na autossuperação dos traços ufanistas. Filiologia: a mimeticofilia; a xenofilia; a retrofilia; a emocionofilia; a acriticofilia; a reciclofilia; a fraternofilia; a abertismofilia. Fobiologia: a neofobia; a cosmofobia; a xenofobia; a futurofobia; a recexofobia. Sindromologia: a síndrome da interiorose; a síndrome da exclusão. Maniologia: a mania de adentrar eventos e locais públicos portando cuia de chimarrão e garrafa térmica, anunciando a procedência. Mitologia: o mito da superioridade do gaúcho; o mito do centauro. Holotecologia: a idiotismoteca; a bizarroteca; a absurdoteca; a socioteca; a convivioteca; a coerencioteca; a diplomaticoteca; a recexoteca. Interdisciplinologia: a Parassociologia; a Geopoliticologia; a Multiculturologia; a Apriorismologia; a Intrafisicologia; a Retropensenologia; a Neopensenologia; a Cosmovisiologia; a Cosmoeticologia; a Evoluciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin ufanista; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o gaúcho; o bairrista; o separatista; o peão; o folclorista; o capataz; o patriota; o escritor Érico Veríssimo (1905–1975); o poeta Mário Quintana (1906–1994). Femininologia: a gaúcha; a bairrista; a separatista; a prenda; a folclorista; a capataz; a patriota; a escritora e cronista Lya Luft (1938–). Hominologia: o Homo sapiens barrius; o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens neophobicus; o Homo sapiens occlusus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens cosmoethicus. V. Argumentologia Exemplologia: retrogauchismo = o movimento separatista resultante da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835–1845), com a proclamação da independência da província no ano de 1836; neogauchismo = o facebook bagual de grupo de internautas adaptando a rede social mundial ao linguajar gauchesco no ano de 2009. Culturologia: a cultura bairrista; a cultura machista; a cultura da caça; a cultura da bota e da bombacha; a ausência da Multiculturologia Cosmovisiológica. Sectarismo. Segundo a Trafarologia, eis, a título de exemplo, duas iniciativas recentes, originárias do Sul, evidenciando marcantes traços bairristas e separatistas, listados em ordem alfabética: 1. Orgulho gaúcho (Ano-base: 2005): a bandeira do Estado com o vocábulo “orgulho” ao centro, transformada em adesivos usados em automóveis e pins levados no peito; o incentivo ao bairrismo na contramão da megafraternidade. 2. O Sul é o meu país (Ano-base: 1992): a carta de princípios do movimento separatista preconizando o ideal do regime confederado e a proclamação da República Rio-Grandense; o incentivo ao separatismo na contramão do Estado Mundial. Apegologia. Eis, a título de exemplo, em ordem alfabética, 18 nomes próprios de Centros de Tradições Gaúchas localizados fora do Rio Grande do Sul, evidenciando aspectos do apego às tradições, além do saudosismo da paisagem sulina, seguidos da cidade, estado e país de localização (Ano-base: 2012): 01. Carreteando a saudade: Pato Branco, PR. 02. Chama da tradição: Araranguá, SC. 03. Desgarrados do pago: Rio de Janeiro, RJ. 04. Gaudérios da saudade: Betim, MG. 05. Herança do meu pai: São Mateus do Sul, PR. 06. Herança pampeana: Iporã do Oeste, SC. 07. Laço velho da saudade: Rancho Queimado, SC. 08. Lanceiros da liberdade: São Paulo, SP. 09. Patrão velho internacional: Framinghan, Massachusetts, EUA. 10. Pealando a saudade: Quedas do Iguaçu, PR. 11. Pedro Álvares Cabral: Lisboa, Portugal. 12. Recordando os pagos: Sorriso, MT. 13. Rincão da saudade: Salvador, BA. 14. Saudade da minha terra: Newark, New Jersey, EUA. 15. Saudade dos pampas: Goiânia, GO. 16. Saudades da querência: Cabedelo, PB. 17. Sentinela da tradição: Lucas do Rio Verde, MT. 18. Tropeiro da saudade: Alto Garças, MT. Patologia. O mate, ou chimarrão, é a bebida-símbolo do habitante ou simpatizante da cultura gauchesca, consumida em todas as situações possíveis, notadamente em rodas de conversa, quando a cuia e a bomba são compartilhadas sem higienização. Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil, demonstra a relação entre a incidência de câncer do esôfago no Estado, a maior do país, e a ingesta do mate quente, com a água em torno de 70ºC (Ano-base: 2009). Contrapontologia. Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil, demonstra o efeito benéfico da ingesta de 1 litro de chá de erva-mate tostada, dividido entre as 3 principais refeições diárias, reduzindo de 10 a 12% o índice de colesterol “ruim” (lipoproteína de baixa densidade – LDL), em 250 voluntários (Ano-base: 2012). Taxologia. Sob a ótica da Cognografia, eis a seguir, em ordem alfabética, 99 vocábulos típicos do gauchismo, entre substantivos, verbos e adjetivos, seguidos do significado, denotando aspectos do cotidiano e do linguajar gauchesco: 01. Abombachado: de bombachas largas; calças amplas. 02. Afocinhar: cair com as ventas (narinas) no chão. 03. Agauchado: hábitos e maneiras de gaúcho. 04. Amachorrar: tornar estéril o animal fêmea. 05. Amoitar: derrubar com violência. 06. Amulherar-se: juntar-se com mulheres. 07. Aperreado: emagrecido; enfraquecido. 08. Aricungo: cavalo de qualidade inferior. 09. Arreganhado: cavalo com narinas e maxilar contraídos. 10. Arreliento: indivíduo implicante. 11. Aspudo: animal com aspas ou chifres grandes. 12. Atardado: atrasado; retardado. 13. Atorado: indivíduo sem recursos; sem posses. 14. Atossicar: instigar alguém a praticar o mal. 15. Avexar: molestar; perseguir. 16. Aviventar: trazer à vida; relembrar. 17. Babaquara: grosseiro; matuto. 18. Baderna: tumulto; desordem. 19. Bagual: indivíduo de pouco trato social; cavalo chucro. 20. Balaca: mentira; gabolice. 21. Beldosa: lajota ou tijolo de barro. 22. Beriva: denominação dos gaúchos aos paulistas. 23. Bichoco: cavalo gordo; animal obeso. 24. Boçal: peça dos arreios colocados na cabeça do cavalo. 25. Bochinche: baile da plebe. 26. Boleadeira: instrumento formado por 3 esferas de pedra ou ferro para derrubar animais em campo aberto. 27. Broaca ou bruaca: bolsa de couro para transporte de objetos. 28. Burlequear: vadiar; vagabundear. 29. Camargo: café com leite recém tirado da vaca. 30. Cancheiro: cavalo adestrado em corrida; indivíduo experiente. 31. Caranchear: ir à festa sem convite. 32. Carneação: esfolar a rês abatida. 33. Carpetear: jogar; entrar em jogatinas. 34. Chalrar: conversar; prosear. 35. Chegador: indivíduo agressivo; valente; brigador. 36. Chimango: apelido pejorativo dado aos soldados governistas. 37. Chimarrita: dança folclórica. 38. Chinoca: moça jovem; mulher de vida fácil. 39. Chulear: ter expectiva; esperar algo. 40. Chupista: bêbado; borracho. 41. Chuspa: pequena bolsa feita do papo do avestruz para guardar dinheiro, fumo e papel de cigarro. 42. Cocoruto: saliência no terreno; corcunda. 43. Colear: tombar o animal com as pernas presas, puxando pela cauda. 44. Colmilhudo: cavalo velho; animal imprestável. 45. Cornetear: intrometer-se; adentrar sem permissão. 46. Cosquilhudo: pessoa ou animal com excesso de cócegas. 47. Cusco: cão de raça pequena; guaipeca. 48. Defuntear: matar; morrer. 49. Desaguachar: fazer suar o animal para perder gordura. 50. Desbocado: cavalo com sensibilidade na boca, desgovernado ao freio; falar palavras de baixo calão. 51. Desembestar: animal em disparada, desobediente ao freio. 52. Desgarronar: cortar o nervo da perna do animal evitando fuga. 53. Despilchar: roubar as pilchas, roupas e valores de outra pessoa. 54. Embeleco: bugiganga; objeto de pouco valor. 55. Empacar: parar; deter-se; teimar. 56. Encarangar: enregelar de frio; tiritar. 57. Enrabichado: pessoa muito ligada a outra. 58. Entrevêro: desordem; confusão de pessoas, animais ou objetos. 59. Escrachetar: destruir; arrebentar. 60. Espeloteado: pessoa aloucada; sem juízo. 61. Estornicado: traje muito apertado ao corpo. 62. Estrupício: acidente; desastre; ocorrência lamentável. 63. Fandango: baile campestre. 64. Furungar: insistir; cacetear com pedidos e queixas. 65. Gadelhudo: pessoa com cabelos crescidos. 66. Garrucha: arma; bacamarte com boca de sino. 67. Gasguita: rapariga intrometida; moça desenvolta. 68. Gaudério: parasita; errante; sem dono. 69. Guampada: golpe dado pelo animal com as guampas ou chifres. 70. Guri(a): menino(a); criança. 71. Inticar: bolir; mexer. 72. Lombeira: preguiça; moleza no corpo. 73. Mandraca: feitiço; magia; bruxaria. 74. Mandrião: preguiçoso; vadio. 75. Maragato: apelido dos revolucionários gaúchos do Século XIX. 76. Mateador: apreciador de erva-mate. 77. Maula: pusilânime; covarde. 78. Meganhas: soldados da polícia. 79. Moquete: tapa; sôco. 80. Mosqueador: cavalo sacudindo a cauda para espantar moscas. 81. Paletear: esporear na paleta (omoplata) do animal; carregar algo nas costas. 82. Pandulho: abdômen. 83. Peão: trabalhador do campo, da estância. 84. Pechada: encontrão entre 2 cavalheiros. 85. Pelego: pele de carneiro com lã, usado no lombo do cavalo. 86. Peleia: contenda; briga; rusga. 87. Pilcha: traje típico do gaúcho; a bombacha; o vestido da prenda. 88. Pingo: cavalo bonito; animal vistoso. 89. Pobrerio: grupo de indivíduos pobres. 90. Potranquice: asneira; leviandade. 91. Quera: homem destemido; pessoa valente. 92. Querência: local onde o animal ou indivíduo nasceu, cresceu e procura voltar quando afastado. 93. Rabonar: cortar a cauda do animal. 94. Reboldosa: desordem; alvoroço. 95. Rumbear: tomar rumo. 96. Serigaita: mulher conversadeira; regateira. 97. Sumanta: surra; tunda. 98. Vaqueano: conhecedor dos caminhos; guia. 99. Xumbrega: de pouco valor; custo insignificante. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o gauchismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Anacronismo: Paracronologia; Nosográfico. 02. Apriorismose grupal: Apriorismologia; Nosográfico. 03. Autabertismo neopensênico: Neopensenologia; Homeostático. 04. Bairrismo: Intrafisicologia; Neutro. 05. Cosmovisão humana: Cosmovisiologia; Neutro. 06. Elitismo cultural: Cosmoeticologia; Neutro. 07. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico. 08. Idiossincrasia cultural: Multiculturologia; Neutro. 09. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico. 10. Interiorose: Parapatologia; Nosográfico. 11. Megatolice indefensável: Parapatologia; Nosográfico. 12. Mundividência traforista: Cosmovisiologia; Homeostático. 13. Retardamento mental coletivo: Parapatologia; Nosográfico. 14. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático. 15. Vício da formação cultural: Conscienciometrologia; Nosográfico. O GAUCHISMO, AO MODO DE OUTRAS MANIFESTAÇÕES BAIRRISTAS, RESULTA DA AUSÊNCIA DE COSMOVISÃO DAS CONSCINS INSCIENTES QUANTO À AUTOPARAPROCEDÊNCIA, AUTOSSERIEXIALIDADE E HOLOBIOGRAFIA. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda defende o próprio bairro, o gueto ideológico ou mesmo idiotismos culturais retrógrados? Já se considera e vive, de fato, enquanto cidadão do Cosmos? Bibliografia Específica: 1. Bassete, Fernanda; Chimarrão e Chá-mate reduzem Colesterol “Ruim”; Reportagem; Folha de São Paulo; Diário; Ano 89; N. 29.340; Caderno: Saúde; 1 foto; São Paulo, SP; 01.08.09; página C 8. 2. Brasil, Délio de Assis; O Gaúcho: Formação e Hábitos; 232 p.; 2 caps.; 3 enus.; 19 refs.; 21 x 14 cm; br.; Edigal; Porto Alegre, RS; 2009; páginas 7 a 229. 3. Herédia, Vânia Beatriz Merlotti; Hércules Galló: Vida e Obra de um Empreendedor; 158 p.; 5 caps.; 75 refs.; 5 mapas; 45 fotos; 16 x 23 cm; br.; Suliani Edigrafia; Porto Alegre, RS; 2003; páginas 14, 33, 34 e 44. 4. Lamberty, Salvador Ferrando; ABC do Tradicionalismo; 146 p.; 65 caps.; 24 refs.; 21 x 14 cm; br.; Martins Livreiro; Porto Alegre, RS; 1996; páginas 41 a 102. 5. Pichonelli, Matheus; Consumidores de Chimarrão tem Mais Chance de ter Câncer; Reportagem; Folha de São Paulo; Diário; Ano 88; N. 28.993; Caderno: Cotidiano; São Paulo, SP; 19.08.08; página C 8. 6. Wagner, Carlos; O Brasil de Bombachas; 132 p.; 9 caps.; 4 mapas.; 34 fotos; 21 x 13 cm; br.; L&PM; Porto Alegre, RS; 1995; páginas 11 a 131. Webgrafia Específica: 1. Dietz, J.; et al.; Fatores de Risco Relacionados ao Câncer de Esôfago no Rio Grande do Sul; Artigo; Revista da Associação Médica Brasileira; Trimestral; Vol. 44; N. 4; 6 tabs.; 18 refs.; São Paulo, SP; Outubro-Dezembro, 1998; páginas 269 a 272; disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000400003&lng=pt&nrm=iso>; acesso em: 02.06.2012. E. M. M.