Expressão Pseudoterminológica

A expressão pseudoterminológica é o elemento lexical aparentemente significativo, formado isoladamente ou a partir da junção de palavras coerentes entre si, porém sem explicitar de modo correto conceito particular, acepção inovadora, conteúdo verponológico ou embasamento neoparadigmático, não apresentando a precisão formal e semântica necessária para ser considerado neotermo no âmbito da Terminologia Conscienciológica.

Você, leitor ou leitora, já pensou sobre a problemática da expressão pseudoterminológica nos escritos pessoais? Aceita o convite de colocar as próprias proposições neológicas em debate aberto e franco na comunidade científica conscienciológica?

      EXPRESSÃO PSEUDOTERMINOLÓGICA
                                   (NEOLOGISMOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A expressão pseudoterminológica é o elemento lexical aparentemente significativo, formado isoladamente ou a partir da junção de palavras coerentes entre si, porém sem explicitar de modo correto conceito particular, acepção inovadora, conteúdo verponológico ou embasamento neoparadigmático, não apresentando a precisão formal e semântica necessária para ser considerado neotermo no âmbito da Terminologia Conscienciológica.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo expressão provém do idioma Latim, expressio, radical de expressum, e este de exprimere, “apertar com força; espremer; tirar espremendo; reproduzir; representar; retratar; exprimir; dizer; expor; enunciar claramente; declarar formalmente”. Surgiu no Século XIV. O primeiro elemento de composição pseudo deriva do idioma Grego, pseudes, “mentiroso; enganador; falso; suposto”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, no século XIX. A palavra término advém do idioma Latim terminus, “limite; fim; extremidade; ponto extremo”. Apareceu no Século XIII. O segundo elemento de composição logia procede do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”.
          Sinonimologia: 1. Antilogismo lexical. 2. Formação lexical imprecisa. 3. Termo contraditório. 4. Acriticismo terminológico. 5. Criação lexical ilógica. 6. Erro lógico. 7. Incorreção terminológica.
          Neologia. As duas expressões compostas miniexpressão pseudoterminológica e maxiexpressão pseudoterminológica são neologismos técnicos da Neologismologia.
          Antonimologia: 1. Neologismo. 2. Neologismo conscienciológico. 3. Hiperacuidade terminológica. 4. Precisão terminológica. 5. Precisão neológica. 6. Formação lexical criteriosa. 7. Megassíntese neológica.
          Estrangeirismologia: o nonsense lexical; o hápax legómenon; as criações ex nihilo; o backup periódico da base de dados terminológica; a narrow mind; o paper propondo neotermos de maneira embasada e argumentada; o corpus de exclusão.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, especificamente do autodiscernimento quanto à hiperacuidade da criação lexical.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Neoconceitos exigem talentos.
          Citaciologia. Eis frase pertinente à temática: – Conhecer o peso e o valor real da palavra é ter em mãos a chave da compreensão de uma sociedade (Nelly Carvalho, 1935–).


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Comunicologia; os lexicopensenes; a lexicopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; a retilinearidade pensênica nas autopesquisas; os refutaciopensenes; a refutaciopensenidade; a coerência holopensênica; a coesão holopensênica; os logicopensenes; a logicopensenidade.
          Fatologia: a expressão pseudoterminológica; o balão de ensaio lexical malogrado ou incompleto; o ato linguístico; o produto terminológico; a base de dados terminológica; a ficha terminológica exaustiva de cada expressão científica; o arquivo terminológico; o dossiê terminológico; a normalização terminológica; o Acervo Terminológico Internacional da Conscienciologia; o Glossário Internacional da Conscienciologia; a planificação linguística; a expansão vocabular; a renovação lexical; as siglas; os acrônimos; o neologismo; o neologismo semântico; o neologismo fonológico; o neologismo sintático; o neologismo conscienciológico; o neologismo enquanto expressão da neoverpon; as especificações da Organização Internacional de Normalização (ISO); a dinamicidade da língua de especialidade; a busca da monossemia do termo científico; a polissemia quando geradora de ambiguidades; a necessidade de desambiguação; a reincorporação da polissemia aos estudos terminológicos; a perspectiva socioterminológica; o caráter técnico do Conselho Internacional de Neologística (CINEO); as bases parepistemológicas do CINEO; os Critérios de Criação e Avaliação de Termos Neológicos, publicados pelo CINEO; a avaliação de termo neológico; a observação sistemática da criação lexical; a utilidade do termo; a necessidade da definição clara, abrangente e cosmovisiológica do termo; o respeito à estilística própria do autor; os debates exaustivos; o parecer favorável chancelado pelo consenso dos pesquisadores da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI); o direito à criatividade léxica de todos os membros da comunidade científica; o caráter efêmero do neologismo; o neologismo incorporado ao dicionário, deixando de ser neologismo; o Dicionário de Neologismos da Conscienciologia (DINEO), em elaboração pela equipe de Neologística do Holociclo; a aceitação do neotermo por parte da comunidade linguística a partir da dicionarização; o processo semasiológico e o processo onomasiológico; a autopromoção pela criação neológica; a vaidade intelectual; o status do autor criador de neologismo; o caráter paradidático e tarístico dos conselhos editoriais das publicações conscienciológicas; a EDITARES; o Journal of Conscientiology; a revista Conscientia; a revista Conscienciologia Aplicada (CAP); os processos para formação de palavras; os processos autóctones; os processos alóctones; os empréstimos linguísticos; as derivações impróprias; as marcas de uso; os pseudossinônimos; os estrangeirismos; os vícios de linguagem; os cacófatos; os atos falhos linguísticos; o neologismo considerado ruído de comunicação; o eufemismo; as oficinas do Holociclo; o curso Lexicologia; a Holoteca.
          Parafatologia: a Central Extrafísica da Verdade (CEV); os paraconceptáculos mentaissomáticos; o conscienciês; a autoconcentração mental desencadeando a captação de ideias extrafísicas avançadas; o paraléxico; o paralexema; o paracognema.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: os princípios linguísticos; os princípios socioterminológicos; os princípios metodológicos para formação neológica; o princípio da constante renovação e ampliação das línguas vivas.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a Teoria Geral da Terminologia (TGT); a Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT); a Teoria Sociocognitiva da Terminologia (TST).
          Tecnologia: a técnica do aquecimento neuronal; a técnica da análise conscienciométrica a partir dos termos propostos; a técnica dos 50 dicionários; a técnica do cosmograma como fonte infindável de neologismos; a técnica da Autolexicoterapia.
          Voluntariologia: o voluntariado mentalsomático e detalhista dos membros da equipe de Neologística do Holociclo; o trabalho parecerista dos conselheiros nacionais e internacionais, voluntários do CINEO; o voluntariado técnico dos consultores do CINEO.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Heurística.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Neologistas; o Colégio Invisível dos Terminólogos; o Colégio Invisível dos Lexicólogos; o Colégio Invisível dos Polímatas.
          Efeitologia: o efeito heurístico da cosmossíntese neológica.
          Binomiologia: o binômio significado-significante; o binômio termo-acepção; o binômio detalhismo-hiperacuidade; o binômio verpon-neologismo; o binômio conteúdo-forma.
          Interaciologia: a interação pesquisador–comunidade científica; a interação termo-conceito; a interação criação-publicação.
          Crescendologia: o crescendo morfema-palavra; o crescendo neologismo popular (gíria)–neologismo literário–neologismo técnico; o crescendo ideia-palavra-termo.
          Trinomiologia: o trinômio afixativo prefixo-infixo-sufixo.
          Polinomiologia: o polinômio da proposição neológica neotermo–definição–sinonímia–exemplos de uso.
          Antagonismologia: o antagonismo neotermo aceito / expressão pseudoterminológica; o antagonismo realidade oximorônica / expressão pseudoterminológica; o antagonismo Gramática Normativa / Sociolinguística.
          Politicologia: a democracia; a lucidocracia; a política linguística da CCCI.
          Legislogia: a lei do maior esforço aplicada à produção científica.
          Filiologia: a refutaciofilia; a criticofilia; a pesquisofilia; a heuristicofilia; a neofilia; a coerenciofilia; a conformaticofilia.
          Sindromologia: a síndrome das construções neológicas ilógicas; a síndrome da superficialidade neológica; a síndrome da banalização dos neotermos.
          Mitologia: os automitos deturpadores da autocrítica.
          Holotecologia: a terminoteca; a linguisticoteca; a definoteca; a neoteca; a hemeroteca; a cognoteca; a lexicoteca.
          Interdisciplinologia: a Neologismologia; a Terminologia; a Terminografia; a Terminótica; a Lexicologia; a Lexicografia; a Linguística; a Nomenclatura; a Etnografia; a Filologia; a Semiótica; a Anfibologia; a Definologia; a Exemplologia; a Fraseologia; a Refutaciologia; a Debatologia; a Criteriologia; a Conformática; a Comunicologia; a Paracomunicologia; a Heuristicologia; a Grafopensenologia; a Gesconologia; a Verponologia; a Mentalsomatologia; a Autodiscernimentologia; a Cosmovisiologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin detalhista; a consciência crítica cosmoética; a consciência gráfica.
          Masculinologia: o terminólogo; o terminógrafo; o lexicógrafo; o filólogo; o autor; o escritor; o intelectual; o autorando; o conscienciólogo; o pesquisador criativo; o neologista; o lexicólogo; o linguista; o academicista; o ph.Deus; o pseudointelectual; o voluntário poliglota; o verbetógrafo; o verbetólogo; o autor conscienciológico; o amparador extrafísico; o inversor existencial; o pré-serenão vulgar; o evoluciólogo; o amparador extrafísico Enumerador; o escritor Guimarães Rosa (1908–1967).
          Femininologia: a terminóloga; a terminógrafa; a lexicógrafa; a filóloga; a autora; a escritora; a intelectual; a autoranda; a consciencióloga; a pesquisadora criativa; a neologista; a lexicóloga; a linguista; a academicista; a ph.Diva; a pseudointelectual; a voluntária poliglota; a verbetógrafa; a verbetóloga; a autora conscienciológica; a amparadora extrafísica; a inversora existencial; a pré-serenona vulgar; a evolucióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens terminologus; o Homo sapiens pseudoterminologicus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens ilogicus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens philologus; o Homo sapiens lexicographus; o Homo sapiens lexicologus; o Homo sapiens glossarius; o Homo sapiens polymatha; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens tachypsychicus; o Homo sapiens neologicus; o Homo sapiens eruditus; o Homo sapiens encyclomaticus; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens scientificus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: miniexpressão pseudoterminológica = aquela selecionada aleatoriamente por programa de extração automática de termos, comumente utilizado na formação de listas terminológicas; maxiexpressão pseudoterminológica = aquela apresentando ilogicidade intrínseca ou inconsistência definitória devido à concepção errada, falha de julgamento e / ou falta de exaustividade do autor propositor.
          Culturologia: a cultura da inexatidão; a cultura da banalização intelectual.
          Papel. O CINEO, enquanto organismo normalizador da Terminologia Conscienciológica, cumpre papel parecerista ao receber propostas de neologismos formulados por pesquisadores da CCCI.
          Harmoniologia. Para o termo proposto obter parecer favorável, precisa ser aplicável (usabilidade) e fundamentar-se em sólido conhecimento de regras da formação léxica, inerente à língua a qual pertence, integrando-se de maneira lógica, coerente e harmoniosa ao conjunto terminológico existente.
          Recorrência. Grande parte das expressões pseudoterminólogicas é formada pela junção de determinado substantivo com os adjetivos consciencial, evolutivo ou cosmoético, porém com definições ilógicas, pouco elaboradas, e argumentos insuficientes, sem demonstrar acepção realmente nova e útil à Ciência Conscienciologia.
          Potencial. Algumas destas expressões apresentam potencial neológico, mas demandam maiores pesquisas, aprofundamento, experimentação e o saneamento de incoerências internas, seja no termo em si, seja na definição. Outras são contraditórias sob o ponto de vista da Conformática e têm o uso desaconselhado por não oferecerem clareza e esclarecimento.
          Cientificidade. Todo trabalho de análise e assistência pensenográfica prestado pelo CINEO aos pesquisadores visa à preservação da cientificidade da Conscienciologia.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a expressão pseudoterminológica, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antilogismo: Mentalsomatologia; Neutro.
          02. Conformática: Comunicologia; Neutro.
          03. Confutaciologia: Contradiciologia; Neutro.
          04. Consciência gráfica: Comunicologia; Homeostático.
          05. Conteudologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático.
          06. Diferença semântica: Comunicologia; Neutro.
          07. Eclosão criativa: Heuristicologia; Homeostático.
          08. Estilo exaustivo: Estilologia; Neutro.
          09. Matematização do conceito: Comunicologia; Neutro.
          10. Orismologia: Comunicologia; Neutro.
          11. Refinamento formal: Exaustivologia; Neutro.
          12. Superexatidão: Holomaturologia; Homeostático.
    A EXPRESSÃO PSEUDOTERMINOLÓGICA É CASO EVIDENTE DE IMPRECISÃO LINGUÍSTICA E, EM GERAL,
     EXPRIME DESATENÇÃO A SER EVITADA POR PARTE
      DO PESQUISADOR NAS AUTOGESCONS TARÍSTICAS.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já pensou sobre a problemática da expressão pseudoterminológica nos escritos pessoais? Aceita o convite de colocar as próprias proposições neológicas em debate aberto e franco na comunidade científica conscienciológica?
            Bibliografia Específica:
            1. Alves, Ieda Maria; Neologismo: Criação Lexical; Série Princípios; 94 p.; 11 caps.; 18 x 12 cm; br.; Editora Ática; São Paulo, SP; 1990.
            2. Carvalho, Nelly; O que é Neologismo; Coleção Primeiros Passos; 76 p.; 12 caps.; 1 foto; 4 ilus.; 1 microbiografia; 11 x 15,5 cm; enc.; 2a Ed.; Brasiliense; São Paulo, SP; 1987.
            3. Freire, Augusto; Pinheiro, Maria de Lourdes Araújo; Wojslaw, Eliana; Critérios de Criação e Avaliação de Termos Neológicos; Journal of Conscientiology; Vol. 9; N. 33; Miami, FL.; Julho, 2006.
            4. Houaiss, Antonio; & Villar, Mauro de Salles; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; LXXXIV
+ 2.922 p.; 1.384 abrevs.; 1 foto; 6 ilus.; 1 microbiografia; 19 tabs.; glos. 228.500 termos; 1.582 refs. (datações etimológicas); 804 refs.; 31 x 22 x 7,5 cm; enc.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 2001.
            5. Krieger, Maria da Graça; & Finatto, Maria José Bocorny; Introdução à Terminologia: Teoria & Prática; 224 p.; 23 x 16 cm; br.; Contexto; São Paulo, SP; 2004.
            6. Pavel, Silvia; & Nolet, Diane; Manual de Terminologia; Direção de Terminologia e Normalização do Departamento de Tradução do Governo Canadense; Trad. Enilde Faulstich; XX + 150 p.; 3 caps.; 53 figuras; 205 webmails; glos. 175 termos; 48 refs.; alf.; 23 x 28 cm; br.; Departamento de Tradução do Governo Canadense; Montreal; Canadá; 2002.
                                                                                                                        C. C.