Aulicismo

O aulicismo é a qualidade, caráter, procedimento ou hábito próprio do áulico ou daquela conscin cortesã, submissa e, não raro, genuflexa ante o poder.

Você ainda se presta a alguma postura de áulico ou áulica? Como explica ou justifica tal atitude para si próprio?

      AULICISMO
                                    (PARASSOCIOLOGIA)


                                         I. Conformática

         Definologia. O aulicismo é a qualidade, caráter, procedimento ou hábito próprio do áulico ou daquela conscin cortesã, submissa e, não raro, genuflexa ante o poder.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O termo áulico deriva do idioma Latim, aulicus, “áulico”, de aula, “pátio de casa, palácio, corte”, e este do idioma Grego, aulikós. Surgiu no Século XVI. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; escola; teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso”.
         Sinonimologia: 1. Adulação. 2. Cortesania. 3. Palacianismo. 4. Servilismo. 5. Plebeísmo.
         Neologia. Os 2 vocábulos miniaulicismo e maxiaulicismo são neologismos técnicos da Parassociologia.
         Antonimologia: 1. Arrogância. 2. Altivez. 3. Sobranceria. 4. Vanglória. 5. Brio. 6. Democracia direta. 7. Fraternismo.
         Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à convivialidade.


                                           II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da Conviviologia; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade.
         Fatologia: o aulicismo; o bajulismo; o chaleirismo; o capachismo; o palacianismo; o carneirismo; o servilismo; a cortesania; a vassalagem; a dependência; as lisonjas; as reverências; a sabujice; a servidão; a satelitização; a subordinação; a submissão; a subalternidade; a subserviência; a inteligência subumana de manada; o prazenteio; a inferioridade social; a resignação deslocada; a louvaminha; a herança espúria da monarquia; a acídia; a amoralidade; a autoinsegurança; o cinismo; o cabotinismo; o bifrontismo; o lobismo; a autestima; o amor-próprio; o brio; a dignidade; o decoro; o vassalo e o subvassalo na Idade Média; o feudalismo; a Historiografia.
         Parafatologia: o apedeutismo parapsíquico; as automimeses retrocognitivas no Terceiro Milênio.


                                          III. Detalhismo

         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Parageneticologia.
         Binomiologia: o binômio patológico mundinho-interiorose.
         Politicologia: a escravocracia.
         Fobiologia: a criticofobia.
         Sindromologia: a síndrome da mediocrização.
         Holotecologia: a agrilhoteca; a convivioteca; a aristocracioteca.
         Interdisciplinologia: a Parassociologia; a Sociologia; a Intrafisicologia; a Conviviologia; a Vivenciologia.


                                          IV. Perfilologia

         Elencologia: a consréu ressomada; a isca humana inconsciente; a pessoa servil; a subespécie social; o subproduto humano. 2                                                           Enciclopédia da Consciencio logia
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o subalterno; o adulador; o bajulador; o antepassado de si mesmo; o pelego; o mirmídone.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a subalterna; a aduladora; a bajuladora; a antepassada de si mesma; a pelega; a mirmídona.
          Hominologia: o Homo sapiens aulicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniaulicismo = o ato de estender o tapete vermelho para a autoridade visitante; maxiaulicismo = a parafernália cerimonial da aparição pública do papa da ICAR.
          Culturologia: a sujeição cultural degradante.
          Rendimento. Sob a ótica da Evoluciologia, a consciência sofistica e incrementa continuamente, de maneira lúcida e ativa, o índice do próprio rendimento, bem distante das condições do enfermo acamado (entropias), do cadáver humano (fossilizações) ou do homem-robô de cérebro lavado (repressões).
          Taxologia. Em função da evolução consciencial, pode-se entender, com razoável clareza, o fato de, por exemplo, estas 10 reações humanas, dispostas na ordem alfabética, serem, a rigor, ainda extremamente antievolutivas se comparadas ao progresso autêntico da consciência lúcida:
          01. Acomodação provinciana: ou interiorana; a interiorose.
          02. Egocarma: a escravidão ao umbigão.
          03. Grupocarma: quando egocêntrico e não-interassistencial.
          04. Introversão: na condição de hábito da incomunicabilidade.
          05. Paroquialismo: a mentalidade paroquiana, estreita ou acanhada.
          06. Monoglotismo: quando de baixa comunicabilidade.
          07. Submissão: ou sujeição amaurótica aos convencionalismos; a robéxis.
          08. Superespecialismo: quando tendente ao elitismo.
          09. Timidez: quando permanente; a mediocridade doentia.
          10. Vocação monacal: o cenobitismo extemporâneo e deslocado.
          Evitações. Conforme os princípios da Experimentologia, vale o esforço de se permanecer sempre alerta, evitar ou combater estas 10 outras reações ou condições humanas, listadas na ordem alfabética:
          01. Aulicismo: as castas; as linhagens.
          02. Autodefesa territorial: quando canina e xenófoba.
          03. Coleiras do ego: a classe, a igreja ortodoxa, a raça, a escola rígida, o partido radical e o clube apaixonante.
          04. Corporativismo: o senso arraigado ao clã; o fascismo.
          05. Idolatria nacionaleira: o ultrapopulismo; a dulia.
          06. Intolerância: seja religiosa, política, técnica, desportiva ou sexual.
          07. Narcisismo de grupo: o autismo étnico.
          08. Sectarismo: o facciosismo; o antiuniversalismo.
          09. Tradicionalismo: quando estagnante ou fossilizador; a microminoria fanatizante; a mesméxis.
          10. Unipolaridade: a Pentagonia; o Pentagonismo; a hegemonia.
          Domesticação. O nomadismo consciencial enaltece a autevolução contínua de si próprio, abrindo-se para os semelhantes, através da megauniversalidade, empenhando-se a conscin para tornar realidade a unificação política do Globo; a defesa da ecologia e da mente omnilateral. Para isso propõe à pessoa lúcida assumir a interação triangular homem-bicho-planta e, na qualidade de ser social, postula a domesticação mútua entre a inteligência humana e a subumana.
           Caráter. Acima de tudo, o nomadismo consciencial reafirma para quem quiser, de modo teático e definitivo, o caráter apátrida da consciência ou a inseparabilidade compulsória e inevitável existente entre todos os seres dentro da Evoluciologia.


                                                    VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o aulicismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           1. Aparência: Intrafisicologia; Nosográfico.
           2. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
           3. Brainwashington: Parassociologia; Nosográfico.
           4. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
           5. Conduta cosmoética: Conviviologia; Homeostático.
           6. Interconscienciologia: Experimentologia; Neutro.
           7. Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
     O AULICISMO AINDA GERA CONSTRANGIMENTOS AD
   NAUSEAM NAS CONSCIÊNCIAS INTRAFÍSICAS LÚCIDAS,
    TESTEMUNHAS DOS EXCESSOS SOCIOSOS NA SOCIN,
         QUANDO PATOLÓGICA, EM PLENO SÉCULO XXI.
           Questionologia. Você ainda se presta a alguma postura de áulico ou áulica? Como explica ou justifica tal atitude para si próprio?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; 344 p.; 150 abrevs.; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 4 índices; 2.000 itens; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; página 236.